Estar bem com todos pode dar jeito no futuro, porque assim ninguém lhes aponta o dedo. A quem não tem opinião, ninguém acusa de a ter ou de ter tido. Por isso, just in case, não são contra nada. É daí que vem a alcunha de Jic.
O grande problema dos Jics é a palavra "mas", que os trai a cada conversa e a cada momento. Eu não tenho nada contra os homossexuais, mas...; eu não tenho nada contra os comunistas, mas...; eu não tenho nada contra as tatuagens, mas...; o "mas" é a palavra que morde pela calada.
"Não ter nada contra, mas..." é uma característica de género e, já agora, também portuguesa. É dos homens portugueses, pronto. É ela o grande denominador comum da nossa querida classe política (aquela que pertence à esfera do poder, pelo menos), contra a qual não tenho nada contra, mas que só faz merda, lá isso é verdade.
Os nossos governos estão cheios de Jics.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Sou contra quem está sempre de acordo com tudo, mas....
ResponderEliminarrsss
Acho que o nosso governo está mais é cheio de submarinos irrevogáveis, de figuras tristes armadas em palhaços ricos, de cínicos papagaios e arrogantes sombras de nada, subordinados a um idiota útil de interesses inconfessáveis, que assume a postura de um Messias Salvador de um pecado que é a melhor coisa que lhe poderia ter acontecido.
ResponderEliminarAbençoada dívida!
Tem permitido o paradoxo em três vertentes: o SAQUE dos bens públicos, o silêncio complacente assente no sentimento colectívo de culpa, e finalmente a cereja em cima do bolo: a gratidão da Divida. Ficou mais linda, mais alta, mais convincente, mais madura, e com isso, mais ainda importa sacar e impôr o calar...sem comer.