O governo português e o responsável do Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP), Moreira Rato, andam impantes porque na mais recente ida aos mercados se conseguiu um financiamento de 3,5 milhões de euros a uma taxa ligeiramente inferior à da colocação anterior (mas, ainda assim, muito elevada face à nossa capacidade para gerar riqueza). Segundo os jornais, a procura de obrigações da dívida portuguesa superou os 12 milhões de euros, ou seja, foi 4 vezes superior às necessidades.
O que não entendo é por que é que, neste caso, não funcionou a lei da oferta e da procura, ou seja, sendo a procura muito grande por que não baixou o preço (a taxa de juro)?! Da mesma forma, havendo notícia de que a procura iria ser elevada, como o referiu Moreira Rato há uns quinze dias, por que razão o governo recorreu a um sindicato bancário para garantir a colocação das obrigações, assim gastando 4 milhões de euros em comissões pagas, em vez de ser o IGCP a fazer diretamente o leilão?
Não dará para desconfiar que foi essa promíscua relação entre os bancos colocadores e os investidores que contribuiu para que a taxa de juro não baixasse mais?
António Pimpão
Perante as evidências, todas as evidências, não existe outra conclusão que não as das equações de segundo grau, ou ainda mais erudito, uma equação polinominal de grau dois: podem ser duas as soluções.
ResponderEliminarNeste caso, e em todos os outros em que as variáveis se conjugam nas proporções que o texto explana, A e B correspondem a Corruptos e Incompetentes. Sendo os dois passíveis de se conjugaram num único valor, então A seria igual a B e assim o quadradísmo da expressão seria muito mais simplificada e passível de ser expressão num único valor; B elevado ao quadrado, em resumo; besta quadrada....