agosto 03, 2012

Para uma verdadeira mudança

Surgiu nestes últimos dias à luz do dia, o embrião de um movimento cívico a que o administrador deste blogue tem vindo a divulgar através da publicação de um conjunto de ideias e reflexões da autoria de Jaime Ramos, o mentor deste movimento de mudança.
Sobre o projecto, sou a dizê-lo mais do que interessante: urgente.


O importante é o que Jaime Ramos assina no final deste conjunto de ideias e que mexe com a estrada do nosso futuro colectivo, o somatório da cada um dos nossos individuais.
Que os partidos se esgotaram, é uma evidência. Que o Capital acumulado tem que contribuir para o bem social é incontornável, ainda nos anos 60 e 70 do sec XX se falava da "responsabilidade social da empresa" mas isso foi completamente cilindrado pelos yuppies que não vendo mais que a bolota em frente aos olhos, estão secar a floresta de onde engordam, culpando não a sua gula, mas a incapacidade das árvores em dar mais bolota e por isso chafurdam a terra na voragem por mais e mais enquanto por essa via lhes rebentam com as raízes....
Se o trabalho tem que capitalizar recursos, porque é que é se permite esta alergia em contrassenso onde o capital não capitaliza nada para o todo, quando esse todo é o conjunto das árvores de frutos?
Outra ideia em que estou totalmente em acordo, é a de uma comunicação social pública, referência de qualidade e isenção.
A questão dos lucros ou prejuizos são muitas vezes falaciosos ja´que consistem na engenharia financeira e contabilística que condiciona a coluna (deve ou haver) da folha onde se inscrevem as rubricas. 
No momento actual assiste-se a uma desenfreada e irresponsável vaga de privatizações, justificada por uma probreza de argumentos que - no que toca às últimas privatizações- em curto espaço de tempo ficaram desmontados, pese embora todo o esforço do executivo para mostrar sucesso onde o património colectivo escreve prejuizo e por essa via, aumento de encargos a ser suportados pelos contribuintes. De privatização em privatização, apontadas como conducentes à solução dos nossos problemas económicos e relançadores através dos investimentos, assistimos a uma progressiva perda de soberania, perda de receita para o Estado  compensada com o aumento da carga fiscal, a qual por excessiva, condiciona negativamente o tecido produtivo do país. A cegueira doutrinária, a estupidez ou pior, a corrupção, não permitem tornar  visíveis aos olhos de quem nos governa  a imensa insensatez que consiste em colocar em mãos alheias, sectores determinantes de toda a nossa economia com a consequente  perda de receitas para o Estado que decorre da alienação da sua propriedade. Energia, Transportes e Comunicação, são de tal forma importantes e estratégicos que nenhum país da Europa abre mão do seu controlo sob a tutela estatal, excepto para estes iluminados, os quais pese embora o seu deslumbrante brilho, não conseguem explicar o fracasso completo da sua estratégia que redundou no aumento -  que dizem inesperado e surpreendente, mas que outros apontaram como evidente e previsível- do défice.
No prelo está a alienação das últimas jóias da coroa, a Tap, as Águas de Portugal, o que sobra da REN e a RTP
