...Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado, não!...
Ary dos Santos
Os exemplos (maus) estão por todo lado, a língua Portuguesa, tornou-se numa javardice, levada que foi por promessas de proxenetas, para os mais porcos bordéis.
...A "RECESSÃO" foi calorosa....
Está para quem quiser ver, nas legendagens de uma peça documental sobre o Nepal, acessível num dos canais temáticos dos serviços de Televisão por Cabo.
Na passagem em consideração, um familiar recebia calorosamente um dos seus após uma viagem complicada por um país em que as estradas são apenas passagens entre florestas e espaços cultivados.
Mais uma vez a bomba em explosão lenta e contínua que é o (des)Acordo Ortográfico...
Os exemplos dramáticos sobre o efeito que este verdadeiro crime contra o mais importante património imaterial de qualquer povo - a sua língua- exerceu, são por demais evidentes.
Mas a minha indignação não é de agora, os maus exemplos estão por todo o lado, já se escrevia mal, -falta de leitura-, e o Acordo apenas legitimou e aprofundou o fenómeno.
Os exemplos dramáticos sobre o efeito que este verdadeiro crime contra o mais importante património imaterial de qualquer povo - a sua língua- exerceu, são por demais evidentes.
Mas a minha indignação não é de agora, os maus exemplos estão por todo o lado, já se escrevia mal, -falta de leitura-, e o Acordo apenas legitimou e aprofundou o fenómeno.
As imagens anexas relativas ao assassinato da palavra RECEPÇÃO, apenas três num universo lato de calinadas e enormidades, demonstram isso à exaustão.
Este maldito Acordo Ortográfico, feito sob um pressuposto totalmente falso, de onde sobressai entre vários disparates o sacrifício da etimologia à fonética, tem conseguido, até neste particular, dar um tiro nos pés dos seus defensores.
É que à custa do corte da palavra com a sua origem, empurrando a mesma para o contexto, -onde em vez de ser a palavra por si a criadora do contexto-, são as outras a contextualizar, tem-se conseguido os prodígios de desligar a palavra do seu sentido primitivo, da sua génese e por falta dessa âncora, de tornar átonas as sílabas que eram dantes abertas.
Este maldito Acordo Ortográfico, feito sob um pressuposto totalmente falso, de onde sobressai entre vários disparates o sacrifício da etimologia à fonética, tem conseguido, até neste particular, dar um tiro nos pés dos seus defensores.
É que à custa do corte da palavra com a sua origem, empurrando a mesma para o contexto, -onde em vez de ser a palavra por si a criadora do contexto-, são as outras a contextualizar, tem-se conseguido os prodígios de desligar a palavra do seu sentido primitivo, da sua génese e por falta dessa âncora, de tornar átonas as sílabas que eram dantes abertas.
Exemplos?
Adoptar, de onde derivam as palavras que não suscitam dúvidas quanto à pronúncia, deu agora, pela sua castração para adotar, origem às estapafúrdias sonoridades:
Adutar, adutado, adução....
Recepção, onde não se duvida que se deva dizer "re-cép-ção", passou a ser pronunciado pelo mão do intragável veículo " receção" precisamente por "recessão".
E tal como é dito, é escrito...
Adoptar, de onde derivam as palavras que não suscitam dúvidas quanto à pronúncia, deu agora, pela sua castração para adotar, origem às estapafúrdias sonoridades:
Adutar, adutado, adução....
Recepção, onde não se duvida que se deva dizer "re-cép-ção", passou a ser pronunciado pelo mão do intragável veículo " receção" precisamente por "recessão".
E tal como é dito, é escrito...
Até na Wikipédia, a suposta facilitação do dito " Acordo" manifesta a confusão criada por algo que dantes era tão, mas tão simples.O Acordo Ortográfico, é um embuste, uma vigarice, uma estupidez e um crime.
Até dói!...
ResponderEliminarQualquer dia até o dói passa por atedoi...
EliminarAinda ontem lá tivemos de gramar mais uma tonelada de lixo nas legendas. A gente ouve e quando os olhos, pela força do hábito, passam pelas letras de rodapé, lá vem a facada no estômago.
ResponderEliminarÉ a tradução mal feita, são as aberrações ortográficas...
A somar ao Trump, é mesmo o fim do mundo que aí vem!
Ou seja, uma Trumpa!
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