dezembro 01, 2012

Às vezes faz falta



Fala-se do frio. Do Natal. Da crise, na Europa, no país e no sporting. Fala-se de depressão e da falta de dinheiro. Do Renato Seabra e do Mário Soares. Dos números de desemprego. Do feriado. Do Jerónimo. Do passivo da Madeira. Do Ronaldo, fala-se sempre do Ronaldo. Do Benfica. Do Seguro e do assalto ao Estado (social). Fala-se de tanto mas não se faz nada. Eu também não faço. Mas sempre disse e já o escrevi aqui que tenho um desejo enorme de um dia conduzir um tanque. Se eu pudesse, um dia juntava-os todos e passava-lhes por cima, fazia uma sopa, juntava-lhe uns brócolos e alho francês e dava de comer a outros tantos. Estou tão farta deste país…


12 comentários:

  1. E eu estou farto desta alergia que não passa...

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  2. Santinho! Troco por dor de ouvido queres?

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    1. Pimenta! A minha alergia é aos gajos do desGoverno. Os teus ouvidos também já não os suportam?

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  3. Podes bem crer que não. Mas o frio é que deu cabo dele (do ouvido) :-)

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    1. Olha, a mim foi a garganta, com o frio que apanhei ontem à noite para ir à FNAC ver... adivinha quem... os Virgem Suta. Muito bons, os miúdos. E ficaram surpreendidos connosco a cantar bem alto os refrões das músicas deles. E o vinho que trouxeram e distribuiram pela malta era também muito bom... da Herdade da Morgadinha Nova (acho que é este o nome).

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    2. Malhadinha Nova :-)
      Sim, eles são realmente muito bons.
      E a próxima vez que cá vieres vamos conhecer os espaços de um deles e beber algo para aquecer a garganta.

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    3. Isso! Moranguinha Nova :O)
      Aquilo aquecia a garganta e a alma, carais. E é tão preciso, nos dias que correm...

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    4. São uns putos espectaculares os dois Virgens Sutas
      o Jorge Benvinda explora uns espaços lúdico-artisticos-comes-e-bebes-e-poéticos-etc, que são um must na noite de Beja. (ou do pouco que dela resta...)

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    5. Para os gajos bronco-tragico-extuspidos do desGoverno, enfiava-lhes o governo no traseiro. (não sei se leste o Papillon)
      ~Fazia dos canhões do tanque (é boa) da Mad, os governos para eles se alambuzarem.
      Para premir o gatilho, uma vez inserido o valente malho no respectivo traseiro, tirar-se ia à base do velho palitinho mais curto: quem acertar poderia fazer o gosto ao dedo.
      Kékaxam da indeia?

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    6. Ai, filho, que és tão bruuuuuuuscoooooooo!

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  4. Sabem? Isto deve ser uma erva. Uma ervinha que deve existir no campo e que é dada a temperar o leite destes crápulas que nos vão caindo em sorte, vindos de lá das berças.

    Nada contra as berças, claro. Ter berço é bom e de mamar fundamental.

    Mas ele deve haver uma ervinha - não me sai esta cá da ideia... - ou algum cogumelo envenenado que as respectivas mamãs engorgitam e, depois, lhes vem no leite e cria estas azémolas que, sim, como sugere a Mad, deveriam ser boas para fazer sopa, já com tempero e tal... Que para mais nada servem, para além de paus mandados.

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    1. Folgo em saber que não tens nada contra as berças...

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