tag:blogger.com,1999:blog-107784392024-03-08T02:37:35.950+00:00Persuacção - a força dos argumentosA mudança nas organizações não se faz apenas «porque sim». É preciso que alguém - o agente da mudança - persuada os decisores para a acção. Como? O livro <b>«Persuacção - o que não se aprende nos cursos de gestão»</b> talvez dê algumas pistas úteis.Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.comBlogger1885125tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-77014566133093944712022-11-05T23:23:00.004+00:002022-11-06T09:28:43.624+00:00Mudança da hora – reflexões, diáclases, para onde vamos?<b><span style="color: #ffa400;">Estudo de Lourenço Moura e João Bastos
</span></b><div><br />O ser humano é um ser gregário que ao longo da história foi bastante bem sucedido trabalhando em equipa, assim juntando as incompetências necessárias para que o seu grupo (Nota 0) alcançasse os seus objetivos, por mais insanos que fossem.</div><div>Houve sempre os que mandavam fazer (Nota 1), os que se esforçavam por executar as tarefas (Nota 2) e os que, pela força, obrigavam os anteriores a fazer o que lhes era mandado (Nota 3). Nunca faltaram argumentos a justificar que assim fosse. No início a argumentação tinha uma base religiosa, em que a autoridade do monarca, ou similar, advinha da vontade divina, inquestionável, irrevogável e não auditável. A palavra do rei era a “via verde” (Nota 4) para acesso imediato às forças da vida e da fertilidade. O sol, os rios e os astros curvavam-se perante ela. Outros tempos!</div><div>Ao longo dos séculos, com o evoluir das estruturas sociais, este tipo de justificação foi perdendo credibilidade mas, em contrapartida, surgiu uma complexa rede de especialistas, que na linguagem corrente são normalmente designados por “gestores”, que sustentam os seus argumentos decisórios, não nos oráculos dos deuses do antigo Egipto ou da Idade Média europeia, com provas dadas, mas em relatórios de “consultores”, normalmente externos, que determinam as linhas estratégicas orientadoras de um futuro incerto e imprevisível (sic) e que regem o nosso dia a dia.</div><div>Assim, vivemos hoje no meio de um corrupio de modas, no olho de um furacão de modernidade, cuja acentuada miopia e astigmatismo nos fazem saltar de modelo para modelo. Se as empresas são centralizadas sugere-se que descentralizem. Se estão focadas no cliente, propõem que reflitam sobre todas as “partes interessadas” (Nota 5), que raramente coincidem com as partes interessantes (Nota 6). Se tem uma certificação da qualidade, há que pensar numa certificação des egurança e saúde no trabalho. De seguida uma certificação ambiental e, porque não há (ainda) certificações em resiliência, uma certificação de sustentabilidade. Claro que deve também ter um plano de continuidade do negócio que lhe permita responder a catástrofes. E se mesmo assim ainda continua ativa, como decerto com todas estas reflexões a gestão ficou dispersa e ineficaz, há que voltar a centralizar e recomeçar tudo de novo… É o ciclo da vida a fechar-se, qual rotunda com dois sentidos de trânsito.</div><div><br /></div><div>Poderá não parecer, mas a mudança da hora legal é uma decisão que se encaixa nesta panóplia de modas. A mudança de hora Primavera-Verão e a mudança Outono-Inverno.</div><div>Quando a hora era medida pelo sol, de forma empírica, através da sombra de uma vara espetada no chão ou num quadrante solar, não havia como mudar a realidade. Trabalhava-se de sol a sol. À noite dormia-se e velava-se pela continuação da espécie, se as hormonas estivessem favoráveis.</div><div>Mesmo quando a tecnologia permitiu que a humanidade dispusesse de um mecanismo a que chamamos “relógio”, a ninguém passou pela cabeça que fizesse algo que não fosse representar, de forma mais prática, o que a natureza em dias nublados não permitia.</div><div>Eis se não quando um grupo de consultores de gestores, iluminados pela luz do sol que outrora iluminou a vara, decidiu avançar com uma proposta disruptiva em termos de experimentação social: Por que não mudar a hora, já que o mundo atravessa um marasmo sem nada que nos preocupe e se corre o risco desta nobre classe (consultores) cair no desemprego?</div><div>O principal argumento surgia sólido: a poupança de energia. Constatámos, entretanto, que tal não é líquido! Sabemos atualmente que, se essa poupança existe, é tão residual face aos grandes consumos energéticos das indústrias modernas que não faz sentido como argumento. Outra justificação afirmava que a mudança da hora legal favorece a economia e o funcionamento dos mercados. Este sim, é um argumento difícil de rebater. Os mercados representam, atualmente, o papel das pretéritas divindades. Se os mercados o dizem, a hora muda e as forças da vida e da fertilidade ganham novo alento. O mundo pula e avança (Nota 7)!</div><div>O processo de decisão que conduziu à mudança da hora não está suficientemente documentado. Em Portugal esta questão tem vindo também a ser tratada pelo Ministério das Finanças (Nota 8) estando os autores desta reflexão convictos de que a argumentação tenha sido muito bem sustentada, para o que terão contribuído seguramente as indústrias vínicas, em particular a nível dos produtos destilados.</div><div>Debate-se nestes últimos anos de forma cada vez mais intensa a suspensão desta prática. Tudo leva a crer que em breve se retome o normal ciclo da luz solar. Mas é de antever que esta mudança acarrete contrapartidas de outra ordem. O que se ouve já, à vista desarmada, nos corredores dos Ministérios, é que isso só irá acontecer quando os nossos amigos gestores e consultore sencontrarem novas formas de complicar as nossas vidas, como, por exemplo, definindo limites para a curvatura das bananas (Nota 9).</div></div><div>____________________</div><div><br /></div><div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 0: </b>Família, tribo, empresa, loja maçónica, etc.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 1: </b>Reis e equivalentes, CEO, coordenadores de estágios, etc.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 2</b>: Escravos, servos, estagiários, etc.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 3: </b>Exército, polícia, autoridade tributária e aduaneira, etc.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 4: </b>Inovação introduzida em Portugal em 1991 para facilitar a cobrança a clientes de serviços de mobilidade pela <a href="https://www.viaverde.pt/particulares/quem-somos" target="_blank">Via Verde</a>, detida em 60% pela Brisa, em 20% pela SIBS e em 20% pela Ascendi.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 5: </b>Tem implícito que se reflita sobre as partes desinteressadas, que são a maioria.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 6: </b>“Malheureusement”, dirão os francófonos.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 7:</b> Há quem argumente que primeiro avança e depois pula, mas essa alternativa parece ser menos eficaz.</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 8: </b>Tempo é dinheiro!</span></div><div><span style="font-size: x-small;"><b>Nota 9: </b>Afinal parece que <a href="https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:31994R2257&from=IT" target="_blank">esta regulamentação já existe</a>…</span></div></div><div><br /></div><div><b>Lourenço Moura</b> e <b>João Bastos</b></div>Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-12955517624888519432018-04-04T12:26:00.000+01:002018-04-04T12:26:52.793+01:00fui (fomos) reclassificado(s)... (?)<strong>Com a devida vénia e relevo aos textos que me antecedem, de uma seriedade digna das maiores atenção e reflexão, venho amenizar, em breve entreacto, o ambiente...</strong><br />
<strong><br /></strong>
<strong>Presumo tratar-se de anedota... ou, talvez, não. Mas atendendo à sua laracha, aqui fica. Na verdade, fui, ao longo da vida, recebendo reclassificações profissionais, nomeadamente, que quase nunca fizeram grande sentido. Porque não mais esta?</strong><br />
<br />
OMS reclassifica conceito de jovem / idoso<br />
<br />
Anteriormente, uma instituição Inglesa (Friendly Society Act) definiu, em 1875, que idosos eram indivíduos a partir de 50 anos...
A Organização Mundial de Saúde (OMS), terá feito uma nova avaliação do conceito de «ser jovem, ter meia idade e ser velho»...<br />
<br />
01) menor de idade: 0 a 17 anos (<em>alguns de 17, na verdade, parecem... - felizmente, nem todos</em>);<br />
<br />
02) jovens: 18 a 65 anos (<em>este «alargamento» deixa-me cheio de um contentamento pueril ainda que inconsequente</em>);<br />
<br />
03) meia idade: 66 a 79 anos (<em>exactamente onde se encontra a virtude: no meio! Lamentavelmente, nesse mesmo «meio» muitas outras coisas se vão perdendo...</em>);<br />
<br />
04) idosos: 80 a 99 anos (<em>coitados...!</em>);<br />
<br />
05) idosos de longa vida: maiores de 100 anos (<em>poderia sugerir-se a designação de<strong> idosos p.c.</strong> ou, até, <strong>gestores do tempo séniores</strong>, sei lá...</em>).
<br />
<ul>
<li>Os itálicos são de minha responsabilidade.</li>
</ul>
<div>
Pronto, voltemos, agora, às coisas sérias.</div>
Jorge Castro (OrCa)http://www.blogger.com/profile/07942952050085613034noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-30061180208082342192018-03-20T09:00:00.001+00:002018-03-20T09:00:34.827+00:00Beja (Baixo Alentejo) Merece +++Já há umas cadeiras.<br />
<br />
Ali no reino das certezas.<br />
<br />
Bastante incomodadas com a tendência “viral” que este movimento está a gerar.<br />
<br />
Os traseiros remexem-se.<br />
<br />
Há desconforto, há vozes por detrás das portas fechadas.<br />
<br />
Gargantas apertadas, olhos que se escondem, mas que para lá das cortinas estão <span style="background-color: white;">espectantes.</span><br />
<br />
Boas notícias.<br />
<br />
Tudo boas notícias.<br />
<br />
Alías, o poeta imortalizou que o importante é o desassossego de estar vivo.<br />
<br />
Só as estátuas é que conseguem imortalizar um instante para a eternidade.<br />
<br />
Tudo Passado, sem futuro: morto!<br />
<br />
O Beja merece + já deixou de causar risinhos cínicos.<br />
<br />
O Beja merece + saltou por cima dos ombros dos homens de bota alta.<br />
<br />
Saltou por cima dos <span style="background-color: white;">gravatistas, </span>dos perfumistas, dos bem falantes, dos malabaristas.<br />
<br />
Beja merece + está muito acima.<br />
<br />
Isso incomoda, escapa ao controlo, escapa ao formato, está “out<span style="background-color: white;"> of the </span>box”.<br />
<br />
O imenso Sul do Alentejo não se reduz a um subúrbio.<br />
<br />
Não precisa de migalhas nem de esmolas de Lisboa.<br />
<br />
Tem direitos por mérito próprio, e não se vende.<br />
<br />
************<br />
<span style="text-align: center;"><br /></span>
<span style="text-align: center;">Publicado por<a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" style="background-color: white;" target="_blank"> Charlie</a></span><br />
<br />
http://peticaopublica.com/mobile/pview.aspx?pi=bejamerecemaisCharliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-70139131748146180262018-03-03T13:03:00.000+00:002018-03-05T08:13:29.130+00:00CP, o paradigma da implosão, ou a falta de Visão Estratégica e Integrada dos Políticos.<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xscVbjEmxhEEtGKf9mP2bVyz4Wfq9hOBUkAc055N2CFFBJ95CxO8d_AxIhfnMQbgGF68k0Uq6lHQrIepTotS4Yp09QYTP8mUIQMaX2kUSBUETE99fi2vXDJ0Fz6jqC_sry9J_g/s1600/mapa+cp+1985.gif" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="889" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8xscVbjEmxhEEtGKf9mP2bVyz4Wfq9hOBUkAc055N2CFFBJ95CxO8d_AxIhfnMQbgGF68k0Uq6lHQrIepTotS4Yp09QYTP8mUIQMaX2kUSBUETE99fi2vXDJ0Fz6jqC_sry9J_g/s640/mapa+cp+1985.gif" width="353" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">mapa das ligações ferroviárias em 1985</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<i><span style="color: red;">...este é dos que se pudesse encolhia-se todo para meter-se dentro do coco...</span></i><br />
<br />
Existe uma forma de apanhar um inteligente macaco sem lhe desferir qualquer golpe, ou de usar sequer uma rede, ou zarabatana anestesiante.<br />
Basta tão só privá-lo da mais simples noção de prioridades posto diante do império da gula.<br />
Num coco vazio abre-se um pequeno furo por onde se prende o coco a uma árvore através de um forte arame. Na face oposta faz-se outro furo, desta feita um pouco maior de forma a caber lá uma mão se os dedos estiverem todos esticados. Por fim põe-se uma guloseima no interior do coco e espera-se que o macaco descubra o tesouro.<br />
O que se segue é dramático e hilariante ao mesmo tempo. O macaco, desejoso , mete a mão no orifício, apanha a guloseima. Só que agora, a mão fechada não passa pelo buraco. Ele esperneia, desespera, grita, puxa... mas nem por um instante tem a lembrança simples que apenas consistiria em abrir a mão e sair daquele filme onde fatalmente, depois de exausto, é capturado.<br />
<br />
A saga da aventura ferroviária em Portugal passa por algo que a história do macaco preso pela gula metaforiza na perfeição.<br />
Se atendermos aos mapas de caminhos de ferro num intervalo de tempo de cinquenta anos poderemos ver como a par do incremento das rodovias, as ligações por comboio foram sucessivamente desaparecendo.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYNh0EYeEm77ZxHycvIqax-6RBWW8IgtgkgSJ_bJQb2vT9_4meThcUcW3LN6xjMnC9vOn4pLGjVKsKE0B_CaKvOCyL9kFuUrzyIo9ccA1bH9indK-3HlGA4qzvtp70li03DIHPg/s1600/mapa_cp_actual.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1131" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYNh0EYeEm77ZxHycvIqax-6RBWW8IgtgkgSJ_bJQb2vT9_4meThcUcW3LN6xjMnC9vOn4pLGjVKsKE0B_CaKvOCyL9kFuUrzyIo9ccA1bH9indK-3HlGA4qzvtp70li03DIHPg/s640/mapa_cp_actual.jpg" width="451" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white;"><span style="color: blue;"><i>m</i>ap<i>a actual ferroviário</i></span></span></td></tr>
</tbody></table>
Longe de uma política de complementaridade dos diversos meios de transporte, as forças dominantes, presas por uma espécie de deslumbramento de novo-rico, tudo apostaram nas rodovias, descurando as necessidades das populações, o valor económico global dos meios ferroviários face ao meio de transporte rodoviários.<br />
Porque sim, dão prejuízo, mas muito menos do que a factura da importação de combustível para o carros.<br />
Está-se agora no ponto da mão agarrada ao doce: o desenvolvimento económico exige desde há anos um investimento contínuo na forma mas barata de transporte.<br />
A falta deste obriga ao abuso da rodovia, muito menos económico, obrigando a grandes importações de combustível. Sem querer largar mão da rodovia, onde nos estradas mais interiores também já deixou de investir, é preciso agora e de forma imperiosa investir muito mais na ferrovia. O resultado é a concentração de alguns investimentos e o descurar ainda mais das urgentes intervenções, algumas aguardando já décadas.<br />
O macaco cansado não larga a presa que o prende.<br />
Pior é que este é dos que se pudesse encolhia-se todo para meter-se dentro do coco.<br />
Encolhia-se todo, implodia. E temos assim um país à boleia da implosão, cada vez mais litoral e concentrado, receita para o desastre.<br />
O que alguém quis fazer em tempos foi considerado um "despesismo". E continuamos assim, presos aos macacos...<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Publicado por<a href="http://cartassemvalor.blogspot.pt/" target="_blank"> Charlie</a></div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-37007145073168124632018-01-28T11:09:00.000+00:002018-01-28T11:09:41.884+00:00«Os meninos de hoje» - Maria De Lourdes GuerraOs meninos não podem sair da nossa beira porque os meninos não podem estar sozinhos. <br />
Os meninos não podem ficar no recreio a brincar quando os professores faltam - são levados para a biblioteca ou para alguma aula de pseudo-apoio. Se os meninos ficassem no recreio a jogar à bola e se por acaso se magoassem, o que seria dessa escola! Os pais poderiam até processar a instituição de ensino! <br />
Os meninos não podem ir a pé ou de autocarro para a escola porque isso pode ser perigoso. <br />
Os meninos não se podem sujar ou magoar - os pais nunca se perdoariam (e fá-los-ia perder tempo que não têm). <br />
Os meninos andam a saltar dos pais para os avós e para a escola e para o atl e para a piscina e para o inglês e para a música e para o karaté e para o futebol e para a patinagem e... Porque os meninos têm de estar sempre ocupados e nunca sozinhos; não saberiam o que fazer com o tempo livre. <br />
E os pais têm de ganhar dinheiro para os meninos andarem sempre bonitos e com roupa de marca - caso contrário, os colegas poderiam até gozá-los. E se o colega tem uma coisa, o menino também tem de ter (senão faz birra e com toda a razão).<br />
E os meninos têm de ter festas de aniversário espetaculares - e não pode ser em casa só com a família, que isso não se usa. Tem de ser com a turma toda e os amigos e os primos e tem de se alugar (e pagar) um sítio onde tenha muitos brinquedos e escorregas e palhaços e malabaristas e baby-sitters. Algum sítio onde alguém se responsabilize pelos filhos dos outros, de preferência. <br />
Os meninos, coitadinhos, são muito novos para pensar - mais vale nós planearmos a vida deles e dizer-lhes o que fazer. Mas só se eles concordarem, claro. Porque os meninos não têm culpa de nada; se se portam mal, a culpa é da educação que recebem na escola (que é o sítio onde eles devem ser educados). <br />
Os meninos não comem sopa e verduras porque não gostam.<br />
Os meninos saem da mesa quando lhes apetece e passam o (pouco) tempo livre entre smartphones, tablets e computadores. Mesmo enquanto comem, coitadinhos, tem de haver alguma coisa para os entreter - e não se fala com a boca cheia. Alguns até comem com auscultadores colocados nos ouvidos - e ainda bem, para não incomodar a conversa dos adultos. <br />
Os meninos só vêem desenhos animados (e a televisão é deles quando eles estão em casa). <br />
Porque os meninos querem, os meninos têm. O que não vale é chorar - não gostamos de os ver tristes. Chora chora que a mamã dá mais brinquedos para brincares duas vezes e arrumar a um canto - a casa fica cheia deles; depois compram-se outros diferentes porque os meninos têm de ter sempre mais e mais coisas e mais experiências novas. <br />
Os meninos não ajudam em casa porque são meninos. <br />
Os meninos começam a sair cedo e os papás vão buscá-los onde e à hora que for necessário. <br />
Não há meninos burros, arruaceiros, nem medricas, nem preguiçosos, nem tímidos, nem distraídos, nem mal educados, nem maus, nem... Nada disso. Os meninos são todos bons (os melhores) e muito inteligentes. Todos. <br />
E todos os anos há meninos finalistas e festas de finalistas e viagens de finalistas e até praxes, do primeiro ao último ano da escola, porque eles são muito inteligentes e importantes, agora que acabaram mais um ano. Que bem, já tens a quarta classe - que orgulho, meu filho. Ah, parece que foi ontem a tua festa de finalistas do terceiro ano... <br />
Os meninos não se podem (nem sabem) defender sozinhos; para isso é que existem os pais e os psicólogos e os professores e até os tribunais. <br />
Os meninos têm explicações desde a escola primária porque precisam de toda a ajuda possível para ser os melhores. <br />
Se não estão atentos nas aulas, a culpa é do professor. <br />
Os meninos não levam palmadas - ai se isso acontecer. Podiam ficar traumatizados, coitadinhos. <br />
Se os meninos estragam, os papás pagam. <br />
Os meninos têm direitos - mais concretamente, têm o direito a fazer o que lhes apetece porque são meninos e não têm de entender as preocupações dos crescidos. Por isso desarrumam a casa e todos os sítios por onde passam; partiu? virou? desapareceu? morreu? Não sei, eu sou apenas um menino.<br />
Até que um belo dia, os meninos se veem subitamente fora de casa e da escola e longe de todas as pessoas e coisas que costumam controlar todos os seus movimentos (e até pensamentos). Longe daqueles que lhes disseram sempre que os meninos não são responsáveis nem culpados daquilo que fazem.<br />
E só aí, longe pela primeira vez, começam a aprender a ser pessoas, a respeitar a liberdade e o espaço dos outros (os outros que afinal também existem! - descobrem os meninos nesta altura). Só aí entendem que cada ato tem uma consequência. E torna-se difícil - que a pegada dos meninos agora é grande e os erros notam-se como patas de elefante em cima de nenúfares. Destroem tudo porque têm de aprender e agora é muito mais complicado. Pensavam que podiam fazer tudo o que lhes apetecesse, mas afinal parece que não. Ninguém lhes tinha dito. E de repente aparecem ratos que assustam os elefantes. Todo aquele tamanho mas no fundo continuam apenas meninos que agora vivem em corpos de adultos. Ficam muito assustados (pudera) e não entendem.<br />
Voltam para casa e perguntam aos pais: o mundo é mesmo assim, papás? Não posso atirar colchões pela janela dos hotéis? Não posso ligar extintores e estragar as paredes e camas? Porque não avisaram antes?<br />
E nessa altura, levam um estalo - a primeira palmada das suas vidas. Deixaram finalmente de ser (e da pior forma ) meninos.<br />
<b>Maria De Lourdes Guerra</b><br />
<br />
Nota da redacção: E depois as empresas que se lixem...<br />
<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/1wVjYL-Wyf0" width="640"></iframe>Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-80367150769387643692018-01-17T09:10:00.000+00:002018-04-04T08:48:55.778+01:00Alentejo, o Inferno Verde.....<h2 class="date-header" style="background-color: #111111; color: #888888; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0.5em 0px; min-height: 0px; position: relative; text-transform: uppercase;">
<span style="color: #333333;">QUINTA-FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2018</span></h2>
<div class="date-posts" style="color: #333333; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13.5px;">
<div class="post-outer" style="border-radius: 5px; border: 1px solid rgb(221, 221, 221); margin: 0px -20px 20px; padding: 15px 20px;">
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<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; font-size: 18px; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
O fim da planície e a morte do azeite: um dos maiores crimes ambientais de Portugal</h3>
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</div>
</div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv8ksCty4Wf3f2X5FynFjquZDQrrIwYR5BuoGTP2R3YIxpQj-n0r0igCKpvTVzTZIBZDv4-IWp88UkotjSd-LvfMSROV8IhD0kl-xYxEsMEloVETaEbYV697BEVply2-2M2Yqr/s1600/IMG_4055.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv8ksCty4Wf3f2X5FynFjquZDQrrIwYR5BuoGTP2R3YIxpQj-n0r0igCKpvTVzTZIBZDv4-IWp88UkotjSd-LvfMSROV8IhD0kl-xYxEsMEloVETaEbYV697BEVply2-2M2Yqr/s640/IMG_4055.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Há muito que não visitava a cidade que me educou e viu nascer: Beja. Recordo-a na imensidão da planície, entre a mutação persistente de um colorido que fazia desta região uma das belas do mundo. Recordo: o verde trigais; o amarelo dos pimpilhos; o branco da magarça; o roxo da sevagem; os cinzas que antecedem a chuva; o vermelho das papoilas… recordo os coelhos, as lebres, as perdizes, os bibes… Recordo o sentido da rotatividade que, contrastando, dava vida ao azul de um céu sempre puro. Um olhar sempre novo. Técnicas ancestrais de exploração da terra, não deixaram perder uma matriz ecológica que protegeu a planície e permitiu, ao longo dos séculos, alimentar a nação e manteve este lugar insólito como um dos mais belos do Mundo. Lá, onde a vista não alcança, descansava o olhar num horizonte tão longo, belo e definido.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfdlRYuu5diiGjbrgwESpKNNm487wNQ5oOwxIXSsvaBVFcBf2Pt50Vto8dVQ050n4ccRRvQrObE8D6mudZMzxthkcJR0ulurftQLp5q_8kFuxZQz7wf7b_m4w1OmFrUwItGC5O/s1600/IMG_4054.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfdlRYuu5diiGjbrgwESpKNNm487wNQ5oOwxIXSsvaBVFcBf2Pt50Vto8dVQ050n4ccRRvQrObE8D6mudZMzxthkcJR0ulurftQLp5q_8kFuxZQz7wf7b_m4w1OmFrUwItGC5O/s640/IMG_4054.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Fui a Beja e fiquei chocada: petrifiquei o olhar na inexistência da planície. Um extenso olival, onde as árvores eram tantas que não cabiam no terreno ocupado, era apenas intervalado pela vinha plastificada e por intervenções que removeram a camada superficial, de forma profunda, do solo, na sua totalidade.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZl2PLvnig-2Twqom93aMK6cvshahMqMJQ-i43MBFKYmb8RjTIsH52dr1vro12LvR33EbASuCDJ_lpsJmfYAhIirdZlTFSzjoyLJrYjtnyht2D-IziZO1AfY3TSJZQv-bu6pL/s1600/IMG_3951.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGZl2PLvnig-2Twqom93aMK6cvshahMqMJQ-i43MBFKYmb8RjTIsH52dr1vro12LvR33EbASuCDJ_lpsJmfYAhIirdZlTFSzjoyLJrYjtnyht2D-IziZO1AfY3TSJZQv-bu6pL/s640/IMG_3951.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"> São visíveis, ainda, alterações a nível da orologia. Estes terrenos, no espaço de cinco dias, juntaram-se a outros tantos e deram origem a milhares de hectares de olival. </span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOBfHtNhGaYaN1OytxqMDr0LJIGoId7NLXmtJtWggQGLXif1pwLunAioZaTQJ6yeycYdPjpZX6ixBrhRG04-bJK3tBD2VQ_bya7qPl0FPVHaIdKg74awt4-Z9dNiGKGO_ODPTC/s1600/IMG_3954.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOBfHtNhGaYaN1OytxqMDr0LJIGoId7NLXmtJtWggQGLXif1pwLunAioZaTQJ6yeycYdPjpZX6ixBrhRG04-bJK3tBD2VQ_bya7qPl0FPVHaIdKg74awt4-Z9dNiGKGO_ODPTC/s640/IMG_3954.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Não há vida na planície; não há vida nem rochas: removidas repousam num cemitério criado para o efeito. Percorri uma área de 33 km (e sei que a área é muito superior); de toda a imensidão que ladeia a estrada: existe apenas um superintensivo olival. São milhares e milhares de hectares. Do horizonte já nem há memória; o plantio impede que se vislumbre o que me pareceu: o maior crime ambiental em Portugal.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRJ-ATlnefE6P-e7uI-OvlvjlhJ-kTnsLBw-SLl6QOCGVQ4-glXYBJGlG8QxiKlL_jy5120HxMdqU6wssEgwclaYNoPAnHBD7Bw9m3RAhA95cFaegr1pxzKPYsXfheKYt5Scnr/s1600/IMG_4667+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRJ-ATlnefE6P-e7uI-OvlvjlhJ-kTnsLBw-SLl6QOCGVQ4-glXYBJGlG8QxiKlL_jy5120HxMdqU6wssEgwclaYNoPAnHBD7Bw9m3RAhA95cFaegr1pxzKPYsXfheKYt5Scnr/s640/IMG_4667+%25282%2529.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: xx-small;"> Cemitério de rochas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Fiquei incrédula com o infindável que a minha vista não alcança e decidi pesquisar: o que se passa na planície de Beja que parece incógnito ao país?</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT8GLm1f-UE747BfnWn0ix58p08alt8yH2DuWbV9Be54japgoVzdFWUI9aKYcTM5Y8Efh049pps8KQ1IEwEpfzr5nxgGk5EmtRf7tluWk-0KY3K-ZIiTl0vDewlb72b3s7w_EN/s1600/IMG_4050.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT8GLm1f-UE747BfnWn0ix58p08alt8yH2DuWbV9Be54japgoVzdFWUI9aKYcTM5Y8Efh049pps8KQ1IEwEpfzr5nxgGk5EmtRf7tluWk-0KY3K-ZIiTl0vDewlb72b3s7w_EN/s640/IMG_4050.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">De imediato, percebo a pequenez do que visualizei. A catástrofe é muito mais grave- a ser verdade as parcas notícias de alguns dos principais meios de comunicação portugueses.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzGjDZ1gFVbOBHG6o4n4PZMQSY0a2us4Ya86A2L3ioC-fYYanqbq7EJ1-qvoEeToQJ2NU0Qp2dZn0i_GWkSx5gEujU1SoYzZ4vM5Kq_Jq7hC4-NOJgRIuSFkCEz-F7pVnVqcE1/s1600/IMG_4067.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzGjDZ1gFVbOBHG6o4n4PZMQSY0a2us4Ya86A2L3ioC-fYYanqbq7EJ1-qvoEeToQJ2NU0Qp2dZn0i_GWkSx5gEujU1SoYzZ4vM5Kq_Jq7hC4-NOJgRIuSFkCEz-F7pVnVqcE1/s640/IMG_4067.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">De acordo com o que li, a devastação não se limita à totalidade da flora e da fauna; engloba a totalidade do património arqueológico e paisagístico. Centenas (se não mais) de sítios arqueológicos foram profanados e destruídos: uma Necrópole da Idade do Ferro; uma ponte, um aqueduto e uma villa da época romana; um dos mais importantes “recintos de fossos” da pré-história portuguesa e muitos outros, inscritos no Plano Diretor Municipal (PDM) de Beja como área de sensibilidade arqueológica (um dos casos que relato refere-se a uma zona com mais de 18 hectares de importantes vestígios pré-históricos). A intensa mobilização dos solos, deixou visíveis materiais que comprovam a total destruição de (de acordo com o que li) centenas de sítios arqueológicos (no bloco de rega Baleizão-Quintos, as equipas do Impacte Ambiental registaram 193 ocorrências de âmbito arqueológico).</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjsCJv0mMcDv7DJ-2a_V0LOSIenmZZ2ghf8wK3kWvz0DfPbDGflT8DPakxvFLT76uBO8af868R1RAHl8d7S2Nym4c8gzV4qXW4Fo4w2UlOrVgjlJngx9L62AMPun5e_OYPU8jS/s1600/IMG_4057.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjsCJv0mMcDv7DJ-2a_V0LOSIenmZZ2ghf8wK3kWvz0DfPbDGflT8DPakxvFLT76uBO8af868R1RAHl8d7S2Nym4c8gzV4qXW4Fo4w2UlOrVgjlJngx9L62AMPun5e_OYPU8jS/s640/IMG_4057.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdgYW7BWt6OnKRNitrxoQkxTMO_XVyH7KgLhyphenhypheniHuVyU7t_hNvO2lAPuXzILiGHEyNtEjwo7-FFve3Bbct92Pqn19MkbkKr5fM1zfiqP_r7x6kKGjFHoUzpAxoO5jTHgnkz3pLD/s1600/IMG_4062.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdgYW7BWt6OnKRNitrxoQkxTMO_XVyH7KgLhyphenhypheniHuVyU7t_hNvO2lAPuXzILiGHEyNtEjwo7-FFve3Bbct92Pqn19MkbkKr5fM1zfiqP_r7x6kKGjFHoUzpAxoO5jTHgnkz3pLD/s640/IMG_4062.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Avancemos, a minha indignação é muito grande.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Percebi que em Beja não se sai da cidade e as janelas devem estar fechadas. Ninguém viu ou tomou conhecimento do grave atentado ao património que circunda a cidade? É um caminhante que ao deparar-se com a destruição do “povoado da Salvada 10” decide contatar um arqueólogo (a planície, ainda, não viram que já lá não está); e este informou a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA). Verificada e constada a sua total profanação:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"> “Os proprietários foram identificados e notificados pela DRCA para suspender a intervenção para que fosse avaliada “a extensão dos danos e ponderadas as medidas corretivas” com a indicação de que a “inobservância de providências limitativas decretadas constitui crime” .</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Mas não suspenderam e continuam; e continuam numa intensa e total movimentação dos solos.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8gHZWlPmlvXjVYHYIuL5F7y9ShNgmCG395NowNcGcHF1P___VZYWCWbLq5oW_a6_LqSbXOpAUrt4SxqS41OZnlGs26XiD2U3ZjuRgr1oSOf4wau40LsiwPNez-LWFXggspkJd/s1600/IMG_4699+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8gHZWlPmlvXjVYHYIuL5F7y9ShNgmCG395NowNcGcHF1P___VZYWCWbLq5oW_a6_LqSbXOpAUrt4SxqS41OZnlGs26XiD2U3ZjuRgr1oSOf4wau40LsiwPNez-LWFXggspkJd/s640/IMG_4699+%25282%2529.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">É incrível. No Alentejo, conseguem-se esconder milhares e milhares de hectares de um olival superintensivo e as pessoas não vêem o que destroem: “os autarcas de Beja não receberam qualquer pedido para a plantação do olival nem para a instalação do sistema de rega”; os proprietários das máquinas são surpreendidos pelo Jornal “Público” quando este questiona sobre as profanações; apesar de alegadamente terem destruído património, não sabiam da sua existência e garantem ter cumprido a lei: “implicou rasgos na terra que “não ultrapassaram os 30/40 centímetros”- argumento contrariado pelas dimensões dos socalcos que vi e das rochas retiradas e depositadas no cemitério. A intervenção foi muito além do referido, por toda a planície.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">As profanações do património histórico e paisagístico são atribuídas às culturas superintensivas de amendoeiras e olival. No entanto, pelo que observei, a vinha também me parece responsável pela danificação do património paisagístico.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijXmYsRW_wG0zh5XzQaCLJyszi3uHxT9sADyvevCETr0wvSUhDjkEkNvJmngOSCANSaKB_w0cMuxdZ7i0j42Vzh9Ol98t3kgEOIVa0xMG1LlopFMd9ImaDM2dzgAa7m5yenMeY/s1600/IMG_4051.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijXmYsRW_wG0zh5XzQaCLJyszi3uHxT9sADyvevCETr0wvSUhDjkEkNvJmngOSCANSaKB_w0cMuxdZ7i0j42Vzh9Ol98t3kgEOIVa0xMG1LlopFMd9ImaDM2dzgAa7m5yenMeY/s640/IMG_4051.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Não se cansem que a história ainda é longa- infelizmente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Após este primeiro contato com a inércia do país, decidi saber a quem pertenciam as terras e quem as explorava.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Encontrei esta referência relativamente às culturas de amendoeiras: “Prado Portugal S. A. terá arrasado “quase duas dezenas de sítios arqueológicos” para plantar amendoeiras, segundo relata o jornal”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Entre o olival, brilhava um edifício e o nome “Oliveira da Serra”: o edifício é apresentado como o maior lagar do mundo (fica bem a um país tão pequeno); “Oliveira da Serra” é o azeite que sirvo na minha mesa (doeu-me e, não havendo explicação que contrarie tudo o que fui lendo, observando e deduzindo, ficarei envergonhada).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-color: white; font-size: medium;">Aqui e ali fui retirando informações. Pouco percetíveis, para mim. Compra-se, vende-se e formam-se grupos; não sabemos quando nem onde e quem fez. Pelo que percebi: a</span><span style="background-color: white; font-size: medium; text-indent: 35.4pt;"> Sovena é proprietária da “Oliveira da Serra” e veicula na sua página : </span><span style="background-color: white; color: blue; font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">“ é em 2007, em parceria com a Atitlan, que se cria o projeto Elaia, cujo objetivo é a plantação de cerca de 10 mil hectares de olival”. </span><span style="background-color: yellow; font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">Este projeto adquiriu olivais à SOS Corporación Alimentaria- empresa de </span><span style="background-color: yellow;"><u><span style="font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">capitais</span><span style="font-size: medium; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">espan</span><span style="font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">hóis</span><span style="font-size: medium; text-indent: 35.4pt;">.</span></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">O projeto Elaia destinava-se a "criar um dos maiores e melhores" olivais intensivos (200 a 300 árvores por hectare e sistema de rega gota a gota) e transformou-se em culturas superintensivas (de 1800 a 2000 árvores por hectare). Pelas minhas contas: muitos hectares têm mais do que 2000 árvores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><span style="background-color: white;">Não sei quem foi; mas sei </span><span style="background-color: yellow;">que a profanação é intensa</span><span style="background-color: white;">. Mesmo com o sistema gota a gota o</span><span style="background-color: yellow;"> Alqueva depressa se esgotará. Não podemos esquecer que o mar Aral (o maior do mundo) desapareceu em menos de quarenta anos devido ao cultivo do algodão; dele, não restou vida: são os químicos os reis do solo, numa área de milhares de quilómetros. </span><span style="background-color: white;">É muito cedo para se saber o verdadeiro impacto da situação, na saúde dos que lá habitaram: uma vez que as mutações genéticas ocorrem essencialmente na quarta geração. Será este o destino do Alentejo? Não. Pelas dimensões da barragem do Alqueva, o Alentejo não terá dez ou vinte anos de vida.