junho 27, 2015

Se fores bom menino, levas. Se fores mau, serás exemplo.


Na minha aldeia, em períodos de alguma carência, havia dificuldade em obter crédito bancário. Lembro-me de as pessoas irem pedir dinheiro a particulares, sabendo que teriam de pagar juros de 20% à cabeça. Então, quando precisavam de 1000 contos, tinham de pedir substancialmente mais. Eram diálogos de surdos como estes:
- Viva, sr. F. pode emprestar-me 1000 contos para plantar uma vinha e poder comer neste inverno, já que o verão foi carrasco?
- Com certeza, sr. C. Estão aqui os 800.
- Mas eu preciso mesmo de 1000.
- Ah, está bem, então tome mais 200, para perfazer a conta, mas, já agora, dê-me os 40 relativos aos juros deste, ou seja, leve 960.
- Eh.... mas eu não tenho onde conseguir esses 40. Preciso mesmo de 1000.
- Vá, pegue lá os 40 então, mas dê-me de volta 8 de juros.
- Onde é que vou buscar os 8 contos? Não posso.
- Certo! Tome lá os 8 e dê-me um conto e seiscentos, que fica assim.
- Isso é que não posso, pois nem um tostão tenho em casa e preciso mesmo dos mil contos, certinhos.
- O que a gente não faz para ajudar um necessitado. Que seja pelas almas do Purgatório. Tome lá então os 1600 escudos e vou guardar só os 320$.
- Mas eu não tenho nem notas nem moedas. Preciso mesmo dos .........
E eis como, aplicando o paradoxo de Zenão, o prestamista embolsava mais de 249 contos para cobrar juros a 20% sobre mil contos, que deveriam ser apenas 200. Pelo seu lado, o sr. C. saiu do negócio com uma dívida de 1250 contos, cujos próximos juros já no valor de mais de 250 contos teriam de ser pagos no início do ano seguinte de empréstimo.

Ah, esta história não tem nada a ver, mas li que se a Grécia aceitar o acordo até segunda feira, o BCE irá devolver-lhe 1,800 milhões de euros que lucrou com os juros da dívida grega até ao momento e as restantes instituições (BCE + FMI) promoverão um reforço total de 15,2 milhões, para poder cumprir os seus compromissos com... o BCE + o FMI!!!! Se se portar mal, o BCE não devolve os lucros que à Grécia pertencem para a Grécia pagar os 1700 que deveria até 30 de junho.
Pois, a minha história não tem nada a ver. Ou será que tem?

junho 24, 2015

convite - dia 27 de Junho,
na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz



Fui convidado pela Biblioteca Municipal da Figueira da Foz e pela sua Comunidade de Leitores para integrar esta sessão que terá lugar já no próximo sábado, pelas 21h30, nessa Biblioteca. 

Muito gostaria de poder contar com a vossa presença. Afinal, não são muitas as minhas oportunidades de subir tão alto no mapa de Portugal...

Se puderem ou estiverem para aí virados, apareçam, trazendo outros amigos, também. O abraço, pelo menos, é garantido.

junho 20, 2015

USS MAINE, o seu afundamento. Another "inside job?"

USS Maine após a explosão em Havana
O afundamento do USS MAINE, um navio de guerra Norte Americano no porto de Havana em  15 de Fevreiro de 1898, foi o facto que oficializa a saída das suas forças armadas, até então confinadas ao imaginário de um território em expansão interna até ao infinito, para o cenário internacional.
Usado como pretexto para a intervenção em Cuba, deu origem à independência desta antiga colónia Espanhola, que passou a partir daí a ser controlada por governos de direita privilegiando uma classe corrupta sob o mando de ditadores, até o último, Fulgêncio Batista, ser derrubado por Fidel Castro.
Escusado será dizer, uma vez que é do domínio público, que os ditadores, chamados de "moderados" e os seus abusos tiveram sempre toda compreensão e  apoio do seu poderoso vizinho, enquanto que o governo que se seguiu se viu confrontado com toda a sorte de acusações e bloqueio de décadas.

Mas de onde vem então o caso que ficou conhecido como o afundamento do Maine?
É preciso dizer que a partir do princípio do século XIX, ainda Napoleão se movimentava em pleno nas campanhas militares da Europa e já  os movimentos de libertação na América do Sul tinham começado a embrionar.  Um movimento Maçónico, a Logia Gran Reunión Americana teorizava e lançava as bases do que Simon Bolivar haveria de consolidar no terreno. Venezuela seria a primeira possessão Espanhola a cortar os laços de dependência e logo as outras se seguiriam.

