dezembro 24, 2014

Natal, mesmo de improviso...

A todos, 

Acabei de ler uma intensa sugestão de Natal no blog Relógio de Pêndulo, do meu amigo Herético:


que, também intensamente, vos recomendo.

Já leram? E, então, que tal...? 

Natal é, pois, como fica claramente documentado nesta exemplo, aquilo que o nosso olhar apura, o que as nossas mãos constroem, o abraço que perseguimos e obtemos.

Tudo aquilo que, por outro lado, indecentemente, nos cerca e avassala:  ricardos, antónios diversos, josés de manjedouras, coelhos e outras alimárias congéneres, portas fechadas ou cavacos mal passados no fogo primordial, a desarrumação dos dias e a ansiedade das noites, nada disso vai além da muito efémera existência... por muito que perturbe a nossa única e imprescindível existência.

É, pois, também por aquele olhar que, em redor da minha mesa de Natal, eu sei que todos os lugares estão preenchidos. Nalguns casos por memórias. Noutros mais por seres viventes. Mas todos entoando os cânticos necessários e urgentes que sempre ajudam a confortar espíritos.

O Herético, da lisura da sua «alma ateia», ouviu o Gloria in Excelsis Deo. Não posso deixar de estar de alma absolutamente solidária com a dele. 

Quem quiser, faça o favor de se chegar ao grupo. E este Natal terá, certamente, outra graça.

Boas festas!


3 comentários:

  1. um abraço, meu caro Jorge

    a tua amizade de Poeta levam-te ao exagero...

    aquele texto foi escrito para pessoas como tu - que vibram com o "pulsar povo" onde inscrevemos as nossas vidas!

    tudo bom para ti, meu amigo, e a tua família

    Manuel Veiga

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  2. E fizeste muito bem em trazer amigos para a nossa lareira.
    Abre aços!

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    1. Um texto muito cheio daquilo que vai faltando, humanidade.

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