De passagem por conversas antigas, deparou com uma, em que dizia a alguém, a quem não sabia sequer o que dizer, à época, tamanha era a dimensão da mensagem que tinha à frente, que era "muito especial".
Agora, imensas luas passadas (seriam assim tantas?!), concluiu, com um sorriso triste de conformado, que só se usa o epíteto em causa quando não se quer ferir o outro com o honesto "olha, agradeço-te muito todos os elogios, mas não tenho nada de equivalente que te diga". É ai que entra o "é especial", que quer significar o muito que é o nada que se tem para retribuir.
No caso, a pessoa ripostou com um "os que me rodeiam também me dizem que sou especial e eu não consigo acreditar nisso". Na altura, achou que a coisa ficaria por ali e nunca pensou que, quase meio ano volvido e muitas conversas travadas depois, ficasse com duas certezas, ambas de travo amargo: por um lado, que não lhe gostaria de estar na pele, se tudo quanto a rodeasse fosse gente a dizer-lhe que é "especial", que é o equivalente a dizer coisa nenhuma; por outro que, infelizmente, a pessoa tinha toda a razão e que a especialidade não seria, de todo, o seu forte.
Já te tinha dito que és especial, Ana?
ResponderEliminar...
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Não?!
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Ainda bem!
Pois eu já passei pela situação de "agradeço muito o elogio, mas não posso devolver-te de igual modo"...
ResponderEliminarQuis a circunstância ser a de ter acabado de mimosear uma amiga com um " estás linda, podre de boa"...
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Lá está:
Quem colhe mimos, nem sempre é porque os andou a semear... :S
Ela respondeu-te com um tijolo?
ResponderEliminar:))))))
ResponderEliminarSsssimmmm.....
ResponderEliminarFiquei intijulado :)))))
Duro como um tijolo?
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