Jornalista e Escritor Uruguaio nascido em 1940, fala sobre a sociedade e a crise, durante a «acampada» na Plaza Catalunya, em Barcelona.
Charlie:
"Mestre Galeano, um intelectual que diz não o ser.
O dinheiro livre não liberta, aprisiona, diz ao mesmo tempo que cita Goya, sobre a frieza monstruosa da razão isenta de coração.
E não saberemos isto? Não nos soa tudo a déjà vu? A uma verdade de la Palisse? Certamente que sim, dirão todos os nosso cobloguistas.
Mas aí cometemos o erro de julgar que todos julgam tudo pela nossa bitola de valores. Por mais que nos doa vivemos em castas, mais ou menos herméticas. Na era da informação global, é confrangedor darmo-nos conta como pensam e falam as pessoas pertencentes a determinados círculos. Os donos dos Hipers sabem bem, assim como os gestores dos meios de comunicação de massas, chamam-lhes público-alvo e dão-lhes "ratings" - O público tipo A gosta deste ou daquele produto, sempre de excelente qualidade e, no seu conjunto, representa X facturação em potencial de Euros, o do tipo B compra mais barato e adora música pimba mas compra BMW e Sony e se calhar vale tanto como o do tipo A. O do tipo C gasta telenovela TVI e lê a bola e o record e as páginas de notícias escabrosas do correio da manhã e aponta os números de telemóveis das putas que anunciam massagens. As mulheres compram tudo nos chineses e dos 350 euros que ganham num trabalho qualquer queimam mais de três quartos no tabaco e telemóvel. Os homens vão à quinta-feira ver as lutas clandestinas de cães e apanham uma piela. Nunca jantam em casa e têm da família uma noção difusa... Sim, conheço a realidade, entro em muitas casas e sei que vós sabeis que é assim, o meu discurso varia ao sabor do nível do cliente e tenho na boca o sabor a pão amassado pelo diabo.
Isto está mau, não se aguenta a vida, dizemos todos, mas a razão fria de cada um tem uma onda de calor que separa as razões de cada qual.
A praça cheia de gente unida sob uma vontade única de mudança é um momento que de vez em quando a História concede ao Homem.
Mas não nos esqueçamos de algo, terrível, perverso por demais: os Mercados que nos arruínam somos nós mesmos, que compramos e vendemos acções, que queremos juros simpáticos nos depósitos a prazo, que trocamos uma amizade por um bom preço, que queremos o nosso fundo de pensões valorizado. Alguém parou para pensar um pouco que os nossos bancos, tão ávidos de dinheiro, fazem parte dos "mercados" que emprestam, a juros gordos, dinheiro ao Estado, que depois nós pagamos em impostos, ao mesmo tempo que queremos mais juros dos dinheiros a prazo?
Acham que esta lógica autofágica e suicida, tão simples de entender, é acessível a mais de 5% da população? Se não acreditam, têm essa legitimidade, mas experimentem falar com algumas pessoas desenvolvendo um tema numa cadeia de raciocínio com mais de duas etapas: ao entrar na terceira, já o parceiro boceja e pergunta quem é que joga no sábado com o benfica... (pronto, Ana, pode ser o Porto, Briosa para o Paulo...)"
Mestre Galeano, um intelectual que diz não o ser.
ResponderEliminarO dinheiro livre não liberta, aprisiona, diz ao mesmo tempo que cita Goya, sobre a frieza monstruosa da razão isenta de coração.
E não saberemos isto? Não nos soa tudo a deja vue? A uma verdade de la palisse? Certamente que sim, dirão todos os nosso cobloguistas.