</span></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrhxqgjHe9ugIBI-79SS45QiKdZiFtqqar65rDy_po31W4u6ulvEs3ASXSl5F_1ZPJqa6JtoStHMuU0Jqf9kzpCnQgc4jl5V6oMDJXdmXlMgXJWpv3cAsXmn0yvSe7jS12e8Et/s1600/IMG_4059.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrhxqgjHe9ugIBI-79SS45QiKdZiFtqqar65rDy_po31W4u6ulvEs3ASXSl5F_1ZPJqa6JtoStHMuU0Jqf9kzpCnQgc4jl5V6oMDJXdmXlMgXJWpv3cAsXmn0yvSe7jS12e8Et/s640/IMG_4059.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">É tão grave a situação que decidi consultar a lei. Faz-me confusão que ninguém reaja ou limite a atuação destes grupos (ou de quem, de facto, está atrás do fim de uma região tão linda). Não consigo perceber os benefícios que a região obtém da destruição do seu património e da contaminação de solos e lençóis de água. Emprego? Li tanto sobre a existência de trabalhadores, oriundos de países estrangeiros, que vivem em regime de escravatura. E quem quer um emprego que signifique o nosso fim, dos nossos filhos, netos… Estará o meu país a destruir-se e a permitir a existência de escravatura para enriquecer grandes grupos? Será que Portugal não vê o impacte ambiental das atividades desenvolvidas? Temos ministro da agricultura? Não percebo nada de política.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdrhQa52o0YlnlKs77T7oQyUo6c3CW45I5BMdOExbQ3kx_p35d0Fxmm0O1THA4eyONkw2Dyg5bAFpNPRia-YyyWsjkebH5v42nTVvQkdUnHHJoKwjLCBvRTNTIxX46kS4ykHU/s1600/IMG_4076.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkdrhQa52o0YlnlKs77T7oQyUo6c3CW45I5BMdOExbQ3kx_p35d0Fxmm0O1THA4eyONkw2Dyg5bAFpNPRia-YyyWsjkebH5v42nTVvQkdUnHHJoKwjLCBvRTNTIxX46kS4ykHU/s640/IMG_4076.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Consultei o site do Ministério da Agricultura e partilho o lá veiculado:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">“Os compassos a usar dependem da variedade, do solo, da possibilidade da cultura ser ou não regada e do destino a dar à azeitona - azeite ou conserva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Para azeite devem ser plantadas entre 200 e 300 árvores/ha, devendo as linhas distarem 7 m entre si, para facilitar a colheita mecânica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Para conserva podemos plantar mais de 300 árvores/ha”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Ops! Senhor Ministro? Não vi sete metros. Sabia que as plantações destinadas ao fabrico do azeite, no Alentejo, são de 2000 ou mais árvores por hectare? Concluo que aquele que era um dos melhores azeites do mundo: passa a óleo de gota do Alqueva com o dobro dos produtos químicos.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAv6UtRoGwn1wlpaBxNB2SkabxjxnjI-6zOP4JhWA-RAMIhUFbAMoz7CT4qMTGPXaAL2FiBgk-nk42ZrV9XKfJeGttJzfDYD5V8zAAJYHFfJTi4f3Ye6Wk5Mx4d5NFV1MEMhTv/s1600/IMG_4685+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAv6UtRoGwn1wlpaBxNB2SkabxjxnjI-6zOP4JhWA-RAMIhUFbAMoz7CT4qMTGPXaAL2FiBgk-nk42ZrV9XKfJeGttJzfDYD5V8zAAJYHFfJTi4f3Ye6Wk5Mx4d5NFV1MEMhTv/s640/IMG_4685+%25282%2529.jpg" style="border: none; position: relative;" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">E os sobreiros e azinheiras? Há muitos por ali. Consultei o DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 121 — 25 de Maio de 2001</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">“) Povoamento de sobreiro, de azinheira ou misto —formação vegetal onde se verifica presença de sobreiros ou azinheiras, associados ou não entre si ou com outras espécies, cuja densidade satisfaz os seguintes valores mínimos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">i) 50 árvores por hectare, no caso de árvores com altura superior a 1 m, que não atingem 30 cm de perímetro à altura do peito;”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">Ops! Senhor Ministro da Agricultura? A lei não fala em 2000 árvores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">O Diário da Republica pode estar enganado? Porque não se faz cumprir a lei?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;"> “Nos povoamentos de sobreiro ou azinheira não são permitidas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">a) Mobilizações de solo profundas que afectem o sistema radicular das árvores ou aquelas que provoquem destruição de regeneração natural;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">b) Mobilizações mecânicas em declives superiores a 25%;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">c) Mobilizações não efectuadas segundo as curvas de nível, em declives compreendidos entre 10% e 25%;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;"><span style="color: blue;">d) Intervenções que desloquem ou removam a camada superficial do solo.”</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">A camada superficial do solo nem sequer existe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Artigo 19.o</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Embargo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">A Direcção-Geral das Florestas e as direcções regionais de agricultura poderão requerer ao tribunal competente o embargo de quaisquer acções em curso que estejam a ser efectuadas com inobservância das determinações expressas no presente diploma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Artigo 20.o</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Medidas preventivas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">A Direcção-Geral das Florestas e as direcções regionais de agricultura podem apreender provisoriamente os bens utilizados nas operações ou intervenções em áreas ocupadas por povoamentos de sobreiro ou azinheira, ou por exemplares isolados destas espécies, efectuadas com desrespeito ao disposto no presente diploma e adoptar as medidas destinadas a fazer cessar a ilicitude.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Artigo 22.o</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Sanções acessórias</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">Sempre que a gravidade da infracção ou da culpa do agente o justifique, o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas pode aplicar ao infractor as seguintes sanções acessórias:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">a) Perda, a favor do Estado, de maquinaria, veículos e quaisquer outros objectos que serviram ou estavam destinados a servir para a prática da contra-ordenação;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">b) Perda, a favor do Estado, dos bens produzidos pela prática da infracção, incluindo a cortiça</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">extraída e a lenha obtida;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="color: blue; font-size: medium;">c) Privação de acesso a qualquer ajuda pública por um período máximo de dois anos.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Não se espantem: descobri que a plantação de Olival é subsidiada. Pagamos: o fim da planície; a degradação da qualidade do azeite; a poluição; a destruição da fauna, da flora e do património histórico; a existência de escravatura- e, certamente, não referi tudo. </span><br />
<span style="font-size: medium;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: medium;">É possível desenvolver uma região sem recurso ao crime e à escravatura- ambos ocorrem, na sua forma gravosa, no Alentejo que vos descrevi.. É esse desenvolvimento que todos queremos. A lei portuguesa não pode aplicar-se, apenas, à pessoa singular. Os grandes grupos tem a obrigatoriedade de a cumprir e o nosso país o dever de os sancionar aquando do incumprimento. De contrário, a legislação portuguesa tem que ser alterada; deve, obrigatoriamente, referir quais são as leis e quantas pessoas deve ter um grupo para não haver obrigatoriedade no seu cumprimento. Ou seja, definir um número de pessoas, a partir do qual: qualquer ação é considerada “não crime”.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Vamos continuar calados e a discutir a vida do vizinho do lado?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Sem Sorrisos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Guida Brito</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white;">
<span style="font-size: medium;">Republicado por<a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank"> Charlie</a></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-14420083105709960072017-12-22T22:34:00.001+00:002017-12-22T22:34:48.174+00:00«Poderemos corrigir o horário de verão de uma vez por todas?» - Alan BurdickMinha tradução livre e resumida do texto «<a href="https://www.newyorker.com/tech/elements/can-we-fix-daylight-saving-time-for-good" target="_blank">Can We Fix Daylight-Saving Time for Good?</a>» de Alan Burdick para a revista «The New Yorker»:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHzqJ12deyDyS603GHTTA1Ii9gsO7kdPnnlCIOc9Je_lMVbx60w9ZUEPFMhkoQ46GkiTQHjNvYssL7QmCx-tYAThB9v41eAkhXRgQSn_OH921LK_zRWqPf3L72vbuxXd7X182SoQ/s1600/TheNewYorker.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="87" data-original-width="342" height="81" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHzqJ12deyDyS603GHTTA1Ii9gsO7kdPnnlCIOc9Je_lMVbx60w9ZUEPFMhkoQ46GkiTQHjNvYssL7QmCx-tYAThB9v41eAkhXRgQSn_OH921LK_zRWqPf3L72vbuxXd7X182SoQ/s320/TheNewYorker.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="color: #073763;">A mudança do relógio causa causa danos a motoristas, juízes e até koalas. Mas uma solução poderá estar à vista.</span><br />
<span style="color: #073763;"><br />
</span> <span style="color: #073763;">Um relógio faz duas coisas. Actua como um temporizador, ao marcar quanto tempo passou e ao indicar quanto falta, e isso dá-lhe a sua posição - isto é, onde, ou quando, você está neste momento, no mar de minutos e horas. <span style="background-color: yellow;">"O que o relógio faz, </span></span><span style="background-color: yellow; color: #073763;">principalmente</span><span style="color: #073763;"><span style="background-color: yellow;">", escreveu Heidegger, é "determinar a fixação específica do agora". No entanto, duas vezes por ano, não o faz</span>, como você agora estará hesitantemente de acordo. Às 2:01 da manhã, no segundo domingo de Março, "agora" torna-se uma hora depois, ao inaugurar o horário de verão e dizer adeus a uma hora de sono. E, às 2:01 da manhã, no primeiro domingo de Novembro, o relógio volta atrás uma hora; num instante, "agora" torna-se "depois" e vivemos sessenta minutos outra vez.</span><br />
<span style="color: #073763;">Ambas as transições causam estragos. Os cientistas descobriram que, na segunda-feira após a poupança de Verão, os ataques cardíacos e os acidentes de trânsito são mais numerosos, os juízes aplicam sentenças mais duras e os funcionários têm mais probabilidade de andarem a vaguear improdutivamente pela internet. Depois de o horário de Verão terminar, passando o pôr do sol a ocorrer mais cedo, os crimes de rua são mais comuns, assim como os acidentes de trânsito envolvendo a vida selvagem, porque esse é o horário de pico de migração para veados e alces. Pesquisadores da Austrália calcularam que o aumento da luz do dia, durante todo o ano, reduziria o número de koalas mortos por motoristas em cerca de oito por cento. Nem é claro que o tempo de economia de luz economize energia, como era originalmente suposto; a redução do consumo de electricidade que já não é usada para alimentar as empresas à noite, é compensada por um aumento na utilização de ar condicionado e iluminação em casa.</span><br />
<span style="color: #073763;">Agora precisa ser corrigido, agora. O site de activismo Change.org está inundado de petições para fazê-lo nos EUA, seja ao ampliar o horário de verão como os australianos recomendam, simplesmente acabando com isso ou movendo a mudança de hora para o meio da segunda-feira seguinte (isso iria encurtar o dia de trabalho na Primavera, mas alongá-lo em novembro). (...)</span><br />
<span style="color: #073763;">"Isto costumava ser um assunto estranho e restrito, mas tornou-se muito mais uma questão de política pública", disse-me recentemente Scott Yates, um activista </span><span style="color: #073763;">DST</span><span style="color: #073763;">. "Parte disso passa-se porque eu tenho feito pressão nesse sentido".</span><br />
<span style="color: #073763;">Yates, que mora no Colorado, no Mountain Time, é um ex-jornalista e fundador de um serviço de escrita de blogs chamado BlogMutt. Ele assumiu esta causa há três primaveras atrás, depois de se queixar muitas vezes para a sua esposa sobre a mudança de hora duas vezes por ano. "Eu decidi que é o tipo de coisa sobre a qual eu posso fazer algo, e se eu podia fazê-lo, eu deveria fazê-lo", disse. Ele começou a pesquisar a questão, conversando com legisladores e publicando um blog. (...) Yates rastreia o status desta e de outra legislação na sua página, que assume o nome incomum «End Changing The Clocks for Daylight Saving Time» (acabem com a mudança dos relógios para o horário de Verão). É o site oficial para aqueles que defendem que os EUA devem deixar de mudar os relógios dentro e fora do horário de Verão. "É um nome terrível", admitiu. "Sinta-se à vontade para simplesmente dizer «esforço quixotesco de Yates» ou qualquer outra coisa que você queira chamar".</span><br />
<span style="color: #073763;">Em geral, estados como o Nebraska, que se encontram no limite ocidental do seu fuso horário, estão mais inclinados a buscar a isenção da economia de verão do que a abraçá-la; o sol nasce e instala-se mais tarde do que em qualquer outro lugar do fuso horário, pelo que uma hora extra da noite não adiciona muito. <span style="background-color: yellow;">Yates é agnóstico nessa escolha particular; é da mudança de ida e volta que ele não gosta. "A pesquisa mostra que o problema é a mudança duas vezes por ano"</span>, disse ele. E, embora ele apoie o espírito dos esforços dos estados para modificar o horário de Verão, ele não vê nenhum deles fazer a diferença. "Cada uma dessas propostas está condenada", escreveu no seu site. "Todas".</span><br />
<span style="color: #073763;">Isto porque <span style="background-color: yellow;">o tempo está sob jurisdição federal e não estatal</span>. No século XIX, as cidades estabeleceram os seus relógios de acordo com o tempo solar local, e a paisagem americana era uma colcha temporal e louca; em 1866, só o Illinois tinha mais de duas dúzias de tempos locais distintos. Em 1883, para simplificar os horários dos comboios, as empresas ferroviárias estabeleceram quatro fusos horários em todo o país, que o Congresso codificou, em 1918, de acordo com a Lei do Tempo Padrão. A lei também introduziu a nação para o horário de verão, que os alemães e britânicos implementaram durante a Primeira Guerra Mundial.</span><br />
<span style="color: #073763;">Os agricultores americanos odiaram-no e foi retirado pela lei em 1919. (De acordo com "Spring Forward: The Annual Madness of Daylight Saving Time", de Michael Downing, <span style="background-color: yellow;">a noção de que os agricultores beneficiaram com a luz do dia era uma ficção promulgada pela Câmara de Comércio de Boston, que defendeu a mudança de tempo, porque a luz da noite adicionada incentivou as compras nocturnas</span>.)</span><br />
<span style="color: #073763;">Nas cinco décadas seguintes, a economia de verão foi livre; cidades, municípios e Estados poderiam segui-la em qualquer horário de que gostassem, ou não a seguissem. A revista Time, em 1963, descreveu a situação como "um caos dos relógios". Finalmente, em 1966, o Uniform Time Act introduziu a ordem: a luz do dia começaria para todos no último domingo de Abril e terminaria no último domingo de Outubro . Em 1986, a data de início foi movida para o primeiro domingo de Abril e em 2005, com a instigação dos lobbies de churrasco, golfe e doces, o horário de Verão foi estendido para o seu período actual, que cobre o Halloween.</span><br />
<span style="color: #073763;">Individualmente, os Estados estão presos. O Uniform Time Act proíbe-os de iniciar ou interromper o horário de verão em datas diferentes das existentes, o que também os impedirá de adoptá-lo em tempo integral. "Eu vi isso uma e outra vez, Estado após Estado - alguém propõe uma lei para manter a luz do dia, então alguém olha para a lei e descobre que eles não podem", disse Yates. O acto permite que um Estado se isente do tempo de economia de luz inteiramente; Arizona e Hawaii optaram por sair do início. Mas, efectivamente, coloca esses Estados num fuso horário diferente em parte do ano, interrompendo a uniformidade desejada. A sabedoria prevalecente é que nenhum Estado pode agir sozinho; Ou eles se juntam e todos mudam de uma só vez ou ninguém o faz.</span><br />
<span style="color: #073763;">É aí que entra Yates. As contas do Estado são um beco sem saída, mas, ele argumenta, um Estado poderia passar por uma resolução sem restrições pedindo à autoridade federal reinante, o Departamento de Transportes dos EUA, para atribuir-lhe um novo fuso horário equivalente ao padrão local do horário de verão ou tempo integral. "As resoluções geralmente não são consideradas como tendo algum poder", disse Yates. "Elas não têm força de lei; são como reconhecer o mérito do professor que se aposentou após cinquenta anos. Mas, de vez em quando, pedimos ao Congresso que decrete X, Y ou Z. O meu pensamento é que é apenas uma conveniência política: é mais fácil aprovar uma resolução do que uma lei. Se eu puder obter, talvez, uma dúzia de Estados para aprovar uma resolução, eu posso ir ao Departamento de Transporte eu mesmo e dizer: «A vontade do povo, representada pelos Estados, é que eles não querem mudar os seus relógios duas vezes por ano». Eles poderiam aliviar as restrições para que todos possam escolher o fuso horário em que querem estar, e então não haveria mais mudanças de tempo (...)".</span><br />
<span style="color: #073763;">Yates vendeu a sua </span><span style="color: #073763;">ideia a </span><span style="color: #073763;">vários funcionários do Estado e, em seu site, publicou uma resolução modelo, com linguagem sugerida para os legisladores que querem "pôr para sempre fim às mortes, à perda de energia e da produtividade, pela mudança dos relógios duas vezes por ano". "Em Setembro passado, a Califórnia aprovou tal resolução, quase por unanimidade. Yates está confiante de que outros Estados o farão nos próximos meses e que, no final de 2018, o centésimo aniversário da Lei do Tempo Padrão, todos iremos para dentro ou para fora do horário de Verão - de qualquer forma, como todos desejamos - e nunca voltaremos atrás. "A questão é que, quando você pensa sobre relógios, o tempo é uma convenção, é um acordo entre as pessoas", disse Yates. "Se conseguirmos que o governo resolva isso, melhorará a nossa fé no governo. Essa é a razão louca e optimista pela qual estou a empurrar isto. "Num momento de divisão política incomum", ele acrescentou, estabelecer o debate da mudança da hora de Verão "capacitará as pessoas a dizer que esta coisa que pensávamos imutável" - o sol, o tempo, o firmamento cósmico - "é realmente corrigível. Podemos consertar isso".<br /><b>
Alan Burdick</b></span>Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-22409957385133346522017-11-25T00:53:00.000+00:002017-11-26T18:32:52.409+00:00O Golpe de 25 de Novembro. A miserável verdade-<div class="large-8 column corpo" style="border: 0px; box-sizing: border-box; float: left; font-family: merriweather, serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0.4rem; position: relative; width: 635.469px;">
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<div style="font-size: 1.1em; text-align: center;">
<span style="font-size: 17.6px;"><i><span style="color: red;"><b><br /></b></span></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><i><b><a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank">Cala-te! Senão? Apareces morto!</a></b></i></span></div>
<div style="font-size: 1.1em;">
<span style="font-size: 17.6px;"><i style="color: red; font-size: 17.6px;"><br /></i></span></div>
<div style="font-size: 1.1em;">
<span style="font-size: 17.6px;"><i><span style="color: red;">a narrativa oficial diz que estivemos à beira de uma ditadura de esquerda quando, em verdade, estivemos muito mais próximos de um <b>golpe de extrema-direita</b>. A direita não foi tão ordeira e civilizada como hoje nos querem fazer crer... </span></i></span><span style="font-size: 17.6px;"><span style="color: red;"><i>Estamos cansados de ouvir que o<b> 25 de Novembro</b> foi o princípio da “normalidade democrática” quando os<b> atentados mais mortais</b> da “<b>rede bombista” foram depois dessa data</b> e já corria o ano de 1976....</i></span></span></div>
<div style="font-size: 1.1em;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDFvNa1z-fEZ05QCZr2_2DHdPiD-UIQel0NVswDkbrLf8KQ_m6Za9ALghryG4i_MU3Vqk1SFlcv7ougu1smDLUwywK84USaZB3Ncdrnt5CcrRJtNoXVj88vMnU1X_jy-K728IgQ/s1600/Revolu%25C3%25A7%25C3%25A3o-dos-cravos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="181" data-original-width="498" height="145" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDFvNa1z-fEZ05QCZr2_2DHdPiD-UIQel0NVswDkbrLf8KQ_m6Za9ALghryG4i_MU3Vqk1SFlcv7ougu1smDLUwywK84USaZB3Ncdrnt5CcrRJtNoXVj88vMnU1X_jy-K728IgQ/s400/Revolu%25C3%25A7%25C3%25A3o-dos-cravos.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white;">Vivemos em democracia, mas também vivemos numa mentira. A nossa memória histórica foi amputada de muito do que se passou. O jornalista<a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank"> Miguel Carvalho </a>escreve um livro<a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank">,</a></span><b style="background-color: #fff2cc;"><a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank"> “Quando Portugal Ardeu”</a></b><span style="background-color: white;"><a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank">,</a> em que se resgata parte da história de Portugal. Nestas quase 600 páginas ficamos a saber que nos venderam um conto de fadas em que os maus vermelhos e totalitários foram derrotados por um grupo de pacíficos democratas impolutos e respeitadores da liberdade. Por baixo do tapete ficaram escondidos anos de terror e mais de 560 ataques da “rede bombista”, que aterrorizaram os militantes pró-revolução e mataram muita gente. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9diC7q3Ka_xTEaygVTpp7nyW96mAfGO016lBFZB_5WlIE_W_Ib9naUoZN9_9VnSYjQhb2V6tArzB1aQTegb0Lg0Z4Q-l4rL81Kvs8-FvGdAIoUhYVUrVUAMaWRcwqGiHnD067xQ/s1600/Salgueiro_Maia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="427" data-original-width="300" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9diC7q3Ka_xTEaygVTpp7nyW96mAfGO016lBFZB_5WlIE_W_Ib9naUoZN9_9VnSYjQhb2V6tArzB1aQTegb0Lg0Z4Q-l4rL81Kvs8-FvGdAIoUhYVUrVUAMaWRcwqGiHnD067xQ/s320/Salgueiro_Maia.jpg" width="224" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">Salgueiro Maia, herói de 25 de Abril</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Depois de escrever <a href="https://www.wook.pt/livro/quando-portugal-ardeu-miguel-carvalho/19173379?gclid=EAIaIQobChMI9f-Jut_Z1wIVtBbTCh3zewUkEAAYASAAEgLH_vD_BwE" target="_blank">este livro</a>, acha que vai ter problemas?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
(Risos) Confesso que tenho pensado bastante nisso, pelo seguinte: uma das pessoas com quem eu tentei falar para este livro foi Ramiro Moreira. Recusou. Eu não fiz o contacto direto com ele, usei uma cunha de uma pessoa muito próxima dele, e ele, quando ouviu falar do meu nome, disse: “Eu não falo com esse filho da puta.” Ele tinha-me processado há uns anos por causa do Apito Dourado, por eu ter referido num texto as suas ligações ao Valentim Loureiro. E processou-me, não por eu ter feito referência a esse negócio, mas por lhe ter chamado bombista. Obviamente, acedi a muita documentação sobre ele, cartas pessoais e elementos dos processos, mas queria falar com ele.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Acedeu à gravação da sua confissão?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Sim, já a conhecia, o “Diário de Lisboa” publicou-a na altura e agora ouvi-a. Tem havido uns zunzuns de pessoas que já leram o livro, dos vários lados da barricada, que me têm telefonado a dizer: “Eh pá, se calhar, na sessão de apresentação é melhor ter cuidado”, mas confesso que não tenho levado muito a sério.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Esses operacionais da altura já devem estar velhinhos e com alguma dificuldade de locomoção, mas há um conjunto de interesses ligados à “rede bombista” que são revelados e postos a nu no seu livro.</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIBJnxhDBKP6mDYLJ0zXpwhnAJ8YpQFT5rzr_0GaHJeWTY35gdrJstcLpN8Byp99MSMAU9qaSMon9w5g-Nb57BUvxWSjvb4yVXQLBlmtC0X9kHJ85-SHJD4WzULEf2qCfoe4V3Ng/s1600/ELP2.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="510" data-original-width="320" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIBJnxhDBKP6mDYLJ0zXpwhnAJ8YpQFT5rzr_0GaHJeWTY35gdrJstcLpN8Byp99MSMAU9qaSMon9w5g-Nb57BUvxWSjvb4yVXQLBlmtC0X9kHJ85-SHJD4WzULEf2qCfoe4V3Ng/s320/ELP2.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">ELP, movimento terroista anti -25 de Abril</span></i></td></tr>
</tbody></table>
Há uma série de coisas que nunca tinham sido reveladas. Para este nível de pormenor que o livro revela contribui o facto de muita gente ter falado, passado mais de 40 anos, e a muita documentação consultada. As recusas de gente para falar para o livro mostraram-me que o assunto ainda está quente. Tive três tipos de recusas: a primeira foi do género de contactar o advogado x ou a figura y, pessoa que esteve bastante envolvida a nível processual no julgamento da “rede bombista” e que agora diz que não lhe convém nada, porque é advogado de empresas conhecidas, ser lembrado como advogado das forças de esquerda. Segundo tipo de recusa, mais expectável, é do género: “Eh pá, não me meta nisso porque os meus filhos estudam na universidade z, não sabem o que o pai fez e não quero ser associado a isso.” E a terceira recusa, que vai ao encontro da sua pergunta: “Não me meta nisso porque isto foi no século passado, mas não foi assim há tanto tempo, em termos temporais foi ontem, e ainda há muita gente que sabe fazer as bombas, portanto deixe-me em paz.” </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Uma coisa que se percebe no seu livro é que, para além de Joaquim Ferreira Torres [empresário ligado à rede que foi morto a tiro quando seguia ao volante do seu Porsche vermelho, em 21 de agosto de 1979], se percebe que ao longo dos anos houve bastante gente que desapareceu de forma misteriosa. </strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUULZLrNFQz_T_atOPIFio655mPZWUl3bTUouWCuAkIrZN2BPVkSzJ8_i5X8IkPK_tzXApJPo_OzkaCP7cxb9KqHB2BG6_NAwXmhl4cXUn6H6nncjUkgACxJXFLyPPLEyG8YvAeQ/s1600/spinolatime1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="304" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUULZLrNFQz_T_atOPIFio655mPZWUl3bTUouWCuAkIrZN2BPVkSzJ8_i5X8IkPK_tzXApJPo_OzkaCP7cxb9KqHB2BG6_NAwXmhl4cXUn6H6nncjUkgACxJXFLyPPLEyG8YvAeQ/s320/spinolatime1.jpg" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">General Spínola, ligado aos movimentos de<br />Extrema-direita </span></i></td></tr>
</tbody></table>
Nomeadamente, alguns operacionais da FLAMA [movimento independentista de extrema-direita da Madeira] que apareceram, como eles gostam de dizer, “suicidados”, e o Ferreira Torres, de que fala. Este é um caso que ficou sem conclusão, apesar de, na fase final da investigação, com os cacos deixados por investigações policiais anteriores direcionadas para que nada se soubesse, se terem conseguido algumas pistas. Na parte do livro sobre o ex-coronel Ferreira da Silva [que dirigiu as investigações à “rede bombista”], ele relata uma conversa que teve com um elemento do esquadrão Chipenda [grupo ligado à FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola, que estava em guerra com o MPLA e, em Portugal, associou-se a atos de violência da extrema-direita e da “rede bombista”] que lhe diz, numa boate, que foram eles que mataram o Ferreira Torres por uma questão de dinheiros.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Ele também interpreta como uma ameaça a abordagem, salvo erro no Tamila, de quem diz: “Sabemos quem tu és e sabemos como te encontrar.”</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVdOE_t3HEgf5jrB-1RF8TkGJq6uaqrMpqP6H2kwAEGFGuZEaNu1b-zaU5U__wsqixPYG0Ww_-C2KHFi-atgAQ2QCnhfUCW-VeoVRgDrWUM82YDMeMf0hkRHsaxhCJyHCvRsCmsA/s1600/mdlp_pin_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="597" data-original-width="466" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVdOE_t3HEgf5jrB-1RF8TkGJq6uaqrMpqP6H2kwAEGFGuZEaNu1b-zaU5U__wsqixPYG0Ww_-C2KHFi-atgAQ2QCnhfUCW-VeoVRgDrWUM82YDMeMf0hkRHsaxhCJyHCvRsCmsA/s320/mdlp_pin_o.jpg" width="249" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">MDLP, movimento terrorista <br />de Extrema direita anti-25 de Abril</span></i></td></tr>
</tbody></table>
As duas coisas. Ele sabe que é isso, mas também dá crédito à informação. Fica convicto de que lhe estão a contar a verdade, fruto das várias histórias que sabia e investigou. Ele meteu a mão na massa e sabia bem o que tinha um fundo de verdade. Aquilo também foi uma forma de o avisar e de lhe dizer: “Aquilo foi tão perfeito, já sabe o que lhe pode acontecer.” Eu consultei o processo Ferreira Torres e muita papelada ligada à matéria, e nunca vi nesses documentos uma afirmação tão direta sobre o motivo eventual do crime. Insinua-se em muitos lugares sobre os negócios e o dinheiro que teria ido para a “rede bombista” à sombra do MDLP [Movimento Democrático de Libertação de Portugal, juntamente com o ELP - Exército de Libertação de Portugal, a principal organização política da rede, dirigida pelo, na altura, general no exílio António de Spínola]. Mas nunca se fala claramente, nessa conversa, sobre as fortunas que ajudou a passar para Espanha e os valores e negociatas à sombra da organização terrorista. Com tudo isso, não é difícil de imaginar que esse elemento do esquadrão Chipenda estivesse a falar verdade quando confessou que Joaquim Ferreira Torres tinha sido morto por causa de “negócios mal resolvidos”. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Uma das coisas que não são totalmente novidade, porque já era revelada no livro “A Descoberta de Uma Conspiração”, do jornalista Günter Wallraff, é a promiscuidade entre os “democratas” do atual regime e os bombistas: eles eram uma espécie de plano B dos “democratas”. </strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHRWjXmFZ7DTYsGUs6geaBJ2i719TYcHaU-fEp3nfICWwzP6Gg4y1NIWA6deUThcGIqzDrrSUWSZBHAkX17U4bofyIy6BYpzNHWdPZ__l7QCE38G2wugOsMx1mBghazVaCJxrHKQ/s1600/pd_max_mlurdes_vp_0.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="495" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHRWjXmFZ7DTYsGUs6geaBJ2i719TYcHaU-fEp3nfICWwzP6Gg4y1NIWA6deUThcGIqzDrrSUWSZBHAkX17U4bofyIy6BYpzNHWdPZ__l7QCE38G2wugOsMx1mBghazVaCJxrHKQ/s320/pd_max_mlurdes_vp_0.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">Padre Max e Maria de Lurdes.<br />Assassinados pela extrema-direita</span></i></td></tr>
</tbody></table>