Cuba era assim uma das últimas terras ultramarinas sob bandeira de Espanha em 1898, e também aqui os movimentos  de libertação davam os seus primeiros passos.
Sob o pretexto da protecção dos cidadãos Americanos em solo Cubano que estariam sob ameaça dos tais movimentos, os EUA enviaram então um contingente para as águas e portos da ilha vizinha.

Imprensa ao rubro.
Mas qual era então o contexto comercial e político entre os EUA e Espanha?
Os Estados do Sul enfrentavam uma difícil crise económica. Os bens que os seus campos forneciam eram prejudicados pelos custos mais elevados face aos que eram produzidos em Cuba, e este facto dera já origem a graves contenciosos comerciais entre os dois países.
O afundamento do navio foi de imediato alocado a uma acção de sabotagem dos Espanhóis, tese  espalhada de forma intensiva e histérica pelos jornais Estado-unidenses numa campanha que voltou  toda  a opinião pública  a favor de uma exemplar punição contra a afronta Espanhola. Foi apresentado um ultimato: Espanha deveria entregar imediatamente a administração da ilha aos EUA, o que foi como é óbvio, rejeitado por Espanha e que resultou na declaração de guerra.

O rescaldo conta-se em duas linhas: Espanha, até então uma super-potência, perdeu a ilha e os Estados do Sul, um concorrente  incómodo aos preços da sua cana de açúcar e algodão.
Na mesma leva, e do outro lado do mundo, o conflito fez o império Espanhol ficar sem as ilhas do Pacífico além de outras perdas significativas. Espanha tinha menosprezado o poderio militar dos EUA. Já não era constituído por uma conflituosa e confusa aglomeração de forças de diversos Estados, que pouco tempo antes se viam a braços nas suas costas com actos de pirataria Argelina, mas uma máquina de guerra poderosa e bem montada.

Décadas se passaram, mas Espanha nunca reconheceu a culpa e acusou terem sido os Americanos a afundarem o seu próprio navio para terem um pretexto que fundamentasse o assalto militar à ilha, tese que ainda hoje é oficialmente rejeitada pelo Governo dos EUA. Isto está bem patente na atitude secundada pela História oficial que conta versões totalmente diferentes, e que apontam como tendo sido os EUA a terem sido empurrados para o conflito, única solução para um impasse que durava já tempo demais e que assentava, segundo as suas versões, num prejuízo comercial tanto para os EUA como para Cuba.
Uma actividade bem sucedida...
Mas o facto é que após algumas análises inconclusivas, em 1976, sob o comando do Admiral Hyman Rickover, os estudiosos concluíram ter sido o afundamento do navio provocado por um "acidente" nos porões onde o combustível, carvão, estava armazenado, aliviando a carga que sobre as relações com Espanha pendiam.

Foi então um acidente: a conclusão do relatório. 
Podemos questionar o nível de acidente e ir mais longe e investigar os problemas diversos que o navio apresentou ao longo da sua vida útil. Poucos anos antes, uma grave explosão no compartimento dos torpedos tinha destruído parte do navio e a sua reconstrução não o teria deixado em condições de operacionalidade que são exigíveis a este tipo de equipamentos.
O Maine seria uma peça a abater, mas foi enviado para Havana. Na noite da explosão, havia pouca tripulação a bordo. Tal como nos edifícios mais de um século depois no dia 11 de Setembro. Foi o cordeiro a sacrificar em nome de valores mais altos...

junho 16, 2015

quantos mais aliviarão...


Raim on Facebook

Reflexão de rés-do-chão…
ou até de sub-cave (daqui para fora)

Colocado perante todos os invocados pressupostos que «justificam» e têm sustentado a sanha deliberadamente paranóica de privatizações que assola este governo, uma questão se me coloca, creio eu que com muita pertinência (e fazendo de conta que esta história de vender Portugal aos bocados não me incomoda muito…):

- Porque não privatizar, de uma assentada, Portugal inteiro?

Há possíveis investidores interessados e com capacidade financeira de manobra, desde logo a Alemanha. E acabava-se com esta pelintrice, de quem-quer-e-não-pode, sofrendo interminavelmente mas aos bocadinhos.

