fevereiro 07, 2016

Centeno avalia a Troika. As vossas "reformas" foram um falhanço!

Porque é que esta notícia não passou nos telejornais? : 


As vossas "reformas" a que nos obrigaram, foram um FALHANÇO
Copio e colo o que se segue do Jornal de Negócios
Centeno contra-ataca em carta a Bruxelas: "reformas" da troika foram um falhanço
O ministro troca de papéis e passa de avaliado a avaliador. Aproveita a carta que enviou a Bruxelas para dizer que o programa de ajustamento da troika falhou, comprometendo o objectivo último do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC): 

pôr a economia a crescer.


É já no penúltimo parágrafo da carta que enviou à Comissão Europeia  e em jeito comentário final que Mário Centeno, o ministro das Finanças, se vinga da implacabilidade aplicada por Bruxelas à análise do seu esboço orçamental e às apreciações das suas políticas. Após elencar todas as novas medidas de austeridade a que foi obrigado para cumprir as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), o ministro das Finanças aponta as baixas perspectivas de crescimento de médio prazo da economia portuguesa que ficam como legado das "muitas reformas" aplicadas pelo anterior governo sob a batuta da Comissão Europeia, do FMI e do BCE. E lembra: o objectivo chave do PEC é exactamente melhorar o potencial de crescimento.
Ladrões, ou apenas " põem-se a jeito "? 
"Como sabe, Portugal completou recentemente um programa de ajustamento económico" lê-se na carta endereçada a Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia e a Pierre Moscovici (2), o comissário responsável pelos assuntos económicos e financeiros, seguindo-se uma descrição dos resultados: "Muitas reformas foram implementadas mas o seu impacto falhou em materializar-se e o crescimento económico permanece baixo, pois o programa foi orientado para o curto-prazo e não conseguiu resolver os importantes entraves ao crescimento da economia portuguesa". Mais: "Estas fragilidades estruturais são da maior relevância pois comprometem as perspectivas de longo prazo da economia portuguesa – o objectivo chave do Pacto de Estabilidade e Crescimento", atira ainda o ministro português.
Em suma: um ajustamento estrutural concentrado apenas no curto prazo, que não eliminou os entraves ao crescimento, nem aumentou o potencial de crescimento da economia.
Confiamos um cozinhado ao Magoo? Não?
Então porque é que confiamos o País a ceguetas?
Passada esta refrega orçamental, e aprovado o orçamento, Mário Centeno diz que o Governo "baseado no seu programa, prestará particular atenção no próximo ano a implementar reformas estruturais", concentrando o seu espírito reformista em quatro áreas: administração pública; segmentação do mercado de trabalho e financiamento da segurança social; capitalização das empresas; e reforma do sistema regulatório, um tema que o ministro tem repetido como urgente, especialmente após os desaires de final do ano com Banif e Novo Banco.
É caso para dizer que contas com contas se pagam !"

charlie

3 comentários:

  1. E só se perderam as que caíram no chão!

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  2. Alguém tem alguma dúvida de que as privatizações, em países sem escala, apenas servem para serem canibalizadas pelas entidades que as adquirem?
    Não há essa coisa do investimento, não há essa coisa do aumento da empresa, do seu crescimento. Não é para isso que um grande peixe come um pequeno.
    As privatizações apenas fizeram desaparecer duas coisas: o dinheiro e as próprias empresas. Por cá o deserto. Tá-se bem...

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