É precisamente este lado sombrio da história que é importante. Embora eu tenha consciência de que não é este livro que o consegue revelar. Eu tenho um ponto de vista e não abdico dele: quero provar, sem nenhum tipo de ajuste de contas, que a narrativa oficial diz que estivemos à beira de uma ditadura de esquerda quando estivemos muito mais próximos de um golpe de extrema-direita. A direita não foi tão ordeira e civilizada como hoje nos querem fazer crer. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Há muito mais gente assassinada pela “rede bombista” do que pelas FP25.</strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Estamos cansados de ouvir que o 25 de Novembro foi o princípio da “normalidade democrática” quando os atentados mais mortais da “rede bombista” foram depois dessa data e já corria o ano de 1976. Ninguém dá resposta para isso. A única coisa que nos pode valer é a </span><span style="background-color: yellow;">confissão do Ramiro Moreira</span><span style="background-color: white;">, em agosto de 1976, em que ele diz para um gravador: “</span><span style="background-color: yellow;">Interessava que continuasse a haver bombinhas.</span><span style="background-color: white;">” Porque havia uma série de frustrados com a independência de Angola e porque os comunistas continuavam a existir. Duas das coisas que essa gente assumiu como os objetivos do seu combate, impedir a independência de Angola e liquidar os comunistas, não tinham acontecido. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Não era também uma espécie de chantagem das almas negras para os novos donos do poder e seus anteriores cúmplices?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Onde quer chegar?</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="background-color: white; float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJaghCvxPfusedXr00ciq_GNq5JTY2uJ9ufGgiZuTaNt59SgmSvCWfrUUJu-XdQnJMQUETjjCt5PVqqkao7x5lke40RRIP7bxiSW5N8w_KCsRcXqDzhmPvjxv2kVhEzKF3e4ZwPg/s1600/19740811_ataque_ct_braga_pcp_03.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="700" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJaghCvxPfusedXr00ciq_GNq5JTY2uJ9ufGgiZuTaNt59SgmSvCWfrUUJu-XdQnJMQUETjjCt5PVqqkao7x5lke40RRIP7bxiSW5N8w_KCsRcXqDzhmPvjxv2kVhEzKF3e4ZwPg/s320/19740811_ataque_ct_braga_pcp_03.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><span style="color: blue;">Assalto e incêndio em Braga ao <br />Centro de Trabalho do PCP</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: white;">Há sectores do CDS, PSD e até PS que aparecem, no seu livro, a colaborar e a apoiar a “rede bombista”. Coloca no seu livro um chefe da segurança do PS, preso por causa das chamadas armas de Edmundo Pedro [armas dadas pela direita militar e o Grupo dos Nove ao PS] a dizer na cadeia ao Ramiro Moreira: “</span><span style="background-color: yellow;">Cala-te senão ainda apareces morto.”</span></strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Eu não sou ingénuo, mas confesso que o grau de envolvimento de</span><span style="background-color: yellow;"> sectores do PS com a “rede bombista” é muito maior que eu imaginava. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Sectores ou implica a própria direcção?</strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Há zonas do país em que as directrizes </span><span style="background-color: yellow;">do PS não são seguidas. Se, em Braga, o dirigente da distrital do PS é um dos grandes organizadores da manifestação da Igreja [que acaba com o assalto e incêndio da sede do PCP], há outras pessoas, como um dirigente do PS de Viana do Castelo, que se recusam a cumpri-las. Esse dirigente demite-se porque não quer obedecer a uma ordem do Largo do Rato sobre um envio de armas. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">No seu livro até há um<u> bombista a dizer que colocou um petardo na sede do PS do Largo do Rato, no dia do debate televisivo com o Cunhal, a mando do próprio Partido Socialista, para se vitimar. </u>E quem acaba por indultar o Ramiro Moreira não foi o Eanes. </strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Pois não. Foi o Soares. O próprio julgamento da “rede bombista”, a própria forma como o julgamento terminou deve muito às manobras do governo PS da altura. Não me custa nada fazer minhas as palavras do advogado</span><span style="background-color: yellow;"> Levy Baptista de que o julgamento da “rede bombista” foi uma farsa. </span><span style="background-color: white;">Aquilo ter ido para o fórum militar foi uma forma de condicionar uma data de coisas; o papel de Almeida Santos nesse assunto está por esclarecer; o próprio papel de Mário Soares não é claro. Relembro que, depois dos acontecimentos em Rio Maior [manifestação, a 13 de julho de 1975, que culminou em assaltos às sedes do PCP e FSP], Soares faz um comício em Rio Maior em que diz, “Era bom que este exemplo fosse seguido em várias zonas do país”, e a Igreja aproveita logo as declarações em várias dioceses. Uma coisa espantosa, mesmo conhecendo bem a documentação desse período, são as coleções do “Diário do Minho” [jornal propriedade da Igreja], que quase chegam a ser uma espécie de “Ação Socialista” daquele período: abundam fotos e elogios ao Mário Soares. </span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: white;">Outra coisa impressionante no seu livro é a dimensão de guerra suja, com operações de provocação que podiam ter custado centenas de vidas, como da vez em que pediram a </span><span style="background-color: yellow;">Ramiro Moreira para colocar 100 quilos de explosivos no Santuário de Fátima para depois acusarem os comunistas </span><span style="background-color: white;">do massacre.</span></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Não tenho dúvidas de que é verdade. Acho que quando o Ramiro Moreira é genuíno é quando foi ouvido, poucas horas depois de ser detido, não é quando em 1991 é indultado e reescreve a história, e diz que têm de lhe erguer uma estátua porque ele lutou pela democracia. Ele é verdadeiro quando está assustado e está convencido de que, “abrindo o livro”, pode ser salvo.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: white;">É muito curioso o facto de ter sido o próprio </span><span style="background-color: yellow;">Sá Carneiro</span><span style="background-color: white;">, de quem Ramiro Moreira tinha sido guarda-costas,</span><span style="background-color: yellow;"> a expulsá-lo do PSD,</span><span style="background-color: white;"> dizendo: “</span><span style="background-color: yellow;">Eu não posso ter um bombista no partido.”</span></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Francisco Sá Carneiro não era um líder político como os de hoje, que são completamente viciados no aparelho.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Soares também não era viciado no aparelho e tinha um historial impressionante...</strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white;">Havia uma diferença entre os dois na forma como ligavam com a estrumeira dos respetivos aparelhos. Sá Carneiro, quando começa a saber do envolvimento de certas figuras do PSD, nomeadamente Ramiro Moreira, que não era só segurança, era militante número 7 do partido, tinha feito parte da comissão política distrital do Porto, tinha sido levado ao colo por Mota Freitas, essa figura altamente protegida pelos militares... Quando Sá Carneiro chama Ramiro Moreira a casa e lhe diz, “Meu amigo, ou entregas o cartão ou és expulso”, isso é uma tentativa, admito que já desesperada, de que o partido não resvale par aí. Podemos discutir se o conseguiu ou não, até porque o PPD aparece envolvido em muita coisa. </span><span style="background-color: yellow;">Já os militantes do CDS aparecem bastante envolvidos, são eles que fazem grande parte das ligações, em algumas regiões, da Igreja com a “rede bombista”. </span><span style="background-color: white;">Basílio Horta chega a reunir com os responsáveis da Igreja, que lhe dizem o que estão a fazer. Claro que ele, depois, diz que não alimentaram isso, mas ele sabia o que estava a ser preparado. Espantoso, para mim, é o grau de envolvimento dos sectores do PS nisso. O que me leva a tirar a conclusão de que - não sou o primeiro a tirá-la - o Partido Socialista se aliou a tudo para combater o PCP.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Os contactos de Günter Wallraff, a fingir de traficante de armas, com Spínola para armar um golpe de Estado de extrema-direita são posteriores ao 25 de Novembro? </strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
São anteriores. Quando Wallraff vem a Portugal, ainda os Corrécios [bando liderado por Eduardo Oliveira que cometia grande parte das agressões e atentados contra militantes de esquerda na zona de Braga] estavam em liberdade.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Aliás, o primeiro contacto que Günter Wallraff diz ter com alguém da “rede bombista” é uma conversa que tem, por acaso, com um homem com um cão que é o próprio líder dos Corrécios. </strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Alguns pormenores do livro do jornalista alemão podem ter sido romanceados mas, no geral, ele é rigoroso. Na altura, o semanário “O Jornal” foi conferir os dados do livro e concluiu que eram verdadeiros. Há vários elementos do ELP e do MDLP que vêm confirmar que o livro acertava em cheio. Quando me perguntam como era possível os bombistas, como os Corrécios, irem gabar-se dos seus atos para os cafés, eu respondo: muito facilmente, grande parte do país era anticomunista e era fácil fazê-lo sem nenhuma consequência. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Um dado desconhecido pela maior parte das pessoas é a cumplicidade de membros do Conselho da Revolução com a “rede bombista”.</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Tanto o Canto e Castro como o Vítor Alves sabiam o que estava a acontecer e quem eram as pessoas que estavam por detrás dessas ações. O Vítor Alves “aterrou” várias vezes em casa do Joaquim Ferreira Torres. Aliás, há um frase do Joaquim Ferreira Torres, quando o vê na televisão, que diz: “Este filho da puta veio tantas vezes jantar a minha casa e comer o meu fumeiro e, afinal, não fez nada do que se comprometeu.” Para além de tudo isso, está também por esclarecer o papel de Ramalho Eanes em tudo isto. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Mas ele parece ter infletido uma eventual cumplicidade. O grau de ódio que Ramiro Moreira manifesta contra Eanes é um pouco indicador disso. Até no seu livro, o coronel Ferreira da Silva fala elogiosamente do grau de distanciamento que Eanes teve com as investigações quando era Presidente.</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Mas o grau de compromisso dele com tudo o que ardia é muito maior do que se pensa. Lê-se em vários documentos e em depoimentos de várias pessoas que há muita gente que suspeita do seu envolvimento. O próprio Álvaro Guimarães, diretor da Polícia Judiciária do Porto, afirma que um dos objetivos do Eanes foi colocar um espião na PJ para controlar os movimentos da Judiciária e saber o que a investigação sabia.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">... Lencastre Bernardo.</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Sim. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Não falou com Ramalho Eanes?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Não, e confesso que não tentei. O objetivo do livro era sobretudo ouvir uma data de gente que, apesar de não ser conhecida, tem mais coisas a dar. Quando eu digo que não acho que haja um esclarecimento total do seu envolvimento naquele período, não penso que fosse conversando com ele que isso se conseguiria apurar. Acho que seria mais importante ouvir pessoas que estiveram com as mãos na massa, investigaram e produziram muita documentação.</div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: white;">Mas o seu livro acaba por ficar na mesma situação em que ficaram as investigações judiciais: os executantes da arraia miúda foram apanhados e logo libertados, os mandantes foram falados mas permaneceram intocados, e</span><span style="background-color: yellow;"> quem </span><span style="background-color: white;">politicamente </span><span style="background-color: yellow;">estava por detrás nunca foi incomodado. </span></strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Essa situação resulta de uma estratégia intencional por parte do poder. Para conseguir que as coisas não se saibam. Quando eu, para fazer este livro, me deparo com a proibição de aceder a alguns arquivos, isso tem o objetivo de conseguir que muita coisa fique escondida. Assiste-se a uma privatização da memória pública. Tudo isso é feito dentro da lei, mas se eu quero consultar o processo de Eduardo Corrécio, que foi condenado a dois anos e meio de prisão por posse de armas - e tudo o que foi dito naquele julgamento é importante para perceber o grau de cumplicidade daquele gangue com aqueles movimentos e os responsáveis políticos -, esse processo é-me negado com o argumento de que ou é autorizado por ele ou, caso ele tenha morrido, a família tem de autorizar. De modo que espero sentado. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Isso é legal, o processo não tem de ser público?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Eu acho que sim, mas está protegido. Como está protegido o depoimento prestado por Ramiro Moreira a uma das comissões ao acidente/atentado de Camarate. O depoente só aceitou fazer o depoimento quando lhe garantiram que nunca seria tornado público. Se pedir à Assembleia da República, a resposta que lhe vão dar é que o Ramiro tem de autorizar. Aliás, há muitas atas dessa comissão que são impossíveis de conseguir. Isto é tudo formalmente legal. Mas, para mim, isso é uma privatização da memória pública. Legitima que se possa pensar que isto não é por acaso: se calhar, sabendo-se tudo sobre a “rede bombista”, algumas biografias vão ficar desfocadas. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Já teve algumas reações?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Há muitas. Gente que leu e ficou impressionada com o grau de envolvimento de parte dos políticos nestes acontecimentos, mas ameaças e outras coisas não me têm feito chegar. </div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Bastante mais calmo do que seria há alguns anos. Conseguiu falar com os Corrécios?</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
Mais uma vez, houve a possibilidade de falar com o Eduardo Corrécio, mas eu obtive muita documentação sobre o processo e sobre as investigações, e não insisti porque, mais uma vez, não tinha qualquer garantia da fiabilidade dos depoimentos que conseguisse obter. Confio mais naquilo que foi dito na época do que na reescrita que fizeram depois. O Ramiro Moreira é um bom exemplo disso: eu li todas as entrevistas que ele deu, li muita documentação, cartas pessoais, coisas que nunca vieram a público, elementos do processo, e isso é bastante mais fiável do que a reescrita que ele faz da história e da sua participação nesses acontecimentos que fez nas suas últimas entrevistas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">E o Ramiro Moreira terá lido o livro?</strong></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: white; color: black;">A única coisa é que o Ramiro Moreira ligou a um camarada de profissão que escreveu sobre o livro, dizendo, indignado, como é que essas coisas serão lembradas. Terá dito que não fez só coisas boas, mas porquê só lembrar coisas desse período. Não passou disso. O próprio depoimento do José Silva Santos no livro é um pouco exemplo deste estado de espírito: um homem que, no âmbito daquele processo, desmente tudo aquilo de que o acusam e, 40 anos depois, confirma tudo: “</span><span style="background-color: yellow;"><b>Sim, o carro foi armadilhado aqui, eu até fiz a ponte com a Igreja.” </b></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Agora, há outros, como o cônsul dos EUA no Porto, que, pelo seu depoimento, ficamos a saber que ele só organizava chás e sessões de relações públicas, e que nunca viu um espião da CIA...</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
O homem que está no centro do furacão e que garante que a sua vida não passava de jogar golfe. Mas é importante o seu depoimento estar aí. É o relato de alguém que tenta reescrever o sucedido, como quando ele diz que isto tudo não passou de uns tipos a baterem com o guarda-chuva na cabeça uns dos outros.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<a class=" " href="https://www.blogger.com/null" shref="/autor/nunoramosdealmeida" style="background: transparent; box-sizing: border-box; font-size: 16px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;"><img src="https://cdn1.newsplex.pt/fotos/autor/nuno.almeida.jpg" style="background: linear-gradient(rgba(153, 218, 255, 0) 0%, rgba(0, 0, 0, 0.5) 100%); border-radius: 12em; border: 1px solid rgb(221, 221, 221); box-sizing: border-box; display: inline-block; height: auto; margin: auto 0.5em 1em auto; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: middle; width: 4em;" /></a></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1.1em; line-height: 1.72381; margin-bottom: 1.5em; outline: 0px; padding: 0px;">
<a href="https://www.blogger.com/null" shref="/tag/nunoramosdealmeida" style="background: transparent; box-sizing: border-box; font-size: 12px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">Nuno Ramos de Almeida_</a><a href="mailto:nuno.almeida@ionline.pt" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 12px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;">nuno.almeida@ionline.pt</a><br />
<a href="mailto:nuno.almeida@ionline.pt" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 12px; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;"><br /></a>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
Publicado por<a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank"> Charlie</a></div>
</div>
</div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-55603162975117269492017-10-26T13:30:00.000+01:002017-10-26T14:24:39.282+01:00Pequeno guia para não falhar a mudança de horaA <a href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=909981495832507&set=a.124787951018536.27493.100004619940401&type=3&theater" target="_blank">Paula Machado</a> descobriu este pequeno guia para não falhar aquela coisa maravilhosa do próximo fim-de-semana que é a mudança da hora, na <a href="http://www.vincentdidier.net/2014/10/changement-d-heure.html">versão original de Vincent Didier</a>, em francês.<br />
Como mais vale rirmos do que chorarmos com a imbecilidade deste procedimento, fiz uma tradução adaptada. Aprendam:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkU2vtMAJwH3S2IF2lkCMgeyCL_oFO8IEYQ4brNOyam05a0Fdh1VmwvMtTFLqu4219NZGuazljna7e7s2LgJtQXZnIa0DU2f501LsbqbV6JgAsyc639fWik6wfcalur9mfyap/s1600/Pequeno+guia+para+n%25C3%25A3o+falhar+a+mudan%25C3%25A7a+de+hora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkU2vtMAJwH3S2IF2lkCMgeyCL_oFO8IEYQ4brNOyam05a0Fdh1VmwvMtTFLqu4219NZGuazljna7e7s2LgJtQXZnIa0DU2f501LsbqbV6JgAsyc639fWik6wfcalur9mfyap/s1600/Pequeno+guia+para+n%25C3%25A3o+falhar+a+mudan%25C3%25A7a+de+hora.jpg" /></a></div>
Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-10520313710803780742017-10-17T12:34:00.001+01:002017-10-17T16:22:07.126+01:00reflexão porventura obscena, mas...<div style="text-align: justify;">
... acabado que foi de ser anunciado o Orçamento para 2018, o qual, ao contrário das desvairadas projecções dos profetas da desgraça do costume, apresentam a «geringonça» governamental com alento para mais um ano de governação, mantendo a inversão da catástrofe social levada a cabo pelo governo de Passos Coelho e Paulo Portas... e eis que dois terços do país desatam a arder até às raias da loucura, deixando (alegadamente) António Costa refém das incomensuráveis incúrias (nos últimos 200 anos...?) com que TODOS tratamos as zonas florestais, em Portugal.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em cima de um clamoroso sucesso político de António Costa, menos de 24 horas depois, um domingo sangrento e calamitoso. </div>
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E ainda há quem não acredite em bruxas...</div>
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Só se espera que, tal como ocorreu a seguir ao terramoto de 1755, alguém tenha o vislumbre de transformar a desgraça num novo paradigma de desenvolvimento nacional. </div>
Jorge Castro (OrCa)http://www.blogger.com/profile/07942952050085613034noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-86269711500461165082017-10-03T13:30:00.000+01:002017-10-03T14:04:30.224+01:00Mais detalhes sobre o Prémio Nobel da Medicina deste ano...... atribuído pela <a href="http://persuaccao.blogspot.pt/2017/10/um-premio-nobel-conseguira-demover-os.html" target="_blank">descoberta dos mecanismos do relógio biológico</a>:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMJyUO-eTdtKzLQpPfPMEcnUDV4Olvqtoh7kttNwdyuUuM4YCx1M2iPXQ8OLwgg5TnPgnB-9269FXO0gfNwCWgQrh2WowWL29nMDf6WdWJ09cd7_8-e7h4g41oyJmWmloTeAgahw/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="237" data-original-width="579" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMJyUO-eTdtKzLQpPfPMEcnUDV4Olvqtoh7kttNwdyuUuM4YCx1M2iPXQ8OLwgg5TnPgnB-9269FXO0gfNwCWgQrh2WowWL29nMDf6WdWJ09cd7_8-e7h4g41oyJmWmloTeAgahw/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
Jeferry C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young são os três investigadores norte-americanos que foram premiados pela descoberta dos mecanismos moleculares do ritmo circadiano. Ou seja, os mecanismos que controlam o relógio biológico e que explicam como os seres humanos, plantas e animais adaptam o ritmo biológico de forma a estar sincronizado com o movimento da terra.<br />
<br />
"O telefone tocou durante a noite e acordou-me. Fiquei sem respirar, literalmente", confessou Michael Rosbash em entrevista ao site oficial do Prémio Nobel. <span style="background-color: yellow;">O entrevistador brinca com a ironia de lhe ter interrompido o sono, fundamental para manter o relógio biológico sincronizado</span>, para falar da investigação sobre os mecanismos do ritmo circadiano.<br />
"Há muitos anos que sabemos que os organismos vivos estão dotados de um relógio interno, biológico, que os ajuda a antecipar e adaptar ao ritmo regular de cada dia. Mas como funciona este relógio?", lançava o Comité Nobel no comunicado que anunciava os três vencedores e que justificava a atribuição do galardão: "<span style="background-color: yellow;">Com extraordinária precisão, os nossos relógios internos adaptam a nossa fisiologia às tremendamente diferentes fases do dia [24 horas]. Estes relógios regulam funções essenciais como o comportamento, o sono, a temperatura do corpo e seu metabolismo. O nosso bem-estar é afetado quando se verifica um desajustamento temporário entre o ambiente externo e este relógio interno</span>".<br />
Jeffrey C. Hall e Michael Rosbash, que lecionaram na Universidade Brandeis, em Boston, e Michael Young, na Universidade Rockfeller, em Nova Iorque, usaram moscas da fruta para isolarem o gene que controla o ritmo biológico normal e demonstrarem como este gene origina uma proteína que se acumula na célula durante a noite e se degrada durante o dia.<br />
"O que investigadores descobriram foi que <span style="background-color: yellow;">em todas as nossas células existe um relógio biológico</span>. Ou seja, existem genes que têm um ritmo circadiano. Mas <span style="background-color: yellow;">além disso, há um relógio biológico central, o nosso pacemaker, que existe no cérebro, no hipotálamo. Esse relógio central é como se fosse o maestro do nosso ritmo circadiano e <b>uma das coisas que mais regula o nosso ritmo circadiano é a terra, é a noite e dia</b></span>", explica Cláudia Cavadas, investigadora do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra que trabalha esta área mas relacionada com o envelhecimento, que destaca: "Descobriram ainda que podemos tirar uma célula e colocá-la em cultura e durante um determinado tempo, alguns dias, mesmo não tendo o pacemaker, não tendo luz, tem um ritmo circadiano. Isto é muito relevante, porque <span style="background-color: yellow;">já se descobriu que desregulando este ritmo circadiano, trocando as noites pelos dias, pode haver patologias. Trocar os dias pelas noites tem um impacto nas células do intestino e do estômago porque é suposto as células do estômago renovarem-se à noite. Pode ocorrer, por exemplo, o aumento da propensão de alguns tipos de cancro do estômago e intestino</span>".<br />
<br />
Fonte e imagem: DNPaulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-37883599734344139742017-10-02T13:30:00.000+01:002017-10-02T14:22:43.735+01:00Um Prémio Nobel conseguirá demover os políticos de mudarem artificialmente a hora?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghmKbL9whY0jhwy8On9BrZ8OUTrGt7nDYc0gdtAHraYibh0Sbrfj8Qi0CyHWirrJkAhl956Rsz0QmtFiOiZm2RIE8s7I1ZmI7zIYBNUA9f2xauUG1H-0JoDU69hHkpitL_0u-9/s1600/image.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="283" data-original-width="382" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghmKbL9whY0jhwy8On9BrZ8OUTrGt7nDYc0gdtAHraYibh0Sbrfj8Qi0CyHWirrJkAhl956Rsz0QmtFiOiZm2RIE8s7I1ZmI7zIYBNUA9f2xauUG1H-0JoDU69hHkpitL_0u-9/s1600/image.jpg" /></a></div>
<br />
<a href="https://www.dn.pt/mundo/interior/nobel-vai-estudo-sobre-relogio-biologico-humano-8814607.html" target="_blank">Notícia</a> do DN de hoje:<br />
<br />
<b>Três investigadores americanos foram hoje distinguidos com o Nobel de Medicina pelo seu estudo sobre os mecanismos moleculares que determinam os nossos ritmos biológicos.</b><br />
<br />
O prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído em conjunto aos investigadores Jeferry C. Hall, Miichael Rosbash e Michael W. Young por descobertas relativas aos mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano.<br />
"As descobertas efectuadas revelam como<span style="background-color: yellow;"> as plantas, os animais e os humanos adapatam os seus ritmos biológicos de forma a estarem sincronizados com o movimento da Terra</span>", lê-se no comunicado, divulgado em Estocolmo, que anunciou a atribuição.<br />
O Prémio Nobel de Medicina é o primeiro a ser anunciado em cada ano.<br />
O texto do comunicado do Comité Nobel explica que "<span style="background-color: yellow;">a vida na Terra está adaptada à rotação do nosso planeta</span>. Há muitos anos que sabemos estarem <span style="background-color: yellow;">os organismos vivos, inclusive os humanos, dotados de um relógio interno, biológico, que os ajuda a antecipar e adaptar ao ritmo regular de cada dia</span>. Mas como funciona este relógio? Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael w. Young foram capazes de descortinar nos nossos relógios biológicos e explicar como estes funcionam. As suas descobertas elucidam como as plantas, animais e seres humanos adaptam os respectivos ritmos biológicos de forma a estarem sincronizados com os movimentos de rotação" do planeta.<br />
O Comité Nobel explica no texto a justificar a atribuição do Prémio em 2017 que "<span style="background-color: yellow;">com extraordinária precisão, os nossos relógios internos daptam a nossa fisiologia às tremendamente diferentes fases do dia [24 horas]. Estes relógios regulam funções essenciais como o comportamento, o nível de hormonas, o sono, a temperatura do corpo e seu metabolismo. O nosso bem-estar é afectado quando se verifica um desajustamento temporário entre o ambiente externo e este relógio interno</span>". O Comité Nobel refere como exemplo a situação de se atravessarem diferentes fusos horários e vive a experiência de "jet leg".<br />
Os três cientistas recorreram nos seus trabalhos a moscas da fruta para isolarem o gene que controla o ritmo biológico normal e demonstraram como este gene origina uma proteína que se acumula na célula durante o dia e se consome durante a noite. <span style="background-color: yellow;">Uma divergência neste padrão pode resultar em doenças e desadequação motora e psicológica perante a realidade envolvente</span>.<br />
<br />
Jeffrey C. Hall e Michael Rosbash foram professores na Universidade Brandeis, em Boston, e Michael Young na Universidade Rockfeller, em Nova Iorque.Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-6945548292170595112017-09-11T08:54:00.000+01:002018-02-11T11:11:32.756+00:0011 de Setembro. Uma mãe de muitas tragédias.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3dGzxA7Hh3bupnABH8OFghCC8XvlHp0huo2Dwbva3rvGufwLhYx_CQsItllC53Z1eM7buirUmJdhQRjVDasjZQ5HX-YL9veO1_wOjlqj26yJ0-5gjx4hNVrxt3mQe3opAMp621w/s1600/plane_slice_jospeh-keith.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="230" data-original-width="623" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3dGzxA7Hh3bupnABH8OFghCC8XvlHp0huo2Dwbva3rvGufwLhYx_CQsItllC53Z1eM7buirUmJdhQRjVDasjZQ5HX-YL9veO1_wOjlqj26yJ0-5gjx4hNVrxt3mQe3opAMp621w/s640/plane_slice_jospeh-keith.png" width="640" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Cumpre-se nesta data mais um aniversário sobre um acontecimento trágico, o 11 de Setembro. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Se acreditam que um avião em alumínio, incapaz de resistir a uma manobra de poisar mais violenta sem se quebrar, que sofre danos dramáticos pelos simples impacto de uma ave, mas consegue atravessar um edifício todo construído em aço, preparado, segundo os engenheiros projectistas, para resistir não a um mas a vários embates de aviões, então são capazes de acreditar no Pai Natal....</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Mas tenham paciência, nesta treta, eu não caio!</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7PJpD1t-fszPMUXJceSuStTgRuessm0LyxjJO9__p8Kd94QcIlDqrgkY1B0KtIpnBPZFO1JpUTqOeATjRkXEYTKfvm3B16ojEFDgC6Y_J7pRYkiYcXZUrEhQhfJQMJLkDhOx7QQ/s1600/ataque-ave-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7PJpD1t-fszPMUXJceSuStTgRuessm0LyxjJO9__p8Kd94QcIlDqrgkY1B0KtIpnBPZFO1JpUTqOeATjRkXEYTKfvm3B16ojEFDgC6Y_J7pRYkiYcXZUrEhQhfJQMJLkDhOx7QQ/s320/ataque-ave-1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Asa de avião danificada pelo impacto de uma ave.<br />
Penas e ossos ocosversus alumínio....</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-9z1LPupi9ZPFXwxFTvukHRStW-bBZpDxWMGveVzL5oBvI-7WaLCJpReboaWqrKd5OcX88yWOJ-e2mqWZqIxGY3nL5aQ2wxN1GYCLOvQYy1rXtG3hjNzbZe2geSp3q3nefeuiSA/s1600/ataque-ave-10.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="611" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-9z1LPupi9ZPFXwxFTvukHRStW-bBZpDxWMGveVzL5oBvI-7WaLCJpReboaWqrKd5OcX88yWOJ-e2mqWZqIxGY3nL5aQ2wxN1GYCLOvQYy1rXtG3hjNzbZe2geSp3q3nefeuiSA/s640/ataque-ave-10.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b>V</b><span style="color: blue;">ários exemplos de narizes e asas de avião destruídos pelo impacto de ave.</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi418IbDwtyeQ_A1H4mCWkVGUeoszcUdrWJS7Wk73ZkKltdS8MH8QGY3CnIHP3NiWl5byn1O4clUUxZlGc6a_zVccQpXnrx7zUhT1bWvZUrE9hTcf1Pws88qvod-WPrCmSmdzalqQ/s1600/ataque-ave-13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="485" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi418IbDwtyeQ_A1H4mCWkVGUeoszcUdrWJS7Wk73ZkKltdS8MH8QGY3CnIHP3NiWl5byn1O4clUUxZlGc6a_zVccQpXnrx7zUhT1bWvZUrE9hTcf1Pws88qvod-WPrCmSmdzalqQ/s320/ataque-ave-13.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtsjLFqVC0y57OSHRr1X3Uw0KlYelGLH6DNIskUkRHJ9L934cquZWcfc6uNtE172XhUDu9qk_SxRVDEfSmPENfcX9NgvlGknNROTez0STNvEByHtaFFyx9uYVjTxtA7kTHT6BBA/s1600/ataque-ave-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtsjLFqVC0y57OSHRr1X3Uw0KlYelGLH6DNIskUkRHJ9L934cquZWcfc6uNtE172XhUDu9qk_SxRVDEfSmPENfcX9NgvlGknNROTez0STNvEByHtaFFyx9uYVjTxtA7kTHT6BBA/s320/ataque-ave-2.jpg" width="320" /></a></div>
<b>Pretender que isto atravesse um edifício em aço..</b>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0EAaESpCwger7zrHzz0Hd_jHcrWLPiVYR8CsUbB51xpSqiY9wrhKxH0UkJsOkFBSnywCPBxmkXjEPOq9UWa6281w0jhNKaHHc0ZtbEmfmfnDJyWsZAXsspZ7SXvMicVH_Xj9ErQ/s1600/ataque-ave-4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0EAaESpCwger7zrHzz0Hd_jHcrWLPiVYR8CsUbB51xpSqiY9wrhKxH0UkJsOkFBSnywCPBxmkXjEPOq9UWa6281w0jhNKaHHc0ZtbEmfmfnDJyWsZAXsspZ7SXvMicVH_Xj9ErQ/s320/ataque-ave-4.jpg" width="240" /></a></div>
Nem o aço de um reactor escapa ao impacto com uma ave<br />
Se alguém acredita na história oficial dos aviões como sendo passíveis de atravessar o aço, então, e dando o beneficio da dúvida, que se faça a demonstração prática.<br />
Cientificamente está demonstrado que não é possível, mas, tal como há mais de cem anos, também os cientistas afirmavam que jamais qualquer objecto mais pesado do que o ar poderia alguma vez voar.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNg32cjXG5yBcN_4Vnk23w7X6l7qbop9dSJ7ILUOseMwk5XJ1yZo05vkwnf_B7floqpmsXqZ4Ulf4lXSvuAB5QS1_8WPkohsVOBGU6x2DDuVfSf26Zo7GPgO_zA3EZ5K7NZEwO8A/s1600/ataque-ave-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNg32cjXG5yBcN_4Vnk23w7X6l7qbop9dSJ7ILUOseMwk5XJ1yZo05vkwnf_B7floqpmsXqZ4Ulf4lXSvuAB5QS1_8WPkohsVOBGU6x2DDuVfSf26Zo7GPgO_zA3EZ5K7NZEwO8A/s320/ataque-ave-6.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><br />Em todas as imagens fica patente quão frágeis as aeronaves<br />são: um pássaro destrói gravemente a estrutura necessariamente<br />ligeira do avião</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"></span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilDKCzcgfNK0qRLmarrnqKF4TWsVYoV1Nx76XFBuRDX8VU0Dc6iYu33310rU33ko51ssZmYe2LnH_NffhYCFcN95IP7ATqbygOJEBLeuY50ksO597HJG1_5bVF2pJ-GECW0A_vEw/s1600/WTC_pilares.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilDKCzcgfNK0qRLmarrnqKF4TWsVYoV1Nx76XFBuRDX8VU0Dc6iYu33310rU33ko51ssZmYe2LnH_NffhYCFcN95IP7ATqbygOJEBLeuY50ksO597HJG1_5bVF2pJ-GECW0A_vEw/s1600/WTC_pilares.jpg" /></a></div>
<div>
<b style="background-color: yellow;"><br /></b></div>
<div>
<span style="background-color: yellow; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 12px;"><b>Cada avião pesava 130 toneladas, cada torre 500.000. Ou seja, é o mesmo que acender um fósforo e querer que ele consiga derreter uma colher de sopa.</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc0H_HL6TRnbOzW2Sg_g-CfAHnlFSYyquMAD7ohhTTeI03qk4OVKP5YbqO7G883k40lB79JxLdmD09bYG6EKLCECuX7gfQsUnUTXbv73kQ5HisJJ-QTsHpnYKPb0LPXkDOk4owjw/s1600/Empire_State07.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="571" data-original-width="800" height="456" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc0H_HL6TRnbOzW2Sg_g-CfAHnlFSYyquMAD7ohhTTeI03qk4OVKP5YbqO7G883k40lB79JxLdmD09bYG6EKLCECuX7gfQsUnUTXbv73kQ5HisJJ-QTsHpnYKPb0LPXkDOk4owjw/s640/Empire_State07.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Falta agora demonstrar a tese absurda de uma barra de manteiga poder cortar uma faca, que é como quem diz, um avião, - um tubo oco de alumínio com alguns milímetros de espessura-, a seccionar e atravessar perfis de aço maciço com 50 centímetros ..</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Publicado por <a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank">Charlie</a></div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-7633109029581896732017-09-05T09:07:00.000+01:002017-09-08T09:12:05.106+01:00Tenhamos medo dos criminosos, mas mais, muito mais ainda mais dos outros. <h3 class="transcript-header" style="box-sizing: inherit; font-family: "helvetica neue", helvetica, roboto, arial, sans-serif; font-size: 1.78571rem; line-height: 1.4; margin: 0.2rem 0px 0.3rem; padding: 0px; transform: translate(0px, 0px);">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><i><span style="background-color: white; color: red;"><span style="font-weight: normal;"> O objectivo.... é permitir que o grande público – uma boa parte do qual infelizmente acredita no que lê nas redes sociais e imprensa popular e que o Estado é pessoa de bem, não fazendo a mais pequena ideia da </span>corrupção e podridão que grassa na Polícia Judiciária<span style="font-weight: normal;"> (PJ)</span></span></i></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "roboto" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><i style="font-weight: normal;"><span style="background-color: white; color: red;">, </span></i><i><span style="background-color: white; color: red;"><span style="font-weight: normal;">da </span>máquina maquiavélica que é o Ministério Público<span style="font-weight: normal;">, do terrível sistema de (in)justiça criminal e do horrível serviço prestado pelos tribunais de primeira instância</span></span></i><span style="background-color: white; color: red; font-weight: normal;"> ...</span></span></h3>
<h3 class="transcript-header" style="box-sizing: inherit; font-family: "helvetica neue", helvetica, roboto, arial, sans-serif; font-size: 1.78571rem; line-height: 1.4; margin: 0.2rem 0px 0.3rem; padding: 0px; transform: translate(0px, 0px);">
<span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: red;"> .....</span></span><span style="font-size: 14px; font-weight: normal;"><i style="background-color: white;"><span style="color: red;">que lhes trataria da saúde porque tinha um amigo na PJ com quem poderia falar e “encomendar um serviço"...</span></i></span></h3>
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<span style="font-size: 14px; font-weight: normal;"><i style="background-color: white;"><span style="color: red;"><br /></span></i></span></div>
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<span style="font-size: 14px; font-weight: normal;"><i style="background-color: white;"><span style="color: red;"><br /></span></i></span></div>
<h3 class="transcript-header" style="-webkit-font-smoothing: antialiased; background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #504c48; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 1.78571rem; font-weight: 300; line-height: 1.4; margin: 0.2rem 0px 0.3rem; padding: 0px; text-rendering: optimizeLegibility; transform: translate(0px, 0px);">
Processo 576 14.5 GEALR_Tráfico de pessoas_A verdade por trás da sinistra mentira_Aliança criminosa entre inspector Rui Bandeira e o mafioso recrutador israelita Itshak Reitmann</h3>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP7eCad9FQoKEjvmlybBtI7meyjR9fjS5DQu6vQuOoLy7FFjjqzE3xdJ3MdgVwpyva-dpcLFVOea9vMnHkyKgnut-xhoONihMAZRFCC0VuM8AK-peG8oqLvuySSZJacDT5ezdjuA/s1600/roda_justi%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP7eCad9FQoKEjvmlybBtI7meyjR9fjS5DQu6vQuOoLy7FFjjqzE3xdJ3MdgVwpyva-dpcLFVOea9vMnHkyKgnut-xhoONihMAZRFCC0VuM8AK-peG8oqLvuySSZJacDT5ezdjuA/s640/roda_justi%25C3%25A7a.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Roda de "desmembramento". Equipamento dos tribunais do Santo Ofício.</i></td></tr>
</tbody></table>
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<i style="background-color: white; font-size: 14px;"><span style="color: red;"><b>nota</b>: todos os documentos do processo aqui apresentados estão disponíveis no CITIUS, para que todos possam consultar e tirar as ilações pertinentes.</span></i></div>
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<ol class="j-transcripts transcripts no-bullet no-style" itemprop="text" style="box-sizing: inherit; font-family: "Helvetica Neue", Helvetica, Roboto, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.6; list-style: none; margin: 0px 0px 1.42857rem 1.4rem; padding: 0px;">
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><b>1. PROCESSO 576/14.5 GEALR TRÁFICO DE PESSOAS A VERDADE POR TRÁS DA MENTIRA UM CASO DE CORRUPÇÃO, PERSEGUIÇÃO E CONSPIRAÇÃO PATROCINADO PELO ESTADO</b></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-2-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="ÍNDICE
Capítulo Pág
Introdução 1
