maio 11, 2005

Sinopse

Persuacção, s. f. forma particular de persuasão tendo uma determinada acção como fim último.

Embora esta palavra não apareça em nenhum dicionário, os gestores praticam-na. Ter consciência disso torna-nos a todos, elementos de organizações, menos vulneráveis às armadilhas de argumentação falaciosa. De que forma? Só lendo...

A mudança nas organizações nunca é um processo meramente técnico e puramente objectivo. Porque é preciso persuadir, provocando ou aumentando a adesão de terceiros, a argumentação para a acção assume uma importância vital para que as decisões – as escolhas – se tornem, na medida do possível, imunes às armadilhas que são colocadas pelos elementos da organização que resistem à mudança.
Estas armadilhas – as falácias – surgem ao longo de todo o processo de mudança: tanto na fase de preparação, como na de implementação e mesmo no controlo. Assumem a forma de argumentos não válidos, seja por sofrerem de vícios formais, de conteúdo ou por não cumprirem as regras de uma argumentação racional. É assim útil o domínio da argumentação – e das técnicas que lhe estão associadas – para desmontar argumentos falaciosos que interessa contrariar, sob pena de se pôr em causa o próprio processo de mudança, por vezes mesmo antes deste se iniciar.
Nesta obra, Paulo Proença de Moura propõe que se estabeleça uma ponte entre a gestão e a argumentação filosófica, para que o agente de mudança adquira competências que normalmente não são contempladas no ensino de gestão em Portugal.
Os vários casos práticos apresentados permitem reforçar a utilidade desta obra e o domínio da argumentação, não só para os gestores, mas também para todos os elementos da organização.

Autor: Paulo Proença de Moura
Editora: Edições Sílabo, Lda.
Preço de Venda ao Público: 16,90 €
Nº páginas: 200
Publicação: Maio de 2005

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