A privatização da RTP, totalmente desnecessária e assente em justificações atabalhoadas e ainda algumas gritantes, desavergonhadas e graves inverdades,  alimenta interesses de uma minoria, clientela do poder e interessada em um público cada vez mais acéfalo. Mas isso não é conducente a uma melhor sociedade, antes pelo contrário como se sabe por isso não interessa ao interesse geral, mas os nossos braços, as nossas bocas de revolta, onde estão? 
Teremos perdido a capacidade de exprimir a nossa indignação? É admissível que o Estado suje as mãos em negócios obscuros como os da venda do BPN, os quais envolvem corrupção, privilégio de  operadores em detrimento de outros e mais encargos para os contribuintes a somar aos milhares de milhões já devorados?
E a Tap? Ficará em mãos Espanholas? Brasileiras? Ou veremos as nossas cores, as cores do nosso país, substituidas pelas de um qualquer Emirato? E baseado em que ideias peregrinas de inspiração no mínimo ingénua permitem fazer crer aos Portugueses, de que uma vez entregue a qualquer operador estrangeiro, este continuará a observar os interesses nacionais?
E depois preguntamos; . se as centenas de empresas privatizadas ao longo destas décadas, não resolveram coisa alguma, muitas até pelo contrário foram protagonistas de verdadeiras desgraças, com o fecho dessas empresas após o seu esvaziamento por parte dos adquirentes, será legítimo pensar que estes poucos aneís possam ao ser desbaratados, produzir algum efeito positivo?
Mas se é licito apontar estes desmandos e procedimentos insensatos ao actual governo, será de esperar melhor nas suas alternativas? A democracia, repartida entre opções partidárias,  no quadro actual apresenta algum potencial regenarador? Aponta alguma inflexão ou mudança de rumo?
O esvaziamento do nosso interior, tem por parte de algum partido, uma ideia de fundo que faça parte da essência da sua programação? Ninguém foi capaz ainda de ver que as excelentes estradas para as grandes capitais, que justificam o encerramento de todo um conjunto de serviços locais, se tranformarão a prazo em estradas para parte alguma e que isso corresponde à perigosa e anti-económica implosão do país?
Há entre todos nós uma sensação amarga de podridão e de falta de alternativas; cada passo noutra direcção nos parece ser de destino igual ao ponto onde nos encontramos e isso é muito perigoso para a democracia, para os braços que e vez de dizer sim dizem chão.
Importa sim e urgentemente uma mudança radical no nosso sistema democrático. A ideia de capitalizar votos nulos, brancos e abstenções de forma a dar-lhes um significado político é interessante e remete para a mensagem expressa em " o Ensaio sobre a lucidez" de Saramago, mas o melhor de tudo, é realmente um movimento supra partidário como este se propõe ser. O grande desafio, é o de saber como granjear os apoios sem que os do (mau)costume se instalem, ou saber como tratar com o perigo dos cavalos de Tróia. Mas estes últimos só deverão aparecer na altura em que o movimento começar a incomodar o Centrão, obviamente muito diferente deste Movimento de Ideias do Centro.

