junho 16, 2015

Reflexão de rés-do-chão…
ou até de sub-cave (daqui para fora)

Colocado perante todos os invocados pressupostos que «justificam» e têm sustentado a sanha deliberadamente paranóica de privatizações que assola este governo, uma questão se me coloca, creio eu que com muita pertinência (e fazendo de conta que esta história de vender Portugal aos bocados não me incomoda muito…):

- Porque não privatizar, de uma assentada, Portugal inteiro?

Há possíveis investidores interessados e com capacidade financeira de manobra, desde logo a Alemanha. E acabava-se com esta pelintrice, de quem-quer-e-não-pode, sofrendo interminavelmente mas aos bocadinhos.

Já imaginaram que paraíso não seria, nós todos com o salário mínimo da Alemanha, com a assistência médica da Alemanha, com a educação da Alemanha, com as finanças da Alemanha, com as companhias aéreas da Alemanha, com a rede viária da Alemanha, com a indústria da Alemanha, com o emprego da Alemanha, com os sindicatos da Alemanha … e com este nosso Sol teimosamente português?

Sim, porque o Sol, segundo tudo nos leva a crer, não cabe ainda na esfera de competências de Passos Coelho e companhia.

6 comentários:

  1. Mas... mas... nós não fomos já vendidos?!

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  2. Quem se vende todos os dias, és tu, Sãozinha, mas tal como no fado, o corpinho sim, mas alma?
    Nunca! Não! ;)

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    1. Tu querias era que eu te desse uma borla...

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    2. Não que tu és badalhoca e limpas-te a jornais....

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    3. Mas é o Jornal das Letras!

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  3. A gente podia era privatizar o Cavaco mais o Coelho, e resto da canalha,
    Com o apreço que os Alemães parecem ter por eles decerto que os compravam por uma pipa de massa,...

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