Com
certeza, muitos já conhecem aquela história em que um professor tenta,
através de dois pequenos desenhos, explicar a um aluno por que razão
quanto mais se sabe menos parece que sabemos. O douto mestre desenhava
duas circunferências e duas linhas, cada uma menor que a outra. Então
explicava, apontando para a circunferência menor "o interior da
circunferência é aquilo que sabemos; o exterior é o
que não sabemos e a linha do perímetro (e apontava para a linha menor) é
a consciência que temos daquilo que não sabemos, mas existe e queremos
aprender. Quando lemos, estudamos e aprendemos, a circunferência aumenta
de área, logo aumenta a linha do perímetro (e apontava para a linha
maior) e a consciência daquilo que não sabemos e falta aprender".
Por esta explicação se compreende a aurea mediocritas, a feliz inconsciência do desconhecimento: aquilo que não sabemos que existe não nos preocupa. Só se angustia e tem problemas de informática, por exemplo, quem souber que os computadores existem. Só temos problemas com aquilo que temos, aquilo que existe ou pensamos que existe. Eu não tenho problemas de barbatanas tal como Paulo Portas não tem problemas de consciência, como disse este fim-de-semana no seu congresso.
Por esta explicação se compreende a aurea mediocritas, a feliz inconsciência do desconhecimento: aquilo que não sabemos que existe não nos preocupa. Só se angustia e tem problemas de informática, por exemplo, quem souber que os computadores existem. Só temos problemas com aquilo que temos, aquilo que existe ou pensamos que existe. Eu não tenho problemas de barbatanas tal como Paulo Portas não tem problemas de consciência, como disse este fim-de-semana no seu congresso.
E compreende-se que assim seja: não se pode ser bem em tudo....
ResponderEliminarCharlie, só tu para me fazeres rir hoje.
EliminarE Antonino, boa malha!
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