I Enquadramento Histórico ...">2. </a>ÍNDICE Capítulo Pág Introdução 1 I Enquadramento Histórico 2 II Subrat Kumar Rimal – Pseuda-Vítima Conveniente e Prostituta Instrumentalizada 6 III Itshak Reitmann e Aharon Bargig – Os Privilegiados e Protegidos Na Primeira Parte Do Processo 16 IV Rui Bandeira, Itshak Reitmann e a Advogada Ana Luísa Gonçalves – A Aliança Do Profundo Mal 22 V </li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;">A Zanga dos Compadres – Os Israelitas Desentendem-se 29 VI A Segunda Frente da Batalha – Operação Diabolização do Aharon Rony Bargig 31 VII A Segunda Parte da Acusaçao - A Sociedade “Jobsquad” e Respectivas Sociedades Satélite </li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;">– O Bater no Fundo do Poço 37 VIII A Acusação </li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;">– A Insustentável Leveza do Ser (ou a Total Perda da Noçao da Realidade) 58 IX O Debate e Decisão Instrutória – No Meio da Escuridão Aparece um Raio de Luz 65 X </li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;">O Julgamento – <b>O Azar do Processo Cair nas Mãos do Juiz Errado </b>70 XI O Prego no Caixão – <b>A Certeza de Corrupção, Perseguição e Conspiração 77 XII Considerações Finais e Denúncia Anónima no MP - DCIAP 95</b></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><b><br /></b></li>
<li style="box-sizing: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-3-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="1
PROCESSO 576/14.5 GEALR – TRÁFICO DE PESSOAS
A VERDADE PO...">3. </a><span style="background-color: #eeeeee; color: #3b3835;">1 PROCESSO 576/14.5 GEALR – TRÁFICO DE PESSOAS A VERDADE POR TRÁS DA MENTIRA INTRODUÇÃO Quem protege os arguidos quando os arguidos não são “arguidos”, mas antes as vítimas da perseguição maquiavélica de um agente da Polícia Judiciária (PJ) contratada por terceiros para construir uma “pseuda- investigação” por encomenda?</span><b><span style="background-color: yellow;"> O objectivo desta disquisição é permitir que o grande público – uma boa parte do qual infelizmente acredita no que lê nas redes sociais e imprensa popular e que o Estado é pessoa de bem, não fazendo a mais pequena ideia da corrupção e podridão que grasa na Polícia Judiciária </span><span style="background-color: yellow;">(PJ)</span></b><span style="color: #3b3835;"><span style="background-color: #eeeeee;">, </span><b><span style="background-color: yellow;">da máquina maquiavélica que é o Ministério Público, do terrível sistema de (in)justiça criminal e do horrível serviço prestado pelos tribunais de primeira instância – </span><span style="background-color: white;">possa ter conhecimento quasi-directo da monstruosa e violenta injustiça, da quimera, da fantasia, da deliberada construção da mentira, da péssima qualidade do serviço prestado pelos juízes e do enorme desperdício de recursos que foi esta “investigação” criminal que resultou na acusação de 12 arguidos e 7 sociedades por tráfico de pessoas e associação criminosa.</span></b><b style="background-color: white;"> </b><span style="background-color: #eeeeee;">Degradante. Uma farsa – um espectáculo circense da mais alta categoria. Não há adjectivos que permitam adequadamente descrever este cenário desolador. A grande diferença entre este testemunho e as “reportagens” comuns que aparecem na imprensa e outras informações online é que, os que se interessarem por este assunto, poderão consultar os documentos processuais na íntegra</span><span style="background-color: yellow;"> <b>(todos disponíveis no CITIUS)</b>,</span><span style="background-color: #eeeeee;"> que neste espaço aqui irei disponibilizar, para poderem vós próprios confirmar com os próprios olhos. Não quero ser acusada de atirar areia para os olhos de ninguém, pretendo que todos tenham acesso aos documentos processuais e apensos na íntegra para que, se assim o desejarem, poder livremente consultar e tirar as suas próprias ilações. <b>Não acreditem em mim só porque eu o digo – vejam com os próprios olhos.</b> </span></span></li>
<li style="box-sizing: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="color: #3b3835;"><span style="background-color: #eeeeee;">O processo jurídico teve uma grande cobertura mediática, sendo bem provável que muitos ainda se recordem. Talvez os seguintes links ajudem a reavivar a memória: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2016-11-16-MP-quer-levar-a-julgamento-22-pessoas-e-13-empresas-por- trafico-de-pessoas http://www.dn.pt/sociedade/interior/tribunal-de-santarem-comecou-a-julgar-19-acusados-de-trafico-de- pessoas-6228613.html https://www.publico.pt/2017/04/21/sociedade/noticia/arguido-por-trafico-de-pessoas-nega-que- trabalhadores-tenham-passado-fome-1769656 Para os que estão a dar os primeiros passos em actividades de natureza jurídica, esta história (que não é “história” alguma, mas pura verdade), poderá proporcionar uma excelente fonte de aprendizagem. Vejo-me obrigada a ocultar a minha identidade porque, conhecendo os demónios que abundam na PJ e no Ministério Público (MP) e a aparente conivência dos juízes com estas palhaçadas, receio que venha a ser a próxima vítima de perseguição. Apenas direi que sou uma jovem adulta com formação quasi-jurídica que não tolera injustiças e corrupção, ainda mais, as deliberadamente perpetradas por agentes policiais que são pagos com os impostos dos contribuintes e se deixam vender, estando perfeitamente conscientes que, com a sua atitude demoníaca, vão causar incalculável sofrimento, bem como, enormíssimos prejuízos e danos</span></span></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-4-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="2
irreparáveis a indivíduos de bom nome e às suas famílias,...">4. </a>2 irreparáveis a indivíduos de bom nome e às suas famílias, apesar de estarem completamente inocentes relativamente aos crimes dos quais são acusados. Acordai portugueses! Temos deixar de ser tão brandos! Isto é MUITO GRAVE!! Conheço muito bem a realidade da prestação de serviços agrícolas e cedência de trabalhadores estrangeiros (nomeadamente, asiáticos) e, também, uma boa parte dos “arguidos-vítimas” neste “pseudo-processo”, sobretudo as ligadas às sociedades Followmorning Lda e Jobsquad Lda, mas também conheço as sociedades Trabsolution Lda e Agrowork Lda e os sócios desta última – Fernando e Jaime Baptista. Embora não seja, de forma alguma, motivo de orgulho, também conheço e já contactei com um dos protagonistas deste filme de terror, o “empresário” e riquíssimo israelita – Itshak Reitmann – uma das criaturas mais soezes que caminham em cima do nosso planeta. I - ENQUADRAMENTO HISTÓRICO Esforçar-me-ei por ser o mais sintética possível. Assim, tentarei descomplexificar e desmistificar um processo relativamente complexo. Fazer o enquadramento histórico é absolutamente fundamental para compreender as motivações, as acções e os comportamentos dos actores e vítimas deste “pseudo-processo” criminal. Para poder fundamentar a verdade desta maquiavélica mentira. Todo este processo “criminal” teve origem em profundas desavenças e, eventualmente, sentimentos de ódio e traição, deslealdade e injustiça, entre duas equipas de gladiadores – cada equipa composta por dois elementos – de um lado os irmãos, ambos arguidos, Fernando Baptista e Jaime Baptista e do outro lado os ex-amigos e ex-sócios israelitas, o arguido, Aharon Bargig e a “testemunha”, Itshak Reitmann. Estes 4 indivíduos estiveram, num passado que ora parece longínquo, todos integrados na mesma equipa – a sociedade Trabsolution Lda – localizada no epicentro deste alegado cado de tráfico de pessoas – uma sociedade comercial que se dedicava à prestação de serviços agrícolas e cuja mão de obra era 99% composta por trabalhadores estrangeiros da Ásia Meridional Os actores são, concretamente: • Itshak Reitmann (israelita) • Aharon Rony Bargig (israelita) • Fernando Baptista • Jaime Baptista E as sociedades: • Trabsolution Lda (pasme-se, nem sequer foi constituída arguida – mais adiante este assunto será abordado) • Agrowork Lda É provável que muitos não saibam, mas Israel é um país com sector agrícola pujante e, tal como acontece em Portugal e numerosos países pelo mundo fora, é praticamente impossível encontrar mão de obra no mercado doméstico. A maior parte da população nem sequer colocaria a hipótese de aceitar a função de trabalhador agrícola. É um trabalho muito duro, com longas horas de trabalho, de exposição contínua a condições climatéricas impiedosas, com frequentes mudança de local de trabalho e, geralmente, mal remunerado. Mesmo que os proprietários das explorações agrícolas quisessem oferecer melhores condições remuneratórias, é difícil fazê-lo porque a actividade agrícola é muito incerta e, inquestionavelmente, marcada pela volatilidade.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-5-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="3
Os israelitas, reconhecidos com grandes homens de negócio...">5. </a>3 Os israelitas, reconhecidos com grandes homens de negócio, especializaram-se na actividade de recrutamento internacional de trabalhadores asiáticos na origem para responder à acentuada escassez de mão de obra agrícola em Israel. Trabalhando em parceria com agências de recrutamento internacional (frequentemente denominadas como “manpower agencies”) sedeadas nos países de onde pretendiam recrutar trabalhadores para Israel, eram selecionados trabalhadores para, caso o visto fosse concedido pelo posto consular da Embaixada de Israel, serem contratados para trabalhar nas explorações agrícolas israelitas. As agências numa boa parte dos países asiáticos cobram honorários aos clientes pelos serviços prestados – clientes são os que pretendem o tão desejado visto e contrato de trabalho para poderem viajar para Israel. Como em todo lado, nos países asiáticos, há agências devidamente regulamentados para o exercício da respectiva actividade, assim como outras que operam à margem da lei. Independentemente do valor ser considerado, por muitos, demasiado elevado, o certo é que esta actividade e os honorários cobrados aos candidatos estrangeiros nada têm de ilícito - nem na Ásia, nem em Israel e, nem em Portugal. Ninguém é coagido a assinar um acordo de prestação de serviços de imigração e colocação num país terceiro e, desde que a lei seja respeitada e os compromissos contratuais honrados, não se está perante nada de ilícito, muito menos crime. Os recrutadores israelitas tentam depois exportar o seu modelo para outros países nos quais sentem existir condições para o sucesso. Portugal tem sido um país escolhido por vários israelitas especializados na actividade de recrutamento internacional – Itshak Reitmann e Aharon Rony Bargig não foram os primeiros, nem serão os últimos a tentar a sua sorte no nosso país. Aharon Bargig vistou Portugal tendo tido o mérito de descobrir, a certa altura, uma excelente oportunidade de negócio em Portugal. Soube conjugar e transformar em negócio dois fenómenos distintos: A - a enorme escassez de mão de obra agrícola no sul do país, resultado do crescimento exponencial da agricultura em Portugal (em particular, o cultivo e comercialização de frutos vermelhos) e da cada vez menor apetência dos portugueses por essa actividade profissional e B - um grande número de cidadãos asiáticos, portadores de vistos Schengen, que vieram para Portugal para tentar obter autorização de residência ao abrigo do número 2 do artigo 88.º da Lei dos Estrangeiros deambulavam em Lisboa sem rumo, nem destino. Sentiam dificuldades em assinar contratos de trabalho e efectivamente exercer uma actividade profissional no nosso país. Sem, pelo menos, 6 meses de contribuições para a Segurança Social, jamais conseguiriam obter o almejado Título de Residência Ora, o ora arguido, Aharon Bargig, encetou reuniões com grandes empresas e empresários agrícolas na zona sul, fazendo-lhes a proposta de prestar serviços agrícolas recorrendo a mão de obra asiática existente em Portugal, a qual tinha ingressado legalmente em território nacional. Os empresários e as empresas agrícolas revelaram alguma relutância porque sentiam que estavam a pisar em terreno incerto e tinham dúvidas sobre a capacidade e qualidade do labor dos trabalhadores asiáticos. O arguido, Aharon Bargig, insistiu com as explorações agrícolas para que estas lhe dessem uma oportunidade – que aceitassem um pequeno grupo de trabalhadores asiáticos; que não iriam arrepender-se. As empresas agrícolas estavam desesperadas, no ponto de rotura, não tendo nada que perder. Acederam ao pedido do arguido, Aharon Bargig. Depois, é o que se sabe. Os empresários e as empresas agrícolas em Portugal nunca mais olharam para trás. Desde então, o número de trabalhadores estrangeiros a exercer funções no sector agrícola não tem parado de aumentar. Aceitam executar o trabalho muito duro e mal pago (mas, dentro do permitido por lei) que os portugueses recusam e, como vários estudos têm demonstrado, os estrangeiros apresentam níveis de produtividade muito acima do trabalhador nacional médio. Em Janeiro de 2013, o arguido, Aharon Bargig, aliou-se ao seu amigo de infância, o suspeito convertido em testemunha-rainha, Itshak Reitmann, para em conjunto fundar a empresa Trabsolution Lda. O Itshak</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-6-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="4
Reitmann já era, na altura, um recrutador internacional c...">6. </a>4 Reitmann já era, na altura, um recrutador internacional com muitos anos de experiência e com muito dinheiro e poder. Assim, a empresa inicialmente criada pelo arguido, Aharon Bargig, a Margem Principal Lda, que esteve efectivamente inactiva a grande maioria do tempo desde a sua criação foi, para todos efeitos, desactivada. O arguido. Aharon Bargig trouxe, com o conhecimento e anuência do seu novo sócio e amigo de longa data, Itshak Reitmann, o arguido, Fernando Baptista, da Margem Principal Lda para assumir o papel de principal responsável da nova sociedade, Trabsolution Lda. O arguido, Fernando Baptista, tinha começado a desempenhar funções com o Aharon Bargig na Margem Principal Lda, em meados de Novembro de 2012 – cerca de 6 semanas antes da criação da Trabsolution Lda. Ou seja, o Fernando Baptista, esteve associado à Margem Principal Lda. por pouquíssimo tempo. Esteve quase sempre ligado à Trabsolution Lda, começando por ser simples funcionário desta sociedade cujos sócios-gerentes eram os dois israelitas (cada um destes detentores de uma quota de 50%). Ora, a sociedade Trabsolution Lda teve enorme sucesso, instantaneamente. A equipa de trabalho não tinha mãos a medir, tal o volume de trabalho e o número de clientes a requisitarem a prestação de serviços agrícolas. O irmão do arguido, Fernando Baptista, o arguido, Jaime Baptista, também foi contratado pelos dois israelitas para dar resposta ao volume de trabalho. Os irmãos Baptista foram consolidando os vínculos com os empresários e empresas agrícolas e com os trabalhadores estrangeiros também. Os israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, passavam largos períodos ausentes de Portugal – o segundo mais que o primeiro. Não estavam em Portugal para efectivamente gerir a sociedade. Além disso, não sabiam expressar-se em português, apenas em hebraico e Inglês – um enorme handicap. Os israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, decidiram emitir uma procuração com amplos poderes aos irmãos Baptista para que estes pudessem, para todos os efeitos, assumir a gerência, de facto, da Trabsolution Lda. Assim aconteceu. Os problemas entre os irmãos, Fernando e Jaime Baptista, e os seus patrões, os amigos israelitas não demoraram a surgir. Os irmãos Baptista não se conformavam com a recusa dos israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann seus patrões, em lhes aumentar o salário e desprezavam a vida de boémia que os seus patrões levavam – hotéis luxuosos, viagens, discotecas, bebidas, mulheres, etc. A Trabsolution Lda gerava elevadas receitas. Os arguidos, irmãos Baptista, terão reagido “Ai, nós é que trabalhamos e eles é que têm os proveitos e levam a boa vida. Isto tem que acabar!”. Na realidade, os irmãos Baptista tinham os amigos e sócios-gerentes israelitas na mão. São portugueses, eram eles que lidavam com os clientes e angariavam novos clientes e, como sabiam falar algum inglês, começaram a criar um clima de confiança com os trabalhadores estrangeiros. Os arguidos, irmãos Baptista pensaram para eles “Ó pá! Nós não precisamos daqueles israelitas para nada! Nós temos tudo isto controlado, temo-los na mão. Vamos mas é criar a nossa própria empresa de prestação de serviços agrícolas. Visitamos os clientes, falamos com os trabalhadores estrangeiros e explicamo-lhes que agora a empresa mudou de nome, em vez de ser Trabsolution Lda, passa a chamar-se Agrowork Lda. Podemos alegar que foi por uma questão de contabilidade que a nova empresa foi criada”. E assim aconteceu. Em Outubro de 2013, os irmãos Baptista constituíram a Agrowork Lda. Foi o início de uma prolongada e propalada telenovela (no sector agrícola). Os irmãos Baptista tentaram pôr em prática o seu plano de roubar os clientes e os trabalhadores estrangeiros à Trabsolution Lda, procurando contratualizar tudo com a Agrowork Lda. A batalha não foi talvez tão fácil como os irmãos Baptistas poderiam ter imaginado porque alguns trabalhadores estrangeiros insistiam em manter-se fiéis aos dois ainda amigos israelitas sócios-gerentes da Trabsolution Lda (mais ao Aharon Bargig que ao Itshak Reitmann, com quem contactavam menos). Houve até uma falhada tentativa de reconciliação entre os dois lados – ex-amigos e colaboradores, transformados nos piores dos inimigos. Mas, foi sol de pouco dura … a cisão entre os irmãos Baptista e os israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, acabou por concretizar-se. Cada um dos lados em confronto seguiu o seu próprio caminho. A Trabsolution Lda ficou ferida de morte e a Agrowork Lda, cujos sócios- gerentes dominavam e eram profundos conhecedores da realidade agrícola em Portugal, teve uma ascensão</li>
<li style="box-sizing: inherit; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-7-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit;" target="_blank" title="5
meteórica – tornando-se, de longe, a maior empresa de pre...">7. </a><span style="background-color: #eeeeee; color: #3b3835;">5 meteórica – tornando-se, de longe, a maior empresa de prestação de serviços agrícolas em Portugal. Tornaram-se, sem exagero, nos DDT no sector agrícola. Os israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, reagiram muito mal ao comportamento dos irmãos Baptista, que interpretaram como sendo de profunda traição e ingratidão. Antes de serem convidados pelos dois israelitas para serem colaboradores da Trabsolution Lda, o Fernando e Jaime Baptista andavam pelas ruas da amargura, nem dinheiro para calçado tinham (recebiam apoios da Santa Casa de Misericórdia). Como podiam eles os ter traído daquela maneira?! </span><b style="background-color: yellow; color: #3b3835;">O israelita, Itshak Reitmann, em particular, um ganancioso para quem o dinheiro é mais que Deus</b><span style="background-color: #eeeeee; color: #3b3835;">, não se conformava com o sucedido. Os israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, acabaram por conformar-se com o inevitável, que os ex-parceiros iriam mesmo seguir o seu próprio caminho. TODAVIA, os quatro teriam que sentar-se e chegar a um acordo em relação às contas porque muito dinheiro tinha sido “desviado” da conta de Trabsolution Lda e todos os clientes “roubados” pela Agrowork Lda. Os ainda amigos israelitas, Aharon Bargig e Itshak Reitmann, reconheceram que o terem livremente concedido uma procuração com amplos poderes aos irmãos Baptista foi o maior erro que cometeram. Se o arrependimento matasse... No último trimestre de 2014, as negociações para chegar a um acordo relativamente à divisão do património e dinheiro entre os quatro (os dois irmãos e os dois israelitas) intensificaram-se. Procurava-se a todo custo uma solução extra-judicial que fosse aceitável para todas as partes. Iniciou-se o jogo do gato e do rato. Em várias ocasiões parecia que um acordo estaria iminente – que se avistava fumo branco. Mas, não passavam de falsos alarmes. Ao que tudo indica, o Fernando e Jaime Baptista tinham chegado a um acordo de princípio com o israelita, Aharon Bargig (nessa ocasião, o Itshak Reitmann não estava presente), em Janeiro 2015, num conhecido restaurante no centro de Lisboa. Todavia, uma vez mais, os irmãos Baptista roeram a corda – o almejado acordo continuava a não passar de uma miragem. Para o Itshak Reitmann e o Aharon Bargig, esta atitude dos irmãos Baptista, foi a gota que fez transbordar o copo. Outras medidas, bem mais drásticas teriam que ser adoptadas.</span><b style="background-color: #eeeeee;"> É neste momento que aparece em cena o primeiro dos 5 demónios deste processo </b><span style="color: #3b3835;"><span style="background-color: #eeeeee;">(ou desta história que não é “história” nenhuma, mas a mais pura verdade) –</span><b style="background-color: #eeeeee;"> pessoas execratórias e sem escrúpulos que não querem saber do custo humano das suas atitudes, comportamentos e decisões</b><span style="background-color: #eeeeee;"> – a advogada da Trabsolution Lda, Dr.ª Ana Luísa Gonçalves. Vide, em baixo, a identificação desta advogada desumana. Esta advogada já tinha confidenciado ao Aharon Bargig (segundo o Aharon Bargig terá confidenciado a várias pessoas), algures em Outubro de 2014 que, caso os irmãos Baptistas insistissem com a atitude de não querer, ou de protelar, a assinatura de um acordo em relação à divisão do património e dinheiro da Trabsolution Lda, </span><b style="background-color: yellow;">que lhes trataria da saúde porque tinha um amigo na PJ com quem poderia falar e “encomendar um serviço”</b><span style="background-color: #eeeeee;">. Quem é esse amigo? O demónio número 2 neste processo e talvez o mais execrável dos 5 demónios – o corrompido inspector da PJ, Rui Bandeira – o que esteve à frente da investigação deste processo de alegado “tráfico de pessoas” desde o início. Quem é que o corrompeu? O demónio número 3 deste processo – o israelita, Itshak Reitmann. Ele é que tinha o dinheiro e era ele quem era mais próximo da advogada do</span></span></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-8-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="6
demónio, Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, que fez de intermediár...">8. </a>6 demónio, Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, que fez de intermediário e permitiu a aproximação entre os có-demónios Itshak Reitmann e o inspector da PJ, Rui Bandeira. O israelita Aharon Rony Bargig é o demónio número 4 porque, pese embora, não tivesse contacto directo com o inspector Rui Bandeira, sabia e consentiu que o plano fosse executado. E, já agora, quem é o demónio número 5? É a “vítima” (deixai-me rir) que deu origem a todo o processo e que se prostitui desavergonhadamente ao longo do mesmo - o nepalês, Subrat Kumar Rimal. Cinco demónios que permitiram que esta investigação e “acusação-farsa” chegasse onde chegou: 1 – Advogada Dr.ª Ana Luísa Gonçalves 2 – Inspector PJ Rui Bandeira (fortemente coadjuvado pelo inspector Filipe Madureira) 3 – O riquíssimo empresário israelita Itshak Reitmann 4 – O amigo e sócio do empresário israelita, o comandante das tropas no terreno, Aharon Rony Bargig 5 – O prostituta nepalês Subrat Kumar Rimal O Rui Bandeira da PJ fez uma excelente lavagem cerebral à procuradora Dr.ª Filomena Rosado. O Ministério Público (MP) bem tentou que os arguidos fossem acusados de tráfico de pessoas e associação criminosa – mais o Juiz da Instrução Criminal (JIC), Dr. Ivo Rosa, não permitiu que ficasse na acusação a prática do crime de associação criminosa. Se existe associação criminosa – essa associação começa com estes 5 demónios desalmados. Mais tarde, o demónio número 4 – O israelita, Aharon Rony Bargig, passou de caçador a presa, numa reviravolta de fortuna e um caso clássico do “tiro que sai pela culatra”. II - SUBRAT KUMAR RIMAL – PSEUDA-VÍTIMA CONVENIENTE E PROSTITUTA INSTRUMENTALIZADA Em 2014.09.24, um trabalhador nepalês, cujo nome é Subrat Kumar Rimal, vindo para Portugal, em 2013.03.22, através de um visto de residência para o exercício de actividade profissional subordinada patrocinado por uma empresa denominada MasilFrutas Lda, foi agredido com alguma violência pelo arguido, Fernando Baptista – responsável da empresa Trabsolution Lda, cujos sócios-gerentes são, como se sabe no decurso do que foi escrito anteriormente, os dois ex-amigos de infância israelitas, hoje arqui-inimigos que nutrem um ódio de morte um pelo outro, Itshak Reitmann e Aharon Bargig. O Subrat Rimal, nessa altura, tinha vínculo laboral com a Trabsolution Lda. É indiscutível que a agressão ocorreu e o próprio Fernando Baptista, um homem com um temperamento muito explosivo, confirmou o sucedido quando foi inquirido pelos agentes policiais. O Subrat Rimal ocultou informação médica relevante antes de ter sido contratado no Nepal – nomeadamente problemas relacionados com diabetes. Quando chegou a Portugal, foi desde sempre, uma dor de cabeça para os irmãos Baptista que os supervisionavam e para os sócios-gerentes israelitas da Trabsolution Lda, Itshak Reitmann e Aharon Bargig que, em colaboração com os seus parceiros, as agências de “manpower” no Nepal, trataram do seu processo de pedido de visto e recrutamento internacional. Os problemas de saúde renais do Subrat Rimal rapidamente se agravaram-se com o exercício de funções na agricultura. Não tinha saúde para trabalhar com o ritmo e qualidade desejáveis na agricultura e a Trabsolution Lda estava constantemente a transferir o Subrat Rimal de cliente em cliente porque estes manifestaram profunda insatisfação com o fraco desempenho desta “vítima” nepalesa. Não iam pagar pelos serviços agrícolas prestado por um peso-morto. O Subrat Rimal tornou-se num enorme fardo para a Trabsolution Lda – para os irmãos Baptista e para os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig também. O estado de saúde da “vítima” nepalesa, Subrat Rimal, degradou-se ao ponto de ele ter que submeter-se a tratamentos de hemodiálise, bem como a outros cuidados e tratamentos de saúde – cujos custos eram geralmente suportados pela Trabsolution Lda. Um belo dia ele deslocou-se a uma unidade de saúde na zona</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-9-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="7
de Santarém para fazer tratamento e calhou de queixar-se ...">9. </a>7 de Santarém para fazer tratamento e calhou de queixar-se à enfermeira que o atendeu de certos aspectos menos positivos acerca da Trabsolution Lda. Acontece que esta enfermeira era amiga da arguida Ana Baptista (esposa do Fernando Baptista), sabendo que o marido da amiga era um dos grandes chefes da Trabsolution Lda. A Ana Baptista cometeu o incalculável erro de relatar ao marido o que a enfermeira lhe disse que o Subrat Rimal lhe tinha contado. O Fernando Baptista perdeu o controlo. Depois de tudo que tinham feito para arranjar alguma forma de desenrascar o “problemático” Subrat Rimal, sem o terem nunca despedido ele ainda foi dizer mal da empresa Trabsolution Lda à enfermeira?! Ora, não esteve como meias medidas. Dirigiu-se ao local onde o Subrat Rimal estava alojado e agrediu-o com alguma violência. Como poderão constatar na página 6 do ficheiro cujo nome é “576_14.5GEALR - vol´s 1 a 37 (fls. 1 a 10510)”, “posteriormente o ofendido dirigiu-se aos serviços de Ação Social do Hospital de Torres Novas, onde indicou que tinha sido agredido pelo suspeito e que vive em condiçoes precárias e estes indicaram-lhe para se dirigir a este Posto da Guarda, a fim de formalizar queixa”. Dirigiu-se à GNR – Posto Territorial de Almeirim e participou auto de denúncia (vide em baixo). É importante reter um aspecto a não menosprezar: foi tipificado pelo agente que tomou nota da participação como “Ofensas à integridade física simples”. É espantoso como isto depois se transformou num alegado caso de “tráfico de pessoas”.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-10-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="8
A vítima do crime tipificado como “Ofensas à integridade ...">10. </a>8 A vítima do crime tipificado como “Ofensas à integridade física simples” é notificado “para comparecer no Gabinete Médico Legai sito no Tribunal Judicial da Comarca de Santarém, Palácio da Justiça, sito no Campo Sá da Bandeira. 2000 Santarém no dia 29-09-2014, peias 13H30, a fim de ser submetido a exame médico, em virtude de ter sido vítima do crime de ofensas à integridade física, no dia 24-09-2014”. Vide em baixo (pág. 10 do ficheiro):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-11-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="9
A vítima não compareceu para realizar exame médico e não ...">11. </a>9 A vítima não compareceu para realizar exame médico e não apresentou qualquer justificação. Com certeza, estava plenamente recuperado e não via qualquer interesse em prosseguir com a denúncia contra o agressor – com acontece em inúmeras situações semelhantes. Em 2014.10.25 a GNR – Posto Territorial de Almeirim enviou um ofício à Procuradora- Adjunto da Comarca de Santarém, referindo “que foram feitas diligências, com vista á notificação do queixoso: Subrat Kumar Rimal, para que se deslocasse a este Posto, a fim de ser inquirido no âmbito do inquérito, o que foi infrutífero, uma vez que não foi localizado. Segundo se apurou, o visado ausentou-se da Rua João Silva Pombas - 89 - Fazendas de Almeirim, no dia em que apresentou a denúncia e nunca mais foi visto nesta área. Correm rumores que possa ter-se ausentado para a Zona de Lisboa, ou ter regressado ao seu país natal, que é o NEPAL, desconhecem-se mais pormenores. Face ao exposto, salvo melhor opinião de V.Ex®., cessamos as</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-12-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="10
diligências de inquérito.” Deu entrada no Tribunal Judic...">12. </a>10 diligências de inquérito.” Deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Santarém em 2014.10.28. Vide em baixo (págs. 54 e 55 do ficheiro):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-13-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="11
Por algum motivo, em 2014.10.29, a Procuradora-Adjunta –...">13. </a>11 Por algum motivo, em 2014.10.29, a Procuradora-Adjunta – Dr.ª Zita Jorge – entendeu concluir que “a factualidade denunciada é possível de consubstanciar, em abstrato, a prática do crie de tráfico de pessoas (…)” e que “face ao exposto, delego na PJ a realização das diligências de investigação relativas ao presente inquérito, nomeadamente, tendentes a apurar a veracidade da denúncia efectuada”. Isto apesar do incidente ter ocorrido há quase 6 semanas e o denunciante ter faltado à convocatória para a realização de exames médicos, sem ter apresentado qualquer justificação. Havia interesse em não deixar morrer esta investigação ou, então, alguém encontrou um outro motivo para dar seguimento a este caso que começou por ser tipificado como “Ofensas à integridade física”. Vejamos (pág. 11 do ficheiro como os 37 volumes do processo):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-14-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="12
E eis que, por mero acaso, o inspector Rui Bandeira da U...">14. </a>12 E eis que, por mero acaso, o inspector Rui Bandeira da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT), que rebaptizo aqui como a Unidade Nacional de Promoção do Terrorismo (UNPT), aparece em cena. Claro, foi por mero acaso. Absolutamente contingencial, pois… (pág. 16 do ficheiro)</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-15-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="13
No dia 13 de Novembro de 2014, a condução deste processo...">15. </a>13 No dia 13 de Novembro de 2014, a condução deste processo ficou incumbida ao super inspector da PJ - Rui Bandeira, que pasme-se, já no dia seguinte (dia 14 de Novembro) tinha conseguido o número de TM da vítima de “ofensas à integridade física” transformado em caso de “tráfico de pessoas”, o nepalês e ex- trabalhador da Trabsolution Lda, Subrat Kumar Rimal. Ou seja, aquilo que os elementos da GNR não conseguiram num mês, o inspector Rui Bandeira conseguiu praticamente na mesmo momento que pegou no processo. Extraordinário! Terá sido por obra do Espírito Santo, terá sido através do recurso a poderes especiais? Aliás, não se sabe ao certo porque o super confiante inspector, Rui Bandeira, nem sequer teve o cuidado de referir na Cota como é que obteve o número de TM para contactá-lo no sentido de prestar declarações no âmbito de presente processo em 2014.11.17 (vide em baixo). O caso da “vítima” nepalesa, Subrat Kumar Rimal, tinha que ser ressuscitado, mas como nova roupagem. Ele seria agora utilizado como arma de arremesso pelos ainda amigos e conluiados israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, contra os seus arqui-inimigos, aqueles que consideravam os grandes traidores – os irmãos Baptista e a empresa Agrowork Lda. Ou seja, o “tráfico de pessoas” seria utilizado como pretexto para um acerto de contas entre os pelejadores. Um diferendo relacionado com questões monetárias resultou num pseudo-processo de tráfico de pessoas – tudo por uma questão de vingança e por não ter havido condições para chegar a um acordo extra-judicial que pusesse termo ao conflito. Através da advogada, Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, que estabeleceu a ponte, os israelitas Itshak Reitmann e Aharon Bargig conseguiram chegar à conversa com o inspector Rui Bandeira (julgo que apenas o israelita, Itshak Reitmann, contactava com o inspector, Rui Bandeira, porque tinha o perfil mais adequado para esse tipo de operações e já possuía considerável experiência em subornar as autoridades na Roménia, Ucrânia, Nepal, China, entre outros países. Este israelita é o Diabo em pessoa). Foram os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, que forneceram o contacto da “vítima-prostituta” nepalesa, Subrat Rimal, ao inspector Rui Bandeira. O Subrat Rimal sabia perfeitamente que estava a ser</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-16-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="14
instrumentalizado e aproveitou para lucrar imenso com o ...">16. </a>14 instrumentalizado e aproveitou para lucrar imenso com o seu novo estatuto de “vítima” do crime de “tráfico de pessoas”. Os destinos dos irmãos Baptista (e, infelizmente, os de mais 6 verdadeiras “vítimas”), bem como, da Agrowork Lda, estavam traçados e foram muitas as outras vítimas destes demónios que se unirem nesta conspiração que levaram por tabela. Segundo o que fora referido por um dos 4 demónios, o inspector Rui Bandeira terá recebido cerca de 10000€ (dez mil euros) pelos serviços prestados – nesta primeira fase (ou, primeira empreitada). Vejamos (pág. 56 do ficheiro): O inspector da PJ, Rui Bandeira, não tinha a mais pequena dúvida sobre quem eram os sócios-gerentes da Trabsolution Lda, sociedade para a qual trabalhava para a tal “vítima” do crime de “tráfico de pessoas”, como poderão constatar através do seguinte documento. Vejamos (pág. 98 do ficheiro):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-17-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="15
