SIC Notícias - Negócios da Semana - Dívida de Portugal em mercado primário - 2013-MAI-01
José Gomes Ferreira entrevistou João de Almada Moreira Rato, presidente do IGCP.
A IGCP (Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E.) é a entidade pública a quem compete, nos termos da lei, assegurar o financiamento e efectuar a gestão da dívida pública directa do Estado Português.
As expressões e a atrapalhação do senhor seriam cómicas, se não fossem trágicas.
Para melhor enquadramento, deixo-vos a síntese do currículo do actual presidente da IGCP, que aparece aqui:
Ano de nascimento — 1971.
Formação académica:
- Licenciatura em Economia na Universidade Nova de Lisboa
- Doutoramento em Economia com especialização em Finanças pela University of Chicago
Funções anteriores:
- Director Executivo da Morgan Stanley (Em 2009, o Morgan Stanley fez uma joint-venture com o Citigroup, formando o Morgan Stanley Smith Barney, o maior banco de investimentos do mundo)
- CEO, sócio gerente da Nau Capital LLP (pelo que li aqui, é um "hedge fund que tinha como objectivo chegar aos 500 milhões de euros em dois anos; a aventura terminou quatro anos depois, com a venda da totalidade do fundo ao Eurofin Capital")
- Director Executivo da Lehman Brothers (lembram-se do banco norte-americano que faliu em 2008 por causa da «crise do subprime»? Era este!)
E olha como de vez em quando o José Gomes (a quem não aprecio particularmente pelo seu reiterado discurso demagógico e mania de sabichão absoluto) consegue espantar-me a ponto de tirar-lhe o meu chapéu.
ResponderEliminarQuanto ao "tenrinho" que o JGF depena, tenho a apontar ser ele do mesmo cadinho de Jotas onde amassaram o Moedinhas, o tal que depois de um enxovalho igualzinho a este nunca mais deu uma entrevista nem participou em programas de rádio ou tv. Aposto que este deverá ter alguma dificuldade em surgir de novo, dadas as óbvias impossibilidades de agenda...
Nada que se aproxime da lata do seu chefe, o Coelho, que tendo o Relvas como consciência do mesmo modo que o Pinóquio tinho o grilo, diz e desdiz com a incontornável candura e postura de voz barítona, sem que um leve piscar de olhos denuncie alguma coisa a roer por dentro.
E é até desconcertante assistir por vezes ao seu ar de indignado quando lhe apontam as contradições. omissões e mesmo, mesmo, mentiras.