Um governo que assalta os interesses do Estado, que somos todos nós, não tem legitimidade para "vender" seja o que fôr. É um abuso de confiança, uma extrapolação de competências; foram eleitos mal ou bem para gerir o Estado e não para o desmantelar, sejam quais forem os argumentos que utilizem.
Um Estado que não tem quaisquer instrumentos de gestão, num pais pequeno e sem escala e dimensão que possa fazer peso, não tem qualquer capacidade de intervenção reguladora como demago...gicamente ventilam.
Temos todos assistido ao que aconteceu com as privatizações / ofertas das empresas anteriores. As contrapartidas da EDP, por um canudo, a CIMPOR neutralizada com todos as valias do lado do comprador e nem os impostos cá chegam. A desgraça da ANA que aumentou brutalmente os custos de operação de navegação aérea sem contrapartidas, a PT que vai de cano abaixo, sem que isso faça o PPC dormir menos descansado.
E no fim para que serviu?
PARA NADA.!
Os rendimentos das empresas superam já, apenas nesta legislatura ,o valor que as privatizações abateram (?) ao défice, o qual no seu global, subiu mais 30%.
Ou seja, quem as comprou continua a facturar e o Estado dali quase nem as migalhas vê!
E agora querem despachar a TAP dizendo que não tem uns míseros trocos?
Mas para os vigaristas da Banca apareceram logo milhares de milhões!
Não! já chega de desmandos e maus negócios.
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