Então, porque é que estes 2 demónios israelitas, o suspe...">17. </a>15 Então, porque é que estes 2 demónios israelitas, o suspeito convertido em testemunha-rainha, Itshak Reitmann, e o arguido, Aharon Bargig (ainda por cima, estrangeiros) foram descaradamente protegidos, mantidos à margem de todas as diligências relacionadas com a investigação policial, enquanto que um conjunto de portugueses que trabalhavam na empresa Trabsolution Lda – cujos sócios-gerentes eram e sempre foram os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, foram alvos de uma perseguição. Uma perseguição movida por um desejo de vingança dos amigos israelitas e materializado pelo inspector PJ, Rui Bandeira, que culminou em mandados de busca e detenção e prisão preventiva de 8 nacionais, incluindo 2 elementos do género feminino, mães de filhos menores – as arguidas, Vera Sampaio e Ana Baptista? Menores esses que ser viram privados de ambos os progenitores por um período de 16 meses. É revoltante; de arrancar os cabelos. Ninguém deve ficar indiferente a uma situação destas, tão profunda e gritante injustiça – PROMOVIDA pelo Estado. É inadmissível, intragável e intolerável.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-18-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="16
No próximo ponto, fundamento e apresento elementos que n...">18. </a>16 No próximo ponto, fundamento e apresento elementos que não deixam margem para dúvidas, para qualquer cidadão razoável e com algum bom senso, da veracidade do que fora relatado até este ponto. III - ITSHAK REITMANN E AHARON BARGIG – OS PRIVILEGIADOS E PROTEGIDOS NA PRIMEIRA PARTE DO PROCESSO O inspector PJ, Rui Bandeira, e os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, desenvolveram um plano e fizeram um excelente jogo de cintura no sentido que fosse criada a ideia que os israelitas eram verdadeiramente considerados “suspeitos” e que poderiam ser alvo de processo criminal no âmbito de uma investigação do crime de tráfico de pessoas em que a vítima era trabalhador da empresa da qual estes dois israelitas eram, “apenas”, sócios-gerentes. Nada mais longe da verdade. Era tudo só para Inglês ver; para consumo interno. Vejamos (todos os documentos apresentados podem ser visualizados e consultados no ficheiro com o nome “576_14.5GEALR - vol´s 1 a 37 (fls. 1 a 10510)” : Em 2014.11.17 (página 60) - a suposta “vítima” Subrat Rimal, declarou ter conhecido o Itshak Reitmann no Nepal. Descreve a aparência e compleição física do Aharon Bargig e do Itshak Reitmann , tendo referido “que o Rony e o Itshak têm já problemas coma justiça da Roménia e do Canadá por causa de situações semelhantes às que originaram os presentes autos”: Em 2014.12.04, (pág. 279), é identificado um primeiro grupo de 5 pessoas sobre quais recaem a suspeita da prática do crime de tráfico de pessoas e outros a ele associados, pelo menos desde o final de 2012: Bargig, Reitmann, Fernando Baptista, Jaime Baptista e Ana Baptista:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-19-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="17
2014.12.12, (pág. 339) - Após consulta ao TM da “vítima”...">19. </a>17 2014.12.12, (pág. 339) - Após consulta ao TM da “vítima” nepalesa, Subrat Rimal, o inspector PJ, Rui Bandeira, identifica as páginas FB dos dois suspeitos:, os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-20-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="18
2015.03.18 – (na página 817) Data que o Inspector Filipe...">20. </a>18 2015.03.18 – (na página 817) Data que o Inspector Filipe Madureira promove intervenção do GRA antecipando a perda alargada de bens adquiridos através de dinheiro obtido pela prática de crime de tráfico de pessoas: A partir de Agosto/Setembro de 2014, os ainda sócios-gerentes da Trabsolution Lda, os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, chegaram definitivamente à conclusão que não havia reconciliação possível com os irmãos Baptista, todavia, tinha-se instalado um ambiente de certo mal-estar entre estes amigos de infância. Concordaram que cada um deveria seguir o seu próprio rumo. Todavia, ambos permaneceram activos em Portugal na actividade de prestação de serviços agrícolas e andavam sempre à espreita de uma oportunidade de recorrer ao recrutamento internacional de países</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-21-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="19
terceiros que era uma outra fonte de receita suplementar...">21. </a>19 terceiros que era uma outra fonte de receita suplementar para estes dois empresários israelitas. O inspector PJ, Rui Bandeira, tinha perfeita consciência disto. O arguido israelita, Aharon Bargig, esteve por detrás da constituição e desempenhava um papel activo em várias sociedades de prestação de serviços agrícolas (apesar de, oficialmente, não constar nos corpos sociais) que foram criadas na era pós-Trabsolution Lda. Entre estas incluem-se a Inno-Versatile Solutions Lda (tendo- se aliado aos nepaleses Hemanta Sedhaee e Bhim K C Kamal e ao bangladechiano, Ashikur Rahman – ex- supervisor na Trabsolution Lda e Agrowork Lda; constituição: 2014.10.30), a Followmorning Lda (tendo-se aliado a Niraj Subedi; constituição: 2014.08.12 ) e a Jobsquad – Trabalho Temporário Lda (tendo-se aliado a um português, o arguido, Marcelo Araújo, e a um bangladechiano – ex-supervisor na Trabsolution Lda, Ashikur Rahman; constituição: 2014.12.30). Por acaso, a Inno-Versatile Solutions Lda escapou ao radar do inspector Rui Bandeira – tinha, com certeza, outros objectivos em mente. O israelita, suspeito convertido em testemunha-rainha, Itshak Reitmann, constitui apenas a sociedade SNR Solutions Lda. (tendo-se aliado a um outro cidadão israelita de nome Shlomi Jones; constituição 2015.01.05). 2016.02.18 (pág. 5341) Apesar da SNR Solutions Lda ter submetido ofertas de recrutamento internacional junto do IEFP, estar a desenvolver a actividade de prestação de serviços agrícolas, à semelhança da Agrowork Lda, Jobsquad Lda, Followmorning Lda, etc., a contratar trabalhadores estrangeiros indostânicos e ter como sócio-gerente um dos sócios fundadores e sócio-gerente da Trabsolution Lda., (o israelita, Itshak Reitmann - que está no centro deste furacão) de acordo com a brilhante raciocínio do inspector Rui Bandeira dado ter sido “legalmente constituída” [em 2015.01.05 ] não será “por enquanto” (claro) “alvo do presente inquérito”. O inspector Rui Bandeira deve pensar como somos todos parvos e parvas. A SNR Solutions Lda não seria “por enquanto”, nem jamais seria alvo de investigação, porque foi a dita “testemunha” israelita, Itshak Reitmann, que contratou o Rui Bandeira para tratar da saúde dos irmãos Baptista e da Agrowork Lda, e ainda, para lhe assegurar “imunidade”. 2015.03.18 (pág. 778), a pedido do inspector, Rui Bandeira, são obtidos os primeiros resultados da recolha de informação sobre a Jobsquad Lda.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-22-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="20
Ao contrário da SNR Solutions Lda, a Jobsquad – Trabalho...">22. </a>20 Ao contrário da SNR Solutions Lda, a Jobsquad – Trabalho Temporário Lda. foi considerada suspeita e os gerentes, bem como um vasto conjunto de colaboradores estiveram com chamadas interceptadas, por iniciativa do inspector Rui Bandeira, desde, pelo menos, Março 2015. Entretanto, os gerentes e colaboradores só foram constituídos arguidos em Junho de 2016, a escassas semanas da data-limite para o MP apresentar acusação. Claro, isto tem uma explicação e, mais à frente, será divulgada. Um aspecto convém ficar, desde já, bem claro, o israelita Itshak Reitmann, era “cliente”do inspector PJ, Rui Bandeira. O ex-amigo do israelita, Itshak Reitmann, o arguido e igualmente israelita Aharon Bargig, beneficiou da protecção do inspector, Rui Bandeira, até o Itshak Reitmann virar-se contra ele. O inspector Rui Bandeira foi contratado para uma missão – prender os irmãos Baptista e destruir a Agrowork Lda que, na altura, exercia um quase total domínio no sector de prestação de serviços agrícolas. E foi atribuído um prazo – até o final de Julho de 2015 – a tempo de impedir que a Agrowork Lda celebrasse contrato de prestação de serviços com o mais desejado dos troféus – a Carlos Ferreira - Produtos Hortícolas e Frutos, Lda (marca comercial “Hortomelão”). Se os sócios-gerentes da Agrowork Lda fossem detidos isso iria provocar uma onda de choque no sector agrícola e todas as empresas deixariam de trabalhar com a referida sociedade – o receio era mais que muito, todas as explorações iriam cancelar os contratos com a Agrowork Lda, apesar do excelente serviço por ela prestada. E, de facto, o inspector, Rui Bandeira, conseguiu cumprir a missão que lhe fora confiada. Em 2015.07.28, os irmãos Baptista, conjuntamente com outros 6 colaboradores da Agrowork Lda foram efectivamente detidos tendo causado enorme alarido nos meios de comunicação social e nas redes sociais. Por ex: http://www.oribatejo.pt/2015/07/30/policia-judiciaria-desmantela-rede-de-trafico-de-seres-humanos- com-ligacoes-ao-distrito-de-santarem/</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-23-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="21
Depois da concorrência ter sido diabolicamente aniquilad...">23. </a>21 Depois da concorrência ter sido diabolicamente aniquilada, graças ao trabalho em equipa de 4 dos 5 demónios, a SNR Solutions Lda e a Jobsquad Lda ficaram com o caminho livre para tomar conta do mercado de prestação de serviços agrícolas – foi um festival! Convém relembrar que os israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, eram, ainda, os sócios-gerentes da Trabsolution Lda suspeita da prática o crime de tráfico de pessoas. Operavam à vista de todos, destemidamente; sabiam que estavam a salvo de represálias. Seria cómico se não fosse tão trágico! Coitado do povo, se soubesse a verdade …. que isto nada tinha que ver com tráfico de pessoas, mas sim com uma questão de vingança, com uma questão de acerto de contas entre ex-sócios – de um lado, dois irmãos portugueses, do outro lado dois israelitas amigos de infância que, mais tarde, passaram a arqui-inimigos, nutrindo um ódio de morte um pelo outro. Praticamente toda a equipa da Trabsolution Lda, desde os encarregados gerais, supervisores, equipa administrativa detida e, metade sujeita à medida de coacção mais grave – prisão preventiva – durante 16 meses e os ainda amigos israelitas sócios-gerentes dessa mesma empresa, Itshak Reitmann e Aharon Bargig responsáveis pelo recrutamento internacional da “vítima” que despelotou todo o processo, o nepalês Subrat Rimal, posteriormente convertido em aliado, a assistirem, impávidos e serenos, ao espectáculo que tinham orquestrado e que fora enormemente bem sucedido. Disso, não haja dúvida! Aliás, o israelita, Aharon Bargig, chegou a ligar a, pelo menos, um colaborador a informá-lo que os irmãos Baptista iriam ser detidos no dia seguinte e, não se enganou. Como é que ele sabia? Ai..ai..ai … como isto anda. É verdadeiramente desolador. São muitas as questões que se impõem, mas a que mais perplexidade, espanto e profunda revolta me causa é o tentar compreender como é que dois israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig, presença assídua em Portugal neste período, (primeiro semestre de 2015), formalmente considerados entre os principais suspeitos desde o início da investigação e acerca dos quais tinham sido recolhidos inúmeros elementos de identificação e informação (incluindo acerca do seu património), nem sequer são ouvidos ou uma única vez incomodados, durante toda esta processo de investigação à prática do crime de tráfico de pessoas – quando eram os sócios-gerentes da empresa e a vítima, o nepalês Subrat Rimal, referira claramente na primeira inquirição que trabalhava para o Rony (Bargig) e para o Itshak Reitmann e que estes foram responsáveis pelo seu processo de recrutamento internacional !!! O Aharon Bargig, que esteve continuamente presente em Portugal durante todo o tempo em que decorria a investigação, nem sequer foi chamado ao posto policial para prestar declarações – a investigação, nesta fase, passou-lhe COMPLETAMENTE ao lado !! Veja a informação que consta no website da APAV: “De acordo com o artigo 160º, do Código Penal, pratica o crime de tráfico de pessoas quem entregar, recrutar, aliciar, aceitar, transportar, alojar ou acolher pessoa para fins de exploração, incluindo a exploração sexual, a exploração do trabalho, a mendicidade, a escravidão, a extração de órgãos ou a exploração de outras atividades criminosas, exercendo violência, rapto, abuso de autoridade, aproveitando- se de uma incapacidade psíquica da vítima ou através de outra forma de engano ou coação.” O israelita, Itshak Reitmann – o Diabo dos demónios – foi bem mais esperto. Ele, a sua advogada Ana Luísa Gonçalves (dele e da SNR Solutions Lda) e o inspector, Rui Bandeira, agiram em sintonia para, de uma forma muito subtil e cautelosa, transformar o Itshak Reitmann – que tem inúmeros e graves problemas com a Justiça em vários países, incluindo no seu próprio país - de suspeito a testemunha-rainha, confidente, colaborador e informador (na prática, quase co-inspector). Será que o execratório do Rui Bandeira pensava mesmo que ninguém iria suspeitar dos motivos para uma tomada de posição tão aberrantemente escandalosa?! Estas verdades têm que ser reveladas – o grande público tem o direito de saber a vergonhosa forma como muitos inspectores da PJ se comportam. Falemos então do monstruoso israelita, Itshak Reitmann.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-24-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="22
IV - RUI BANDEIRA, ITSHAK REITMANN E A ADVOGADA ANA LUÍS...">24. </a>22 IV - RUI BANDEIRA, ITSHAK REITMANN E A ADVOGADA ANA LUÍSA GONÇALVES – A ALIANÇA DO PROFUNDO MAL Vejamos o que o Subrat Kumar Rimal, a “vítima-prostituta” nepalesa de ofensas à integridade física, referiu nos autos de inquirição, todos realizados pelo infamo inspector PJ, Rui Bandeira: Em 2014.11.17 referiu (pág. 60 do mesmo ficheiro com os 37 volumes do processo): Em 2014.11.21 (pág. 139 do ficheiro) declarou no auto de inquirição conduzido pelo inspector Rui Bandeira:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-25-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="23
E, de facto, o Itshak Reitmann, Aharon Bargig, Fernando ...">25. </a>23 E, de facto, o Itshak Reitmann, Aharon Bargig, Fernando Baptista, Jaime Baptista e Ana Baptista foram, posteriormente considerados suspeitos. O israelita, Itshak Reitmann, é um verdadeiro terrorista na actividade de recrutamento internacional. Vejamos o que pode ser facilmente encontrado na Internet fazendo busca no Google:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-26-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="24
Se o inspector, Rui Bandeira, tivesse recorrido à colabo...">26. </a>24 Se o inspector, Rui Bandeira, tivesse recorrido à colaboração da polícia de investigação da China, Roménia, Nepal, Ucrânia, Israel (entre outros países) no sentido de obter informação sobre este malvado israelita, tinha conseguido um verdadeiro manancial de dados. Mas, não o fez. E, não o fez por um motivo. Qual foi esse motivo? Obviamente, a fonte de todos os males e aquilo que faz mover muita gente … o dinheiro! Bem, continuemos a nossa história que não é “história” nenhuma, mas a mais pura verdade…. Em 2015.02.05, (pág. 573 do ficheiro), o inspector Rui Bandeira alega ter sido “espontaneamente” (sim, sem dúvida que terá sido “mesmo” espontâneo) contactado pela Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, advogada da Trabsolution Lda, SNR Solutions e do malvado israelita, Itshak Reitmann. A advogada alegou que o seu cliente, Itshak, “não estava relacionado com o processo em causa” e que “tinha mais elementos para fornecer para o processo” (vide em baixo):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-27-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="25
Em 2015.02.18 (pág. 604/5) o inspector Rui Bandeira redi...">27. </a>25 Em 2015.02.18 (pág. 604/5) o inspector Rui Bandeira redige um relatório, no qual é escrito, nas páginas 6 e 7 desse documento o seguinte:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-28-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="26
Um verdadeiro golpe de mestre! De uma forma subtil, ardi...">28. </a>26 Um verdadeiro golpe de mestre! De uma forma subtil, ardilosa, manhosa, quase perfeitamente camuflada, cuidadosamente encenada e orquestrada, um dos 5 suspeitos iniciais da investigação da PJ em curso e uma das piores criaturas que existe sobre a Terra, passa de suspeito para testemunha-rainha, colaborador, informador, adjuvante na investigação! Com base em informações “recolhidas informalmente”!! Os autos de inquirição ao Itshak Reitmann só tiveram início em 2015.03.02, mas em 2015.02.18 (2 semanas antes) o inspector Rui Bandeira já estava convencido, não hesitando em assinar um relatório basicamente a defender a tese que o israelita, Itshak Reitmann, deveria deixar de ser considerado suspeito com base em informações, repito e enfatizo, “recolhidas informalmente”. Mas, não há vergonha?! O descaramento não terá limites?! Convém que a verdade seja aqui revelada e conhecida: A advogada Ana Luísa Gonçalves, há muito anos que conhecia e, muito bem, o inspector da PJ, Rui Bandeira. O sócio do Itshak Reitmann na Trabsolution Lda, o também israelita Aharon Bargig, informou o seu sócio e ainda amigo que a “vítima” nepalesa, Subrat Rimal, tinha levado uma tareia do encarregado geral da empresa, Fernando Baptista, da qual eram ambos sócios-gerentes, praticamente no mesmo dia em que o incidente ocorreu. Por isso, não foi em Fevereiro de 2015 que o israelita, Itshak Reitmann, tinha tomado conhecimento, nem nada que se pareça, mas em Setembro de 2014 - mais que 4 meses antes. Porque é que a advogada do Itshak Reitmann, a Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, só se preocupou em contactar o inspector, Rui Bandeira, mais que 4 meses depois do incidente? Não passou tudo de uma encenação… e de muito fraca qualidade! São muitas questões se levantam em relação à conversão do Itshak Reitmann de suspeito a testemunha pelas mãos do inspector Rui Bandeira, decisão tomada com base em informações “recolhidas informalmente”:</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-29-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="27
Porque é que as declarações do Subrat Rimal, prestadas a...">29. </a>27 Porque é que as declarações do Subrat Rimal, prestadas ao longo de vários autos de inquirição foram desvalorizadas, para não dizer completamente ignoradas? O Subrat declarou claramente que conhecia o Itshak Reitmann, conseguiu descrevê-lo a sua aparência física, encontrou-se com ele no Nepal, identificou- o como um dos sócios-gerentes da Trabsolution Lda, como sócio do israelita e arguido, Aharon Bargig, que trabalhava para a empresa do Itshak Reitmann e que este foi responsável pela sua angariação e recrutamento para Portugal, que tinha conhecimento que tanto o Itshak Reitmann como o Aharon Bargig tinham tido problemas com as autoridades na Roménia e Canadá por situações semelhantes e, ainda mais, referiu que se sentia lesado e efectuou a queixa na GNR porque, citando o auto de inquirição: “lhe foram prometidas determinadas condições remuneratórias e de estadia, do qual foi redigido contrato, que nunca foram cumpridas. Que o vencimento nunca foi pago conforme o contrato, sendo o valor hora pago sempre a preços inferiores ao que estava estabelecido, que as habitações que lhe eram disponibilizadas mais pareciam para alojamento de animais, vivendo amontoados nos quartos e com condições de higiene deficitárias. Refere que efectivamente se sentiu explorado pelos seus patrões, «não acreditava que na Europa alguém era sujeito àquelas condições e àquele tratamento» (sic). Responde que nesta situação considera responsáveis o Fernando Baptista, o Rony, o Itshak, o Jaime Baptista e a Ana”. Vide pág. 139 do ficheiro disponibilizado Como pôde a advogada Ana Luísa Gonçalves ter tomada “conhecimento do processo em que estavam a ser investigadas a agressões de que tinha sido vítima o Subrat Kumar Rimal (…)”, se o processo estava em segredo de Justiça? A advogada adivinhou ou tem poderes sobrenaturais? É que o Rui Bandeira nem teve o cuidado de fornecer uma explicação … actos de corrupção eram o dia a dia na vida deste notório inspector, já estava calejado. Alguma vez imaginaria ele que o que escrevera em 2015 seria alvo de escrutínio em 2017?? Felizmente, nem todos andam a dormir ou aceitam de ânimo leve actos da mais profunda perfidez cometidos por agentes pagos com o dinheiro dos contribuintes para procurar que justiça seja feita … não para participar em perseguições. Se, de acordo com o artigo 160º, do Código Penal, “pratica o crime de tráfico de pessoas quem entregar, recrutar, aliciar, aceitar, transportar, alojar ou acolher pessoa para fins de exploração” e, havendo razões para suspeitar muito fortemente (ao ponto da quase certeza absoluta) que o israelita, Itshak Reitmann, esteve directamente envolvido no entregar, recrutar, aceitar, aliciar, alojar e acolher a suposta “vítima” do crime em causa, o nepalês Subrat Rimal, porque é que o inspector, Rui Bandeira, deixou tão facilmente cair as suspeitas que incidiam sobre ele? Porque é que a SNR Solutions Lda esteve sempre a salvo da investigação, apesar desta sociedade ter submetido ofertas de recrutamento internacional no IEFP, estar envolvida no sector de actividade agrícola, tal como a Agrowork Lda , Jobsquad Lda , Followmorning Lda , etc., contratar trabalhadores estrangeiros e ter como sócio-gerente um dos sócios fundadores e sócio-gerente da Trabsolution Lda., que esteve, desde o início, no centro deste furacão)? Porquê esta situação ou estatuto de excepcionalidade? É óbvio que não teve nada que ver com o facto que o sócio-gerente desta empresa era (e continua a ser) o Itshak Reitmann! Nada disso… que ideia absurda! Aliás, como referido anteriormente, de acordo com a brilhante raciocínio do inspector Rui Bandeira como a SNR Solutions Lda foi “legalmente constituída” [em 2015.01.05 ] não será “por enquanto” (claro) “alvo do presente inquérito”. E, ponto final. Assunto arrumado. Quem pode, manda. E quem manda, pode. Um dos factos mais aberrantemente escandalosos de toda esta telenovela ou actividade criminal promovida pelo Estado é o facto da Trabsolution Lda não ter sido constituída arguida na acusação – o nome desta sociedade está esparramado em todo o processo do princípio ao fim. Convém não esquecer que a “vítima- prostituta”, o nepalês Subrat Rimal, tinha contrato de trabalho e efectivamente exercia funções para a Trabsolution Lda quando foi alvo de ofensas à sua integridade física. A acusação alegou que “com a extinção da pessoa colectiva, extingue-se a responsabilidade criminal desta e o procedimento contra a mesma pendente, na parte em que lhe era aplicável (art.ºs 127.º 128.º, n.º1 do Código Penal)”.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-30-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="28
É certo que a Trabsolution Lda foi oficial e conveniente...">30. </a>28 É certo que a Trabsolution Lda foi oficial e convenientemente encerrada e dissolvida em Abril de 2016 – a escassos meses antes a acusação ter sido produzida – mas, não é menos verdade que os crimes em investigação ocorreram em 2014 e, eventualmente, 2015 – muito antes da extinção da firma. Toda a gente sabe e, não é preciso ser jurista e muito menos juiz, que, em situações destas, deixando a empresa de existir, respondem perante a justiça criminal os sócios-gerentes na altura em que o crime ocorreu. Ora, os sócios-gerentes eram e, sempre foram, os ex-amigos israelitas, Itshak Reitmann e Aharon Bargig. Ora, o segundo foi, numa fase bem posterior, constituído arguido, mas o primeiro foi sempre o privilegiado; o protegido pelo inspector que tinha contratado muito antes da acusação ter sido deduzida – Rui Bandeira. Não seria nada conveniente insistir na tese que o outro sócio-gerente da Trabsolution Lda deveria, também, ser constituído arguido,o Itshak Reitmann gozava de imunidade não declarada?? Só não vê quem não quer… Alguma vez uma investigação conduzida a sério, por um inspector isento e idóneo daria credibilidade alguma às declarações de 6 trabalhadores indostânicos que foram arrastados, em 2015.04.16, até ao posto da polícia pela advogada Dr.ª Ana Luísa Gonçalves, mandatária do Itshak Reitmann, porque teriam “informação de relevo para fornecer para os autos”, sabendo que esses trabalhadores eram TODOS funcionários da SNR Solutions Lda – empresa cujo sócio-gerente é precisamente o ora denunciante-testemunha (antes suspeito na investigação) israelita Itshak Reitmann, o mesmo que nos autos de inquirição deixou bem claro o ódio de morte que nutria pelos irmãos Baptista e pela sociedade Agrowork Lda? Qualquer pessoa com alguma experiência a lidar com ou conivência com os trabalhadores estrangeiros asiáticos, sabe perfeitamente que estes jamais iriam livre e voluntariamente prestar declarações a um posto policial. Têm mais pavor às autoridades policiais, que o Drácula tem à Cruz. Foram coagidos, ameaçados e/ou recompensados monetariamente (como constou, posteriormente, no seio da comunidade estrangeira residente na zona de Lisboa). Foram lá dizer exactamente aquilo que a advogada Dr.ª Ana Luísa Gonçalves e o Itshak Reitmann lhes instruíram para dizer – falar mal da Agowork Lda, Trabsolution Lda e, claro, dos irmãos Baptista. Se não cumprissem, seriam despedidos e não receberiam o dinheiro que lhes fora prometido em troca de irem prestar declarações e, seguramente, contar mentiras. (vide pág. 1113 do ficheiro).</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-31-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="29
Sabem qual foi o principal motivo que fez com que a argu...">31. </a>29 Sabem qual foi o principal motivo que fez com que a arguida, Ana Baptista (cônjuge do arguido, Fernando Baptista) fosse considerada suspeita e constituída arguida? Porque a “vítima-prostituta” nepalesa, Subrat Kumar Rimal, referiu num auto de inquirição que “tenho a certeza que foi a Ana que influenciou o Fernando a fazer aquilo, porque ela tinha lá estado antes. ” (sic). Vide página 139 do ficheiro. Passou 16 meses em prisão preventiva em Lisboa perfeitamente inocente da prática de qualquer crime de tráfico de pessoas – afastada da filha menor. Ela e todo o núcleo duro da Agrowork Lda tinham que ser sacrificados – era necessário assegurar que esta sociedade ficasse totalmente inoperacional. Todavia, apesar da enorme quantidade de informação e indícios tão fortes que justificassem que o israelita, Itshak Reitmann, continuasse como suspeito e eventualmente constituído arguido, este demónio teve a bênção do inspector responsável pelo processo com base em informações “recolhidas informalmente”. Este inspector Rui Bandido (desculpem, “Bandeira”), o israelita, Itshak Reitmann e, ainda a advogada Dr.ªAna Luísa Gonçalves devem pensar que somos TODOS parvos. Estão enganados!! GRANDE VERGONHA!! Retomaremos a questão da indiscutível conspiração, envolvendo os 4 demónios, mais à frente. A informação mais escandalosa e as provas mais fulminantes ainda vêm aí. Convém, no entanto, não perder o fio à meada. V - A ZANGA DOS COMPADRES – OS ISRAELITAS DESENTENDEM-SE Como poderão ter depreendido por tudo que foi escrito e pela informação até agora apresentada (que poderão livremente consultar), no mínimo, isto cheira, a esturro, para não dizer completamente ao queimado! Itshak Reitmann e Aharon Bargig, os israelitas ex-amigos, tornados arqui-inimigos, com ódio de morte um pelo outro, sócios-gerentes da sociedade Trabsolution Lda, nesta altura, ainda suspeito no processo em curso, sociedade com a qual a “vítima-mor” deste processo de investigação à prática do crime de tráfico de pessoas, o nepalês, Subrat Kumar Rimal, mantinha vínculo laboral, tinham razões para regozijar-se. A missão da qual tinha sido incumbido o inspector Rui Bandeira e contou com o apoio imprescindível da advogada Dr.ª Ana Luísa Gonçalves foi um enorme sucesso!!! Iiieeeppiii!! Oito (8) trabalhadores/colaboradores da Agrowork Lda, todos ex-trabalhadores/colaboradores da Trabsolution Lda tinham sido detidos e seriam, eventualmente, constituídos arguidos. Que alegria! Vingança tinha sido, finalmente, servida!! O principal concorrente que exercia, na altura, um domínio avassalador no sector da prestação de serviços agrícolas, estava efectiva e irremediavelmente decapitado. O caminho estava livre para os abutres poderem ficar com os clientes e os contratos que a Agrowork Lda iria inevitavelmente perder – principalmente o tão desejado cliente – Carlos Ferreira - Produtos Hortícolas e Frutos, Lda Seria um festival!! Como fora previamente salientado, enquanto que as 8, na verdade, vítimas, alegados “suspeitos” e, em breve, “arguidos”, agonizavam atrás das grades com as vidas desfeitas, os sócios-gerentes israelitas da sociedade responsável pelo alegado episódio de tráfico de pessoas com a “vítima” nepalesa, Subrat Rimal – Itshak Reitmann e Aharon Rony Bargig – iam desenvolvendo os seus negócios como se nada fosse – impávidos e serenos. Continuavam a exercer exactamente as mesmas actividades (prestação de serviços agrícolas, sempres com o olho na possibilidade do recrutamento de trabalhadores de páises terceiros). Todavia, como fora referido anteriormente, cada um seguiu o seu próprio caminho – criando sociedades distintas.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-32-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="30
O inspector Rui Bandeira tinha perfeito conhecimento de ...">32. </a>30 O inspector Rui Bandeira tinha perfeito conhecimento de toda a actividade profissional a ser desenvolvida pelos dois israelitas e mesmo de todos os registos de movimentos (por ex. entradas e saídas do território nacional, estadias nos hoteis, com quem contactavam, etc.; basta analisar o ficheiro … folhear as cerca de 11500 folhas e 37 volumes – está lá tudo). O suspeito, Itshak Reitmann, tinha sido, inexplicavelmente, convertido, em denunciante-testemunha em 2015.02 e o inspector Rui Bandeira simulava que o ex-sócio do Itshak Reitmann, o israelita, Aharon Bargig, era mesmo suspeito na investigação em curso. Tudo controlado. Só que os compadres, a dada altura, zangaram-se. E, zangaram-se muito a sério! Foram vários os motivos que deram origem ao conflito. 1 - A Jobsquad – Trabalho Temporário Lda cuja constituição foi impulsionada e fundo maneio proporcionado pelo arguido, Aharon Bargig, teve sucesso e cresceu muito rapidamente, enquanto que a SNR Solutions Lda não teve, nem de perto, nem de longe o mesmo sucesso. Isto resultou, em grande parte da maior capacidade da Jobsquad Lda em atrair bons trabalhadores agrícolas de nacionalidades asiáticas – a mão de obra da SNR Solutions Lda era de qualidade consideravelmente inferior e a gestão da empresa conseguia ser ainda pior que a da Jobsquad Lda. 2 - O arguido Niraj Subedi que criou a empresa Followmorning Lda quando se zangou e se separou do seu sócio nepalês – Acharya Dipendra (um grande patife que depois constitui a sociedade Atlantic Opportunity Lda) preferiu associar-se ao israelita, Aharon Bargig que ao israelita, Itshak Reitmann (à semelhança da sociedade Jobsquad – Trabalho Temporário Lda, o Aharon Bargig não aparece nos corpos sociais, mas assume, de facto, um papel muito activo na gestão e assuntos financeiros da sociedade) 3 - Tal como o Itshak Reitmann referiu nos autos de inquirição, em 2015.03.02 ele entendia que, apesar do seu ex-sócio e arguido, Aharon Bargig, não trabalhar ou colaborar directamente com os irmãos Baptista e a sociedade Agrowork Lda na prestação de serviços agrícolas, ele teria, no entanto, estabelecido com os irmãos Baptista uma parceria relativamente ao recrutamento internacional de trabalhadores asiáticos. O Itshak Reitmann (riquíssimo, mas sempre faminto por dinheiro) entendia que não deveria ter sido excluído do negócio de recrutamento internacional e que teria direito a uma parcela do montante cobrado aos trabalhadores estrageiros na origem pelos serviços prestados na organização de todo o complexo processo do pedido de visto, bem como preparação e manuseamento de contratos e, ainda, no processo de integração sócio-profissional na chegado a Portugal. Estes acontecimentos e desenvolvimentos criaram um profundo ressentimento no Itshak Reitmann, um indivíduo que não gosta de perder e julga que tem direito a uma comissão dos montantes obtidos na prestação de serviços de recrutamento internacional mesmo quando não desempenha qualquer papel no negócio. Na ideia dele e de muitos que se dedicam a esta actividade, o simples facto de uma oferta de recrutamento ter originado de uma empresa com quem tivera uma relação comercial ou profissional concede-lhe o direito a receber “royalties” ad aeternum. O momento crítico no azedar das relações entre os companheiros israelitas ocorreu no aeroporto da Portela em Setembro ou Outubro de 2015. Itshak Reitmann tinha perdido a paciência com o seu ex-sócio. arguido e conterrâneo, Aharon Bargig, tendo-lhe exigido o pagamento de, aproximadamente, 200 mil euros. Pagamento esse que o Aharon Bargig considerou indevido, tendo rejeitado liminarmente a exigência que o ex-sócio, Itshak Reitmann, lhe fizera. Este ter-lhe-á respondido qualquer coisa tal como “ou tu me pagas o que me deves ou podes ter a certeza que tal como usei o Rui Bandeira para meter os irmãos Baptista na cadeia, também o utilizarei para fazer com que o mesmo aconteça contigo”. O arguido, Aharon Bargig, ficou revoltado e reagiu mal naquele momento. Mas, na realidade, desvalorizou o episódio. Jamais imaginaria que o amigo de infância fosse capaz de tentar materializar a sua intenção. Todavia, o Aharon Bargig fez muitíssimo mal não acreditar que o ex-amigo e ex-sócio não fosse capaz de cumprir com a ameaça. O poder do dinheiro é imenso; com ele consegue-se quase tudo. Sobretudo quando existem agentes policiais corruptos e sem escrúpulos a necessitar, eventualmente, de um dinheirinho extra, para resolver problemas particulares.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-33-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="31