Mas aí cometemos o erro de julgar que todos julgam tudo pela nossa bitola de valores. Por mais que nos doa, vivemos em castas, mais ou menos herméticas. Na era da informação global, é confrangedor darmo-nos conta como pensam e falam as pessoas pertencentes a determinados círculos. Os donos dos Hipers sabem bem, assim como os gestores dos meios de comunicação de massas, chamam-lhes público-alvo e dão-lhes "ratings"- O público tipo A gosta deste ou daaquele produto, sempre de excelente qualidade e no seu conjunto, representa X facturação em potencial de Euros, o do tipo B compra mais barato, e adora música pimba mas compra BMW e Sony e se calhar vale tanto como o do tipo A. O do tipo C gasta telenovela TVI e lê a bola e o record e as páginas de notícias escabrosas do correio da manhã e aponta os números de telemóveis das putas que anunciam massagens. As mulheres compram tudo nos chineses e dos 350 euros que ganham num trabalho qualquer queimam mais de tres quartos no tabaco e telemóvel. Os homens vão à quinta feira ver as lutas clandestinas de cães e apanham uma piela.Nunca jantem em casa e tem da familia uma noção difusa...Sim, conheço a realidade, entro em muitas casas e sei que vós sabeis que é assim, o meu discurso varia ao sabor do nível do cliente, e tenho na boca o sabor a pão amassado pelo diabo.
Isto está mau, não se aguenta a vida, dizemos todos, mas a razão fria de cada um tem uma onda de calor que separa as razões de cada qual.
A praça cheia de gente unida sob uma vontade única de mudança é um momento que de vez em quando a História concede ao Homem.
Mas não nos esqueçamos de algo, terrível, perverso por demais; os ^Mercados que nos arruinam, somos nós mesmos, que compramos e vendemos acções, que queremos juros simpáticos nos depósitos a prazo, que trocamos uma amizade por um bom preço, que queremos o nosso fundo de pensões valorizado. Alguém parou para pensar um pouco que os nossos bancos, tão ávidos de dinheiro, fazem parte dos "mercados" que emprestam a juros gordos, dinheiro ao Estado, que depois nós pagamos em impostos, ao mesmo tempo que queremos mais juros dos dinheiros a prazo?
Acham que esta lógica autofágica e suicida, tão simples de entender é acessível a mais de 5% da população? Se não acreditam, tem essa legitimidade, mas experimentem falar com algumas pessoas desenvolvendo um tema numa cadeia de raciocinio com mais de duas etapas: ao entrar na terceira já o parceiro boceja e pergunta quem é que joga no sábado com o benfica...(pronto Ana, pode ser o Porto,, Briosa para o Paulo...)
Bem, como não publicas isto como post, ponho-o lá eu.
ResponderEliminarOh Charlie:
ResponderEliminarA informação de facto é global, mas as pessoas têm o comando na mão e fazem zapping, e só vão para os canais que lhes mostram aquilo que já sabem. Qualquer novidade, qualquer coisa que leve a puxar pelo bestunto, é uma trabalheira...
Claro que estamos num sistema de castas, que não são de uvas, e algumas batante impuras.
Por tudo isso, e porque são aquelas coisas com que no fundo, (e muitas vezes mesmo à superfície) concordo, que qual primeiro ministro, (embora por outros motivos, ou talvez pelos mesmos, embora dado com outra mão), que também levei um murro no estomago depois de ter (ou)visto o Eduardo Galeano a dizer o que disse, que se calhar são para muitos de nós lugares comuns, coisas obvias, aplicação do bom senso, mas que para muitos nem estão interessados, e porque não?? continuarão a estar
" E la nave va..."
Eduardo
O revisor do texto não executou o seu trabalho como devia... nem concordâncias, gralhas, texto a acabar de forma abrupta, nem há acordo ou desacordo hortographico que lhe valha...
ResponderEliminarespero que mesmo assim se entenda o que escrevi atrás...
Eduardo, está tudo bem clarinho, não te preocupes.
ResponderEliminarObrigadinho minha benfeitora!
ResponderEliminarJá posso dormir sem pesadelos...
Minto! Ai não que não vou ter!!! Foody's!!!!!
Olá Eduardo.
