setembro 11, 2015

«plafonamento» vertical...?

Estou confuso...

Passos Coelho, no debate com António Costa - que lhe correu mal (o debate e o António Costa) -, saiu-se com uma tirada, tentando comparar a «sua» proposta de novo esquema para a Segurança Social com o proposto pelo PS, que me deixou algo atordoado: o PS apresentaria, segundo ele, um «plafonamento» vertical, ao contrário do do PAF que seria horizontal...  

Sabemos da dificuldade interpretativa em relação ao economês que vamos ouvindo, mas ele há conceitos que ultrapassam liminarmente a capacidade de discernimento do eleitor mais comum. Vejamos:

O dito «plafonamento» vem do francês plafond, não é? Que quer dizer tecto, não é? É.

Então o «plafonamento» vertical há-de ser, benza-os deus e a bem dizer, uma parede, não será? É que um tecto vertical, eu cá não estou a ver bem como seja...

Estou confuso...  


7 comentários:

  1. Eles devem estar já a prever que isto tudo tombe.

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  2. Está em queca. digo, queda livre, e a gente é que está debaixo

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    1. Mas "piadismos" à parte, plafonamento é algo assim parecido com a velha rasoira das tradicionais mercearias. Enchia-se a medida com o feijão, grão, arroz ou seja lá o que for, e depois passava-se a régua por cima de forma a alisar a medida. Nem a mais, nem a menos, era medida certa. Só que a medida certa nem sempre correspondia a pesos iguais e havia a tal habilidade do merceeiro para saber encher a medida de forma a ter o mais possível de espaços ocos. Se depois de medido e rasoirado, se desse umas pancadas na medida, o conteúdo baixava um ou dois dedos, coisa que nenhum merceeiro que se presasse deixava acontecer. Era medido, rasoirado e despejado de imediato para o saco de papel.
      Com a abolição quase total da venda por medida que foi substituída pela venda a peso, esta treta tinha desaparecido, pensava eu, mas a gente engana-se muuuuuuuito, né?

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    2. As aldrabadas que tu conheces...

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    3. Vamos vivendo, vendo, e aprendendo.
      A nossa sorte é que com o tempo nos vamos esquecendo, mas muitas vezes o esquecimento é a nossa desgraça... :(

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  3. estás confuso, pá?

    o Passo Coelho está bem mais baralhado...

    abraço

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