Ora, a partir daqui tem início a segunda parte do proces...">33. </a>31 Ora, a partir daqui tem início a segunda parte do processo que envolve a perseguição do Aharon Bargig e mais um batalhão de pessoas e sociedades que levaram por tabela. Isto é, foram apanhados no “fogo cruzado”. VI - A SEGUNDA FRENTE DA BATALHA – OPERAÇÃO DIABOLIZAÇÃO DO AHARON RONY BARGIG A segunda empreitada que o israelita, Itshak Reitmann, adjudicou ao Rui Bandeira para executar revelou-se uma obra bem mais difícil de executar que o projecto inicial porque foi encomendada fora de tempo, sendo o prazo para a sua conclusão muito apertado. Isto fez com que tudo tivesse que ser feito a correr; em cima do joelho. O provérbio, sabedoria do povo, bem nos assevera que “depressa e bem, há pouco quem”. A segunda parte do processo, que tem o seu início no ponto 257 da acusação, é designada “II – A SOCIEDADE “JOBSQUAD” E RESPECTIVAS SOCIEDADES SATÉLITE”. Qualquer indivíduo com alguma formação e sensibilidade jurídica, bem como algum conhecimento da realidade em causa, concordará que esta segunda parte não poderá ser designada outra coisa senão uma total catástrofe e um monumental embuste. Uma escandalosa vergonha baseado apenas em meras suposições sem qualquer suporte ou fundamentação na realidade. É tão, tão mau e fraquinho que constitui um verdadeiro desafio à inteligência e compreensão humanas. Uma travestia judicial; um triste e deplorável espectáculo circense, um atentado ao Iluminismo. Enfim, um desastre. Esta segunda parte do processo tinha duas grandes finalidades: diabolizar e causar o máximo sofrimento possível ao arguido, Aharon Bargig, assim como, destruir e decapitar a Jobsquad – Trabalho Temporário Lda. Esta segunda parte do processo não fazia parte do plano inicial e nunca teria sido alvo de investigação, nem resultado na constituição de mais uma porrada de arguidos se o ora arguido israelita, Aharon Bargig, tivesse chegado a um entendimento com o outro demónio israelita, Itshak Reitmann, sobre a dívida que alegadamente teria para com ele. A segunda parte do processo corresponde a um exemplo clássico do “correr atrás do prejuízo” ou tentar “recuperar o tempo perdido”. Não estava previsto no argumento inicial do filme a Jobsquad Lda ser constituída arguida e havia muita informação para recuperar. E, como referira, o tempo era muito escasso. É importante relembrar que a pessoa colectiva Jobsquad Lda foi, para todos os efeitos, considerada suspeita desde, pelo menos, início de Março de 2015, porque a informação recolhida acerca desta sociedade foi juntada ao processo de investigação em 2015.03.18 pelo lacaio do inspector Rui Bandeira, o igualmente corrupto e execrável inspector, Filipe Madureira, que sabia, desde o início, os verdadeiros objectivos desta perseguição camuflada a “investigação policial” (vide documento em baixo o qual pode ser visualizado na página 788 do ficheiro que contém os 37 volumes da investigação).</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-34-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="32
Aliás, como referido anteriormente, em 2015.03.18, o ins...">34. </a>32 Aliás, como referido anteriormente, em 2015.03.18, o inspector PJ, Filipe Madureira, propôs no ponto 6 a “atuação do G.R.A (Gabinete de Recuperação de Ativos) com vista á investigação patrimonial dos seguintes suspeitos, melhor identificados nos presentes Autos.” Neste documento, além dos nomes dos cinco suspeitos iniciais e as sociedades Agrowork Lda e Trabsolution Lda, aparecem ainda os nomes das cônjuges de Aharon Rony Bargig e Itshak Reitmann, respectivamente Oshrat Bargig e Daniela Reitmann, bem como os nomes da sociedade Jobsquad Lda e dos sócios-gerentes da mesma, Marcelo Machado de Araújo e Ashikur Rahman (Vide documento em baixo que pode ser visualizado na pág. 817 do ficheiro que contém os 37 volumes do processo).</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-35-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="33
">35. </a>33</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-36-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="34
A proposta do inspector Filipe Madureira foi aceite, ten...">36. </a>34 A proposta do inspector Filipe Madureira foi aceite, tendo recebido pronúncia favorável por parte da hierarquia (págs 832/3 do referido ficheiro):</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-37-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="35
Como fora referido anteriormente, o inspector, Rui Bande...">37. </a>35 Como fora referido anteriormente, o inspector, Rui Bandeira, sabia mal tomara conhecimento da existência da sociedade Jobsquad Lda (tendo, muito provavelmente, sido informado da sua existência pelo demónio Itshak Reitmann), que apesar do nome do arguido israelita, Aharon Bargig, não constar nos órgãos sociais desta sociedade, este israelita tinha um papel activo e dominante na referida sociedade, na qual o português Marcelo Araújo e o bangladechiano, Ashikur Rahman legalmente assumiam o papel de sócios-gerentes. É importante referir que, em 2015.03.31, foi solicitado e muito rapidamente autorizado a intercepção e a gravação de todas as comunicações realizadas pelo ainda suspeito, ora arguido, Marcelo Aráujo, o sócio- gerente que ter-se-á aliado ao arguido israelita, Aharon Bargig, depois deste ter cortado definitivamente com os arguidos, irmãos Baptista, e com o ex-amigo e ex-sócio, o israelita, Itshak Reitmann.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-38-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="36
Todavia, desde, pelo menos, meados de Março de 2015 que ...">38. </a>36 Todavia, desde, pelo menos, meados de Março de 2015 que constam na investigação e nos apensos um extraordinário número de chamadas interceptadas e gravadas entre um vasto conjunto de indivíduos em posições de chefia e colaboradores da Jobsquad Lda. Entre Março e Julho de 2015 são muitas dezenas as chamadas interceptadas relacionadas com as peripécias e a actividade a ser desenvolvida sociedade Jobsquad Lda. Algumas das quais faziam referência a uma situação de emergência no Algarve relacionada, aparentemente, com casas, alegadamente, sobrelotadas e condições de habitação menos boas, outra gravação falava num vídeo captado por um comercial da firma Jobsquad Lda em que uns trabalhadores estrangeiros estariam a viver em condições verdadeiramente degradantes no norte do país, outras em que uns trabalhadores alegadamente estariam a passar fome, outras em que os trabalhadores estrangeiros referem que têm os salários em atraso, outras que fazem referência à falta de colchões, outras que indiciam que os trabalhadores estrangeiros estariam a ponderar fazer greve, etc., etc., etc…. Algumas questões se impõem: Perante o teor das comunicações interceptadas e gravadas, porque é que o inspector, Rui Bandeira, e o seu lacaio, o inspector, Filipe Madureira, nada fizeram no sentido de captar imagens, intervir na hora certa, montar sistemas de captação de imagem, procurar elementos de prova concreta, realizar autos de inquirição, na altura devida e, eventualmente, “resgatar” as vítimas – os “coitadinhos” dos trabalhadores estrangeiros? Todavia, a principal questão que se impõe, é saber porque é que o inspector, Rui Bandeira, nesta situação concreta, (além de todas as outras questões referidas ao longo desta exposição), suspeitando, há tanto tempo, que um vasto conjunto de pessoas associadas à Jobsquad Lda e, ainda há bem mais tempo, que o arguido israelita, Aharon Rony Bargig, estariam a praticar o crime de tráfico de pessoas, porque é que aguardou tanto tempo para propor que fossem emitidos e executados os mandados de busca e detenção? Porque é que os mandados de busca e detenção só foram executados em 2016.05.31?? Cerca de 16 meses (pasme-se!) depois de serem registadas as primeiras escutas que, de acordo com o raciocínio do inspector Rui Bandeira, indiciaram a prática do crime de tráfico de pessoas e fez com que a sociedade Jobsquad Lda e os seus sócios-gerentes fossem, inequivocamente, considerados suspeitos? O arguido israelita, Aharon Bargig, era oficialmente suspeito (e, desde o início do processo, forte suspeito) há ainda mais tempo – cerca de 20 meses! As seguintes pessoas (individuais e colectivas) só foram constituídas arguidas entre 2016.06.02 até 2016.07.20 (data da acusação), tendo-se juntado aos 8 indivíduos “arguidos” singulares (na realidade, vítimas da perseguição policial) detidas no âmbito do mesmo processo, quatro dos quais permaneciam, na altura, em prisão preventiva desde 2015.07.28: A saber: 1 – Aharon Rony Bargig (israelita) 2 – Marcelo Machado de Araújo 3 – Philip Aparício Oliveira 4 – Amit Seghal (indiano) 5 – Ramneet Singh (indiano)</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-39-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="37
6 – Ashikur Rahman (bangladeshiano)
7 – Sharad Gurung (n...">39. </a>37 6 – Ashikur Rahman (bangladeshiano) 7 – Sharad Gurung (nepalês) 8 – Rahul Bhardwaj (indiano) 9 – Niraj Subedi (nepalês) 10 – Mário Jorge Figueiredo Godinho 11 – Bruno Miguel Leal Lourenço 12 – Pedro Daniel Rodrigues da Costa 13 – Amândio César Guedes da Silva 14 – Jorge Manuel Freitas Ferreira 15 – Global Workers Lda 16 – Canteiros Divertidos Lda 17 – Fabulous Figure Confecções Lda 18 – Barreiro Alves e Machado Araújo – Produtos Agrícolas Lda 19 – Singh, Machado e Guerreiro - Produtos Agrícolas Lda 20 – Jobsquad – Trabalho Temporário Lda. 21 – Followmorning Lda 22 – Pedro Daniel Rodrigues da Costa Unipessoal Lda 23 – Dear Ladies – Indústria Têxtil e Confecções, Unipessoal Lda 24 – Pódiovioleta Lda Vinte e quatro novos arguidos (24); repito, nada mais e nada menos que, 24 novos arguidos! A acusação teria que ser deduzida, no limite, até 2016.07.27. Caso contrário os arguidos, irmãos Baptista, e as respectivas companheiras - Ana Baptista e Vera Sampaio (os únicos do primeiro grupo de 8 arguidos individuais que permaneciam em prisão preventiva) teriam de ser libertados por excesso de prisão preventiva. Todavia, a acusação foi deduzida antes da data limite, em 2017.07.20. Isto é, a PJ e o MP dispunham de 48 dias de calendário (com alguns feriados, sábados e domingos pelo meio) para arranjar alguma forma de acoplar 24 novos arguidos “à força” ao processo e “metê-los”, de alguma forma, na acusação. Em que é que isto resultou? Abordarei esse tema no próximo capítulo Duante o raide que um batalhão de elementos da PJ realizou, em 2016.05.31, às 7 horas da manhã em ponto, a mais que 15 residências e escritórios de sociedades comerciais, há um episódio que me parece digno de ser salientado. Traz-me à mente uma passagem do Novo Testamento, Livro de Mateus 27:46: “E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Segundo aquilo que disse uma colega de uma colega minha que trabalha na PJ, quando os agentes irromperam pela casa do arguido israelita, Aharon Bargig, adentro, este não parava de exclamar “Rui?”, “Who is Rui?”, “Where is Rui” e no posto da PJ continuou a perguntar por um “Rui”, tendo sido troçado pelos elementos da PJ que lhe asseguraram que em breve ele teria uma oportunidade de falar com o Rui. O “Rui”, claro, era o demoníaco inspector, Rui Bandeira. À semelhança de Jesus, perplexo com o imerecido sofrimento a que estava a ser sujeito, o arguido, Aharon Bargig, exclamava “Rui meu, Rui meu, por que me desamparaste?” O malvado inspector deve ter pensado para ele “Caro Aharon, perdoa-me, a tentação do Diabo na Terra – Itshak Reitmann – foi mais forte que eu!” Digo-vos, sinceramente, não sei se isto é mais uma comédia ou uma tragédia. Talvez as duas coisas. Quiçá? VII – A SEGUNDA PARTE DA ACUSAÇAO - A SOCIEDADE “JOBSQUAD” E RESPECTIVAS SOCIEDADES SATÉLITE – O BATER NO FUNDO DO POÇO No ponto anterior referi que a PJ e o MP dispunham de 48 dias de calendário (com alguns feriados, sábados e domingos pelo meio) para preparar a acusação e arranjar alguma forma de nela incorporar 24 novos</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-40-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="38
arguidos “à força” (que na realidade, eram todos vítimas...">40. </a>38 arguidos “à força” (que na realidade, eram todos vítimas – no caso do ora arguido israelita, Aharon Bargig, vítima pela sua própria mão). Então, em que é que isto resultou? Pela primeira e última vez nesta exposição (espero eu), recorrerei ao património vernacular para descrever, neste caso, a acusação do MP: Uma enormíssima cagada! Uma bosta do tamanho da China! É mais que óbvio (basta dar uma rápida olhada ao ficheiro com os 37 volumes do processo para o constatar) que a procuradora do Ministério Público (MP), a Dr.ª Filomena Rosado, pouco mais fez que “copy + paste” das informações ou relatórios que lhe foram sendo apresentados pelo inspector da PJ, Rui Bandeira. Não houve da parte da procuradora uma postura crítica ou de questionamento relativamente ao démarche e a forma como a investigação estava a ser conduzido pelo inspector, Rui Bandeira, ou das informações por ele produzidas. A procuradora do MP em causa é consensualmente considerada, por quem a conhece e pelo círculo de magistrados como sendo muito limitada e francamente incompetente. Diremos apenas que é uma mulher que veste e defende a camisola do MJ com o fervor dos mais fanáticos membros de um culto; do tipo “a minha Pátria é o Ministério da Justiça”. Não possui espírito crítico ou real capacidade de análise. É uma magistrada formatada pelo sistema, preocupada em mostrar serviço, não criar ondas, evitar rotas de colisão, bem como terrenos incertos e, nada fazer para prejudicar a sua avaliação e progressão na carreira. Em abono da verdade, o comportamento da Dr.ª Filomena Rosado não poderá ser alvo de opróbrio – ela não é diferente da significativa maioria dos magistrados. Agora, esta segunda parte da acusação é mau de mais para ser verdade! Um caso de “atirar barro à parede”, um “tiro no escuro” ou o MP a jogar na “Roda da Sorte”. Como referi anteriormente, esta segunda parte do filme, não estava previsto no argumento original. Teve que ser improvisado em cima do joelho porque ninguém esperava que o suspeito israelita convertido em “santo” e testemunha-rainha, Itshak Reitmann, desse instruções ao seu pau-mandado (inspector, Rui Bandeira) para tramar o seu ex-socio e ex- amigo, o também israelita, Aharon Bargig, ao cair do pano. Toda a acusação, mas ainda mais a segunda parte, não passa de uma farsa, uma quimera, uma monstruosa e inqualificável invenção baseado unicamente em puras, insustentadas e maliciosas suposições. A segunda parte da acusação é de tal forma ultrajante que nem vale a pena perder muito tempo com o assunto, mas faremos um apanhado muito sintético da tese do intragável MP: N.º Ficção/alegações deliberada e conscientemente fabricadas Realidade incontestável 1 A Jobsquad Lda. foi criada pelo arguido, Aharon Bargig em conjunto com os “novos aliados”, os arguidos, Marcelo Araújo e Ashikur Rahman, para “dar cobertura formal à actividade de aliciamento de cidadãos asiáticos na origem” (i.e. no estrangeiro) A Jobsquad Lda foi criada pelos referidos actores, sim, mas para a prestação de serviços agrícolas e, assim que obtivesse o respectivo alvará ETT, cedência de trabalhadores estrangeiros para a utilização temporária, nomeadamente, mas não exclusivamente, a explorações agrícolas. Rui Bandeira tinha disto perfeita consciência Bandeira tendo escrito, em 2016.03.07, que “não foram emitidas declarações para o recrutamento</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-41-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="39
internacional” para a Jobsquad (pág. 5994 do
ficheiro)
O...">41. </a>39 internacional” para a Jobsquad (pág. 5994 do ficheiro) O SEF apresenta, em 2016.04.05, ao MP uma lista de 543 trabalhadores estrangeiros (todos de origem indostânica) com quem a Jobsquad Lda mantinha um vínculo laboral – TODOS registados no SAPA – Sistema Automático de Pré-Agendamento do SEF (Manifestação de interesse ao abrigo do artigo 88.º, n.º 2 da Lei dos Estrangeiros). Vide Apenso 2, pág. 52. Logo, TODOS esses trabalhadores NÃO foram recrutados ou aliciados pela Jobsquad Lda – vieram pelos seus próprios meios e iniciativa para Portugal. 2 Os trabalhadores estrangeiros eram aliciados, recrutados e angariados nos países de origem e em Portugal, nomeadamente pelas sociedades, Agrowork Lda, Jobsquad Lda, Followmorning Lda e Bestjob Lda para depois serem sujeitos à exploração laboral e reduzidos a meros “objectos geradores de lucro” Nenhum trabalhador estrangeiro foi angariado e recrutado no estrangeiro por estas sociedades. Todos vieram para Portugal voluntariamente, espontaneamente, pelos seus próprios meios e livre iniciativa, tendo procurado (diria, quase, suplicado) a estas e outras sociedades que fosse com eles criado um vínculo laboral oficial e fornecido um contrato de trabalho, elementos sem os quais não poderiam obter o que mais ambicionavam – autorização e Título de Residência ao abrigo do n.º2 do art.º 88.º da Lei dos Estrangeiros 3 Os arguidos, Ashikur Rahman e Marcelo Araújo, depois de terem formalmente cedido as suas quotas ao Philip Oliveira “mantiveram o seu vínculo à Jobsquad Lda, embora de modo informal” Os arguidos, Ashikur Rahman e Marcelo Araújo estavam desesperados por sair da Jobsquad Lda tendo-se afastado completa e definitivamente da sociedade não fazendo qualquer ideia das suas actividade; contactos extremamente esporádicos apenas para resolver questões pendentes 4 O arguido israelita, Aharon Bargig, tinha perfeito conhecimento das sociedades que tinham sido criadas pelos arguidos, Marcelo Araújo, Ramneet Singh e Ashikur Rahman, uma significativa parte das quais é arguida no processo em curso O arguido, Aharon Bargig, não fazia a mais pequena ideia que os ex-colaboradores estavam a constituir sociedades, tendo esse facto sido deliberadamente ocultado pelos segundos. Estava completamente às escuras. Foi a investigação que lhe permitiu tomar conhecimento. Emprestou 10 mil euros ao Marcelo Araújo para este adquirir quota na sociedade Pódiovioleta Lda, mas esse dinheiro foi devolvido. O arguido israelita, Aharon Bargig, não conhece, nunca falou com, nem conseguiria identificar o sócio-gerente da sociedade Pódiovioleta Lda – o arguido, Amândio Silva 5 Os arguidos, o indiano, Ramneet Singh e o português, Marcelo Araújo, criaram sociedades fictícias com “o único fito de justificar ofertas para o recrutamento internacional” de trabalhadores estrangeiros de países terceiros e, depois dos trabalhadores chegarem a território nacional o arguido israelita, Aharon Bargig, decidiria por que empresas deveriam ser distribuídos (as sociedades seriam “plataformas” para o ingresso de trabalhadores para serem posteriormente “explorados” ou “traficados”) As sociedades são reais, têm contabilidade organizada, considerável actividade comercial, produção de bens e serviços e, nestas sociedades, foram realizados significativos investimentos. Nenhum trabalhador estrangeiro foi contratado pelas sociedades criadas pelos arguidos, Marcelo Araújo e Ramneet Singh e a nenhum foi concedido visto de residência pelo respectivo posto consular com a excepção das sociedades Singh, Machado e Guerreiro Lda e Barreiro Alves e Machado Araújo Lda. Quando os poucos trabalhadores estrangeiros contratados por estas sociedades chegaram a Portugal o arguido, Marcelo Araújo, já tinha sido detido e o seu sócio indiano, Ramneet Singh, estaria ausente na Índia onde, ao que tudo indica, actualmente permanece.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-42-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="40
Jamais poderiam servir de “plataformas” porque o
Aharon ...">42. </a>40 Jamais poderiam servir de “plataformas” porque o Aharon Bargig não fazia a mínima ideia da sua existência 6 Eram dolosamente feitas falsas promessas aos trabalhadores estrangeiros em relação ao pagamento e condições salariais e estes eram mantidas à fome, obrigados a viver em condições desumanas, ameaçadas com despedimento se apresentassem queixa às autoridades, obrigados a trabalhar horas extras que não eram pagas, dormiam no chão, agredidos, impedidos de deixar as sociedades e condicionada a sua liberdade de movimentos, sujeitos a condições semelhantes à escravidão, entre outras alarvidades referidas pelo inspector Rui Bandeira e a procuradora do MP, Dr.ª Filomena Rosado Não houve falsas promessas, nem os trabalhadores foram enganados. Para isso ser verdade, teria que haver intenção que jamais houve. Houve, sim, com muita frequência,a atrasos nos pagamentos dos salários (porque as explorações agrícolas também não pagavam, de forma atempada, as sociedades arguidas pelos serviços prestados) e, por vezes, erros no processamento dos vencimentos. Houve situações esporádicas e de curta duração, por razões relacionadas com volume de trabalho e escassez de alojamento em que alguns (uma pequena parte!) dos trabalhadores viveram em condições longe de ideais. Os trabalhadores eram tão livres como os passarinhos – nunca lhes foi restringida a liberdade de movimentos, impedidos de deixarem as sociedades (o que faziam com grande frequência), agredidos ou ameaçados caso saíssem da empresa ou apresentassem queixa. Tinham sempre os documentos pessoais na sua posse, bem como telemóveis (regra geral, topo de gama) com acesso à internet. Ainda mais, faziam greve com regularidade e sem “aviso prévio” por causa dos atrasos salariais. Depois de terem as suas reivindicações, pelo menos, parcialmente satisfeitas, regressavam imediatamente ao trabalho como se nada tivesse acontecido. Ninguém era despedido e tudo resolvido através do diálogo e consenso 7 Os arguidos e sócios da sociedade suinícola Pódiovioleta Lda, Amândio Silva e Marcelo Araújo, utilizavam a sociedade como “plataforma” de ingresso de trabalhadores estrangeiros recrutados na Ásia que eram depois cedidos à Jobsquad Lda que os colocaria em terceiras explorações agrícolas onde seriam sujeitos à exploração laboral e o Amândio “ainda lucraria com o montante auferido pela cedência desta mão de obra intermediada pela sociedade Jobsquad Lda.” Foram recrutados pela Pódiovioleta Lda apenas dois trabalhadores nepaleses, residentes em Israel. Quando chegaram a Portugal, assinaram por sua livre vontade e iniciativa contrato de trabalho com a Jobsquad Lda porque não queriam trabalhar com porcos nem numa localidade tão insular e distante de Lisboa. Quanto ao lucro auferido pelo Amândio Silva, nem merece comentário 8 O arguido nepalês, Sharad Gurung, criou a empresa Bestjob – Trabalho Temporário, Unipessoal Lda em 2015.08.20 tendo continuado a “articular-se com o arguido Aharon Rony Bargig e os demais arguidos a este associados, angariando trabalhadores na origem para estes”. A Bestjob Lda não recrutou um único trabalhador. Os únicos arguidos que sabiam da existência desta nova sociedade eram o Aharon Rony Bargig, Philip Oliveira e, claro, Sharad Gurung porque a sua existência foi deliberadamente ocultada por estes arguidos. Não houve articulação alguma, bem pelo contrário, apenas simulação e traições. Os arguidos Ramneet Singh, Marcelo Araújo e Niraj Subedi pressentiram que algo se estava a passar, que teria surgido um novo concorrente na actividade de mediação do recrutamento internacional; tentaram descobrir o nome dessa nova empresa, mas não o lograram. 9 No ponto 294 pode ler-se “a partir de meados de 2015 (…) os arguidos Niraj Isto não passa de uma escandalosa e vergonhosa invenção do MP; um tiro no escuro que saiu</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-43-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="41
Subedi e Rahul Bhadwaj, por via dos seus
conhecimentos n...">43. </a>41 Subedi e Rahul Bhadwaj, por via dos seus conhecimentos nos respectivos países de origem, respectivamente Nepal e Índia (…) iniciaram o recrutamento de seus conterrâneos, cidadãos, asiáticos (…) fazendo uso da estrutura societária já montada pelos arguidos Aharon Rony Bargig, Ashikur Rahman, Marcelo Araújo e Philip Oliveira”. muitíssimo mal! Que estrutura societária? O arguido, Philip Oliveira, nunca quis nada com o recrutamento internacional, nem nada entende do assunto. Os arguidos Marcelo Araújo e o Ashikur Rahman fugiram a sete pés da Jobsquad Lda e nunca mais olharam para trás. Não queriam nada com a Jobsquad Lda ou com o arguido, Aharon Bargig. Sabiam lá alguma coisa a propósito desta alegação que não passa de mais uma grosseira falsidade deliberadamente fabricada! 10 Lino dos Santos, conhecido empresário agrícola e Presidente do Grupo Linos, uma das maiores sociedades agrícolas em Portugal, foi ludibriado pelo arguido, Marcelo Araújo, o qual “voluntariou-se” para recrutar trabalhadores de nacionalidade filipina para empresas do seu grupo, quando a sua intenção, depois dos filipinos chegarem a Portugal, era desviá-los para a Jobsquad Lda, sujeitando-os à exploração agrícola, para, posteriormente, todo o “gangue” lucrar com as receitas desta actividade criminosa. Ai Jesus, Nossa Senhora! Perdoai-os tanta ignorância, mas sobretudo, tão profunda malvadez. Triste e deplorável mentira. O arguido, Marcelo Araújo, “resgatou”, de facto, os filipinos de uma situação terrível em que os tinha inadvertidamente colocado. A responsabilidade pelo que se passou no Grupo Linos com estes trabalhadores e, com outros grupos de trabalhadores em anos anteriores de nacionalidade diferentes, é do SEF, que continuou a ignorar os problemas e a atribuir parecer favorável aos pedidos de visto patrocinados por esta sociedade agrícola, apesar do acumular de queixas às autoridades dos mesmos por causa da falta de pagamento de salário e violação de compromissos contratuais. O arguido, Marcelo Araújo, mediou a colocação dos trabalhadores filipinos do Grupo Linos na sociedade Sudoberry SA e, ainda mais, como referiu e foi comprovado em tribunal, pagou os salários que o Grupo Linos recusou pagar, do seu próprio bolso!! 11 O dinheiro pago pelos trabalhadores filipinos recrutados para trabalhar em Portugal para empresas do Grupo Linos ao arguido, Marcelo Araújo, “era dividido” pelos membros da sua associação criminosa O arguido, Marcelo Araújo, referiu que terá ficado acordado receber da agência parceira na Ilha Formosa, tal como declarou em tribunal, 3 mil dólares americanas por trabalhador pelos serviços prestados e a prestar após a chegada dos filipinos. O acordo com o Sr. Lino dos Santos foi celebrado antes deste conhecer qualquer elemento da alegada estrutura societária. Não dividiu um cêntimo daquilo que, eventualmente, tenha recebido pelos serviços prestados. Seria bom que o inspector PJ, Rui Bandeira, apresentasse o mais pequeno indício (chamada interceptada e gravada, comunicação ou conversa informal, foto, documento, mensagem email, testemunha directa ou indirecta, transferência bancária, carta, etc.), minimamente razoável ou sustentado, que demonstre que os 11 pontos/alegações anteriormente referidos (muitos mais existem) não passaram de suposições deliberada e conscientemente fabricadas que sabia serem, muito provavelmente, falsas – se não for por outro motivo, pelo facto de nada existir, absolutamente nada, que sustentasse que pudessem ser verdadeiras. Como referi anteriormente, mas nunca é demais enfatizar, o inspector, Rui Bandeira, foi incumbido de uma missão: pintar o arguido israelita, Aharon Bargig, como o maior demónio em Portugal no sector de prestação de serviços agrícolas com trabalhadores esmagadoramente estrangeiros, causar-lhe o máximo danos e sofrimento e destruir, por completo, não apenas a Jobsquad Lda, bem como outras sociedades que pudessem constituir uma obstáculo a sociedade SNR Solutions Lda, criada pelo odioso ex-suspeito israelita, Itshak Reitmann.</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-44-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="42
Antes de continuar, uma referência ao Grupo Linos e o Pr...">44. </a>42 Antes de continuar, uma referência ao Grupo Linos e o Presidente do seu Conselho de Administração, o Sr. Manuel Lino dos Santos. Para quem não sabe, o Grupo Linos é um grupo económico de grande dimensão e considerável volume de negócios, no qual a agricultura exerce um fortíssimo predomínio, composto por, pelo menos, 4 sociedades agrícolas distintas (Vistacete SA, Vadescadas SA, Hortoquatro SA e Parquehort SA). Conheço bem a realidade agrícola na zona de Torres Vedras porque trabalhei como coordenadora de um projecto de dinamização e desenvolvimento agrícola numa entidade estabelecida naquela região durante vários anos e tive algum contacto directo com técnicos e outros colaboradores ligados ao referido Grupo. É impressionante o que se aprende nas conversas de café ou nas jantaradas depois de todos terem bebido uns bons copos. O Sr. Lino tem recorrido ao recrutamento internacional de trabalhadores asiáticos há cerca de 9/10 anos. Ao longo deste período de tempo, efectivamente recrutou e contratou várias centenas de trabalhadores asiáticos, nomeadamente, nepaleses e tailandeses. O Sr. Lino, uma figura poderosa que possui contactos altamente privilegiados, muito rapidamente se apercebeu que poderia transformar a actividade de recrutamento internacional numa enorme fonte de rendimento extra. Rendimento extra não declarado através de uma actividade não tão bem ocultada como ele e os seus parceiros/colaboradores neste negócio poderiam imaginar ou seria desejável. O extraordinário rendimento que ele tem obtido através do recrutamento internacional de trabalhadores asiáticos não é segredo para quase ninguém ligado ao sector agrícola em Torres Vedras e A-dos-Cunhados. Deixemo-nos de ilusões, segredos desses são muito difíceis de manter fora de circulação. Qualquer agente ou mediador, nacional ou estrangeiro, que pretenda a colaboração do Sr. Lino para conseguir vistos de trabalho para trabalhadores estrangeiros tem que concordar em dar-lhe em dinheiro vivo, pelo menos, 1000€ por trabalhador a quem seja concedido visto. Segundo consta, algum tempo antes do Grupo Linos entrar, oficialmente, em falência técnica, em 2015.07.29, tendo lhe sido aprovado um PER, o Sr. Lino tornou-se mais ganancioso, exigindo 1500€ aos agentes ou mediadores de recrutamento por trabalhador estrangeiro recrutado ou visto aprovado. É de estranhar que as embaixadas de Portugal em Jacarta e, sobretudo, a de Nova Déli, mas, ainda mais, o SEF nunca tenha estranhado o facto de quase todos (pelo menos 95%) dos trabalhadores estrangeiros recrutados por sociedades integradas no reino do Grupo Linos não permanecerem nessas empresas, mais que 3 ou 4 meses (quando muito). Estranho, também é o facto do SEF e outras autoridades ignorarem as queixas dos atrasos e mesmo do não pagamento de salários, além das muito más condições de alojamento. Como podem as sociedades arguidas neste processo serem acusadas de proporcionar más condições de alojamento aos trabalhadores estrangeiros com quem estabeleceram vínculo laboral – será que o inspector Rui Bandeira e o MP alguma vez tiveram o cuidado de visitar a corte onde habitam os trabalhadores estrangeiros recrutados, ao longo de sucessivos anos, pelas empresas do Grupo Linos?? Como é óbvio, o Sr. Lino dos Santos não tinha qualquer interesse que os trabalhadores estrangeiros permanecessem vinculados às suas empresas por muito tempo – apenas o tempo suficiente para que lhes fossem concedidos os Títulos de Residência que era, na realidade, o que mais pretendiam. Se continuassem vinculados de um ano para o outro, isso significaria uma redução na sua fonte de rendimento extra ( a sua “almofada” para uma reforma particularmente doirada) porque iria reduzir o número de trabalhadores estrangeiros a recrutar de países terceiros para a campanha agrícola do ano seguinte. As autoridades – nomeadamente, o SEF e os postos consulares de Jacarta e Nova Déli eram parte interessadas, ou, pelo menos, coniventes neste negócio de milhões. A responsável pelo Deptº de Recursos Humanos do Grupo Linos – Liliana Nunes – tratava por “tu” o inspector-chefe do SEF da Delegação Regional de Lisboa, Fernando Rocha, o responsável pela emissão dos pareceres aos pedidos de visto para trabalhadores estrangeiros que as empresas do Grupo Linos pretendiam recrutar e contratar. Este inspector-chefe do SEF e, eventualmente, outros agentes do SEF, tinham perfeito conhecimento das condições horríveis de alojamento proporcionadas aos trabalhadores estrangeiros pelo Grupo Linos e dos problemas relacionados com os atrasos e mesmo o não pagamento de salários, estando também conscientes das sérias dificuldades financeiras que o Grupo Linos estaria a atravessar – aliás, estas realidades eram praticamente do domínio público de todos aqueles fortemente ligados ao sector agrícola na</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="https://image.slidesharecdn.com/processo57614-170814192835/95/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentiraaliana-criminosa-entre-inspector-rui-bandeira-e-o-mafioso-recrutador-israelita-itshak-reitmann-45-638.jpg?cb=1504277559" style="background-color: transparent; box-sizing: inherit; color: #008ed2; line-height: inherit; text-decoration-line: none;" target="_blank" title="43
zona de Torres Vedras (e, tratando-se de uma região com ...">45. </a>43 zona de Torres Vedras (e, tratando-se de uma região com um sector agrícola particularmente robusto, não são poucos). O inspector-chefe do SEF, Fernando Rocha, conhecia muito bem estas realidades porque, tratando-se de grupos de trabalhadores superiores a 20 (como era o caso), uma unidade denominada o SEF em Movimento desloca-se ao local onde os trabalhadores estão alojados, para serem lá processados os pedidos de Autorização de Residência. Apesar de todos as queixas e problemas, e dos sérios e amplamente conhecidos problemas financeiros do Grupo Linos que ponham em causa a sua viabilidade, eram sistematicamente atribuídos pareceres favoráveis, ano após ano, aos pedidos de visto patrocinados por empresas do Universo Linos… e foram muitas e muitas centenas de pedidos. Estranho, no mínimo … vide documento em baixo o Anúncio publicado no CITIUS - Despacho de nomeação de administrador judicial provisório de devedor: Os Linos - Soc. Gestora de Participações Sociais, S. A., NIF - 508756162, Endereço: Rua do Parque, Nº2, Lugar das Palhagueiras, 2564-908 A-Dos-Cunhados O Grupo Linos tinha (e ainda tem) uma equipa pai-filha recrutadora predilecta – O Gonçalo e Madalena Lourenço. A mais recente sociedade criada por este duo tem o nome de Timeprobability Lda – não é fácil acompanhar as empresas criadas e utilizadas por esta equipa, mudam de empresa mais vezes que o Donald Trump muda de discurso. É provável que isto não seja fruto do mero ocaso. Este duo da sociedade Timeprobability Lda tem recrutado centenas de trabalhadores para as empresas do Grupo Linos e, com isto, enchido os seus bolsos com milhões de euros e os bolsos do Sr. Lino dos Santos também (embora, em relação ao último, com menor quantidade de dinheiro, mas o suficiente para uma vida</li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;"><br /></li>
<li style="background-color: #eeeeee; box-sizing: inherit; color: #3b3835; margin: 0px; padding: 0px;">Fonte:https://pt.slideshare.net/Socialworker1980/processo-576-145-gealrtrfico-de-pessoasa-verdade-por-trs-da-sinistra-mentira </li>
</ol>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #3b3835; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "roboto" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px;">republicado por <a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank">Charlie</a></span></span></div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-51380863407617738952017-08-28T13:01:00.002+01:002017-08-28T13:01:48.667+01:00Eu sei que não se pode ou deve exterminá-los, mas…
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">Esta cena dos incêndios tem o condão de me
titilar laivos atávicos (e racionalmente tidos como errados) que trago
escondidos... e que tendem a espreitar perante os televisivamente chamados
«cenários dantescos» com que temos vindo a ser massacrados. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">Não porque as labaredas em questão provenham
de algum fogo primordial que era o lar e defesa dos nossos ancestrais mas,
muito pelo contrário, porque estas chamas me parecem muito mais irmãs, cheias de
uma outra perversidade, daquelas da Inquisição, destinadas a destruir
humanidades <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">O que fazer com os incendiários? E com quem
esteja - e há-de estar! - por trás deles? Até que ponto existe a consciência de
que um incendiário e o seu mandante, nomeadamente de uma floresta, são gente
(?) que está a perpetrar um acto contra a Humanidade? Mas a Humanidade como
conceito que contém a fauna e a flora de que é suposto fazermos parte, claro. E
bens patrimoniais, tanto como os imateriais, que são de todos, também.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">E os recursos que mobilizam quando há
tantas outras premências que se impõem? <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt;">Atá-los a um pinheiro e deixar arder...?