Neste momento, em que toda a economia europeia está subjugada à pressão de milhares de "lobbies" incontornavelmente ligados ao clientelismo partidário  e que por essa via condicionam toda e qualquer iniciativa, que futuro e que mudança do futuro previsível poderá ser protoganizada por um movimento supra partidário?
São questões como estas entre outras que coloco e que me fazem equacionar sobre os dados fundamentais de uma mudança a qual por outro lado se encontra pressionada pela urgência dessa mesma mudança.  A sensação de que é preciso fazer algo urgentemente, não pode ser geradora de fracasso por via da falta de ponderação resultante de soluções criadas à pressa. Contudo, não se pode ficar eternamente esperando que as coisas mudem por elas próprias quando a dinâmica de mudança se encontra travada pelos grupos de interesses os quais, demonstradamente, não coincidem com os da maioria dos Portugueses. Urge que o movimento cresça, se fortifique e frutifique. Temos fome de mudança, e a fome extrema pode ser má conselheira. Entre a paz podre da resignação no pântano e a utopia voadora existe de pés no chão uma terceira via....

17 comentários:

  1. Concordo completamente com o que foi escrito. E subscrevo.
    Ao longo das minhas intervenções em diversos locais a minha preocupação é para ajudar a salvaguardar Portugal para que deixemos aos nossos filhos e netos um País onde se possa viver com dignidade, sem caciques e sem corruptos, onde a responsabilização seja um dos pilares de referência, a solidariedade uma prática constante e a liberdade de pensamento e expressão as molas reais do desenvolvimento.
    Portugal só atingirá níveis satisfatórios se investir na educação, na cultura e na ciência. Não há outra volta a dar-lhe, caso contrário terá sempre portas aberta ao chico-espertismo, ao delapidadores do património e da identidade nacional, aos vendilhões do património português. Vederão tudo até a própria pele como está acontecendo já.
    A situação é gravíssima e todas as acções sem violência são urgentes. Não podemos ser como os presos dos nazis, aquando da 2ª. Guerra Mundial que, aos milhões, eram levados para as câmaras de gás, sem qualquer protesto e com o conhecimento das organizações internacionais que pouco faziam.
    Tal como há 70 anos a Alemanha aposta na conquista da Europa por meios diversos, fazendo mortos nos diversos países sem que vozes de organizações nacionais e internacionais tomem posições claras sem dúvidas nem tibiezas.
    É urgente arrancar com iniciativas de facto com os pés no chão, mas sem ilusões, pois os actuais políticos que conduziram Portugal a este estado de crise caminhando para a indigência total, são parte do problema e não da solução, quando aparecem como lobos vestidos de cordeiros.

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    1. É urgente recuperar a noção de "homem bom", porventura um conceito envolto em algum romantísmo, que era comum no sex XIX.
      Que alguém se entregue à causa comum a partir duma punção interior, não é utopia. Mas o facto é que exercer um cargo confere poder, e o poder é o alter-ego do dinheiro. Daí que os donos do dinheiro sejam poderosos.
      Como combater isto? Dificilmente uma sociedade que derivou, do código moral em que a construção da União Europeia assentou, para a selva da posse de dinheiro a todo o custo, poderá recuperar a essência do conviver humano. Somos seres gregários e vivemos numa complexa simbiose e o exercício político essencialmente um cargo regulador e abrangente da cidadania.
      A transformação das sociedades humanas em aglomerados anti-sociais, motivada pela pressão do elemento de troca, o dinheiro, não é saudável, é perigosa, é explosiva. Não se combate o crime com mais polícia, mas com melhor sociedade, Isso custa dinheiro? Não, o dinheiro não existe, o que existe é a vida. Mas tal como os apaixonados que apenas vêem o ser da sua paixão, assim andamos nós: de ventas afuniladas para aquela coisa que nos enfiaram na cabeça sem a qual nos disseram não ser possivel viver.
      Ora, isso é uma conversa que convêm a quem assenta o seu poder sobre isso que à maioria falta, dinheiro. A verdade é a de que é precisamente o contrário, não é o dinheiro que faz falta à vida, é da vida que a circulação do dinheiro necessita para ter valor.
      O valor do dinheiro neste momento de crise é de uma característica derivante da inércia, mas, uma vez que comece a faltar em círculos cada vez maiores, cada vez mais se assistirá a outros mecanísmos de troca, troca directa, acordos etc.
      Mas não é preciso, nem desejável chegar-se a esse ponto, basta que se inflita o processo, que se ponha o dinheiro no seu lugar. Que seja o Homem a possui-lo em vez de ser o Dinheiro a possuir o homem...
      Dai que seja necessário alterar o paradigma e isso exige uma postura nova e corajosa.

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  2. Charlie gostei do que li!
    Mas como não sou "detrás da Serra" não acredito nestes movimentos cívicos, na espreita de se tornarem partidos políticos!É o que já manifestam(alguns)!
    Espero que os (outros) resistam a essa tentação!

