«As medidas eram tão difíceis, demoraram tantas horas de trabalho e de ponderação a definir e a aprovar, que todos nós, a começar por mim, descuidámos a frente externa, a frente da explicação ao País das medidas tomadas. Mas isso certamente se vai intensificar», afirma o número três da hierarquia governamental, numa entrevista ao DN.
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Na opinião de Freitas do Amaral, nos próximos tempos os socialistas têm pela frente «um combate pela adesão do povo português às medidas» de redução do défice, impondo-se que cada um faça «o que lhe compete». «Os sindicatos e a oposição criticam - estão no seu direito. O Governo e o partido que o apoia têm que defender e explicar as medidas do Governo - esse é o seu dever. Se cada um fizer o que lhe compete, estou convencido que a maioria dos portugueses manterá a confiança no Governo e no primeiro-ministro.»"
Diário de Notícias
19.07.2005
A necessidade de persuadir - e de simultaneamente sabermos defender-nos de falácias - encontra-se presente em todas as vertentes das nossas vidas. Para o tema específico da persuasão política, recomendo a tese de mestrado de Paula do Espírito Santo, «o processo de persuasão política» (1997). Está disponível aqui em formato pdf.
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