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O último escândalo que tem a empresa de referência Alemã, a Volkswagen, em epicentro, pode muito bem ser apenas um início do desmontar de um novelo com ramificações incalculáveis.
Habituados que estamos a ver na chamada "locomotiva" da economia Europeia, uma bitola de comportamentos em que o rigor aparece como a espinha dorsal, é-nos lícito colocar todo um rol de interrogações.
Podemos dizer que uma empresa não é um país.
Pois é. Mas a Volkswagen é tão só a maior empresa Alemã, é a cara da qualidade e do rigor que o país criou e exportou para todo o mundo, e se a empresa resolve arriscar o seu prestígio numa batota sofisticada, é porque apenas essa batota lhe poderia dar a vantagem competitiva de que estaria a carecer.
O que nos levanta outras suspeitas.
Uma breve investigação dá-nos outras respostas e abre outras perguntas, outras suspeitas.
Assim, descobre-se que a Volkswagen foi autuada no passado recente (Janeiro 2014) em outra multa milionária, por graves irregularidades nas linhas de produção no Brasil.
No mesmo ano, em Setembro, foi na China, e por razões que se prendiam mais com corrupção e controlo de preços.
Este ano 2015, conheceu mais um processo em que 107 concessionários de diversas marcas foram autuados em 40 milhões por manobras de controlo de mercado, tudo orquestrado pela empresa-mãe: a Volkswagen!
Mais casos haverá, mas basta-nos estas três referências para que possamos extrapolar e parar para pensar.
Interrogação:
As contas públicas Alemãs, estarão afinal assim tão saudáveis?
Que manobras sofisticadas, engenharias financeiro-informáticas e outras, terão feito com que a Alemanha apresentasse as contas sempre dentro dos parâmetros que afinal eles mesmo estabeleceram?
Que direito tiveram eles de massacrar os parceiros da União Europeia apenas por causa de uma relação entre custos e receitas?
Que legitimidade terão os governantes submissos a impor ditames rigorosos, se afinal os lhes que exigem rigor, só o conseguem a custo do martelar de dados?
A investigação que agora irá encetar-se, vai fazer certamente fazer rolar muitas cabeças.
Ou não.
Talvez role apenas a do mecânico e que apertou a última porca da centralina do carro, algures numa linha de montagem por essas terras da Alemanha.
Quem sabe. Se calhar Português, emigrado em consequência da falta de rigor das contas públicas do seu país e que lhe fizeram fechar a pequena oficina que o seu pai, também mecânico lhe tinha deixado em herança...
Eu acho que nem a pontinha do iceberg é...
ResponderEliminarAi, se meu fusquinha falasse....
EliminarO teu fusquinha e meu violão? :D
EliminarE pensar que quase comprei uma Amarok!!!
Eliminar(o único modelo, no Brasil, envolvido na fraude global).
Sabe, aquela pick-up "bonitinha, mas ordinária"?
Como sou fiel a algumas coisas, como marca de carro, acabei ficando com a minha Chevrolet...
Chevrolet? Penso sempre no Francês: «Chèvre au lait»
EliminarVous êtes vreiament une laiterie,
EliminarÉ, é... a grande ponta de um iceberg que os pariu! Mas o leitinho em pó quem o paga a estes nascituros são sempre os mesmos...
ResponderEliminarQue tal, Mestre Orca, fazer os gajos beber o leitinho de um burro pentapernico?
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