janeiro 18, 2012

Cidades fantasmas - a farsa do crescimento chinês

A "bolha" chinesa, quando rebentar, poderá ser ainda mais devastadora que a americana em 2008…

"Documentário onde se mostra como a China está a criar um crescimento fictício para enganar o mundo sobre a sua economia, construindo gigantescas cidades fantasmas.
Construindo sem procura alguma apenas para criar números que não existem."

8 comentários:

  1. Bem, eu não sou analista económico, mas se isto é verdade, e não "contra-informação" "Yankee", a coisa é mesmo para até a nós nos pôr os olhos em bico...

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  2. Eu não sou analista de edição de imagens... mas se aquelas cidades, prédios e centros comerciais não estão às moscas, alguém que me explique o que se passou. Fugiram todos aos gritos "vêm aí amaricanos"?!...

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  3. Quase "touché"... Mas olha que o Photoshop pode fazer milagres...

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  4. Conheci de perto a bolha em Espanha.
    Fui fazer três cursos sobre os TV de Plasma a Madrid e a caminho pela auto estrada gratuita podíamos observar durante 300 km a pujante agricultura toda ela apoiada com regas monumentais. A 50 km de Madrid, a paisagem rural muda progressivamente para a peri urbana: polígonos industriais, grandes armazéns e.... bairros. Estavam a construir mega-bairrosrros uns atrás de outros. Centenas de tabuletas afixadas diziam "se vende"... A primeira impressão transmitida foi a de uma economia em explosão e grande crescimento.
    No ano seguinte e pelo mesmo motivo de formação profissional, fui novamente a Madrid, pelo mesmo caminho e passando pelos mesmos locais. Tudo igual excepto os bairros, estavam a fazer novos a sguir aos anteriores já acabados ao longo da Autoestrada mas... as tabuletas do " se vende" continuavam afixadas nas fachadas. Aí pude adivinhar o que se estava a preparar, precisamente a tal "bolha" da qual se começou a falar à boca pequena, que acabou por rebentar e que pode perfeitamente ser o que se está a passar na China. É muito dificil manobrar um navio de grandes dimensões. A sua inércia, os raios de viragem, uma vez em andamento, são por vezes de dezenas de quilómetros. As distâncias e consequentemente os tempos de "travagem" são igualmente enormes. A economia é exactamente isso: um navio enorme que não pode parar ou mudar de rumo de repente. Há uma enorme quantidade de interacções nos agentes envolvidos que pura e simplesmente tornam impossível esta operação. A bolha poderá vir a explodir. No entanto a China tem algo que nos falta: Papel e mais papel que todo o mundo lhe envia e que vale Poder. Mesmo que tenham por lá uma bolha da construção civil que venha a rebentar, decerto que os impactos serão antes de mais para nós, que estamos de fora e lhes fornecemos o que eles ainda não produzem, do que para eles.

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    1. Esses bairros que viste perto de Madrid... serão para os Chineses?

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  5. Creio que esses bairros, e outros sim, foram sendo construidos na perspectiva de serem os tais negócios da China: construir barato para vender caro. Isto tudo enquanto os compradores das casas iam ficando com cada vez menos capacidade para as comprar decvido à constante deslocalização das empresas...para as Chinas deste mundo, mas onde aí também, o trabalho barato não gera nesses que o seu trabalho barato vendem, recursos para comprar essas casas. Como é que uma coisa tão simples parece ser tão dificil de entender, senhores???

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    1. E se eu te disser que um cenário em cima da mesa, para a minha colecção, é alugar uma loja de 300m2... a um chinês que quer mudar-se para um espaço mais pequeno? Hoje, o responsável da Câmara Municipal de Coimbra pelo Gabinete do Centro Histórico vai visitar esse espaço na Baixa, para verificar se a Câmara pode fazer o licenciamento. A crise também põe olhos em bico.

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