ResponderEliminarA São, que é uma menina de coro, linda de morrer, lá fez post do desabafo. Um desabafo triste pela tristeza em que me faz mergulhar a Humanidade, tão fácil de conduzir pelas sendas da estupidez de regresso à barbárie. E apetece-me de repente ser antidemocrático. Imagino um cenário: centenas de homens, no conforto do seu entorno que os envolve. Uma muralha que os protege na viagem que em conjunto encetam na procura de produtos que a terra proporciona e dos quais vivem. Quando avançam, a muralha avança com eles, metro a metro, passo a passo no meio duma grande alegria. O seu andamento é ditado primordialmente pela morfologia do terreno, quanto mais liso melhor, mas se aliado à lisura, for de toada descendente, tanto melhor: para baixo todos os santos ajudam. No entanto, um dos homens é diferente de todos os outros e passa o dia em cima do muro a olhar mais além dos limites deste. E eis que vê de repente o perigo: a poucas centenas de metros numa dessas viagens, o terreno, fértil e abundante, começa a descer de forma acentuada o que irá agradar de sobremaneira os seus companheiros. Mas logo a seguir um enorme precípício escancara a sorte: será o desastre se continuarem a avançar na direcção que há tempos vão tomando. O aviso incomoda o povinho que vem espreitar para a fora, por entre nesgas do muro, e o que vêem? Nenhum precipício, apenas um terreno em plano inclinado e cheio de coisas boas. Então perante a insistência no perigo vindouro que o homem em cima do muro não para de acentar, decidem democraticamente qual o caminho a seguir. E democraticamente decidem por maioria que o caminho a seguir é sempre em frente... rumo à fartura e à desgraça...colectiva
E que tal um post?
ResponderEliminarpronto, São.
ResponderEliminaragora vou ao algarve na minha Famel azul, passo pelo Zeca Trambolica, o vintesete, para ver se ja tem medronho "desse que a Asae nã queri cagente faça, porra dum cabrão" e depois à volta faço um pequeno post. E olha que o relí depois duma noitinha de sono acho que se calhar daria para um romance à Saramago..
Também acho.
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que eu agora só gosto do mar. Se apanho um bocadinho, escapo-me logo para a praia. É que eu sou um animal. Um animal que pensa e que sente e um animal que corre, às vezes muito... e estas desgraças todas começam a dar-me palpitações...
ResponderEliminarTenho um amigo, um grande, grande amigo, por quem tenho uma grande, grande amizade de vinte anos, que hoje vai ser operado. Vão congelar-lhe o coração, parar-lhe os pulmões, arrefecer-lhe o corpo, e depois de substituídas umas peças, voltam a ligá-lo outra vez. Ainda anteontem estivemos no pátio do hospital a fumar cigarros, a rir muito, e a "jogar conversa fora" aos pacotes. Ele ensina-me muitas coisas, e não me deixa esquecer de outras que são essenciais...
Crise? Rating? Totalitarismo de massas? Terrorismo financeiro? Na minha terra há um ditado que diz: "podia dar-lhes por um calcanhar e ficarem moucos". Estamos todos bem lixados com esta malta. É só o que tenho a dizer (por enquanto).
Dizes bem ;O)
ResponderEliminarDe facto libélula e Sâozinha, do que precisamos para escapar à crise é de desapego. De abrir a verdadeira visão. De ousar, de romper, de dizer: "Não".
ResponderEliminarPerante momentos como o amigo da Libelulinha está a passar, o que interessam coisas como ratings?
O que interessa é estar vivo, estar de alma cheia de mar e tusa, e mandar os gajos que nos querem tramar, levar no traseiro com aquilo que quiserem, menos com a nobreza da nossa arma Lusa...
Desapego. Gosto dessa palavra.
