Relembro que as minhas questões foram estas e que tinham sido colocadas em 29 de Outubro.
"Exmo. Senhor Paulo Moura,
Agradecemos a sua mensagem e apresentamos as nossas desculpas pelo atraso no envio da resposta.
Em anexo, poderá encontrar o estudo de avaliação de impacto (em inglês) referente às implicações das disposições da hora de Verão.
Encontrará, igualmente em anexo, a Comunicação da Comissão ao Conselho, ao Parlamento Europeu e ao Comité Economico Social e Europeu , COM(2007) 739 final, respeitante ao impacto e às disposições relativas à hora de Verão.
A oitava Directiva 97/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, respeitante às disposições relativas à hora de Verão, introduziu uma data e uma hora comuns, em todos os Estados-Membros, para o início e o fim do período da hora de Verão nos anos de 1998, 1999, 2000 e 2001, como poderá verificar no Artigo 2 da mesma.
A proposta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à hora de Verão, COM/2000/0302, por si mencionada, deu origem à Directiva 2000/84* do Parlamento Europeu e do Conselho, respeitante às disposições relativas a hora de Verão.
Chamamos a sua atenção para os Artigos 2 e 3 da mesma, os quais estipulam o início e fim da hora de Verão nos Estados-Membros, a partir do ano de 2002 em diante.
Relativamente à sua terceira pergunta, chamamos a sua atenção para o Artigo 5 desta Diretiva.
Por último, a entidade responsável, em Portugal, é a Comissão Permanente da Hora, dirigida pelo Prof. Jorge Agostinho, na sua qualidade de Diretor do Observatório Astronómico de Lisboa. Esta Comissão incorpora representantes de diversos ministérios do Governo Português e também das Regiões da Madeira e dos Açores. Assim, foram estas pessoas/entidades que reportaram a visão de Portugal relativa a este assunto à Comissão Europeia.
Esperamos que esta informação lhe seja útil, e estamos à sua disposição caso tenha mais perguntas.
Com os melhores cumprimentos,
Centro de Contacto EUROPE DIRECT"
Desenho do Mestre e Amigo Raim |
Dessin de mon ami Julien WOLGA |
Em resumo (e dei-me ao trabalho de ler o pdf todo) não há outra razão para se insistir na estupidez da mundança da hora que não seja uma espécie de inércia colectiva.
ResponderEliminarVantagens no consumo de energia eléctrica que depois se anulam nos consumos de combustível auto,
Coisas de 0.0014% ou sejam "cagagésimos" que no fim são nada.
Nada no desempenho económico ou poupanças, em resumo uma inutilidade.
Outrossim foi o impacte bem significativo sobre o universo limitado a dez pessoas.
Em todas se registaram malefícios mas, mais uma vez, o universo de dez pessoas não é representativo.
Por isso, em vez de se expandir essa amostra para cem, mil, dois mil ou mais e tirar dos tratamentos dos dados estatísticos as conclusões pertinentes, preferiram deixar as coisas como estão.
Daí esta espécie de "não reposta" com que o senhor P.Moura foi brindado.
Apenas por boa educação, sem dizer ao pedinte que horas são, apenas um acenar de cabeça ao jeito de um "bom dia" dito já com a noite bem entrada.
É como dizes. Mas o que sugeres que façamos?
ResponderEliminarPodemos sempre dizer que a ideia da mudança da hora foi da autoria da Pepsi Co.
ResponderEliminarOlha que já penso em tudo (mas essa opção escapava-me).
EliminarEntão que tal desenvolver uma simples folinha excel.
ResponderEliminarNem se precisa de afundar quase nada nas fórmulas, um cabeçalho com os títulos, e uma ou duas colunas comparativas em que os dados . com e sem a mudança de horário expressem percentagens que depois se consubstanciam em outras colunas em valores absolutos.
A começar pela extrapolação de dez pessoas que o pdf mostra, que tal fazer um universo de dez milhões e ver quanto é que isso tudo custa?
Explica-me lá isso melhor...
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