Tendo assistido a ambas as entrevistas, pareceu-nos, cá por casa, que uma delas teria acabado cedo demais... Mas, enfim, como imaginar tal malfeitoria quando tantos holofotes se centram neste momento político? Seria uma insensatez da SIC, tanto mais que, se não estou em erro, cada candidato parte de um pé muito democrático de igualdade plena (?).
Mas, afinal, parece que não. Para um, altas fachadas, envolvência gongórica, como se as eminências pintadas em redor caucionassem o discurso e a personagem, e 43 minutos de debate. Para outro, um ambiente despojado, porventura até mais consentâneo com a personalidade do candidato, pouco dado a fogos fátuos... e 23 minutos de entrevista.
Assim sendo, ora, toma lá, que é democrático! E se isto não é objectividade e isenção, venha de lá alguma velha rameira que lhes atire a primeira pedra.
Assim se constroem «clarividências» como aquelas que desembocaram em dez anos de cavaquismo à solta. E que não se diga que os amigos de direita não são para as ocasiões, que ali, sim, se cultivam os grandes valores...
Valha-nos a mulher de César!
Não há pachorra...
ResponderEliminarNão há pachorra mas há a cachaporra!!!
ResponderEliminarOlha que eu cada vez mais estou nessa, caro Charlie... Será radicalização? Certo é que, na hora de votar (e noutras horas de outras coisas) tento, cada vez mais, lembrar-me destas cenas e agir em conformidade. Não há pachorra, nem há perdão.
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