O Ministério da Saúde anunciou na semana passada a redução de 6% no preço dos medicamentos.
Como explica Abílio Ferreira no «Expresso» "é uma falácia que assenta em contas erradas. A verdade é que a queda no preço final será inferior a 4%, tendo em conta que o efeito da perda de 2% na margem de distribuição se aplica aos 27% que ela representa no preço de venda. Um medicamento que agora custe € 100 sofre uma primeira redução para € 97, suportada por todos os agentes da fileira, acrescida da quebra de 1% da margem do grossista e de 2% da farmácia. Este efeito vale € 0,50 - o preço final será de € 96,5. A queda é, como é notório, inferior a 4%".
Isto faz-me lembrar, nas empresas, os descontos feitos em vendas por grosso. Por exemplo, "40% mais 20% mais 5%". Parece que o desconto é de 65%, mas quem anda nestas lides sabe que não é nada disso e sim "40% mais 20% sobre o preço com o primeiro desconto mais 5% sobre o preço com os dois descontos anteriores". Por exemplo, um artigo que tenha € 100 de preço de tabela tem um primeiro desconto de 40% - fica a € 60 -, um segundo desconto de 20% sobre estes € 60 - fica a € 48 - e finalmente um desconto de 5% sobre os € 48. Resulta então um preço final de € 45,60. Ou seja, o desconto total foi de 54,4% e não os tais 65%.
Gandas mentirosossssssssssssssss:) lololol
ResponderEliminarComo diria o António Guterres, "é a vida"...
ResponderEliminarQuerias exclusividade, era?
ResponderEliminarNem penses...