Uma aula enviada pelo Zé Luís com a seguinte anotação:
"Meus caros amigos, não dêem por mal empregue esta excelente aula de macro-economia sobre a Teoria de Keynes. Vai-nos ajudar a compreender melhor «o buraco» onde fomos metidos! E agora, para sair daqui?"
A explicação não demonstra outra coisa não que seja a de que sendo o vento um dado incerto formado pelas pressões aleatórias que põem o ar em movimento, não se pode guardar o vento numa gaveta, por mais ar que lhe ponhamos dentro.
ResponderEliminarA ciência económica, trabalhando por amostras e em cenários académicos, sendo pós dictiva, e não predictiva, está sempre na posição dos que adivinham o resultado no fim do jogo.
Como eu costumo dizer, atira a seta e depois pinta o alvo à volta de onde acertou.
ResponderEliminarUm engenheiro, um advogado e e um economista ficaram isolados numa floresta e apenas com uma lata de conserva para comer... depois dos 2 primeiros tentarem uma saída para abrir a lata, o economista deu a solução: "suponhamos que temos um abre-latas..."; ora, a questão é mesmo os "pressupostos".
ResponderEliminarComo aqueles economistas que foram contratados como consultores pelo dono de uma vacaria para lhe dizerem a forma de rentabilizar o negócio. Ao fim de uns largos meses de investigação, análise, suor e lágrimas, entregaram ao dono da vacaria um bruto relatório com as conclusões da sua douta análise. O calhamaço começava assim: "Partindo do pressuposto que as vacas são esféricas..."
ResponderEliminarComeçando então pelos pressupostos, na minha modesta opinião (candidato ao Nobel da economia) a questão central dos modelos macroeconómicos é o pleno emprego vs emprego vs desemprego vs população activa vs população mundial...
ResponderEliminarCom tantos "vs" isso é poesia.
ResponderEliminarOra aí é que acertaste no pleno! Poesia, ainda que experimental. E experimentação por experimentação os ratinhos de laboratório somos nós.
ResponderEliminarMuito descartáveis, claro. Mas sempre no superior interesse da alguma entidade mítica, que, no caso, até pode chamar-se Humanidade. Assim a modos que uma prima gorda, que vive nas berças e de quem a malta já ouviu falar, mas nunca viu ao perto...
Isto é que está uma merda, hem...!
Quantas primas gordas das berças tu queres que te apresente? Só dizes um número.
ResponderEliminarJá fiz uma vez uma investigação sobre o teatro do absurdo. Por isso não me choca que haja a poesia do absurdo. Agora... economia do absurdo, já me mexe nos bolsos!
Absurdo ou "poesia em terceto", a realidade é esta:
ResponderEliminar- população global duplicou nos últimos 150 anos;
- aumento da esperança média de vida traduz-se em mais população a consumir mas sem produzir;
- inovação tecnológica permite produzir cada vez mais sem recurso à população activa (emprego).
Como é possível pressupor pleno emprego nos modelos macroeconómicos?
O pleno emprego... da força?
ResponderEliminarO emprego, entendido como fenómeno em grande escala, é uma invenção moderna; da Era Industrial, quando imensos rurais venderam as suas pequenas propriedades e foram trabalhar a troco de mais dinheiro nas recém inventadas fábricas junto ou dentro das cidades.
ResponderEliminarA noção de desemprego surge ao ritmo dos fenómenos de desiquilibrio entre procura e oferta que leva as industrias à dispensa cíclica mão de obra. Os operários entretanto, já não tinham o campo para plantar as batatinhas e não sendo na maioria donos das casas nao podiam pagar as rendas, nem comprar alimentos. Inventou-se assim o desemprego em circuito fechado: como os desempregados não compram, os fazedores de comida não vendem e ficam desempregados tambem, e ficando desempregados nao podem comprar as tretas das fábricas que assim despedem ainda mais. Isto é que é uma açorda, heim????
E quando temos, já desde o século XVIII, o alerta de Thomas Malthus na sua Teoria Populacional - o crescimento desordenado acarretaria a falta de recursos alimentícios para a população, gerando como consequência a fome - nem pão haverá para a açorda.
ResponderEliminarAliás penso num cenário de implosão populacional, o único capaz de fazer frente à falência global do sistema de suporte de vida: o planeta.
ResponderEliminarMas para isso, o único caminho não violento consiste na alternativa da mundança de paradigma.
Este sistema económico baseado num constante crescimente económico não é sustentável, pois tem como um dos dados o constante aumento das demandas. No entanto o planeta é limitado, não cresce nem os recursos se renovam, a não ser alguns naturais e mesmo esses dentro dum espaço de tempo a que a esquizofrenia actual não concede espaço.
Por um lado, e numa primeira fase, a escassez de recursos e a limitação do planeta, ainda é favorável ao sistema, pois esses que detém os meios cedem aos necessitados através dos mecanísmos do lucro. A segunda fase é quando todos querem mais pelos bens detidos nos cenários de troca em consequência dos aumentos de demanda e a progressiva escassez dos meios disponíveis.
É um dos embriões das crises. A fase derradeira é a da penúria e a dos conflitos abertos pela conquista dos restos. O desbaste populacional e a memória das tragédias costumava segurar a Besta por uma geração....
Ó Charlie, agora andas numa de brasilês, mêrmão? "Demanda" diz-se no Brasil. Em Portugal, "cê djiz" procura.
ResponderEliminarMisculpe viu?
ResponderEliminarSão scoiza do Open office né?
De facto, o colonização do português pelo brasileirês deixa-me os cabelos no ar... só faltava mesmo o acordo ortográfico! mas voltando à questão central, e pelos vistos estamos de acordo, na minha modesta opinião, só há duas saídas:
ResponderEliminar- ou há uma política de controlo efectivo da natalidade (greve de sexo por ex.)!!!
- ou a guerra que se aproxima, devastadora, deverá encerrar este ciclo da economia mundial!!!
E os nossos amigos árabes estão a abrir a caixa de pandora...
É mesmo. Nós estamos apáticos a assistir ao que se passa com esses povos... mas aquilo vai ter um impacto danado nas nossas vidas. Vai, vai...
ResponderEliminarxi....
ResponderEliminarainda o acordu hortografico:
Como explicar a uma criança a origem diferente assim como a diferente pronúncia de
Recessão
e
receção
Como evitar que se troquem uma pela outra?
Será tão dificil aos brazucas leram "recepção"?
Mas a pergunta mais importante é esta: porque é que nós, que somos a matriz do português temos que falar e escrever como eles? Se nem o mundo anglófono tem a mesma escrita por todo o mundo onde o inglês é o idioma oficial e não consta que não se entendam
So me apetece dizer a velha "ORA PORRA!!!!! "
A c&a, no blog a funda São, preocupa-se com um caso concreto: se erecção passa para ereção, fica mais curta.
ResponderEliminareheheheh... ORA PORRA!!!!
ResponderEliminarNo caso, seria o equivalente a passar de porra para pôra.
ResponderEliminar