janeiro 21, 2015

o preço a que está o cherne

Será este, porventura, um exercício simplório da mais sórdida inveja. Muito bem! E, já agora, um não menos bacoco exemplo de incompreensão infinita da res publica. O que só cai mal em espírito que se pretende informado q.b. e lúcido outro tanto. 

Será tudo o que quiserem, sem apelo ou negação - e já me está a ocorrer o Ary... - mas tratar assim o cherne, não! O que irão dizer (sentir?) todos os escamados que pululam os sete mares? 

E notem que este humilde cidadão que eu sou, tão escamado, aliás, como as demais espécies piscícolas que vagueiam pelos oceanos, não tem nada contra estes milhares todos de bênçãos que tombam, placidamente, no toutiço deste cherne. Nada disso! Eu só gostaria, mesmo, é que estas bençãos quando nascessem, fossem como o Sol: para todos.   


Enfim, porque ele, o cherne, merece e com a devida vénia, deixo-vos aqui um poemaço do meu amigo cápê, a este (des)propósito:

O CHERNE

OK O`NEILL
Sigamos o Cherne
de Alexandre O`Nell
serviu para alguma coisa
serviu para a Uva
dizer ao Zé
ganharás o poder
meu ex-maoísta
meu sempre em pé
podes dele abusar

e se todos nós
os portugueses
seguíssemos o Cherne
estaríamos refastelados
em Bruxelas
com brutos ordenados
mas um país deserto
país não é
portanto fico
por cá a fazê-lo

prefiro o cherne
de preferência?
É cozê-lo.

cápê in Ó Simpático Vai um Tirinho?

3 comentários:

  1. Pode ser que aí esteja o "c(h)erne" da questão".

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  2. Como alguém disse, em política não há coincidências.
    O que parece, é!
    E ele foi o tal que serviu o chazinho ao indivíduo mais estúpido à frente dos destinos dos Estados Unidos e por extensão do resto do mundo: o sr ªBush.
    A ele, Bush, se deve a destruição de um vasto património cultural na região da Mesopotâmia, e da libertação do saco dos demónios de que resultaram centenas de milhares de mortos no Iraque e o surgimento de uma plêiade de movimentos terroristas a competir com a Al-Qaeda.
    Ele pode estar a encher-se de muito dinheiro, mas é papel empapado de sangue. Se ele não o sabe, vai sendo horas de alguém dizer-lhe que não foi para a Europa pelos seus lindos olhos e muito menos pela competência, coisa de que ele nunca deu provas, mas sim como prémio pelo lambe-botísmo consubstanciado na frase de que ele mesmo teria com as duas bolas que tem no rosto, as provas que incriminavam o Saddam no que respeitava à monstruosa mentira das armas químicas e de destruição maciça.
    Vai, vai gozar a massa e queira deus que eu nunca o encontre cara a cara. Não resistiria a fazer-lhe uma simples pergunta....

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