Já imaginaram que paraíso não seria, nós todos com o salário mínimo da Alemanha, com a assistência médica da Alemanha, com a educação da Alemanha, com as finanças da Alemanha, com as companhias aéreas da Alemanha, com a rede viária da Alemanha, com a indústria da Alemanha, com o emprego da Alemanha, com os sindicatos da Alemanha … e com este nosso Sol teimosamente português?

Sim, porque o Sol, segundo tudo nos leva a crer, não cabe ainda na esfera de competências de Passos Coelho e companhia.

11 de Setembro, o Crime do Século

...o avião entrou pela torre como se atravessasse uma nuvem....

Faz já mais de uma década quando um acontecimento dramático alterou por completo o equilíbrio de forças

Estrutura do WTC, colunas de aço maciço
que o mundo até então vivia.
Os ataques às torres gémeas, o WTC, e o seu posterior desmoronamento, tiveram um efeito galvanizador sobre a sociedade Norte-Americana. Foi fácil captar a simpatia do povo à entrada das forças armadas no Iraque, justificada apressadamente como estava a sua ligação, do regime de Sadam, ao terrorismo, à Al Qaeda, às armas de destruição em massa, e outras que o tempo se encarregou de desmentir.
A visibilidade que o ataque às torres gémeas produziu a nível global convenceu a todos que seriam dois aviões  a embater nestas enormes estruturas feitas de milhares de toneladas de concreto, vidro e aço maciço. Mas terão sido de facto dois aviões a embater nas torres gémeas?

Vivemos na Era do Audio-visual e a imagem é tudo na nossa vida.
Danos no Empire State Building
Todos nos lembramos do fascínio que sobre nós exerciam os agora velhos filmes de James Bond.
O tempo encarrega-se no entanto de tornar peurís, e ingénuos os chamados "efeitos especiais".
É assim com os filmes de ficção científica, onde os mais elaboradas equipamentos e efeitos da época não fazem aos espectadores de hoje, mais do que suscitar um sorriso condescendente. Os movimentos do King Kong que chegaram a assustar deveras os nossos antepassados, não são hoje mais do que um conjunto de desajeitadas e nada convincentes montagens. O mesmo se passa com as imagens de animais hoje extintos, ou ficcionados, dinossauros, dragões etc.
E isso passa-se porquê?
De alguma forma, passados os primeiros impactos emocionais, passamos a pouco e pouco  a filtrar  a falta de naturalidade, por mais que os peritos invistam na produção da imagem e por mais convincentes que inicialmente nos pareçam ser.
O avião, após o embate, despenhou-se no chão
É sem dúvida o paradigma da verdade que vem sempre ao cimo.
E é precisamente neste ponto que muita gente hoje, peritos de imagem e engenheiros, questionam a verdade do que todos parecemos ter visto vezes sem conta: o embate de aviões nas torres.

As análises intensiva das imagens feitas à luz da racionalidade desprovida da emoção, dada a relativa distância do acontecimento, levantou primeiro algumas suspeitas e por fim algo que podemos tomar como certo.
Os embates dos aviões nas torres, que todos vimos, podem não corresponder a  factos reais, não no sentido afirmativo do não embate de alguma coisa nas torres, mas sim de que fossem aviões comerciais.
Os engenheiros e arquitectos que construíram as torres, são unânimes: nenhum avião comercial, construído em alumínio poderia sequer penetrar na primeira cintura exterior dos pilares em aço, quanto mais na estrutura central constituída por 47 colunas de aço de 30 cm!
Um carro não atravessa uma árvore
Bem vemos o que acontece a um carro, o qual, todo feito de ferros, não consegue derrubar num embate uma relativamente pequena árvore.
A serem aviões a embater na segunda torre, tal como as imagens apresentam,  estes nunca o poderiam ter feito como uma faca a cortar a água, atravessando-os de um lado a outro. Nunca por nunca, nem as fuselagens ou asas de avião, de polímeros e alumínio cortariam cerce uma grelha formada por colunas de aço.
Mesmo que por algum milagre da física o nariz do avião, todo em alumínio, conseguisse ultrapassar um ou dois metros da cortina de ferros que eram esses pilares exteriores, nunca poderia atravessar o edifício para aparecer do outro lado, nariz do avião incólume, sem se
Danos provocados por embate
do nariz do avião com uma pequena ave
notar sequer um arranhão ou amolgadela como é patente em inúmeras imagens.
O embate destruiria inicialmente toda a parte frontal da aeronave, e a energia cinética absorvida pelo edifício faria apenas algumas mossas nas colunas de aço, travando o avanço e  fazendo com que a maior parte do avião se despedaçasse no chão.
Exactamente como aconteceu muitos anos antes quando um bombardeiro B52 embateu no Empire State Building, construído de igual modo em estrutura de aço, sobre o qual as fotos em anexo mostram o sítio do embate e os sinais do incêndio ocorrido no solo em consequência do despenhamento.

