janeiro 14, 2014

«Alguém ispilica?» - António Pimpão

O governo português e o responsável do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), Moreira Rato, andam impantes porque na mais recente ida aos mercados se conseguiu um financiamento de 3,5 milhões de euros a uma taxa ligeiramente inferior à da colocação anterior (mas, ainda assim, muito elevada face à nossa capacidade para gerar riqueza). Segundo os jornais, a procura de obrigações da dívida portuguesa superou os 12 milhões de euros, ou seja, foi 4 vezes superior às necessidades. O que não entendo é por que é que, neste caso, não funcionou a lei da oferta e da procura, ou seja, sendo a procura muito grande por que não baixou o preço (a taxa de juro)?! Da mesma forma, havendo notícia de que a procura iria ser elevada, como o referiu Moreira Rato há uns quinze dias, por que razão o governo recorreu a um sindicato bancário para garantir a colocação das obrigações, assim gastando 4 milhões de euros em comissões pagas, em vez de ser o IGCP a fazer diretamente o leilão? Não dará para desconfiar que foi essa promíscua relação entre os bancos colocadores e os investidores que contribuiu para que a taxa de juro não baixasse mais?

António Pimpão

1 comentário:

  1. Perante as evidências, todas as evidências, não existe outra conclusão que não as das equações de segundo grau, ou ainda mais erudito, uma equação polinominal de grau dois: podem ser duas as soluções.
    Neste caso, e em todos os outros em que as variáveis se conjugam nas proporções que o texto explana, A e B correspondem a Corruptos e Incompetentes. Sendo os dois passíveis de se conjugaram num único valor, então A seria igual a B e assim o quadradísmo da expressão seria muito mais simplificada e passível de ser expressão num único valor; B elevado ao quadrado, em resumo; besta quadrada....

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