janeiro 25, 2016

obrigado!

Esta a  forma de agradecer que nos distingue no mundo, segundo Sampaio da Nóvoa. 

Os portugueses, entretanto, demonstraram uma vez mais a preponderância do relevo mediático nas suas vidas e o quanto são influenciáveis pelo jogo de espelhos que os media proporcionam. 

A distorção das imagens que isso ocasiona não os incomoda. Pelo contrário, convivem de tal modo bem quase como se as suas (nossas) vidas se resumam a uma passagem, de preferência longa, por um qualquer parque de diversões.

Não será impunemente que se dizia, por franças e araganças, que les portugais sont toujours gais.

Sim, lá vamos, cantando e rindo, levados, levados, sim...E eis que o velho hino salazarento assume contornos de actualidade globalizada e globalizante.

Mas Marcelo Rebelo de Sousa, convenhamos, não é mau. Podia ser muito pior. 

E como, a partir de hoje, ele é também o meu presidente, só posso desejar e esperar que venha a revelar-se muito melhor. Melhor do que sempre foi e melhor do que aquele que sai.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Agora, cuidado com o Bloco de Esquerda. A candidata, que ficou em 3º lugar, "ameaçou" quem achava(acha) que legendas "nanicas" não têm fôlego.
      Desejo a todos os portugueses uma excelente presidência, com o atual "Todo Poderoso" do país.
      Espero que tudo melhore, em bom rítmo. Afinal, mesmo sem um "cavaquinho"... a festa deve continuar.

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    2. ... que é aquela que nos salva. Talvez esteja criado um concerto em que cada uma das partes tem mais a perder saindo do que ficando. Muito pouco provável, claro. Mas que cada um de nós esteja onde sempre esteve e, se possível, em cada dia um pouco mais à frente. É a ordem natural das coisas, dir-me-ão, e para trás apenas mija a burra.

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  2. De facto, Orca e amigos, será bastante fácil a Marcelo ser melhor do que Cavaco.
    É que é mesmo complicado a alguém igualar um nível tão baixo, em todos os sentidos, a prestação deste que está de saída e que de tão má memória fica.
    Rancoroso, hábil a engendrar pequenas tricas onde finge estar de fora, pequeno de formação e limitado de vistas, uma réplica dos tempos modernos do defunto e nada saudoso ditador de Santa Comba.
    Vai! Vai Cavaco para o teu que será sempre poço, por mais fontes que lhe ponhas por cima.

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