ResponderEliminarEste senhor é que as diz bem: "...estes tecnocratas de quarta, que são uns ignorantes, que não sabem um caralho de nada..." Já não posso ouvir falar em "austeridade" ou em "rating" ou nessas filhas da putice todas que até os pêlos se me põem no ar! (mil perdões pela linguagem, mas às vezes já não há paciência). Um dia destes nem com a malta a trabalhar o dobro e a pagar 99% de impostos o dinheiro chega para as dívidas e para os juros. Tenham juízo! Tomem os comprimidos! Não há riqueza que baste?? Ou é a riqueza que existe que se está a escoar por um funil? O dinheiro de repente não chega?? Mas estão doidos, ou quê? E o que é isso da "austeridade" senão abrir ainda mais a boca ao funil? Não há solução? E que tal pensar em inverter o processo e pensar em tomar medidas de distribuição da riqueza? Limitar a riqueza, por exemplo? Definir um limite máximo de 200 milhões, ou isso, mesmo que os respectivos "proprietários" possam conservar o direito à administração? Acabava-se logo o problema da dívida e dos juros e do "rating" e da cona da mãe... que essa malta do lado de lá há muito que excedeu todos os limites de razoabilidade. Ah... e tal... isso não pode ser... Ah e tal... isto com crime e fome e guerra até rende mais... Ah e tal... e um bocadinho de bom senso e de inteligência? Também dava jeito, ou não?
ResponderEliminarEstamos a precisar de desabafar, não estamos?
ResponderEliminarNão. Foi só um mau momento... já passou. Mas vou voltar a ver as notícias que estou a perder o melhor da festa... :) Viste a página que o português fez para o site da Moody's? ahahahahaha E a Irlanda que também já está no lixo? ahahahahaha É tirar-lhe o lado trágico, que se torna mesmo cómico!
ResponderEliminar(E o meu amigo já acordou. Já fala, já mexe! Não tardamos a estar no pátio a fumar cigarros... A vida é isto. E, dentro do género, até que o momento é bem curioso...)
O que está no lixo (pelo menos para mim está e há muitos anos) é a especulação.
ResponderEliminar(o teu amigo tem sorte em te ter como amiga)
Nâo perceber um caralho disto e mandar tudo para a cona da mãe também me soa bem, deste que seja a cona da mae deles, tá-se a ver, né?.
ResponderEliminarE depois, o que se passa na economia é que o dinheiro é sempre o mesmo, como nos tanques à entrada dos jardins. Nem poderia ser muito mais pois dinheiro a mais gera inflação e isso faz subir os preços, tal como encher o tanque demais faz entornar a água.
As economias tem é de fazer rodar mais o dinheiro, mais circulação, como na fonte que só é linda se a água esquichar e correr com volúpia e desenvoltura...
Na verdade, não somos nunca donos do dinheiro, temos é uma licença tácita para usa-lo durante um certo periodo em que o julgamos nosso. E ai entramos no campo da contradição, pois toda a gente fala em poupança nas alturas de crise mas do que precisamos de facto é que não se poupe coisa alguma e se ponha o dinheiro a rodar. Mexer para que ele entre e saia dos nossos bolsos, com a confiança de que por cada nota que damos em troca de algo, recebemos outra em troca por parte de alguém que precisa de algo nosso.
Como o sistema está agora, há gente a querer trocar notas por coisas, tem coisas para trocar por notas, mas as putas das notas estão paradas nas mãos de entidades que não as põem a andar. De que esperamo então para mandar as notas para a puta que as pariu e inventar ja de repente outro meio de troca?
Haveriam de ver como num ápice se verificaria o a lei de que " a má moeda expulsa a boa ficando ela em circulação".
Os detentores dos milhares de milhões ficariam tao aflitos que poriam de imediato a moeda descredibilizada a mexer para adquirir e assambarcar a nova.
Talvez nem fosse necessário fazer moeda nova, bastaria a sugestão, tipo ameaça velada...
Mas isto sou eu a falar que até sou tontinho...
Quanto ao amigo que já foi ao corte e costura e já está melhor, haja boas novas, cacete! Rápidas recuperações são os votos meus e da malta toda, claro.
(o texto presente não respeita o acordo hortográfico e o autor escreve segundo a antiga hortografia) O.F-se
Não precisas de explicar que temos essa perceção (procissão?!)
ResponderEliminarPerceção é a cumixão dos percevejos? Ou é o movimento longo de deslocamento da terra em torno do seu próprio eixo e que dura +/- 26000 anos? (anus?)
