dezembro 30, 2011

Esquizofrenias profissionais

A minha amiga A., lá do reino de Sua Majestade, enviou-me  uma coisa tão verdadeira que até dói, sobre esta coisa do ser professor.
Só faltou acrescentar que, mesmo com 20 horas de aulas semanais num semestre (no ensino superior, que é qualquer coisa como mais de três vezes o horário normal de um docente), ainda há quem ache que aqui a escrava poderia acumular umas horitas noutro lado qualquer.
Ou que os alunos, se o professor lança as notas cedo demais, estraga-lhes as férias; se usa os 15 dias a que tem direito por lei, nunca mais se despacha e não faz a ponta de um chifre.
Tirando isto (e isto), é a melhor profissão do mundo (à excepção da crítica gastonómica ou da reportagem de viagens, vá...).

4 comentários:

  1. Nem sempre o professor está errado nem todos o vêem como tal.
    O professor tem de saber criar nos alunos o espírito de equipa e de trabalho. A amizade nasce sempre que haja um bom relacionamento e o respeito por si se impõe.

    Parece-me que os professores deverão lutar para dignificar a sua carreira.
    Não pode haver entre eles esta política de destruição e corrida apenas ao salário.
    Não pode haver nunca a guerra da desunião que o governo tenta impor

    ResponderEliminar
  2. Não é o professor que ensina seja o que for a alguém, mas sim o desejo de saber de quem aprende. O professor é aquele que muito simplesmente sabe um ou mais caminhos para o conhecimento e os revela a quem quiser adquiri-los.
    Quantos exemplos temos nós de ignorância e até estupidez neste mundo onde nunca como agora houve tanto conhecimento ao dispor de quem queira aprender....

    ResponderEliminar
  3. Pelo recorte, conclui-se que no Brasil é como cá :O)

    ResponderEliminar