Os aviões são aparelhos extremamente delicados
 e frágeis.
Capazes de atravessar o aço?
A "absorção" que os edifícios parecem fazer aos aviões é totalmente inverosímil. Não há a pancada e a consequente redução de velocidade, o avião entra pela torre adentro como se atravessasse uma nuvem.  As imagens, analisadas fotograma a fotograma dão-nos agora a realidade do acontecimento.  O FBI apreendeu quase todas imagens gravadas: Segurança Nacional, foi o argumento numa actuação paranóica que proibiu quaisquer meios de informação e de recolhas de imagem no recinto após a queda dos edifícios. Lançou para a comunicação social as que conhecemos e que curiosamente são quase sempre as mesmas, sob os mesmos ângulos. Seria de esperar que houvesse milhares de outras imagens, uma vez que a espectativa, depois da primeira torre ter sido atingida, era grande. No entanto, os apelos via rádio e as acções no local pelos serviços secretos,  apelando ao sentido patriótico e luta contra o terrorismo, foram no sentido de apreender a maior parte de as imagens e condicionar as divulgadas pelos meios de comunicação. Um operador de câmara Kurt Sonnenfeld, que fugiu para a Argentina afirma ter provas concludentes da tramóia.

Explosão antes do embate?
Não terão escapado algumas? A resposta é que sim. Pelo menos uma filmagem feita a bordo de um helicóptero de reportagem prova que não houve nenhum avião a embater na segunda torre. Vê-se sim um objecto (míssil?) descer obliquamente  - na imagem da direita para a esquerda-, e depois uma enorme explosão. As imagens de um avião a atingir a torre foram inseridas à posteriori de forma a cobrir a tese. Contudo, dada a urgência de comunicação, foi necessário apressar as montagens e assim, é natural que tenha havido falhas. É verificável, por exemplo, num fotograma como exactamente antes do nariz da aeronave atingir os pilares, se dá o início de uma explosão. Ou seja, ainda o suposto avião não tinha atingido o edifício e já este estava explodindo!
Avião "absorvido" pelo edifício?
Manipulação tosca de imagens?
Informação? Contra.informação?
Outras imagens mostram o avião a passar diante dos cabos de uma grua, e depois por detrás, como se fosse uma miniatura. Noutras comparações entre filmagens de diversas origens, vêem-se ângulos de entrada e pontos de impacto diferentes do mesmo acontecimento o que demonstra cabalmente a manipulação apressada das imagens antes de terem sido devolvidas às diversas Estações de Televisão  que cobriam o acontecimento.
E aqui a teoria da conspiração adquire outra credibilidade. Um míssil a atingir um edifício quase sem pessoas, que tinha sido sujeito a estranhas obras durante umas semanas de vésperas ao acontecimento.
Manipulação de imagens? Quais? As que mostram os aviões a embater, ou as outras que não mostram quaisquer aviões?  E as quedas de três edifícios exactamente do mesmo modo? O terceiro edifício passou pelo caricato de ter sido anunciada a queda meia  hora antes deste ter acontecido.
Adivinhação? Ou antes, descoordenação da "inteligência"?

Os engenheiros têm vindo a demonstrar por todos os meios, com maquetas, simulação em computador e cálculos de toda a ordem como a queda das duas torres atingidas e ainda de uma terceira que não tinha sido sujeita a qualquer dano, abateram exactamente pelo mesmo método com que se deitam abaixo os edifícios: sucessão de explosões controladas!
Explosão na torre, após o "avião"
ter penetrado por inteiro na torre de aço
A descoberta nos escombros das torres de Nano-Termite, que resulta da utilização dos explosivos do tipo utilizado nas demolições,  são decerto um elemento a ter em conta no contexto cada vez mais verosímil de que algo de muito comprometedor e de extrema gravidade se terá passado sob a responsabilidade da Administração Norte-Americana, à altura do G.W. Bush.
Numerosas testemunhas referem nunca terem visto qualquer avião, e muitos afirmam ter sido um "pequeno objecto" a impactar no edifício. Este curto trailer, (o original antes da manipulação ?) demonstra cabalmente o que terá acontecido. O sinal mais evidente disto é o registo sonoro. O elevadíssimo nível de decibéis dos reactores em nada se assemelha ao silvo de um míssil, mas é precisamente o silvo de que as pessoas se lembram. Isto porque os mísseis utilizam combustível sólido, enquanto os aviões se fazem movimentar por reactores os quais deixam atrás de si um rasto de turbulência que as chamas da explosão tornariam visíveis. Ora o que se passa é que as explosões acontecem num ambiente estático, não há turbulências; nem nas chamas nem no fumo consequente.

