maio 21, 2013

Um rapaz de 16 anos que dá uma lição a muitos empresários

Da página Cenas Maradas:
"No programa Prós e Contras de ontem, 20 de maio, estavam a entrevistar Martim Neves, um jovem empreendedor de apenas 16 anos que tem um pequeno negócio que está a fazer sucesso uma marca de roupa chamada «Over it».
A meio da conversa, é interrompido por Raquel Varela, investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, questionando-o despropositadamente sobre a origem das suas roupas e o salário pago a quem as faz.
Martim Neves apesar dos seus 16 anos, esteve à altura e soube responder de forma educada a alguém que aparentemente, o queria deitar abaixo!"

7 comentários:

  1. Gostei do rapaz e fiquei convicto de que ele fará uma boa carreira. As suas respostas colocam-no acima de muitos velhos do restelo

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    1. Tem um perfil raro em Portugal. Mesmo em adultos.

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  2. Determinado e não encenado como muitos para aí dizem.

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    1. Sem dúvida. E a resposta à senhora doutora foi um esmero.

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  3. Que a senhora doutora foi burra, não tenho dúvidas nenhumas. Burra, preconceituosa e - o pior de tudo - anti-pedagógica.

    Agora, desculpar-me-eis, caros amigos, como eu desculpo ao moço, atendendo à idade, mas, para além da agilidade da resposta a argumento tão estúpido, não posso subscrever a tese de que vale mais um salário mínimo do que salário nenhum.

    O que valeria mais seria dar cabal cumprimento àquilo que toda a legislação do país consubstancia - nomeadamente com a extinção dos «falsos recibos verdes», esse cancro social com que vamos contemporizando e que hipoteca o futuro deste nosso país...

    Temos tendência a dar de barato que um estado de direito é... isso mesmo. Um estado onde as leis são para cumprir por todos e não apenas aquelas que dão jeito e àqueles a quem dá jeito.

    É a lógica do «vale mais um salário mínimo do que salário nenhum», sem inspecções oficiais que regulem actividades - como cumpriria ao estado - que levam a que os nossos filhos sejam pornograficamente explorados por tudo quanto é chico-esperto, de maior ou menor peso, seja um Belmiro chuleco, seja um merceeiro de esquina. Seja, aliás, o próprio estado, como as «grandes» empresas deste país.

    Não. O nosso trabalho não pode ser vendido arbitrariamente, ao desbarato e sem preço tabelado. Isso, meus amigos, sempre se chamou uma coisa só: escravatura. E creio que ela terá sido abolida - lá está: na lei - vai para uma mão-cheia de anos.

    Ao moço faltar-lhe-á crescer, para além do seu indiscutível mérito empreendedor. Ah, e outra coisa, depois preencher a sua primeira declaração de IRS, à séria, e efectuar os descontos para o IVA, gostaria de ouvir, de novo, a sua opinião. Claro, se entretanto não tiver já emigrado, levando a sua capacidade de iniciativa com ele para novas paranças. :-(»

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  4. Gostaria de clarificar uma coisa: no comentário anterior não existe qualquer crítica ao moço, da minha parte. Ele faz o que muitos de nós tentam: safa-se e tenta sobreviver.

    O que é lamentável é que todos nós, cidadãos adultos e supostamente produtivos, tenhamos permitido que os nossos «governantes» façam gato-sapato das nossas vidas, das nossas esperanças, das nossas ambições, dos nossos anseios e nos tenham a todos bem agarrados por uma espiral de taxas, impostos e desregulamentações de tudo, que nos mantêm reféns de nós mesmos. E, ainda para mais, com medo de tudo e de mais alguma coisa.

    O que o moço nos diz, convictamente, é afinal o que todos sabíamos e sempre soubemos. O nosso grande problema é que a nossa experiência de vida mostra que isso não é exequível neste Portugal em que nos tornamos, o tal da bandeira às avessas

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