novembro 30, 2011

questão ingénua a favor de feriado
ou da dignidade nacional,
um e outra a extinguirem-se...

Dada a relevância histórica ou religiosa de cada feriado - neste ou em qualquer outro país - a sua alteração ou extinção não deveria ser objecto de referendo nacional?

8 comentários:

  1. Para que uma data emblemática nunca o deixe de ser, é necessário em primeiro lugar dar-se lhe o ênfase merecido. Se o dia 1 de Dez. nada diz à grande maioria dos Portugueses este facto deve-se quase a cem por cento à atitude dos responsáveis pela transmissão dos valores nacionais e universais.
    Displinas como História, Filosofia, Literatura etc tem sido sucessivamente relegados para planos secundários e "esqueciários", como se a vocação do Homem não fosse mais a do seu crescimento espiritual em primeiro lugar onde a componente material se situa apenas no suporte do primeiro dado.
    Tenho conhecido na área da minha actividade, jóvens e brilhantes engenheiros completamente ignorantes em relação a quase tudo o que saia do seu âmbito profissional.
    Como não sou o centro do mundo, esta situação deverá ser o perfil médio da classe que nos irá governar no futuro, e que em grande medida, já estão presentes nos quadros executivos de um modo geral. Só assim se compreendem certas decisões em relação a disciplinas fundamentais como Filosofia. É confrangedor assistir-se a programas como o agora " O elo mais fraco" e outros onde a ignorância à volta de factos fundamentais é a tónica.
    Será quiçá importante para quem domina a economia transformar Homem Sapiens em Homem Carneirus, Consumidoris, Estupidiz, Pagantis e Não Bufantis.
    Se este perfil é o que caracteriza a nova geração Portuguesa, que o actual presidente ajudou a formatar aquando das suas responsabilidades, então amigo Orca, receio bem que o dia um de Dezembro, se referendado, continue a ser feriado. Não pelas razões HIstóricas, de brio nacional, dando assim um mote para que lutemos pelo que é nosso, mas antes pelo motivo que mais agrada aos homens da cartola: mais um dia para que a carneirada se enfie nos Hipers de focinhos enfiados nas prateleira a consumir sofregamente os fardos de palha embalados em caixinhas de telemóvel... e quejandos.

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  2. Sai post!
    (podias poupar-me a isto...)

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  3. pois...logo vi,
    "nam podi uma melhér discuidar-çe que teim logu de çair postha..."

    mais logo já sai...
    (sabes que gosto de colocar um bonequinho a ilustrar...)

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  4. belos bonecos... ;)
    São de perder a cabeça.... :DDD

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  5. claro que deveria, mas a montante duvido que seja resposta ou solução para algo. Se insistem vejamos que dos 13 feriados nacionais 5 são históricos e se o fado é património imaterial da humanidade, os nossos CINCO feriados são faces do nosso Património cultural, da nossa identidade. Dos 8 que restam um é o de Carnaval e os restantes 7 são religiosos da Igreja Católica Romana. Este é um país leigo (ou não?)onde há muitas raças (graças por isso), muitas subculturas e religiões que devem igualmente ser respeitadas. Ora 7 contra 5 históricos...
    Parece-me que a acabar o caminho devia ser claro...
    Conceição Paulino/TMara

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  6. Também me parece, mas a igreja católica ainda tem um peso institucional muito forte, por mais que se tenha vindo a reduzir a sua relevância na "sociedade real".

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