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    1. Dom Castelão. Estou de acordo consigo no que concerne à postura céptica inicial. Estamos fartos de ver boas ideias descambar para a rotina e se transformarem naquilo que pretendem combater.
      É tão vulgar e recorrente, dir-se ia quase incontornável
      No séc XX assistimos a como os movimentos de contestação ao sôfrego capitalísmo e os seus golpes baixos, se transformaram em grandes negócios. O Flowerpower, Woodstock, movimentos Punk, todos eles foram absorvidos pela máquina infernal de fazer dinheiro. De que valem os Hendricks e as J.Joplin gritarem que o sistema está podre se esta depois canta "oh Lord, want you buy me a Mercedez Benz" e "dolars for nothing"?
      No fundo, o que ela grita já rouca, é que a sua voz é nada e o seu grito serve para que a carneirada compre os seus discos com os quais aplacam parte da sua insatisfação, fazem-lhe a catarse e o sistema continua tal qual era; o bolo para poucos, e as migalhas para os que se consigam acotovelar para chegar-lhes ao pé....
      Mas Dom Castelão, é do conhecimento sobre a evolução dos processos, como estes se podem inflectir logo desde o início e, dotados desse conhecimento, cercear-lhes as tendências.
      Este movimento, não pode ser um Partido. Sempre tive da palavra "partido" a noção ambivalente de privilégio e de exclusão. Ou seja, uma parte da população que excluindo a outra parte, apenas pretende o acesso ao "pote do mel", como disse o infeliz aprendiz de político e falhado administrador que agora nos rege os destinos. Logo à partida, o facto de um partido vencer contra os outros constitui uma deriva fracturante de toda a governação subsequente.
      Estamos cansados de ver tudo mudar -tantas vezes coisas positivas - apenas por ter sido o partido anterior a construir, cansados do bailinho das cadeiras, cansados da passagem de culpas entre uns e outros, cansados de ver os "best boys" acumularem cargos administrativos completamente impossíveis de serem executados por um ser humano normal.
      Tudo isto é degradante, custa imenso dinheiro que tem de ser tirado, roubado, não existe outra palavra, à restante população.
      Estamos cada vez mais pobres, cada vez mais desanimados, cada vez menos crentes.
      Por isso, um movimento deste tipo, que consiga expurgar desde a sua génese o virus mortal que contamina todos os partidos, é bem vindo, é importante, é urgente.
      Mas e concordando consigo, urgente que seja desde o início, credível.

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    2. E como é que um Movimento interfere de forma directa no sistema democrático se não encontrar um figurino que lhe permita constituir-se alternativa de facto?

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    3. Boa pergunta, Shark. É o que se tenta responder, por estes dias. Enquanto se questiona, é um momento que vale a pena.

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    4. É que não vejo como participar no jogo democrático sem das duas uma: aproveitar os instrumentos existentes e aperfeiçoá-los ou, mais radical, reequacionar o próprio modelo democrático.
      Parece-me que a primeira é mais realista, sobretudo se a intervenção for estruturada a partir do poder local.

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  3. E há a questão do barco em apuros. Já lá não vamos a tirar a água com baldes de praia...

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    1. A questão é essa mesmo, o barco já não mete água, é ele todo um lodaçal. Como não se acredita no sistema, ele passa a ser desprestigiado e os seus actores vaiados e apupados em toda a parte.
      Só a inércia da cadeia de comando ainda permite que as decisões se imponham, contudo, sendo os agentes também elementos da população e do mesmo modo sujeitos ao descer do nível da sociedade, cada vez se torna mais dificil o exercício do poder sem o recurso a procedimentos coercivos, transmitidos pelo processo do afunilamento das cadeias hierárquicas.
      As abstenções tem subido. As eleições passadas mostraram isso sobejamente. Tanto Cavaco como Passos foram eleitos com a menor participação de todos os tempos. A " grande vitória" do nosso actual prime, foi na realidade o triunfo do descrédito. Apenas uma minoria dos PSD votaram, os PS abstiveram-se, desiludidos e assim, mais pela não votação do que pela convicção, subiu este artista ao poder.
      De eleição em eleição temos vindo a perder qualidade e nível nos nossos representantes. O que fez escândalo, um exame feito ao domingo, não faz agora mossa a quem apoia um executivo próximo que não tem curso algum e se chama de doutor.
      Vitorino demitiu-se porque havia uma suspeita de uma irregularidade menor no pagamento de uma sisa. Suspeita que se revelou infundada, no caso patente, até o Estado teria ficado a ganhar pois o frenético ex ministro, teria pago uma verba superior à exigivel pela transacção.
      Coisas destas, que fizeram manchetes e rios de tinta, hoje nem sequer mereceriam uma linha de página interior, tanto foi o que descemos.
      Perante isto, Shark, o que fazer?
      Não se impõe uma limpeza?
      Varrer a porcaria e moralizar a democracia, é a única solução. A não ser que se acredite nessa coisa peregrina de suspender a dita, coisa que os passos deste mundo tanto apreciam....