Acusá-los, muito justamente, de homicídio tentado ou, até, premeditado, com o correspondente
quadro penal? Enfim, ocorre-me aquela poema em que se diz que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">há uma célula em mim que quer respirar e não
pode</i>... e apenas me ocorre o pensamento (grito), profundo mas impotente, de
que tem de se pôr cobro a isto.</span></div>
Jorge Castro (OrCa)http://www.blogger.com/profile/07942952050085613034noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-27584492048420406392017-08-17T09:02:00.002+01:002017-08-17T09:02:30.493+01:00Resposta de Sócrates ao Artigo no Público a propósito da PT<span style="font-size: large;">Porque o Público requentou o dossier PT segue a resposta de José Sócrates:</span><br />
<br />
<span style="background-color: #fafafa; box-sizing: border-box; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 16px;"><span style="color: red;"><i>....Para quem não saiba , “<strong style="box-sizing: border-box;">não vem ao caso</strong>” foi a expressão que o juiz brasileiro Sérgio Moro continuamente utilizava quando surgia algum facto que pudesse pôr em causa a tese da culpabilidade do Presidente Lula da Silva....</i></span></span><br />
<br />
<div class="jaw-column three-fourth" style="background-color: #fafafa; box-sizing: border-box; color: #333333; float: left; font-family: "Source Sans Pro", sans-serif; font-size: 16px; margin-right: 35.0938px; width: 649.344px;">
<a href="http://www.jornaltornado.pt/wp-content/uploads/2017/07/Jose-Socrates.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" class="builder-image" data-original="http://www.jornaltornado.pt/wp-content/uploads/2017/07/Jose-Socrates.jpg" height="200" src="https://www.jornaltornado.pt/wp-content/uploads/2017/07/Jose-Socrates.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle; width: auto;" title="" width="156" /></a>A propósito da maliciosa reportagem do <em style="box-sizing: border-box;">Público</em> sobre a “velha PT <a href="https://www.publico.pt/2017/08/16/economia/noticia/suspeitas-de-gestao-danosa-na-antiga-pt-1782421" target="_blank">que se pode consultar clicando aqui</a> gostaria de fazer os seguintes comentários:<br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">1.</span><span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-family: "Source Sans Pro", sans-serif; font-size: 30px; text-transform: uppercase;"> </span><span style="font-family: "Source Sans Pro", sans-serif;">É falso que o Governo da altura, e em particular eu próprio, como Primeiro-Ministro, se</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifUkPQRoREp_l4UJjjj4eX3W9whHU8acF1r1xRoBwKx5sHRnaOAx7mru60MNSSiiAfmTPFXxSl85qTlgGqegzdsmYZTDeE8yi8kWnHgSMX0ThnPBTqqUJ7Q8INCjMNlQtK0wjOng/s1600/Jose-Socrates.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifUkPQRoREp_l4UJjjj4eX3W9whHU8acF1r1xRoBwKx5sHRnaOAx7mru60MNSSiiAfmTPFXxSl85qTlgGqegzdsmYZTDeE8yi8kWnHgSMX0ThnPBTqqUJ7Q8INCjMNlQtK0wjOng/s320/Jose-Socrates.jpg" width="250" /></a></div>
tenha oposto à OPA da Sonae<br />
Este é um embuste que a Sonae, o Ministério Público e os jornais afetos repetem com frequência, não deixando, por isso, de ser uma descarada mentira. Durante todo o processo, o governo sempre se portou com total imparcialidade, nunca tomando partido e ordenando o voto de abstenção ao representante do Estado. Acontece, aliás, que um dos momentos em que o Governo teve que reafirmar essa equidistância aconteceu justamente poucos dias antes da data da Assembleia Geral em que se tomaria a decisão e na sequência de um telefonema do Dr. Paulo Azevedo, durante o qual pediu expressamente a minha intervenção para que a Caixa Geral de Depósitos votasse a favor da OPA. Respondi-lhe que o governo não tinha nenhuma razão para o fazer e não o iria fazer. Para o </div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">2. </span>É falso que eu próprio, ou alguém em nome do Governo, tenha dado qualquer indicação de voto à Administração da Caixa Geral de Depósitos ou a qualquer dos seus membros. Isso foi já desmentido pelos Administradores, que confirmam que a decisão foi tomada em reunião do Conselho de Administração e com o único fundamento de ser esse o melhor interesse da instituição. Acresce – novo ponto que <em style="box-sizing: border-box;">não vem ao caso,</em> para o <em style="box-sizing: border-box;">Público</em> – que mesmo que a Caixa tivesse votado a favor da OPA ela teria sido recusada.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">3. </span>É igualmente falso que tenha sido o Governo a sugerir a parceria com a empresa OI. Essa foi uma decisão da exclusiva responsabilidade da Administração da PT, tendo as negociações entre as duas entidades decorrido com total autonomia empresarial. Não têm, portanto, nenhum fundamento as suspeitas apresentadas. Nascendo de um qualquer preconceito contra a intervenção do Estado, estão, por isso, ao serviço de uma certa visão política. O “patrocínio de S. Bento “, invocado sem nenhuma justificação, não passa de um insulto do jornal.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">4. </span>O Governo da altura decidiu, como todos sabem, opor-se à venda, à Telefónica, da empresa Vivo, venda essa que abandonava o tradicional plano estratégico de presença da PT no Brasil, iniciada há muitos anos atrás. O governo exerceu, então, os seus legítimos direitos, na defesa do que considerava ser o interesse nacional: não permitir uma venda cujo único objetivo vislumbrável seria apenas distribuir dividendos aos acionistas, perdendo a PT a condição de uma empresa lusófona de vocação global na área das comunicações, condição da maior relevância para a economia portuguesa. Essa decisão do governo, como o Ministério Público e o jornal parece quererem esconder, foi contrária aos interesses da maioria dos acionistas, entre os quais estava o grupo BES. No entanto, para o <em style="box-sizing: border-box;">Público</em>, isso parece que também <em style="box-sizing: border-box;">não vem ao caso.</em></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">5. </span>A única decisão que não teve oposição do governo a que presidi foi a de concretizar uma parceria estratégica, através de <em style="box-sizing: border-box;">troca de participações</em>, com a OI. Com efeito, em Julho de 2010, a PT anunciou a decisão de adquirir até 22% da OI Brasil, assegurando uma participação qualificada num dos maiores operadores brasileiros, e, em simultâneo, anunciou também a entrada dos acionistas brasileiros no capital da Portugal Telecom com uma participação equivalente à que era detida pela Telefónica (10%). Esta foi, repito, a única decisão que não teve oposição do meu governo – troca de participações como parceria estratégica. Nada mais.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">6. </span>Anos depois do meu governo cessar funções, mais concretamente em Outubro de 2013, foi anunciada, com grande entusiasmo e certamente com total conhecimento das virtudes do passo a dar, a operação de fusão da PT com a OI, que se viria a concretizar em Março de 2014. Anúncio em 2013, concretização em 2014. Julgo que é o bastante para afirmar que as diversas etapas para a fusão foram realizados na vigência do governo que me sucedeu, sem que este tivesse levantado qualquer objeção, podendo fazê-lo, nomeadamente, através da participação que ali detinha através da Caixa Geral de Depósitos. Também aqui isso parece que <em style="box-sizing: border-box;">não vem ao caso.</em></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">7. </span>Mas mais: em 26 de Julho de 2011, num dos seus primeiros atos, o governo de então decretou o fim da golden share do Estado na PT, sem que ela fosse substituída por um qualquer acordo para-social, alteração estatutária ou ato legislativo que permitisse ao Estado ter um papel relevante em questões estratégicas na área das telecomunicações. Esta decisão beneficiou diretamente, e sem qualquer contrapartida para o Estado, os acionistas privados que, recorde-se, quando compraram a PT ainda ela estava sujeita à golden share. Para o <em style="box-sizing: border-box;">Público</em>, esta decisão parece que também<em style="box-sizing: border-box;"> não vem ao caso.</em></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">8. </span>Todo o artigo parte da ideia de uma cumplicidade do Governo de então com os interesses da administração da PT. Os factos demonstram a falsidade de tal imputação. Durante toda a minha governação <em style="box-sizing: border-box;">o Grupo PT teve a maior diminuição de sempre na sua quota de mercado de assinantes e de receitas dos serviços de TV, Telefonia Fixa e Acesso à Internet</em>.</div>
<table style="border-collapse: collapse; border-spacing: 0px; box-sizing: border-box;"><tbody style="box-sizing: border-box;">
<tr style="box-sizing: border-box;"><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="227">Quota Mercado Assinantes PT</td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="104"><strong style="box-sizing: border-box;">2004</strong></td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="85"><strong style="box-sizing: border-box;">2011</strong></td></tr>
<tr style="box-sizing: border-box;"><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="227"><strong style="box-sizing: border-box;">TV</strong></td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="104">80%</td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="85">35%</td></tr>
<tr style="box-sizing: border-box;"><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="227"><strong style="box-sizing: border-box;">Telefone Fixo</strong></td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="104">94%</td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="85">53%</td></tr>
<tr style="box-sizing: border-box;"><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="227"><strong style="box-sizing: border-box;">Internet</strong></td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="104">82%</td><td style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left-color: rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top: 1px solid rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; padding: 3px 10px;" width="85">49%</td></tr>
</tbody></table>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
Estes números são expressivos, demonstrando que o Governo cumpriu exatamente os objetivos do Programa de Governo de promover uma maior concorrência, removendo barreiras à entrada no mercado e corrigindo posições dominantes. Como todos os operadores sabem, nunca, repito nunca, nenhum governo foi tão longe na promoção de um mercado diverso e concorrencial como mecanismo de desenvolvimento económico. Nunca um governo agiu de forma tão explicita no sentido de contrariar as tendências monopolistas da PT. Mas, está bem de ver, também isto <em style="box-sizing: border-box;">não vem ao caso</em>.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">9. </span>Chegou talvez o momento de dizer alguma coisa sobre essa estranha patranha da minha alegada proximidade com o Dr. Ricardo Salgado. Tive e tenho consideração pelo Dr. Ricardo Salgado, mas nunca fui seu próximo nem fazia parte do seu círculo de amigos. Enquanto fui Primeiro-Ministro nunca o visitei no seu banco, nunca fui a sua casa e as reuniões que tivemos sempre foram a seu pedido e no meu gabinete. A nossa relação sempre foi cordial e institucional, apesar do diferendo público relativo às nossas posições a propósito do veto do governo à saída da PT do Brasil. Vejo, todavia, com tristeza, mas sem surpresa, que a direita política, de quem ele sempre foi próximo, se procura agora distanciar, mas nunca me ocorreu que a ambição de revisionismo histórico fosse tão longe, procurando agora transformar o Dr. Ricardo Salgado em amigo dos socialistas.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">10. </span>A avaliar pelo seu comportamento há muito que percebi que os dirigentes da Sonae nunca perdem. No caso de serem derrotados, isso resulta sempre ou da deslealdade da concorrência ou da parcialidade do árbitro. Como poderia ser de outro modo dada a excelência dos seus gestores e das suas equipas? Todavia, a megalomania manifesta-se sobretudo na visão imperial da empresa. Quem não defende os seus propósitos estará seguramente ligado a outros interesses, não podendo estes deixar de ser obscuros ou ilegítimos. Não sei com quem estão habituados a lidar, mas talvez esteja na altura de amadurecerem.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
<span class="jaw-dropcap" style="box-sizing: border-box; color: #f01519; font-size: 30px; text-transform: uppercase;">11. </span>Finalmente, temos o <em style="box-sizing: border-box;">Público</em>. A reportagem retoma de forma escandalosa e parcial a visão da empresa Sonae, que é a proprietária do jornal. Não vou perder muito tempo com este assunto, mas isto deve ser dito: toda a noticia, o editorial e a primeira página não passam de um serviço aos interesses económicos do proprietário, envergonhando o jornalismo decente e honesto.<br />
<br />
<i>José Sócrates.</i><br />
<br />
Republicado por:</div>
</div>
<div class="jaw-column one-fourth last" style="background-color: #fafafa; box-sizing: border-box; color: #333333; float: left; font-family: "Source Sans Pro", sans-serif; font-size: 16px; margin-right: 0px; width: 193.047px;">
<blockquote style="border-bottom-color: rgb(220, 220, 220); border-left: 5px solid rgb(220, 220, 220); border-right-color: rgb(220, 220, 220); border-top-color: rgb(220, 220, 220); box-sizing: border-box; font-size: 17.5px; margin: 0px 0px 20px; padding: 10px 20px;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; font-size: 16px; line-height: 22px; word-wrap: break-word;">
<div style="text-align: center;">
<a href="http://http//www.cartassemvalor.blogspot.com" target="_blank">Charlie</a></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<em style="box-sizing: border-box;"><br /></em></div>
</div>
</blockquote>
<div style="box-sizing: border-box; color: #0a0a0a; line-height: 22px; margin-bottom: 23px; word-wrap: break-word;">
</div>
</div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-29322365263702777482017-07-24T14:21:00.001+01:002017-07-25T08:16:26.733+01:00Porque é que BEJA MERECE + ?<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<span style="color: #4a4a4a; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 14.0pt;">Por: <a href="http://www.alentejodeexcelencia.com/2017/07/22/porque-e-que-beja-merece-mais/" target="_blank">BrunoFerreira, Bejense</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<span style="color: #4a4a4a; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKeljlTNdlhAiNx_Q97JLBML6MCRrmhXuHoxEkD6sbmDnzaD2ecVXR82gFgg0YkVFH_WD29vYBqlxQJYbRA6IHyOHDk4F3O31JZqidyPAv6wQDUcD5S7El2qsOxmtvgG2g_WHPw/s1600/bruno_ferreira_alentejo-de-excelencia-beja-merece-mais-213x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKeljlTNdlhAiNx_Q97JLBML6MCRrmhXuHoxEkD6sbmDnzaD2ecVXR82gFgg0YkVFH_WD29vYBqlxQJYbRA6IHyOHDk4F3O31JZqidyPAv6wQDUcD5S7El2qsOxmtvgG2g_WHPw/s1600/bruno_ferreira_alentejo-de-excelencia-beja-merece-mais-213x300.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 14pt;">Poderíamos analisar vários temas que são basilares para o Movimento
de Cidadãos<a href="https://www.facebook.com/groups/203335546358079/?hc_ref=ARTzp_VTahw0SKhrdf0GK3DSpZmPwJwhCLhqyWcf7BdGJUrSfkYFjW9jMLNokx_pjks" target="_blank"> #bejamerece+.</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 14pt;">As acções que levamos a cabo centram-se, sobretudo, na temática da
necessidade urgente de investimento no Baixo Alentejo, e na sua capital de
distrito, Beja. Ao longo das últimas décadas, nomeadamente desde o 25 de Abril
de 74, que assistimos a um esvaziar dos centros de decisão e de investimento
nas infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento do Baixo Alentejo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;">Poderíamos falar do Aeroporto Internacional de Beja, por exemplo.
Está praticamente parado porque Governo e ANA não têm interesse que seja uma
aposta para o desenvolvimento da região, e do País. Custou 33 milhões, 85% dos
quais financiados por fundos europeus, o que equivale a dizer que o Estado
Português apenas pagou cerca de</span><span style="background-color: yellow;"><b> 8 milhões</b> por uma infra-estrutura nova,
moderna, com uma das maiores pistas de aterragem da Europa, com excelente
visibilidade, sem obstáculos, numa zona sem nevoeiros, tudo isto ao invés dos
mais d</span><span style="background-color: white;">e</span><span style="background-color: yellow;"> 400 milhões – somando outros 130</span><span style="background-color: white;"> para deslocalizar a Força Aérea do
local e exceptuando os custos com acessibilidades – que custará a
infra-estrutura do </span><span style="background-color: yellow;"><b>Montijo, localizada numa zona de nevoeiros, dentro de um
estuário, com o Cristo Rei, a torre da Igreja de Nossa Senhora da Atalaia, no
Montijo, e os pilares da Ponte Vasco da Gama como obstáculos, bem como com a
perigosa presença de milhares de aves de grande porte</b>. </span><span style="background-color: white;">Foi preciso o programa
da RTP Sexta às Nove fazer uma reportagem sobre o tema para que o Conselho de
Ministros aprovasse o estatuo de interesse público de operação industrial para
a infra-estrutura – o que prova o manifesto desinteresse do governo
relativamente à região –para aí, finalmente, uma importante multinacional
conseguir, finalmente autorização para um investimento de vários milhões.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;">Poderíamos falar da ligação
ferroviária que a CP coloca ao serviço das populações do Baixo Alentejo. Feita
através de uma velha, poluente e permanentemente avariada automotora com 50
anos. Em rigor existem atrasos diários e prolongados da automotora que faz o
percurso Casa Branca-Beja, nos dois sentidos. Esse apeadeiro não dispõe de uma
cobertura que proteja os passageiros do calor, frio ou chuva, e nem uma máquina
de bebidas disponibiliza. As condições a bordo são inteiramente desconfortáveis:
ruídos permanentes; luzes intermitentes; mau cheiro; falta de climatização, que
provoca temperaturas elevadíssimas ou insuportavelmente baixas, consoante se
esteja no Verão ou no Inverno. Para além da ausência completa das
características básicas a que se destina, </span><span style="background-color: yellow;"><u>a automotora apresenta um aspecto
profundamente degradado não podendo, sequer, os passageiros, olhar para fora
das janelas por estarem os vidros inteiramente grafitados.</u></span><span style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<h3>
<br />Automotora Beja</h3>
</div>
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvjrlSgYjRH8uLWRgGQQn-r0ecksB09TlcBRQ5SwzKoLVaNPPJZpHbuKB39kgvTaRmhd03jE1e3CNWDsR0uHykqqFfUPR68eIjmGL88PYdxc6JDoB-hhdTdBf4Tlj_Kir_2kQuw/s1600/automotora-beja-300x168.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYvjrlSgYjRH8uLWRgGQQn-r0ecksB09TlcBRQ5SwzKoLVaNPPJZpHbuKB39kgvTaRmhd03jE1e3CNWDsR0uHykqqFfUPR68eIjmGL88PYdxc6JDoB-hhdTdBf4Tlj_Kir_2kQuw/s400/automotora-beja-300x168.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: yellow;">Tenho um sério receio de que este seja o início de uma estratégia
por parte do ministro do planeamento e infra-estruturas, Pedro Marques, para
acabar com o comboio em Beja: forçar, através do cansaço, a desistência dos
passageiros neste meio de transporte. </span><span style="background-color: white;">Mas mesmo assim, com estas condições
depauperadas, os</span><span style="background-color: yellow;"> passageiros de Beja</span><span style="background-color: white;"> insistem em não perder este que é um meio
de transporte não poluente, seguro, moderno e de futuro, e </span><span style="background-color: yellow;">aumentaram em 18%</span><span style="background-color: white;"> as
suas viagens. Mesmo depois da antiga linha férrea Sul/Sueste ter passado a
ligação principal para Évora, e a linha de Beja ter sido despromovida a ramal,
tornando a estação de Beja um mero apeadeiro. De acordo com o caderno de
encargos do governo para o programa Portugal 2020, estão estimados 2.700
milhões para a modernização dos caminhos-de-ferro portugueses. Bastariam 23
milhões para haver uma ligação directa e electrificada de Beja a Lisboa. O que
potenciaria negócios e investimentos, deslocação da comunidade estudantil do
Politécnico de Beja, a melhoria das condições de vida das pessoas e a
sustentabilidade do Aeroporto de Beja.</span></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span>
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;"> Poderíamos falar na questão da
Saúde, que preocupa toda uma região com uma população cada vez mais idosa e
desprotegida, que ao SNS tem de recorrer com frequência, e do Hospital
Distrital José Joaquim Fernandes, em Beja, que ano após ano se vê amputado de
novas e importantíssimas valências para os cuidados de saúde da população de
todo o Distrito de Beja, o maior em área geográfica, de todo o País. </span><span style="background-color: yellow;">Isto,
quando estão já estão destinados mais de 100 milhões para a construção de um
hospital central em Évora, para servir todo o Alentejo. <u>Sem estudos que provem
essa necessidade e <b>contra o parecer da Ordem dos Médicos</b>.</u> </span></span><br />
<span style="font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;">Relembro que
concelhos como o de Odemira, por exemplo, no Distrito de Beja, ficam a 170 km
de distância de Évora. </span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInpaFCFa8CCtKQyQvIGkg_0sEOcL36HirAuMlOM1wpTZWnXz2KZWKJB-RpOcicZOqhULlfih4N3bbRx1ak9dQS5R4p1LJTf4ZR-g1OXLwNn2C4K9irn0W8Nvs9LKODTBFj5UZ1A/s1600/beja-merece-mais-alentejo-de-excelencia-300x212.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="212" data-original-width="300" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInpaFCFa8CCtKQyQvIGkg_0sEOcL36HirAuMlOM1wpTZWnXz2KZWKJB-RpOcicZOqhULlfih4N3bbRx1ak9dQS5R4p1LJTf4ZR-g1OXLwNn2C4K9irn0W8Nvs9LKODTBFj5UZ1A/s400/beja-merece-mais-alentejo-de-excelencia-300x212.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 14pt;">Esse hospital central estaria comprometedoramente
demasiado longe. Mas demasiado perto de Lisboa para duplicar o investimento em
saúde, a uma hora de tantos hospitais. Essa verba descomunal deveria ser
distribuída pelos hospitais dos 4 distritos alentejanos (Alto, Baixo, Central e
Alentejo Litoral). Não podem concentrar-se recursos desta enormidade e com este
impacto, mesmo a nível nacional, apenas num único distrito, ou cidade, como é
Évora. Que já é servida por Auto-estrada, que goza de ferrovia decente, que
possui indústria pesada e de ponta, e obtém cada vez mais serviços centrais
alentejanos e até nacionais. Os recursos devem ser distribuídos de forma justa,
democrática, transparente e equitativa pelos vários distritos alentejanos de
forma ao Alentejo ganhar com isso, ao invés de fazer definhar tudo o que se
afasta de Évora, como cada vez mais se verifica.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
</span><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_FdvQ-C9Zs0Y-rzyo9t9_8z3XSJ9qxPSozCzgbTpvl3A_asqeVJaboJCPpsftpCDSs_3h8i5km_fNhB7PLoOEVJuqQjNCuf2sv3tpvrGjgRdUfe7dN81WSu0YgMo0R3UI5IHYhw/s1600/Beja-Merece-Rita-Cort%25C3%25AAs-300x251.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="300" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_FdvQ-C9Zs0Y-rzyo9t9_8z3XSJ9qxPSozCzgbTpvl3A_asqeVJaboJCPpsftpCDSs_3h8i5km_fNhB7PLoOEVJuqQjNCuf2sv3tpvrGjgRdUfe7dN81WSu0YgMo0R3UI5IHYhw/s400/Beja-Merece-Rita-Cort%25C3%25AAs-300x251.jpg" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;">Poderíamos falar das vias rodoviárias de Beja e do Baixo Alentejo.
Sobretudo de um IP8, que liga Beja à A2, e que depois leva a Lisboa e ao
Algarve. E sim, ironicamente IP quer dizer Itinerário Principal. Queria aqui
falar de dados concretos. Por isso fiz a viagem através desses pouco mais de 50
km, invariavelmente em muito mau estado, quer de piso, bermas, ou de saídas
para outros acessos, e contei perto de uma centena de sinais de perigo; obras;
limitação de velocidade; vias estreitas; passagem de animais selvagens ou sem
condutor; semáforos; rotundas; lombas deformadas; passagens de peões;
obstáculos na via; atravessamento de várias localidades, uma ponte de apenas
uma via, e centenas de pesados em ambos os sentidos.</span><span style="background-color: yellow;"> Feitas as contas a essas 5
dezenas de km e, na ligação mais rápida entre Beja, uma capital de distrito, e
Lisboa, existe um sinal de perigo, proibição ou informação de anomalias na
estrada a cada 500 metros.</span><span style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;">Barragem de Alqueva<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div align="center" class="wp-caption-text" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.5pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcKoi-2WRVBjS8l1ZUn70_QlEG9HBNgCFcZpSfws7O-DmhRWCuTxUkGEGipfwRK_iTR54ajTmOT2_Q9Oc9xqZ-xqUMcWn6O8eABSUZxTXvjGHVJzICHX0ye6tToDgfIT3QQDpUAg/s1600/alqueva.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1200" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcKoi-2WRVBjS8l1ZUn70_QlEG9HBNgCFcZpSfws7O-DmhRWCuTxUkGEGipfwRK_iTR54ajTmOT2_Q9Oc9xqZ-xqUMcWn6O8eABSUZxTXvjGHVJzICHX0ye6tToDgfIT3QQDpUAg/s400/alqueva.jpg" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 14pt;"><span style="background-color: white;">O concelho de Beja, que há 10 anos exportava 875 mil euros e que
depois de apostar fortemente nos sectores agrícola, agro-industrial e
agro-alimentar, potenciando o investimento de Alqueva, exporta h</span><b style="background-color: yellow;">oje mais de 113
milhões, </b><span style="background-color: white;">concorrendo de sobremaneira para a competitividade do Alentejo e do
todo nacional. Mas… onde está a retribuição do Estado para com este concelho?
Estas condições rodoviárias conferem competitividade à economia regional? E à Nacional? São seguras? Quantas pessoas ali perderam a vida? Quantos ficaram
feridos? São cómodas e confortáveis? Que prejuízos provocam nos veículos?
Quanto tempo faz perder no transporte de mercadorias? E para as necessidades
das pessoas? </span><span style="background-color: white;"><span style="background-color: yellow;">Como podemos pensar no Aeroporto de Beja sem uma estrada, sequer,
digna desse nome?</span><span style="background-color: white;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
</span><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 14pt;">Em 2013 a Estradas de Portugal anunciou que a A26, Sines-Beja, era
um “equívoco técnico”, e que os 35 milhões gastos até então, não eram
significativos, e que parando as obras ainda se conseguiam poupar 60 milhões.
Há que referir que o Porto de águas profundas de Sines é o maior de toda a
Europa, sendo a porta de entrada marítima do velho continente através do Atlântico.
E que existe um Aeroporto que permite levar e trazer, de e para todos os
destinos, as mercadorias que chegam por Sines. Tal como o escoamento das que
são produzidas na região com recurso a Alqueva. Pelas contas do governo ficamos
a saber que esta importante Auto-estrada A26 custaria 95 milhões de euros –
metade já gastos – entre outros, com expropriações (com validade de 15 anos,
faltando 5 para expirarem e regressem aos seus antigos proprietários sem estes
terem de indemnizar o Estado); com o abate de montado e de espécies protegidas;
com material que apodrece nas bermas do IP8.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
</span><br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="clear: right; float: right; font-size: 14pt; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInpaFCFa8CCtKQyQvIGkg_0sEOcL36HirAuMlOM1wpTZWnXz2KZWKJB-RpOcicZOqhULlfih4N3bbRx1ak9dQS5R4p1LJTf4ZR-g1OXLwNn2C4K9irn0W8Nvs9LKODTBFj5UZ1A/s640/beja-merece-mais-alentejo-de-excelencia-300x212.jpg" width="640" /><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Por todas estas razões, Beja Merece Mais. Merece que as suas
populações, que pagam os mesmos impostos (para não dizer mais, devido ao
desamparo que são sujeitas) do que o resto do País, tenham os mesmos direitos.
Merece que os seus habitantes sejam informados com argumentos e de forma
construtiva, optimista e sustentada. Essa é uma das nossas missões: informar as
populações do Baixo Alentejo dos seus direitos, de que podem, e devem, ter voz,
e apelar a que a façam ouvir. Porque a informação é poder. Até mesmo cantando,
como fizeram largas centenas de bejenses no mês de Julho nas escadarias do
Museu Regional de Beja, entoando o hino Beja Merece; ou enviando as suas
próprias fotos com cartazes Beja Merece+, como fizeram já muitas centenas, e
como solicitamos agora a que o façam os emigrantes de Beja e do Baixo Alentejo
espalhados pelo mundo. Porque temos de estar todos do mesmo lado, criando
envolvimento, sendo este um movimento suprapartidário que congrega todas as
cores, as áreas, credos, os sectores de actividade, o público e o privado, os
jovens e os mais velhos. Todos juntos. Porque Beja Merece Mais! E se Beja tiver
o mais que merece, todo o Alentejo será mais forte e o País ganhará com isso.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;">Bruno Ferreira, Movimento Beja Merece Mais<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 10.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;">
</span></span><br />
<hr align="left" color="black" noshade="" size="0" style="border-image: initial;" width="100%" />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;">
</span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><strong><i><span style="border: none 1.0pt; color: #4a4a4a; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 10.0pt; padding: 0cm;">Bruno Ferreira </span></i></strong><i><span style="color: #4a4a4a; font-family: "trebuchet ms"; font-size: 10.0pt;">nasceu em Beja a 15 de Maio de 1974. Mudou-se
para lisboa em 1993 para se licenciar em Relações Públicas e Publicidade. Em
2002 lançou o livro de contos Bocas de Mentol, pela Editorial Minerva. Foi
colaborador da Revista Vidas do Correio da Manhã, e da Mais Alentejo.
Actualmente colabora com o jornal Diário do Alentejo. Também é autor de guiões
de programas de televisão e rádio. Contudo a voz é a sua principal ferramenta
de trabalho. Com ela tem dado vida a diversas personagens em televisão, rádio,
cinema de animação (Frozen, Carros, Toy Story, entre muitos outros),
espectáculos ao vivo e na publicidade, onde é voz de companhia de diversas
marcas (Peugeot, Ponto Verde, Nintendo, Dodot ou AXN Black). Na televisão fez
parte de vários elencos: Contra-Informação (RTP), 5 Para a Meia Noite (RTP),
Edição Extra (SIC Radical), Memória de Elefante (RR) Treze (RTP) são alguns dos
exemplos do seu trabalho, que podem ser vistos em <a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-PT&q=http://brunoferreiraonline.com&source=gmail&ust=1500846294884000&usg=AFQjCNHdGCyrHHXuTKy73B3jfoveFwelpg" href="http://brunoferreiraonline.com/"><span style="border: 1pt none; color: #4f7327; padding: 0cm;">brunoferreiraonline.com</span></a>.