Um pequeno erro de aterragem
e o avião fica todo partido
Um embate numa torre fará
o quê?
A mesma questão se põe a propósito do avião que teria atingido o Pentágono.Nunca por nunca um avião de alumínio faria um buraco numa parede de  concreto maciço, quanto mais atravessa-la por inteiro sem que se tivesse encontrado qualquer vestígio das mais de um milhão de peças que compõem um avião comercial. Muitas testemunhas referem ter ouvido os ruídos de um avião antes e depois da explosão. Algo que o nosso imaginário aloca ao facto de um caça passar uma rasante, deixar o  míssil e continuar o trajecto.
O que se veio a saber sim, foi que a ala foi atingida de forma selectiva e  matou a equipa que investigava material extremamente comprometedor para a Administração Norte-Americana, destruindo de igual modo, todo o conjunto de provas acumuladas.

Pequeno erro de manobra de um avião
num aeroporto, fá-lo embater num muro
e destrói toda a parte frontal  da
 aeronave.
O ataque às torres, revela assim cada vez mais, ter sido um projecto escabroso, um "inside job"que deitou mãos a vastos recursos, trabalhos de informação e contra informação, de forma a captar a opinião pública no sentido de aprovar uma manobra mais vasta: a nova ordem mundial, para a qual era necessário entrar em guerra nos pontos chaves do planeta.
Mas terá sido esta a primeira vez que a Inteligência e Serviços Secretos levaram a cabo um trabalho com esta dimensão?
A História demonstra que por mais especiais que os efeitos são produzidos, a verdade acaba sempre por vir ao cimo, e sim, há mais histórias que o tempo desempoeirou...


junho 09, 2015

Dada a quantidade de medalhas...

 a entregar amanhã, estou a imaginar o que se passará na oficina dos Cavaco esta tarde

Raim on Facebook

junho 06, 2015

A Falácia da insustentabilidade da Segurança Social, a grande Burla

...ninguém vive, depois das reformas, novamente os 40 ou 50 dos anos que fez de descontos, e uma parte considerável, morre antes disso e nunca chega a receber coisa alguma...


Está na ordem do dia o debate sobre o futuro, - necessariamente breve, pelas razões biológicas incontornáveis- de quem já deu à sociedade os melhores anos da sua vida, e que espera que ao último quartel da sua existência, possa chamar efectivamente "o descanso do guerreiro".
Sendo o território o das expectativas, da relativa independência e fundamentalmente, da dignidade, é objectivamente tanto mais importante quanto mais alta é a faixa etária, mas faz parte, desde muito cedo, das preocupações individuais.
Muito se tem debatido sobre o tema, com mais ou menos isenção, com mais ou menos distorção das realidades, mas este trabalho faz uma reflexão e análise concisa e objectiva, e desmonta de forma muito simples toda a nuvem de medo e demagogia que se tem lançado sobre a máquina que sustenta o tabuleiro das reformas, em última análise, a contribuição colectiva, todos nós.
O artigo está muito bem escrito, sintético e esclarecedor.
Factual até e indesmentível. Não há lugar para maquinações efabulásticas (permita-se me a liberdade) pois os factores estão reduzidos a valores mensuráveis.
De facto o que se passa é que as pensões são mais um enorme fundo  de milhares de milhões, apetecível demais para ser desperdiçado pelos predadores.

O argumento da insustentabilidade cai pela base, sem recorrer-se a equações matemáticas, bastando para tal duas ou três perguntas/respostas:

1-Se os fundos de pensões são um buraco, ou seja: dão despesa, porque é que os governos foram sucessivamente a fundos PARTICULARES levantar milhares de milhões?

