Bem nos dizia o Luís Sttau
Monteiro que viver a crise por viver a crise, o melhor era fazê-lo num país
rico…
Se é verdade o que aqui partilho –
e porque não houvera de ser…? – e se nós não vivêssemos numa Terra do Nunca sem
Peter Pan mas com uma data de tipos a fazer ganchos, e a meio caminho de um
País das Maravilhas sem Alice mas com muitos leões empalhados e homens de lata
enferrujada, já viram o sarrabulho que isto poderia gerar?
Ele havia de ser as instituições
em pandarecos, o governo sem abrigo, os partidos com crises de asma... mas o povo,
quiçá, um pouco menos infeliz.
Mas não, aqui só as ondas do mar
agitam qualquer coisa, sem medos de troikas-laroikas, Portas fechadas e maus
Passos dados.
Aqui vai a notícia/informação,
assim mesmo, exactamente como acabou de me chegar:
O Tribunal Constitucional alemão considera que as reformas são um
direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo
valor não pode ser alterado. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a
mesma linha.
O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade,
pelos que os governos não podem alterá-las retroactivamente. A Constituição
alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo
que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à
propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante
são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela
entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se
reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o
Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à
propriedade. Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu
dos Direitos do Homem.
Os alemães são muito racionais, frios e lógicos.
ResponderEliminarNós é que somos burros.
Os Alemães são umas bestas. Daí que para os burros que somos, estamos todos bem.
ResponderEliminarE "mais vale Português que me leve do que Alemão que me derrube"
ResponderEliminarComo já tenho dito, e o próximo post sobre o Cristóvão Colombo aborda precisamente essa coisa da "ideia feita" que dá imenso jeito para suporte das teorias que dão jeito (pescadinha de rabo na boca), toda a gente anda convencida disso de que os alemães são bué da bons etc.
ResponderEliminarComo tenho fornecedores Alemães, é recorrente receber e pagar dois ou três portes por encomendas que são expedidas no mesmo dia.
Sobre a minha queixa de que não fazia sentido pagar duas ou três vezes por volumes que caberiam numa só caixa, eles argumentaram de que eu faço as encomendas a horas diferentes e que não estão para abrir as caixas depois de fechadas e seladas.
Estás a ver como se desmonta a teoria da sua esperteza? Ainda não descobriram a fita adesiva que dá para envolver duas ou três caixas fechadas fazendo assim um só volume.
Como dizia o Scolari: "E o burro sou eu?"
Eu respondo, : sou sim, porque tenho que pagar os portes à mesma, porque a resposta é a de que " o envolver em fita adesiva não faz parte do sistema...."
Ôra bardamerda para os Alemães.....
E se fossem só os alemães...
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