Artigo no jornal «as Beiras» de hoje, com a opinião de Miguel Meira e Cruz, presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono, sobre a mudança de hora.
Realço estes dois excertos:
"Apesar da solução para os problemas decorrentes da mudança da hora estar unicamente na abolição desta medida, é possível minimizar alguns dos efeitos assumindo alguns cuidados"
"Existem várias razões para se considerar totalmente inoportuna a mudança que ocorre duas vezes por ano. Apesar de ser sobre o sono que estas alterações horárias parecem ter mais efeitos, cada um dos órgãos sofre “um desajuste que demora bem mais tempo a recuperar do que o desacerto do ciclo vigília-sono”. “Sabemos por exemplo que existe uma interacção dinâmica entre o relógio circadiano interno e a divisão celular e que esta interacção influencia, por exemplo, o desenvolvimento de certas doenças, nomeadamente tumorais. É efectivamente real o risco e o efeito pode não ser visível a curto prazo, mas existe”"
Obviamente que sim.
ResponderEliminarPior do que errar é persistir no erro.
Os que fazem finca-pé em fingir que não sabem disto apenas procedem como o que na mega-trapalhada do processo Marquês acontece, em que mais lhes importa é não perder a face agora.
Pode ser que mais tarde quando sobre os acontecimentos já não houver quase memória nem paixão se saiba bem de todos os meandros truques e mentiras.
Por ora, e em analogia, vamos ter de aturar ainda muitos anos esta aberração, até ao dia em que outras gentes com outra visão e de mente lavada acabem com esta coisa anacrónica, do tempo da economia do carvão, que é a mudança da hora...