Há duas palavras que eu detesto: "empreendedorismo" e "sucesso", porque actualmente as duas estão tão próximas uma da outra quanto distantes. Por isso, mas também porque detesto fingimentos e lonjuras. Ser empreendedor ou ser um self made man é ser a antítese do Amor. A merda deste país acabou nestas duas palavras. Fala-se do sucesso dum amigo porque ele tem emprego ou abriu uma lojeca qualquer numa esquina da cidade, nunca porque ele está apaixonado apesar dos seus quarenta anos. Não me fodam, a felicidade não passa por aí.
O Amor também não é felicidade, é verdade. O Amor é estar vivo, é estar sempre nos píncaros da felicidade ou da tristeza profunda. Nada mais. Mas é isso que é estar aqui, tão vivinho quanto a sardinha que salta no cais depois de apanhada. Este país cansa-me porque já nem sequer sabe estar triste. Não sabe sofrer. Só sabe falar em palavras vãs como empreendedorismo e sucesso. Fala-se nisso, depois morre-se.
Tenho uma má notícia para todos os que consideram que o seu sucesso passa por ter um pequeno negócio ou por uma pequena empresa que lhes permite sobreviver: isso não vale uma merda. O que vale é, tendo uma loja, sorrir para os clientes, apaixonarmo-nos todos os dias, dar a mão a um Amor todas as manhãs. O resto é folclore. Até eu estou a abrir um negócio. Não para viver, mas sim para sobreviver.
Este país cansa-me porque já nem sequer é um país. É um pequeno grupo de gente que busca uma conta bancária confortável, apesar de nunca o conseguir, e acha que isso é normal. É um país que não fala de Amor, é uma coisa sem vida que nem triste consegue ser. Eu não quero ser parte disto, até porque ainda me apaixono todos os dias.
Agradeço à mulher que hoje, no Parque Infante Dom Pedro, me pediu um abraço. Um abraço nunca se pede, porque quando se dá também se recebe. É isso, um abraço troca-se. É por isso que é tão bom abraçar. Só por isso. Tenho pena de quem ainda não chegou lá. Ela chegou lá hoje. Eu também.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
É por isso que eu te amo tanto, Sãozinha .... *
ResponderEliminarO Bagaço Amarelo escreve o que eu gostaria de assinar, se tivesse talento para tal...
EliminarO bafo que deitas quando chegas a desoras ao Bordel, toda despenteada com a roupa enrugada que é uma lástima, é de gengibre?
EliminarÉ. Gengibre Amarelo :O)
EliminarÀs 10 horas... Bordel? despenteada... roupa enrugada? Quem é ela???
EliminarÍNdia Anônima (reconhecida)
Está a falar de mim :O)
EliminarEu desconfiei que era de ti. Daí que repito: ele te quer muito bem.
Eliminar(mas..vem cá...diz-me uma coisa: não tens pente aí?Nem quem passe a ferro tua roupa?)
Índia ------->>
O Charlie ama-me. Ou, como dizem por aí m'ama :O)
EliminarAmor bonito esse. Se pintar casamento... quero ser convidada (mandem-me lista de presentes, ou levo daqui guaraná em pó e catuaba). Não terão nenhuma reclamação de vigor, os pombinhos. Poderá até ter, mas de excesso. rsss (Mamma Mia!)
EliminarJá é um "ménage à trois", este amor...
EliminarJá? rsss
Eliminar:->
Vá, vá, não te baldes :O)
EliminarO que significa "não te baldes"? Para eu entender o sentido e assim não me esbaldar, ou seja...não ir além do meu limite. É o mesmo sentido?
EliminarSe sim, já estou saindo desse "ménage"! É um triângulo "amoroso" na iminência de ser passional...rssss, digo, ihihihih
"Esbaldar" não conheço.
Eliminar"Baldar"...
baldar - conjugação
verbo transitivo
1. frustrar; impedir; inutilizar
2. empregar inutilmente
verbo pronominal
1. furtar-se; esquivar-se; fugir às responsabilidades
2. (jogo) descartar-se
3. tornar-se inútil ou ineficaz
(De baldo+-ar)
baldar In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-03-30].
