novembro 01, 2008

Mensagem nunca fora de horas

"Meu caro, sabes bem que estou solidário contigo no combate contra esta aberração de natureza. Claro que entendo o teu colega quando diz que só assina para a próxima. Era o que mais faltava raparem-nos agora mais uma horita de sono, neste tempo de crise instalada. Ainda que receie que se o Sócrates fizer as contas, venha a eliminar a mudança da hora desde que algum assessor lhe assegure que o rapinanço representará 0,0001% no cômputo do défice...
O que eu te posso assegurar, pela minha parte, é que a alvorada, cá por casa, se está a fazer às seis da manhã, acompanhando o nosso bio-ritmo, que o pobre (do bio-ritmo, entenda-se) já não está em idade de fazer adaptações tão violentas de seis em seis meses.
E assim me é sonegado, de uma forma ou de outra, o dia de 24 horas. Para nós passaram a ter 25 horas.
À meia-noite ainda só tenho o sono das 23 horas, mas acordo às seis porque o meu corpo me informa de que já são sete. É uma confusão do caraças!
Um abraço, sem horas.
OrCa"

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