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    2. O que fazer? A dita limpeza, embora com a certeza de que há matéria humana para substituir o lixo e subordinada a regras de funcionamento à prova de bala em matéria de compadrios ou afins. A imposição da meritocracia, numa primeira fase, seria um bom filtro para situações como a das licenciaturas da treta e similares.
      Mas de tudo o que disse só uma coisa é verdadeiramente importante: para varrer é preciso dispor de alternativas. E jogar no mesmo tabuleiro que outros nesta altura só conspurcam.

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    3. Difícil caro co-bliguista,jogar no tabuleiro da lama e não ficar enlameado. Mas é este o tabuleiro onde os figurões jogam de fraque fingindo limpar-nos enquanto mais o tabuleiro emporcalham.
      Que tal, e dirigo a pregunta de forma extensiva a todos os que por este espaço virtual passam, que tal dizia, começar por lavar de ampulheta o tabuleiro, antes de começar um novo jogo?
      Não, não falo (por enquanto, e espero não se chegar a esse ponto), de acções musculadas, eufemísmos para designar pancadadria. Digo antes uma coisa que me tem ficado desde sempre na cabeça a partir do momento em que Saramago escreveu o "Ensaio sobre a Lucidez.
      E se por exemplo, um movimento que não quer ser Partido,- por entender que o sistema está inquinado e que contamina todos que querem jogar um jogo diferentes têm de jogar sempre o mesmo jogo,- apelasse ao voto nulo?
      Divirgo neste ponto - mas só em princípio - do voto em branco, pois tem-se sabido como em algumas brenhas, os votos brancos são reciclados com uma cruzinha onde as simpatias da mesa os achem convenientes.
      Ora para utrapassar este pormenor, que tal propor aos senhores mandantes que imprimam em cada boletim de voto a opção: VOTO EM BRANCO?
      Uma vez que a Democracia é a expressão da vontade do povo, porque razão é que este tem que votar num dos partidos se não gosta nem acredita em nenhum? É algo assim como os inquéritos pré-formatados onde se pede para colocar uma cruzinha à frente de cada opção sobre a preferência, por exemplo de ovos; se escalfados, estrelados, em omolete ou em gemadas, e, convenientemente não incluem nenhuma opção de "não gosto de ovos!"
      É exactamente o figurino actual: temos que "gostar" de um dos partidos, porque o "não gosto" não vale.
      Ora, acho eu que um agitar da lama com uma mangueirada de água fresca que leva a porcaria toda à frente, seria um bom princípio. Para já pelas implicações que a previsão de uma maioria, mesmo que relativa, de votos brancos traria.
      Não é exagerado pensar sobre o incómodo que (só a ideia, disto ser uma possibilidade) traria ao clube dos "mesmos de sempre"...

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    4. Uma das ideias do Movimento é a de a abstenção, votos brancos e nulos contarem como lugares vazios na assembleia da República.
      E aqui já falámos sobre isso.

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    5. E fui ler com atenção, e descobri um bom debate de ideias.
      Não conhecia esse cantinho deste blogue...ainda, mas dada a cada vez maior actualidade do tema, irei relê-lo com redobrado interesse. Para já marquei-o com um +, depois, o Louro é um must hehehhehehe :=D

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    6. O Louro é um engenheiro com uma experiência de vida muuuuito interessante. Irias adorar conhecê-lo.

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