O que eu mais aprecio, mas aprecio mesmo, neste atoleiro de que não há modo de sairmos, é a disfunção sistémica de que enfermam os «serviços» na sua relação com o povo.
Vejamos: o cidadão sai cedo do seu emprego; corre para casa, através do trânsito urbano abstruso. Arma o estendal papeleiro em casa, avisando a família de que, hoje, o jantar deve atirar para mais tarde. Tudo avisado, arregaça as mangas, limpa os óculos, cata a máquina de calcular, distribui criteriosa e ordenadamente os incontáveis papelinhos que coleccionou, religiosamente, toda a família durante um ano.
Apresta-se a cumprir esse ritual de cidadania, ainda mais urgente nesta «terrível crise que atravessamos», mas ritual que tem tanto de imperativo cívico como de masoquismo penitente... e liga o computador portátil.
Passwords e o camandro, ei-lo a digitar... ou melhor, a tentar digitar as permissas de acessibilidade. E eis-nos no reino do Serapião, que é uma coisa que ninguém sabe o que é e eu também não:
(NOTA - acabadinho de ocorrer num sítio perto de mim...)
Pois eles serão «o mais breve possível», seja lá isso o que for no mau português que esta gente (ab)usa. Eu é que me sinto, subitamente, muito abaixo do corno da história!
E escusam de clicar aqui ou ali ou na pata que os pôs, que aquilo não abre para lado nenhum.Vais ver que isto tudo é por culpa do chumbo do Tribunal Constitucional...
Vá, agora cantemos todos:
meninos, vamos à tróica, ó ai,
que a tróica é maravilha
metei o IRS, ó ai,
ali onde o Sol não brilha!
Raismaparta mais esta incomodidade constante de não ter nascido no Canadá, carais!!!
Tu, de canadianas (uma de cada lado)?!
ResponderEliminarE depois deixavas de ter assunto para um post, carais!