Em 2013 foi distinguido com a Medalha de Mérito Artístico e Cultural da Câmara
Municipal de Beja. Em 2014 lançou o livro de crónicas “A Vida é um Cogumelo
Verde”. Em 2017 iniciou-se como professor de aulas de Colocação de Voz em Rádio
na Universidade Católica.<o:p></o:p></span></i></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> republicado por <a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank">Charlie</a></o:p></div>
</span>Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-42898165761369416062017-07-04T01:35:00.000+01:002018-09-25T23:13:04.802+01:00O ASSALTO A TANCOS É UMA HISTÓRIA MUITO MAL CONTADA<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUpwBvo77e8CpJWiJepSbwOOxtGPtGU2SEiQsME64D1-yUTNTvMeobK2blJpqmcvrLFp9Mi3ZV5vUVZ0UTdH1sXbJ7PaX3xObirnK5omWDDepaDQBvi7DHcS6GBuTs-iFizMgcfA/s1600/paiol.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="164" data-original-width="300" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUpwBvo77e8CpJWiJepSbwOOxtGPtGU2SEiQsME64D1-yUTNTvMeobK2blJpqmcvrLFp9Mi3ZV5vUVZ0UTdH1sXbJ7PaX3xObirnK5omWDDepaDQBvi7DHcS6GBuTs-iFizMgcfA/s320/paiol.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O<span style="font-size: 9pt;"> caso do
assalto a Tancos, que teve de imediato </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;">implicações e dividendos políticos, é uma história muito </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"> mas mesmo muito mal contada.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"> A versão "oficial", largamente repercutida pelos Media,
é</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"> a de que quantidade apreciável de material bélico teria </span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;">sido furtado em </span></span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">dois paióis do
Exército há alguns dias, </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">aproveitando </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">falhas do sistema de segurança </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">e que todo</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;"> o pesado material teria saído do </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">recinto através de um </span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">buraco feito pelos assaltantes na </span><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;">cerca de arame.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 9pt;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 3.75pt 0cm;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Mas esta versão não é de todo credível. Os paióis
situam-se a meio quilómetro do buraco na vedação. Os assaltantes teriam
portanto cortado o arame farpado, percorrendo a pé uma longa distância,
arrombando depois os portões que decerto não estariam no trinco, mas tratando-se
de um quartel, estranhamente ninguém deu por qualquer ruido ou movimento
suspeito. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após isto, escolheram
calmamente o material que procuravam, coisa que no fim pesava várias toneladas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Nestas operações teriam de ter gastado forçosamente um lapso de tempo apreciável; e depois, sem outros meios do que as mãos, teriam
de ter transportado todo o material, percorrendo o caminho inverso para carregar um
camião que teria de estar estacionado nas proximidades, sem que esse facto pudesse espoletar qualquer suspeita... <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 150%; margin: 3.75pt 0cm;">
<span style="background-color: yellow; color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Ora esta narrativa é
totalmente impossível de aceitar. </b></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A ter efectivamente desaparecido o material
este só poderia ter sido feito por um veículo a entrar pela porta de armas,
obviamente através de informação interior, orquestrada por responsáveis, sendo o
buraco na vedação uma falsa e pueril manobra de camuflagem e despiste. Quem
estivesse de serviço à porta de armas, ou seria conivente ou apenas alguém a
cumprir ordens superiores. Não é líquido que um camião entre e saia fora de
horas de um quartel sem ordens expressas, sem autorizações, sem revista, sem
documentação mormente tratando-se de uma instalação militar de características
tão especiais como o são os que guardam paióis desta envergadura no seu interior.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra hipótese é a que
melhor casa com tantos episódios “dejá vue” deste tipo. Desde o gerente
comercial ou bancário, até à empregada doméstica, prestes a serem apanhados em
desfalque e que no limite ensaiam um assalto para esconder apropriações e
esquemas ilegítimos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É possível que este “assalto”
mais não seja do que uma tentativa de fazer encaixar na existência do material
do exército, equipamento que nunca existiu. Não é nada de novo e toda a gente
ainda se lembra dos últimos escândalos envolvendo altas patentes militares em
torno dos negócios de fornecimentos. Esta hipótese destaparia desde logo esquemas de corrupção
ao mais alto nível.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtWPGxvQS8S3tUfgXORajeGk6ZvSDN8qWqQMqgpmNG55kpIs2EJYHZo1parer8s6fo0_M3GRMeJtkbvA6PNFv9rhcKlpyfWaf7D83He_ZyCx_3hh9rhuR919d7B1SZn69M64KYKQ/s1600/paiol.2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="213" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtWPGxvQS8S3tUfgXORajeGk6ZvSDN8qWqQMqgpmNG55kpIs2EJYHZo1parer8s6fo0_M3GRMeJtkbvA6PNFv9rhcKlpyfWaf7D83He_ZyCx_3hh9rhuR919d7B1SZn69M64KYKQ/s1600/paiol.2.jpg" /></a></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seja como for caberá à
Policia Judiciária, se não for alvo de ordens esconsas, descobrir o que parece, aparentemente, ser simples de deduzir. O mesmo assunto entregue à equivalente militar não
conduzirá a nada. Estamos todos lembrados dos recrutas mortos em exercícios de
comandos, acontecimento que a Judiciária rapidamente deslindou. Tivesse o caso
sido entregue como tradicionalmente aos serviços do exército e ainda estariam
nas nebulosidades que continuam a envolver os falecidos de anos anteriores e em iguais cursos
e circunstâncias.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acresce-se a isto tudo
os desenvolvimentos laterais, o aproveitamento político, as notícias
oportunamente divulgadas na imprensa Espanhola, curiosamente no mesmo órgão
informativo onde um tal apócrifo Sebastião Pereira alimenta a sua sanha e ódio
à actual solução governativa.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como é que uma lista
pertencente a um universo de conhecedores relativamente fechada aparece num
jornal Espanhol é mais uma razão para que se interroguem alguns dignitários de
altos cargos e se investigue os seus entornos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seja como for, a lista
agora tornada pública retorna-nos ao princípio. Repare-se como parece uma lista
de compras de supermercado. Nada que se pareça com o atabalhoamento derivado da
adrenalina de um assalto onde qualquer assaltante luta contra o tempo. Não! É antes de mais o resultado do diferencial entre
o deve e o haver de um inventário. Coisas que supostamente se teriam comprado mas
que aparecem em falta. Onde estão? Em lado algum? Vamos ser apanhados? Faça-se um assalto. Já provou
dar resultado.</span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Há dois anos foi nos Comandos e até agora não se descobriu quem
teriam sido os assaltantes….. </span><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.75pt;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 3.75pt 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #1d2129; font-size: 9pt; line-height: 150%;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank">Charlie</a></span></span></div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-152885941148334422017-06-28T12:11:00.000+01:002017-06-28T16:26:09.226+01:00O meu voto, outra vez, em favor do Salvador<div style="text-align: justify;">
A verdade é que vou tendendo a gostar, cada vez mais, do Salvador Sobral.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O comentário por ele produzido no concerto de ontem <strong><em>Juntos Por Todos</em></strong> e que - como tanto gosta de se dizer - está a «inflamar as redes sociais», reza mais ou menos assim: «<em>Eu sempre que faço qualquer coisa vocês aplaudem. Vou mandar um peido para ver o que é que acontece»</em>, logo a seguir a um curtíssimo improviso que nem lhe saiu muito bem, denota tão-só que estamos em presença de alguém que aparenta ter os seus atributos no sítio e sabe - pasmem, ó gentes! - pensar com a própria cabeça.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Daí, a minha chapelada. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
E o Salvador Sobral não fez, como se apregoa, um «comentário humorístico». Fez, sim, um comentário <strong><u>crítico</u></strong>, de inegável frontalidade e muito a-propósito. Para além do foguetório acrítico institucionalizado, é bom ouvir uma voz com alguma lucidez que apele, pelo contrário, a um saudável espírito crítico e, já agora, fundamentado, em vez do aplauso imbecilóide ou apatetado a que estamos tão (mal) habituados.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Os espíritos tão cordatos e politicamente correctos que se indignam ou exasperam com esta atitude corajosa não passam disso mesmo: tão cordatos e politicamente correctos, que enjoam. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Nada será definitivo, mas este Salvador, não o sendo da pátria, pelo menos ajuda-nos a preservar alguma racionalidade, no meio de tanta patetice, tanta louridão e tanta lantejoula mediática. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Bem haja.<br />
<br />
Pós-de-escrita - Talvez se o Salvador se tivesse referido a um sonoro traque, a uma conspícua ventosidade, a uma inocente flatulência ou, até, a um imponderável pum, as hordas censórias se mantivessem mais apaziguadas. Agora, um peido, na presença de tão eméritos representantes da nação? Enfim, não sei se gostaria de lhe estar na pele, ao longo dos próximos dias... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
E é vê-los, a todos e a todas, tão puros quão linguisticamente bem comportados, e que nem soltam nem largam, fisicamente, ventosidades que tais, os pobres, tão aprumados. No limite, exalam tão-só algum suspiro deliquescente... Sendo que neles o suspiro terá orifício alternativo. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
Jorge Castro (OrCa)http://www.blogger.com/profile/07942952050085613034noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-82832472906073750882017-04-13T13:55:00.005+01:002017-04-13T13:59:06.483+01:00Hora da Europa - cada cabeça, sua sentença...Na secção «Correio do Leitor» da revista Visão de 30 de Março de 2017, foi publicada esta carta de um leitor a respeito da mudança de hora:<br />
<br />
<span style="color: #0b5394; font-size: x-large;"><b>Hora da Europa</b></span><br />
<br />
<span style="color: #0b5394;">"Porque não aproveitar a oportunidade de no mês de Outubro não se alterar a hora e ficarmos, tal como Espanha, com a hora da Europa? Um dos argumentos dos discordantes é o de que quem começa a laborar às 8 horas, no inverno, tem de trabalhar e ir para a escola com luz elétrica por ainda ser noite. Mas para obviar esse obstáculo não seria possível criar, de analogia com outros países, um horário de trabalho de verão e outro de inverno, este último com início às 9 horas?"</span><br />
<span style="color: #0b5394;"><b>Joaquim Alberto Martins</b>, Lisboa</span><br />
<br />
Desconheço que países praticam horários de trabalho diferentes no Verão e no Inverno. Alguém me consegue esclarecer?<br />
Quanto à sugestão que este senhor dá, não concordo. O resultado prático seria o mesmo da mudança de hora, com as suas duas quebras por ano, a martelo, da sequência natural do tempo. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRjiigQBqNmTu-QQA7dHEn0eBtOLpjIWvzJF7t2bA8T6Uz3JKAUlZRk959eYn5um8KUy-5oOoiMbD-ds8nQWKrd4Dg0kweW1oc5IvXPGuuwBFDFaAsc47CZlpOn_izuY9sN1LXbg/s1600/Visao_2017-03-30_pag4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRjiigQBqNmTu-QQA7dHEn0eBtOLpjIWvzJF7t2bA8T6Uz3JKAUlZRk959eYn5um8KUy-5oOoiMbD-ds8nQWKrd4Dg0kweW1oc5IvXPGuuwBFDFaAsc47CZlpOn_izuY9sN1LXbg/s1600/Visao_2017-03-30_pag4.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipAI_FZoALvb46-e8RXFYHZiZ6f4RQPyE9iFb_O5eiYlvIpAHq86ydF37-ltid7uTsaCUdwqwH6v2RqCeR7wgIDcU0WlXjyoi2TS9snp1leEnlnA6mQUCw_lz5TrZJmMVXkLdnOQ/s1600/Visao_2017-03-30_pag4_carta_leitor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipAI_FZoALvb46-e8RXFYHZiZ6f4RQPyE9iFb_O5eiYlvIpAHq86ydF37-ltid7uTsaCUdwqwH6v2RqCeR7wgIDcU0WlXjyoi2TS9snp1leEnlnA6mQUCw_lz5TrZJmMVXkLdnOQ/s1600/Visao_2017-03-30_pag4_carta_leitor.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-29855314918346953952017-04-03T20:52:00.001+01:002017-04-03T20:52:31.355+01:00Não travem nem acelerem o tempo!<center>
<img src="http://www.afundasao.com/partilha_servidor/horaverao/procrastination_Nicola_Gastaldi.gif" /></center>
Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-38287736269286187822017-03-29T13:42:00.001+01:002017-03-29T13:42:17.676+01:00Mudança da hora deve ser lentamente antecipada (enquanto não for banida)Artigo no jornal «as Beiras» de hoje, com a opinião de Miguel Meira e Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono, sobre a mudança de hora.<br />
<br />
Realço estes dois excertos:<br />
<br />
"Apesar d<span style="background-color: yellow;">a solução para os problemas decorrentes da mudança da hora estar unicamente na abolição desta medida</span>, é possível minimizar alguns dos efeitos assumindo alguns cuidados"<br />
<br />
"<span style="background-color: yellow;">Existem várias razões para se considerar totalmente inoportuna a mudança que ocorre duas vezes por ano</span>. Apesar de ser sobre o sono que estas alterações horárias parecem ter mais efeitos, cada um dos órgãos sofre “um desajuste que demora bem mais tempo a recuperar do que o desacerto do ciclo vigília-sono”. “Sabemos por exemplo que existe uma interacção dinâmica entre o relógio circadiano interno e a divisão celular e que esta interacção influencia, por exemplo, o desenvolvimento de certas doenças, nomeadamente tumorais. É efectivamente real o risco e o efeito pode não ser visível a curto prazo, mas existe”"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZjbnEHHeF_7RJ5D2tU6dPwHecUALGSjL0c93jnysHjs8McCiblyjUBOR2imy8s70EEkOZMMQN-QP9YK2bY_yGXfeSCkhTQvYnBTF8_yRXyjeDAkF1G8aAy3AA-TnD5MHjHiWnFQ/s1600/asBeiras_Mudanca_Hora_2017-03-29_1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZjbnEHHeF_7RJ5D2tU6dPwHecUALGSjL0c93jnysHjs8McCiblyjUBOR2imy8s70EEkOZMMQN-QP9YK2bY_yGXfeSCkhTQvYnBTF8_yRXyjeDAkF1G8aAy3AA-TnD5MHjHiWnFQ/s1600/asBeiras_Mudanca_Hora_2017-03-29_1.JPG" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1rBwTDlbX1IT9BQSXE4XX4LxIYse9nfCZxJUsCDhBKtdmNpQFDyOaMHYGNkXQdXtAk1U_7QvXw6ILlaigdRBkgAUU_ejq8Lg3yoS9EQYNesLA9-TyQxrwFWHMlwc73ylIZsbsGA/s1600/asBeiras_Mudanca_Hora_2017-03-29_2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1rBwTDlbX1IT9BQSXE4XX4LxIYse9nfCZxJUsCDhBKtdmNpQFDyOaMHYGNkXQdXtAk1U_7QvXw6ILlaigdRBkgAUU_ejq8Lg3yoS9EQYNesLA9-TyQxrwFWHMlwc73ylIZsbsGA/s1600/asBeiras_Mudanca_Hora_2017-03-29_2.JPG" /></a></div>
<br />Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-13798550555708678512017-03-25T20:45:00.000+00:002017-03-25T20:45:57.278+00:00Se é para martelar o tempo, martelem-se os relógios!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioD3JLi114I-aswS5SuAOKVQHASAVvhT3quE7qP8SrLn-DpjKViefpD5tdv5fZDa_LOVNlNAfsIZaKoQPBnhxhHj-VUFzly7hxT16JAwcIuVIrgLDbmrpdZu6A3JChIefYpoHB/s1600/17436309_10154428063887423_2120895047964855522_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioD3JLi114I-aswS5SuAOKVQHASAVvhT3quE7qP8SrLn-DpjKViefpD5tdv5fZDa_LOVNlNAfsIZaKoQPBnhxhHj-VUFzly7hxT16JAwcIuVIrgLDbmrpdZu6A3JChIefYpoHB/s640/17436309_10154428063887423_2120895047964855522_o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://www.facebook.com/RaimCartoon/" target="_blank">Raim no Facebook</a></div>
Paulo Mourahttp://www.blogger.com/profile/17483762214641773299noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-80333567201371153402017-03-18T10:02:00.001+00:002017-03-18T10:07:02.167+00:00"Operação Marquês", para memória futura. II<div class="afterHeader" style="border: 0px; box-sizing: inherit; margin: 0px 0px 56px; min-height: 1px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: red; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><i>Qualquer um de nós tem direito a defesa num tribunal. Mesmo os culpados. Ou os que parecem culpados. E certamente os inocentes. Mas como é que se prepara a defesa de alguém que toda a gente acha que é culpado? É verdade que para um magistrado só o que acontece na sala de audiências deve contar, mas os juízes não vivem em redomas, sem acesso a jornais, televisões e notícias. Na semana em que terminou e foi prolongado o prazo para a acusação da Operação Marquês, o Expresso pediu a um dos maiores penalistas do país, João Nabais, para explicar como é defender alguém que já foi julgado antes do julgamento</i></span></span><span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></div>
<h2>
<span style="font-size: large;"><br /><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif;">Não é nada fácil defender um arguido que toda a gente pensa que é culpado.</span></span></h2>
<span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9N-oKbBrAxWwQLYbf8FEnbo8yLTgY0iqd_Q7NveQJ5DDw9i_fL0_enBJhq1Ggo2mLUS-ymE4_8IQyaFGupauJGggxNEqhNSJWqzeHqNKT0qytfW_3flHqWXTzrWLmh5p5pbY_yw/s1600/Tribunal.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9N-oKbBrAxWwQLYbf8FEnbo8yLTgY0iqd_Q7NveQJ5DDw9i_fL0_enBJhq1Ggo2mLUS-ymE4_8IQyaFGupauJGggxNEqhNSJWqzeHqNKT0qytfW_3flHqWXTzrWLmh5p5pbY_yw/s400/Tribunal.jpg" title="É aqui que a justiça de administra" width="400" /></a></span></span></div>
<span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">
</span></span><span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">E é tão fácil criar a ideia de que alguém é mesmo culpado. Especialmente se se tratar de um arguido apetecível. Um político, um banqueiro, um famoso apresentador de televisão.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Para que a construção de um culpado conveniente seja levada a bom termo basta cumprir três regras de catálogo.</span></span><br />
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="color: grey; font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="color: grey;">E</span>m primeiro lugar é indispensável que se trate de alguém muito conhecido e, de preferência, envolvido por uma aura de poder. Poder político, poder económico, poder no quadro social.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Depois, bom, depois <span style="background-color: yellow;"><b>é conveniente que seja dado o maior destaque possível a factos que ninguém conhece mas que ganham o estatuto de verdades</b></span> se surgirem no quadro da investigação de um processo criminal e alegadamente emergentes desta.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Finalmente, <span style="background-color: yellow;"><b>é necessário que a comunicação social pegue a fundo no tema, morda até ao fundo e não largue o osso.</b></span> É a comunicação social, ou, pelo menos, alguma comunicação social, que vai dar o devido destaque e a amplificação aos aspetos que escorregam da investigação para o exterior, num carrossel nada inocente e, por vezes, verdadeiramente perverso.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Uma vez criado o monstro, todos têm a tarefa facilitada e o negócio torna-se rentável. A comunicação social vende e os órgãos ligados à investigação criminal adquirem a estatura de grandes vingadores das frustrações populares e ganham, aos olhos do povo, a imagem do último baluarte na defesa da decência.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Os advogados, esses, têm de começar por resistir ao tsunami mediático e procurar o tempo e o espaço para iniciar a reunião dos elementos que permitirão compreender o que está a passar-se.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">O primeiro inimigo de um advogado envolvido na defesa de um arguido <i>premium</i> é o acervo de informações difundidas pela comunicação social com a chancela dos gabinetes das estruturas que investigam os factos.</span><span style="font-weight: normal;"><b style="background-color: yellow;"> Informações tantas vezes falsas,</b></span><span style="font-weight: normal;"> informações por vezes </span><span style="font-weight: normal;"><b><span style="background-color: yellow;">oportunamente plantada</span><span style="color: yellow;">s</span></b></span><span style="font-weight: normal;"> para criar no espírito coletivo a ideia da culpabilidade de quem está a ser investigado.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">A organização de uma defesa séria, competente e eficaz faz-se, nestes casos de grande agitação mediática, em contraciclo, em contracorrente.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Em casa, na rua, nos ambientes sociais e mesmo nos corredores dos tribunais é preciso estar constantemente a fazer contrainformação, a desmentir, a chamar à razão, a alertar para a falta de lógica e, por vezes, para a falta de senso de informações que são difundidas e repetidas até à náusea e que não têm, tantas vezes, qualquer aderência à realidade.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Para dificultar a vida dos advogados existem regras muito apertadas para o uso por estes da comunicação social. Face a uma avalanche de notícias alegadamente fundadas na investigação não é possível reagir no espaço público, sob pena de violação de regras deontológicas.</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaPJM4hGMng0RbQScGnEdMa0m-gNoiBlwqJ1lhaMh-7TmVN8Ft24OI6BgYwB7Z-ySfwYPKWUs7cks32dwr6uAg08hNp-E4iMV-UnT-31O_TSnNzZR4fBrXYgjL-sU_ubF8uEJQ8Q/s1600/pasquim.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaPJM4hGMng0RbQScGnEdMa0m-gNoiBlwqJ1lhaMh-7TmVN8Ft24OI6BgYwB7Z-ySfwYPKWUs7cks32dwr6uAg08hNp-E4iMV-UnT-31O_TSnNzZR4fBrXYgjL-sU_ubF8uEJQ8Q/s400/pasquim.png" width="400" /></a></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Nos processos gigantescos que vão engrossando todos os dias nas secretarias e nos gabinetes dos Procuradores acumulam-se milhares de extratos de contas bancárias, perícias contabilísticas, pareceres técnicos, autos de inquirições intermináveis, vasta correspondência com entidades judiciais e bancárias do mundo civilizado, análises informáticas, resmas de transcrições de interceções telefónicas, centenas de fotogramas, um mar imenso de notificações e um número incalculável de outros documentos que exigem meses, ou anos, de leitura.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Um culpado que se preze, ainda que tenha a certeza de que está inocente, deve ser logo colocado em prisão preventiva. É o perigo de fuga. É o alarme social. É a perturbação do inquérito. <span style="background-color: yellow;">São abstrações. São frases feitas. São conceitos vazios. Mas acentuam a ideia de que aquele que é visado por uma investigação criminal é mesmo culpado. Não há fumo sem fogo!</span></span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">O mecanismo da metamorfose de um cidadão aparentemente inofensivo em perigoso delinquente, em culpado de facto, vai necessitar, também, da ajuda de uma cuidada gestão do futuro, esse enigmático filho do tempo. <span style="background-color: yellow;">É preciso que as coisas durem. É importante que a investigação demore. É bom que uma acusação formal seja antecedida de toda a sorte de especulações.</span></span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">É neste segmento do processo investigatório que se abre um caminho contaminado pelo <span style="background-color: yellow;">profundo desprezo pelos prazos definidos na lei</span>. Apesar de ser claro que os inquéritos devem estar concluídos </span><b>dentro de prazos rigorosamente definidos pelo Código de Processo Penal</b><span style="font-weight: normal;">, gerou-se a perversa ideia de que, não definindo a lei concretas sansões para a ultrapassagem dos prazos, os investigadores não devem obediência ao que o legislador laboriosamente deixou escrito e podem, quase interminavelmente, estender o período da investigação até à eternidade.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">O problema, gravíssimo problema, <span style="background-color: yellow;">é que o arguido que nasceu logo culpado devido às circunstâncias que rodearam a divulgação pública dos primeiros factos e que se associaram, tantas vezes, a uma prisão preventiva conveniente, torna-se cada vez mais culpado por cada dia que passa e por cada história, verdadeira ou falsa, que a seu respeito é posta a correr.</span></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">É por isso que a falta de respeito pelos prazos para a elaboração e conclusão dos inquéritos judiciais é a maior ameaça aos direitos fundamentais dos arguidos e consubstancia a maior desigualdade de armas entre os defensores destes e os magistrados do Ministério Público que conduzem as investigações.</span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">Não é nada fácil defender uma pessoa que toda a gente pensa que é culpado.</span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-family: "merriweather" , "georgia" , serif; font-size: small;"><span style="font-weight: normal;">JOÃO NABAIS, ADVOGADO <a href="http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-03-16-Como-e-defender-um-arguido-que-toda-a-gente-pensa-que-e-culpado" target="_blank">Artigo publicado no Expresso.</a></span></span></div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
Re-publicado por </div>
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.4em; margin: 32px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank"><span style="color: blue;">Charlie</span></a></div>
</div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-10778439.post-21531089736661485592017-03-04T12:50:00.000+00:002017-03-04T13:03:26.306+00:00QUEM É PAULO NÚNCIO?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisV1tnNXDMIONgj4fGNJFzRsNI7tvfZgpo-z_6BS3YggGuGMt5rEUB4dECWKgZ7LN77vg3fpZO-sFhf23raNM9QZVb3f7ROF1_ep_EPvt49IiOzVFaS7FM3K5SizS34MaeG9v04A/s1600/paulo_n%25C3%25BAncio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisV1tnNXDMIONgj4fGNJFzRsNI7tvfZgpo-z_6BS3YggGuGMt5rEUB4dECWKgZ7LN77vg3fpZO-sFhf23raNM9QZVb3f7ROF1_ep_EPvt49IiOzVFaS7FM3K5SizS34MaeG9v04A/s400/paulo_n%25C3%25BAncio.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;">Republico o texto seguinte a partir <a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1721013938184741&id=100008284537985" target="_blank">desta fonte: </a></span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;">A</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ntes de chegar ao Governo, o dirigente do CDS assessorou multinacionais no offshore da Madeira e o fabricante dos blindados no caso das falsas contrapartidas. </span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">No governo, destacou-se pela </span><span style="background-color: yellow;"><b>amnistia fiscal aos Espírito Santo que “lavou” as luvas dos submarinos e pela isenção milionária aos grandes grupos económicos.</b></span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b><span style="background-color: white;">O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais pode mesmo vir a ser o único sobrevivente da vaga de demissões dos responsáveis pelo fisco português.</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Paulo Núncio foi o primeiro a desmentir a existência de uma “lista VIP” de contribuintes protegidos das consultas dos funcionários da administração fiscal, para depois se ver desmentido pelos factos.</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Mas esta polémica, em torno da protecção do cadastro fiscal de </span><b style="background-color: yellow;">Passos Coelho, Paulo Portas, Ricardo Salgado, Cavaco Silva e muitos outros</b><span style="background-color: white;">, não é a primeira em que o secretário de Estado está envolvido.</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="background-color: white;">No seu currículo de advogado fiscalista tem as sociedades Morais Leitão, Galvão Teles & Associados (MLGTS) e Garrigues & Associados, desde 2007 até à entrada no Governo. Na primeira, esteve ligado ao ramo do escritório para o offshore da Madeira, sendo representante da MLGTS Madeira Management & Investment SA (link is external). Esta sociedade foi apontada no livro Suite 605 como a criadora de um grupo de 112 sociedades com o mesmo nome, operação de clonagem que levou a investigações judiciais com origem em Itália. Antes das eleições de 2011, foi chamado por Paulo Portas para as reuniões com a troika, na altura apresentadas como “negociações”.</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="background-color: white;">A maior amnistia fiscal de sempre ao dinheiro escondido no estrangeiro</span><br /><span style="background-color: white;">Logo no primeiro Orçamento de Estado, é criado o terceiro Regime Especial de Regularização Tributária (RERT III), que permitiu a quem escondeu dinheiro em contas no estrangeiro legalizar a situação e proteger-se de futuras condenações a troco de uma taxa de 7,5% sobre o montante declarado. Ao contrário dos dois RERT anteriores, sob o governo Sócrates, este não obrigou ao repatriamento dos capitais, servindo apenas para os amnistiar. A descoberta do esquema de fuga de capitais revelado pela investigação Monte Branco levou ao prolongamento do prazo de candidatura a esta amnistia fiscal. Foi um recorde:</span><b style="background-color: yellow;"> 3.4 mil milhões de euros legalizados, mais do que nos RERT I e II juntos.</b></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="background-color: white;">Entre outros negócios obscuros, o RERT III serviu para ilibar os dirigentes do Grupo Espírito Santo de qualquer acusação a respeito das l</span><span style="background-color: yellow;"><b>uvas recebidas pela compra dos submarinos ao consórcio alemão, permitindo ao Ministério Público dar por encerrada a investigação</b></span><span style="background-color: white;">. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9h95J7_1-D9aqr3D8xjTM-NXLCOF7NTKTAEg3dFW02Bgep7H4QfH5ZFT5TWgxZUxYrzSN7V3cS-JPbGr7iLWoie1y-DOKLAQo97eByAmP6r7UDiAHMutXV3Oq_xL3UpoRb0rRdw/s1600/lista+vip.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9h95J7_1-D9aqr3D8xjTM-NXLCOF7NTKTAEg3dFW02Bgep7H4QfH5ZFT5TWgxZUxYrzSN7V3cS-JPbGr7iLWoie1y-DOKLAQo97eByAmP6r7UDiAHMutXV3Oq_xL3UpoRb0rRdw/s1600/lista+vip.jpg" /></a></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Paulo Núncio também esteve ligado aos RERT anteriores, mas então no apoio aos beneficiários, ao serviço da Garrigues & Associados. Em 2010, explicava esse regime aos seus clientes como uma “amnistia fiscal” que garante "um escudo protetor (relativamente aos valores declarados) de todas as obrigações fiscais e mesmo de todas as infrações cometidas”. Dois anos depois, falando ao Expresso sobre o RERT III, que criara enquanto governante, garantia que "o Governo rejeita expressões como 'amnistia fiscal' ou 'perdão fiscal'".</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A isenção fiscal às SPGS</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Poucos meses depois de entrar no governo, um despacho assinado por Núncio isentou os grandes grupos económicos do pagamento de milhões de euros em impostos. "Na prática, uma empresa que pague um euro de uma sua subsidiária pode estar isenta de milhões de euros das sedes dessas empresas", explicou na altura o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.</span><br /><span style="background-color: white;">O despacho sobre a tributação dos dividendos dos grupos com sociedades gestoras de participações sociais (SGPS) resultou da</span><b style="background-color: yellow;"> polémica venda da empresa telefónica Vivo por parte da Portugal Telecom, </b><span style="background-color: white;">cujas mais-valias avaliadas em <b>6 mil milhões de</b> euros n<b>ão pagaram um cêntimo de imposto. </b></span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">O labirinto montado para as SGPS por empresas de advogados como a de Paulo Núncio, com recurso a sociedades offshore ou paraísos fiscais como o Luxemburgo, permitia-lhes escapar a esta tributação. O despacho assinado pelo Secretário de Estado ajudou ainda mais as grandes empresas a escapar ao pagamento de milhões de euros em impostos. Em 2014, uma auditoria do </span><b style="background-color: yellow;">Tribunal de Contas acusou o Governo de esconder a concessão de benefícios fiscais (link is external) às SGPS no valor de 1045 milhões de euros.</b></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As contrapartidas dos negócios militares<br />Se foi com o RERT III de Paulo Núncio que os beneficiários do negócio dos submarinos escaparam à lei, o próprio Secretário de Estado teve um papel importante, enquanto representante da austríaca Steyr, no negócio-fantasma das contrapartidas pela aquisição de blindados para o exército. </span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh57hoAIAeovirtuPCOAJMzisCjfgr7_8pgSpCdj2ZzfVG6GFBlzrPSVYfmZiJ7oMRR6ZUWHpKgUm3wcpS1tm4D0NDsfub0Cmbs-n1j6nZOCspSCv3i-R6XpeXng7DhHsL1mn2ong/s1600/Pandur2_CTCV_001.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh57hoAIAeovirtuPCOAJMzisCjfgr7_8pgSpCdj2ZzfVG6GFBlzrPSVYfmZiJ7oMRR6ZUWHpKgUm3wcpS1tm4D0NDsfub0Cmbs-n1j6nZOCspSCv3i-R6XpeXng7DhHsL1mn2ong/s320/Pandur2_CTCV_001.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i style="background-color: white;"><span style="color: blue;">blindados fantasma "Pandur"</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Na abertura do concurso, </span><b style="background-color: yellow;">Paulo Portas era ministro da Defesa e coube também ao líder do CDS a<u>djudicar a compra</u> dos Pandur à empresa representada por <u>Núncio. </u></b></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Essa decisão é tomada já depois de Jorge Sampaio ter demitido o seu governo e justificada com a promessa de que isso faria renascer a entretanto encerrada fábrica da Bombardier na Amadora.</span></span></div>
<div style="color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Sete anos depois, o acordo era denunciado por incumprimento de prazos e outras obrigações da Steyr, entretanto adquirida por um fabricante norte-americano. Só em 2014 houve acordo para terminar o litígio do Estado com a empresa.</span><br /><span style="background-color: white;">Em declarações na comissão parlamentar de inquérito, em 2014, o empresário Francisco Pita, da Fabrequipa, empresa do Barreiro subcontratada para o fabrico dos blindados, afirmou ter sido “obrigado” a adquirir uma empresa sem qualquer atividade e que detinha os direitos das contrapartidas, a GOM. E quando a Fabrequipa é pressionada a assinar contrapartidas que não queria, Pita recorda a presença de Paulo Núncio em representação da Steyr. Já nessa altura, a maioria PSD/CDS protegeu Paulo Núncio, impedindo a sua audição e esclarecimento do seu papel neste negócio.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=1721013938184741&id=100008284537985" target="_blank">STJJ - Sociedade, Tributos, Justiça e Juricidade</a></span></div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div>
<span style="color: #1d2129;"><span style="background-color: white;">Nota: E ninguém investiga isto? Não há matéria nitidamente de foro criminal? Ao menos, o Ministério Público não suspeita de nada???</span></span></div>
<div>
<span style="color: #1d2129;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #1d2129;"><span style="background-color: white;">Publicado por<a href="http://www.cartassemvalor.blogspot.com/" target="_blank"> Charlie</a></span></span></div>
Charliehttp://www.blogger.com/profile/15560899977450707994noreply@blogger.com3