Esta história de andarmos todos controlados é apenas uma paranóia do tipo mito urbano ou, muito ao contrário, é uma realidade plausível e, até, palpável que nos traz a todos sob um tacão opressor qualquer, de quem não conhecemos rosto ou intenções?
Vem isto ao caso de, ao escrever uma mensagem dirigida a alguns amigos, referindo um anexo por mim enviado em mensagem anterior, ter recebido, com perplexidade angustiada, a seguinte informação da empresa Google (Message from webpage), no momento de efectuar o respectivo envio:
«- Queria anexar ficheiros?
Escreveu «anexei» na sua mensagem, mas não há ficheiros anexados. Enviar mesmo assim?»
Junta-se print screen do descrito, pois não estou aqui para enganar ninguém:
Desde que me conheço que não me recordo de alguma vez ter apanhado um susto destes.
Repare-se: estão a acompanhar o que eu escrevo, em tempo real, sabem se estou ou não a remeter anexos e nem sentem qualquer pudor ao fazerem-se «ouvir» através deste alerta que, ainda para mais, é suposto ser no meu interesse…
Perante evidências deste calibre, como poderá a Google fazer-nos acreditar que este tipo de controlo não existe ou, algo pior, que não poderá vir a ser utilizado por quem quer que nele esteja interessado – pagando à Google, claro, em dinheiro, em géneros, outras contrapartidas ou exigências – e sempre com o meu total desconhecimento?
Vejamos: se eu escrever a um amigo, descrevendo que adquiri uma viatura que é uma bomba, que a minha vizinha tem umas pernas que são um atentado, ou que um certo argumento dinamitou uma conferência sobre couves portuguesas, o que tenho por mais certo é passar a ser seguido por uns gajos vestidos de preto, sapatos grandes e de óculos escuros, mesmo em dias de chuva. Isto se não for liminarmente engavetado para averiguações por suspeitas de terrorismo!
Mas quem são os gajos – sim, porque uma decisão destas parte sempre de um gajo qualquer, em qualquer parte – que se arrogam o direito de assim vasculharem o que cada um escreve, como escreve, para quem escreve, sem acautelarem uma metáfora, permitirem uma ironia ou facilitarem uma literária flor de estilo?
Como dizia o outro: e não se pode exterminá-los? (Uupssss… lá me saiu outro termo suspeito…).
Até tenho medo de enviar comentários...
ResponderEliminarAinda assim, poderão entender que estás conspirando às escondidas, enviando por códigos.rsss
EliminarÉ como dizemos por aqui: Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come.
Neste particular, vou ter que defendê-los: a Google tem, nas definições do GMail, uma série de aplicativos (num separador "Labs"). Esta funcionalidade (como muitas outras) aparece lá e só a usa quem a activa. Pessoalmente, tenho muitas funcionalidades destas activas. E uma delas era este aviso.
ResponderEliminarO que acontece é que, quando eles vêm uma destas aplicações a ser usada com bastante frequência, por vezes incorporam-na como funcionalidade por defeito (para todos) do GMail. Penso que deve ser o caso.
Não defendas, pois aparentemente a coisa funciona por defeito... ou apenas porque sim. A verdade é que eu não defini opções nenhumas desse tipo... mas elas lá estão, vivinhas da costa.
EliminarE vai servindo para tudo: os sítios que frequentas, sejam do Papa Francisco, da irmã Lúcia ou da prima da tia, lá têm o rasto que vamos deixando, quais caracóis labregos, expostos ao mundo. Talvez ainda só sejam acedíveis por alguns, mas isso só já me chega e sobra.
Ainda hoje mesmo, passou na Antena 1, um resumo de um relatório emanado pelos serviços responsáveis pela "segurança interna" que mostra muito bem que o Orca não está nadinha mesmo enganado. Eles andem aí, e a base de dados está feita para o que der e vier. Uma apostinha que se houver um golpe de direita, eles sabem muito bem a quem ir bater à porta para engavetar. Não falo dos meia dúzia ou mesmo dúzia de nomes evidentes, mas sim dos milhares anónimos que têm opinião, que pensam, que não vão por aí.... .
EliminarMas isso nem se questiona, pois é mais que óbvio. O que me parece é que esta funcionalidade concreta do GMail é, só por si, inóqua. Agora, que "eles" podem fazer o que quiserem com as informações que por aí pululam, ai isso é clarinho como ar.
Eliminarò ó se é....
EliminarQualquer coisa que se diga fica dito para sempre, noé?
Se baterem à porta da minha casa... já não estarei. Fugirei para as "ilhas de água azul-turqueza", onde o Charlie nasceu. Irei para lá, ouvir e tocar uma viola, com um pouco de tinto e jogar conversa fora, com a diferença que agora já saberei qual conversa jogar.
EliminarQualquer movimento suspeito... avisem-me, please!
Enquanto isso... --------------@---------------->>> vou à pesca!
Eu é que não pesco nada disto...
EliminarComo diria a Trêza Guelhérm, "Bigue Bréda eze uatchingue iú"
ResponderEliminarxiiiiiiii... e eu que falei em abundância - em pica dura, pica dela, picadura, picadela, tesão, orgasmo, Ponto G a Z, gostosa etcetera e coisa e tal... o que estarão a pensar de mim, se vigiada? Que sou uma tarada inconsequente? Também sou uma bomba ambulante, na iminência de explodir de alegria a todo instante, e não tenho nenhuma teoria da conspiração.
ResponderEliminarBem, seja lá o que pensem, vou exorcizar meus fantasmas sendo o que dá pra ser, mantendo o caráter intacto, porquanto não vulnerável (ainda que diante de uma "sociedade alternativa), como dito por Raul Seixas).
Pois já estarás irremediavelmente conotada com alguma seita do fim-do-mundo-em-cuecas ou sem-elas, que, para o caso, vai dar ao mesmo. ;-)» Acautela-te, pois podes, um dia destes quando menos esperares, ser seguida por algum «brother», mesmo que seja «little» - que nem todos são «big». O mundo está perigoso, na verdade! O que vale é que daqui a pouco vou dormir e isto passa-me.
EliminarQue chocolate queres que te leve à prisão?
EliminarE eu, que ainda nem irei dormir?!...
EliminarSe a sugestão do chocolate foi pra mim... prefiro uma cobra cuspideira, pelo menos extraio o veneno, da cobra, para vacinas. Um trabalho filantrópico na prisão.
"Q'cê acha?"
Se for numa prisão só de mulheres, fica difícil... rsrsrs
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