Oh! Aí... oh!
Robins
dos Bosques
invertidos
que roubais
aos pobres
para dar aos
bancodidos
Oh! aí... oh!
bandalhos
os crisalhos
estão-lhes
a evitar uma
insurreição
popular
Oh! aí... oh!
taralhoucos
senis loucos
deixai de parir
leis imbecis
retorcidas vis
Oh! aí... oh!
chatos comá
potassa raça
tartufeira
ide trabalhar
prás minas da
Panasqueira
Oh! aí...oh!
burros sábios
de duas patas
com gravatas
e com bravatas
ide servir de
repasto às baratas
Oh! aí...oh!
raquíticos
de pensamento
parai parai
com tanto
sofrimento e
descaramento
Oh! aí...oh!
analfabrutos
politiqueiros
emigrem saiam
dos poleiros
ide-vos pendurar
por aí nos
candeeiros
casp
Oh Aí ...loucos politiqueiros que nos enganais ...
ResponderEliminarEstá muito original e retrata a nossa desilusão sofrendo tantas desgraças.
Depois de uns tempos nos poleiros viram bestas e não querem mudar o rumo . Andam sem norte tentando à sorte calar o povo...
Só acho que nos candeeiros não.
ResponderEliminarO mau cheiro e pior aspecto além do peso na estrutura e dificuldade na iluminação decorrentes do penduricalho, levam-me a sugerir que escolham antes uma figueira.
Rima na mesma e já agora fica alinhado com a tradição mitico-religiosa.
Judas também escolheu a dita aquando dos rebates de consciência (diz-se)
E foi tanto por tão pouco.
Trinta moedas apenas.
Após milhões de moedas roubadas e tão pouca consciência
Só milhões de figueiras dariam paz à nossa paciência.
passa a Mocidade passa
ResponderEliminare a malta grama vê-la passar
vem a Legião à frente
e a PIDE ao lado do Salazar
(...)
depois vem o Mário Soares
mai-lo Cunhal e o Tenreiro
e havia quem duvidasse
da utilidade de um candeeiro... (de iluminação pública, entenda-se)
Era assim, lá pelos idos de 68/73, quando muita malta desenganada considerava que, poleiro por poleiro, havia muito gajinho que deveria experimentar a consistência dos candeeiros de iluminação pública.
Perdemo-nos nas intenções e, agora, vamos colhendo os efeitos dos nossos brandos costumes.
(Por vezes, sabe tão bem darmosa de radicalóide anti-fascista...).
Grande Capê, estou contigo!
(Leia-se: por vezes, sabe tão bem darmos uma de radicalóides anti-fascistas...)
ResponderEliminarO importante é saber-se polarizar essa pulsão no sentido da libertação e não perdermo-nos na espuma da raiva e irmos atrás de messias quase sempre apenas e só violentos e que no fim se mostram tão tiranos quanto os depostos.
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