(Que é como quem diz, acto que, dirigido a alguém, atinge
indirectamente um terceiro).
Enquanto alguns lambem feridas,
mais ou menos profundas, à conta dos resultados das últimas presidenciais, a
rapaziada desunha-se em interpretações fulminantes sobre os mesmos.
Estes exercícios de
esgrima com os quantitativos e percentuais em eleições, quaisquer que elas
sejam, enchem-nos sempre a alma de conforto. Cada um pode, aqui, com toda a
força da liberdade de expressão e as respectivas idiossincrasias a tiracolo,
opinar como muito bem entender, acerca de tudo, assim e assado e, até, pelo
contrário.
No fundo Marcelo terá ganho por tudo
aquilo que dele se diz mais pelo elementar facto de o povão ter dos
aparecimentos televisivos uma postura idêntica à das aparições de Fátima. E,
contra isso, batatas.
Além disso, Fátima terá ocorrido durante
um dia - e veja-se o efeito prolongado do fenómeno, senhores, desde 1917! -,
enquanto o São Marcelo nos aparece, regularmente, desde há quinze anos, na
sarça ardente da televisão, para não falar no resto. O desequilíbrio é
flagrante e manifesto.
Dir-se-ia, pois, que até a Nossa Senhora
de Fátima perderia se se tivesse candidatado, nestas eleições presidenciais,
contra São Marcelo.
Mérito de Marcelo, obviamente! Nada de
segundas interpretações.
Agora, uma coisa que me pareceu
absolutamente prodigiosa neste cortejo celestial foi a preciosa atitude em
favor de São Marcelo da arcanja de Belém e Roseira, de sua graça, na sua luta
infrene contra os anjos maus e diabólicos que enxamearam, à esquerda, o
percurso seráfico do ungido. E o seu, a todos os títulos, extraordinário contributo
para o milagre (dos rosas…?) com que todos deparámos, não deve deixar de ser sublinhado.
Ficamos, pois, devedores, todos nós e em
grande parte pela deriva reiterada das hostes socialistas quanto às presidenciais, toda a sorte com
que Portugal tem vindo a ser brindado, vai para onze anos, no exercício deste
cargo… ora importante, ora decisivo, ora
nem por isso e o seu contrário, mas, decisivamente, constitucional.
Continuo a pensar que esta minha ideia deveria ser implementada.
ResponderEliminarabraço, Jorge.
ResponderEliminarquem assim fala não é gago (já se sabia)
que ao "ungido" aproveite a derrota!