ResponderEliminarEssa ideia de inventar outro meio de troca era muito catita. Resolveria parte dos problemas do momento, embora não resolvesse o problema de fundo associado a qualquer sistema de troca: a ganância desmedida. Vão sempre existir uns badalhocos imbecis com vontade de, por todos os meios, se abarbatarem do "dinheiro" todo do mundo, e agora ainda pior com isto da "globalização". Claro que depois lá vêm os problemas de má circulação, quando não, ataques cardíacos e tudo... e pelo meio a desgraça e a fome de muitos. Quanto a mim o melhor seria mesmo atacar o problema na base e dar medida à tal ganância insana e desmedida característica dos humanos. A partir de determinado limite, o dinheiro voltaria a ser de todos: capitalismo selvagem, ainda vá, ma non troppo.
ResponderEliminarQue grande selvajaria!
ResponderEliminarE arranjar um consenso capaz de ultrapassar os conflitos de interesses e permitir a definição de limites?
ResponderEliminarIa ser exactamente como a História nos ensina: muito paleio, início da discussão e no final tudo à porrada and the winner takes it all...
Como fazem em África: eleições, todos votam e no fim atiram-se as urnas ao mar e resolve-se à porrada.
ResponderEliminarA porrada é uma excelente forma de expressão. Os argumentos são sonantes e persuasivos. Lembro-me dum almoço em Lavre, onde se tinha consumido 13 bifes com a batata frita e o dono do restaurante queria cobrar 14. Argumentos para cá, argumentos para lá, nervos no ar e gritaria ( da parte da mulher do dono que era em simultâneo cozinheira) e por fim veio a GNR.
ResponderEliminar"Boxamexesiz quereidej fajer o fabor de pagar a conta? E bamos lá deprexinha perque num tenho tempo, por ixo bamos la, perque xinão temos de ir ao posto e asdepois é pior."
Queria a circunstancia de eu ser militar graduado e perante a coisa posta desta forma lá "tebe o xinhor guarda de recolher os argumentos e "pexo muinta esculpa, num xabia, xabe cumo é....a xente tá aqui no xerbixo...e quersezer..."
Sem mais ligar ao GNR lá se saiu com os 13 bifes pagos, só que entretanto o sino ja estava a tocar a rebate e a coisa resolveu-se pela pressão da porrada, ou seja, antes que a porrada se instalasse, eis que os sapatos pegarem fogo e os pneus dos carros ainda mais com a aldeia em peso atrás dos veiculos a atirar pedras...
Quanto ao dinheiro que perde valor
Libelita, filha, isto faz-se de vez em quando. No Brasil houve num curto periodo de tempo, sucessivas correcções e constituições de moeda. A coisa funcionou como eu disse: no periodo inicial a coisa acertou passo, mas logo a seguir aconteceu o que disseste,: os do costume apropriaram-se da nova moeda e tudo voltou ao mesmo.
Mas pronto, a coisa funciona e se calhar numa altura destas, um abanão fazia falta. Num axas, cachopa, cum catano...
OrCa, se entendi bem, tu eras militar... e quando a refeição terminou, estavas graduado?
ResponderEliminarde Orca graduado em Baleia Azul hehehhe
ResponderEliminar12,5º, no mínimo.
ResponderEliminarBenhe,,..
ResponderEliminarQuem me conhece bem sabe que não sou cá de merdas e de me armar etc, e até tudo se fez para se resolver racionalmente o diferendo.
Mas quis a circunstância do agente querer a indentificação da canalha toda, tivemos todos que mostrar os documentos, e lá saiu o papel militar etc e o resto ja contei.
Tirando isto, a única vez em que tive mesmo de usar a "graduação" foi quando ia para Angola, sim, e o carro onde vinha ficou sem gasolina a poucas centenas e metros do Laranjeiro em plena autoestrada. Imprudencia, mas perante as chatices nomeadamente a multa que é passada a quem deixa acabar o combustivel, identifiquei-me e munido da guia de marcha para o então ultramar, foram os agentes amabilíssimos comigo buscar uns litrotes á bomba atrás citada.
(Orcazul é um nome lindo nãoé????)
ORCAZUL, colheita de 19XX
ResponderEliminarGruaduação (13.2)
Deve beber-se....regularmente hehhhe--..... com leitão
13,2? Porquê 13,2?
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