Martin Feldstein, professor de Economia na Universidade de Harvard, entende que "seria vantajoso para Portugal e Grécia abandonarem a Zona Euro", pois só assim "os dois países conseguem recuperar competitividade e equilibrar o seu comércio internacional" [via Negócios Online (com video)].
Podemos discutir os prós e contras dessa opção. Mas uma vantagem seria, quanto a mim, mais que evidente: as pessoas com alguma memória iriam constatar, sem funfuns nem gaitinhas, a pancadona que os preços tiveram com a adesão de Portugal ao Euro.
:(
ResponderEliminarÉ mesmo esse o raciocínio. O câmbio deixou de me atrapalhar quando percebi que a bica aumentou para o dobro de um dia para o outro...
ResponderEliminar(Olá, Purpurina.)
ResponderEliminarUma ideia que sempre me acompanhou e muito a este propósito, foi a de uma interrogação: porque é que não se deixaram as moedas nacionais a circular por mais tempo.
ResponderEliminarExplico; nasci num sitio do mundo que é uma encruzilhada de culturas, com chegadas e partidas de gente de todo o lado do mundo e onde circulavam várias moedas em simultâneo. Longe de atrapalhar como se pode pensar, a simultaneidade de moedas fazia com que a lei da má moeda funcionasse em beleza. Nessa época, tinhamos florins holandeses, Florins Antilhanos, Bolivares Venezuelanos, Bolivares Colombianos , Dolares Americanos e mais algumas e todas eram aceites e circulavam. E o que é que acontecia? A moeda nacional, o florim antilhano era referência de todas mas toda a gente fazia por guardar os dolares e fazer circular as moedas pela ordem inversa de valores entre elas. O resultado era o de que a se conseguia ter uma boa quantidade de moeda "nobre" como poupança enquanto as outras circulavam correntemente. No caso do Euro, as coisas apenas descambaram quando de repente se quis acabar com as moedas nacionais, ou seja, as pessoas ficaram sem uma referência física da moeda. O que aconteceria num café se tivesse por exemplo em simultâneo a bica a 60 cêntimos de €uro e 60 escudos?
Ora toma lá os 60 escudos porque 60cêntimos de €uro valem o dobro!
Acredito firmemente que se tivesse havido o cuidado de se manter as moedas nacionais a correr em simultâneo com o Euro, muitos dos problemas que agora vivemos teriam uma expressão mais branda. Os Estados teriam a possibilidade de exercer as correcções e minorar os desequilibrios através da emissão de moeda nacional, da flexibilidade permitida pela alteração das taxas de câmbio e certamente os sacrificios pedidos e a estupidez das privatizações cegas, nunca teriam tido lugar.
Tu devias ter sido meu professor de Economia, Charlie.
ResponderEliminarFaz um post (basta copiares e colares isto, pá!)
Já lá mora nina São Rosas,
ResponderEliminarSe vires o Paulo, dá-lhe um valente pontapé nas canelas e espreme-lhe um limão num olho.... mas tudo com muito carinho: o pontapé com meia de seda e o limão, é para rimar com mão, e que seja dócil... :)