Disponível na www: .
Toma lá que é gratuito:
http://www.infopedia.pt/
Referi-me à expressão "não te baldes", daí que não entendi o sentido .
EliminarEsbaldar é isso: um verbo. Tem sentido de sair do limite, encher, exagerar...
Conheço "chutar o balde", algo como desistir, deixar pra lá.
Fonte: raciocínio made in Brazil.Consulta à memória, 30.03.2014.
Disponível em: formato de mulher.
Bom, deixa pr'a lá. Boa semana!
E vale mais que dicionário (exceptuando o DiciOrdinário), essa fonte ;O)
EliminarSe eu pudesse eu te abraçaria agoooraaaa. Mas, neste instante, existem três palavras que detesto: oceano atlântico e pontes. Detesto porque agora elas dificultam o meu abraçar-te. Não um abraço qualquer, daqueles com tapinhas nas costas. Mas um abraço de querer ficar abraçados, cada um sentindo o coração palpitar. Vivendo o abraço de quem sabe se dá.
ResponderEliminarDo mesmo jeito que detesto, neste instante, essas três palavras, eu também as amo, com tamanha intensidade. É um paradoxo, bem sei. Mas essas três palavras podem me levar até ao teu abraço... ou tu... vires ao meu.
Se queres um país que não te canse, tens o teu “país” num abraço meu, imenso, gentil, prazeroso...
Não me de desafie a conceituar o AMOR, porque amor é algo que não se explica. Se sente, mas não se justifica, apenas porque é AMOR.
Chegarás a qualquer lugar que queiras chegar. Apenas espalhe esse abraço, mesmo àquele que não possas abraçar.
Sintam abraçados!
Os Cristos Rei-Redentor tem os braços sempre bem abertos
EliminarUm abraço também para ti, índia do Rio-Mor.
Eliminar(só tinha que se meter aqui um matulão no meio do nosso abracinho...)
É um fetiche....estar no meio de duas gajas....
EliminarSabes onde vais meter... digo, ter metido esse teu fetiche... :O)
Eliminarhahahahaha...esse Charlie... e olha que daqui o vejo como teu amigo. rsss
EliminarE esse negócio de meter, metido... numa sexta-feira, antes do meu almoço, só me reforça uma certeza: estou com fome rssss
EliminarÍndia Anônima (reconhecida)
Agora imagina se fosse meu inimigo... rsrsrsrs
EliminarEu sou amigo da São Rosas, mas dá-me muito trabalho tê-la bem aprumadinha e com bom aspecto. É que ela é tão badalhoca....valha-me Deus....
EliminarDeus o caraças! Eros!
EliminarPenso que criarei um blog . Um dos primeiros sintomas dessa CATÁSTROFE será:
ResponderEliminarEle: Amanhã tem futebol.
Eu: E daí? Pouco me importa.
Ele: Se não te importas, podes sair de casa amanhã?
Eu: Hã?
Ele: Isso que ouviste: sair e me deixar trazer aqui 50 amigos.
Eu: O quê??????
Ele: Já falei. Vou repetir: Só volte depois de 3 dias.
Eu: Está bem. Vou pra casa da mamãe.
Ele: Está bem. Veja se não és picada pela jararaca.
Esqueci-me. O blog será
ResponderEliminar:-/
Depois não te esqueças de dizer o resultado do futebol :O)
Eliminar... será: "Nem tente compreender os homens".
ResponderEliminarSe tentar,será uma CATÁSTROFE!
Para os homens, certo?
Eliminar:O)
Bingo! Para os homens.
ResponderEliminarGrata pelo abraço, cara pálida.
Adoro um bom abracinho, Índia
EliminarTu nem imaginas o quanto gosto...ainda há pouco abracei por aqui... e fui abraçada. É tão bom. Ainda mais quando ficamos segundos intermináveis assim...e a câmera filmando, em meio ao corredor. rsss
ResponderEliminarSão atitudes naturais, as quais não dispenso.
Abraço!
A malta, comigo, primeiro estranha... mas depois entranha...
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