A resposta é: porque estavam la em ACTIVOS,  não eram portanto dívida.
(vá lá em modernês, onde dívida renasce sob a magnificência conhecida como activo negativo)

2-As pensões que esses fundos proviam, passaram a ser pagas por quem?

Resposta: 
Transitaram para o aumento das despesas da Segurança Social que teve de passar a pagá-las, sem qualquer contrapartida ou entrada de dinheiro pois os fundos surripiados, e que proviam essas reformas,  foram para o orçamento geral do Estado e não para a S.S.
Um abuso de confiança portanto.

3-Não recebemos de acordo com o que descontamos e o Estado tem de completar, o que é um fardo grisalho terrível equiparado à Peste.

Resposta: Mentira!

Exceptuam-se obviamente os miseráveis
casos 
de inúmeras figuras públicas que
auferem de forma indigna, elevados
montantes do bolo colectivo. 
O Estado, como patrão, não faz os descontos por cada funcionário do Estado como todo o tecido empresarial tem de fazer. O dinheiro que põe todos os meses para completar as pensões é parte da obrigação que mesmo assim fica aquém do devido.
Por outro lado, (quase) ninguém vive, depois das reformas, novamente os 40 ou 50 dos anos que fez de descontos, e uma parte considerável morre antes disso e nunca chega a receber um tostão.
(Exceptuam-se obviamente os miseráveis casos de inúmeras figuras públicas que auferem de forma indigna, elevados montantes depredados do bolo colectivo)

Assim sendo, uma outra pergunta sub jaz: onde está todo esse dinheiro? E as capitalizações, etc? .....
Algures certamente,já que o dinheiro é a tal coisa Lavoisieriana, que nunca desaparece, muda é de mãos.

As nossas reformas, actuais ou futuras,  não são um encargo para o Estado e muito menos ainda um favor. São antes um DIREITO  que compramos ao longo da vida, um investimento muito proveitoso para o Estado que se assume como administrador de verbas para as quais não contribui com coisa alguma.


É portanto, o mecanismo de segurança social,  um grande negócio, se assim não fosse não estariam os abutres do costume de garras e bicos afiados para se atirar à carniça dos fundos de pensões.



junho 04, 2015

Zygmunt Bauman - «Fronteiras do Pensamento»

"Digam aos jovens, actualmente, para terem um projecto de vida..."
Zygmunt Bauman (filósofo Polaco)

junho 02, 2015

duas pérolas de cultura abstrusa...
e um desenvolvimento harmonioso

Nos meus périplos facebookeanos tropecei, hoje, com duas pérolas que não resisto a partilhar convosco:

- A primeira pérola, proveniente quase-quase, de tempos longínquos mas, extraordinariamente, tão actuais (quem não tropeçou recentemente com atitudes análogas, provenientes de personagens insuspeitas, perto do si…?): 

Assim se estraga uma reputação de Ambrósio... Este, espírito atento e venerador, acautela, a bem da nação, os costados num exercício de capachismo notável e esclarecedor. A este pobre não lhe anunciaram apetites, como ao outro, do anúncio, daí que o seu espírito titubeasse na aflição do imponderável... Lindos tempos, estes, do respeitinho... Ouvis, ó jovens (e menos jovens, também) distraídos (e/ou deslumbrados) com o estapafúrdio «liberalismo» em que andamos tão embrenhados e empenhados?

- E saltamos, agora, para a modernidade, a do foguetório iluminado e iluminante que se alberga, porventura, em massas cerebrais circunscritas e limitadas, desenvolvidas na mesma lógica (?) que determinou a cabecinha pensadora do Ambrósio supracitado.

Do município de Portalegre para o mundo, no Dia da Criança, um simulacro de manifestação e confronto com «forças da ordem», em exercício de cidadania – e permitam-me aqui um enorme ponto de interrogação, logo seguido de um outro de exclamação (ou de espantação…): 



E, contudo, movem-se estas abencerragens, capazes do inominável, em ideias que não lembrariam ao mais expedito atrasado mental – sim, que os há, e tantos deles alcandorados a postos com poder…

A ideia é notável, assim a modos que começar a instrução para a cidadania como quem lê um discurso do fim para o princípio… e estranhar porque, no final, ninguém os percebeu.

*

Entretanto, uma alma criativa e premonitória, para além de esclarecida, publicou a seguinte imagem... que, lá está, tem tudo a ver com... Pode ver-se entoando aquela do «ai estes são os filhos da nação, trá-lá-lá-lá-lá...».