julho 27, 2011

«A história das coisas»

Este vídeo, sugerido pelo Eduardo Martins (Ejemart) mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.
Vinte minutos preciosos sobre a produção, o consumo e o lixo.
"O vídeo fala de consumo. E do excesso do mesmo. E do “Fim do Mundo” como o temos conhecido.
Nesta situação de crise não só local, mas mundial, todos temos tido, com percentagens diferentes, culpas no cartório.
O bater com a mão no peito e dizer “mea culpa” e continuar a fazer tudo igual, só não perpetuará a situação, porque ela terá um (triste) fim a cada vez mais curto prazo…"
Eduardo Martins (Ejemart)

36 comentários:

  1. Oh São!
    Obrigadinho por teres posto aqui este video.

    Mas parece que o pessoal não tem vinte minutos para ver isto e pensar um bocadito... e mandar umas postas...

    Ou então, será que está tudo no melhor dos mundos, e a gaja que fez o video e os que divulgam são uns exagerados do caraças?

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  2. Eu é que te agradeço dares-nos a conhecer isto.
    Sobre os comentários, eu não me preocupo. Há muita gente que gosta mas não comenta (como há quem não goste e não comente... e por aí fora).

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  3. Bem...
    Depois de ter assistido a este Ytb-inho granjola, sou a dizer que no fundamental é tudo verdade embora apresentado de forma muito simplista. De facto só o egoísmo e estupidez das pessoas as faz não parar para pensar quando compram um rádio por 4.99, coisa que nem o espaço ocupado na loja paga, quanto mais a sua produção, transporte e margens de lucro para fazer face a despesas como por exemplo a do sagrado ordenado...
    Ai mesmo no Brasiú existe um dos aspectos apresentados: a desvastação -roubo e crime lesa humanidade - dos recursos naturais com total desrespeito pelos naturais, afinal os seus verdadeiros proprietários.
    Vivemos numa larapiocracia, onde os chicos espertos perpetuam o seu poder à custa de tudo sem qualquer rebuços de ordem moral. Corrompem, expurgam, derrubam e põem governos, alimentam dívidas que depois pressionam para cobrar em modelos impossíveis de cumprir, apenas com o objectivo de ter cada vez mais recursos sob o seu domínio, pois o seu sistema exige um fluxo de consumo em crescendo.
    E há sempre quem se reveja ideologicamente na esteira de conduta dessa escumalha que conduziu o mundo ao ponto em que agora estamos.
    Tristemente o nosso povo escolheu uns cinzentos que escolheram o lado dos ladrões para o levar a sair duma crise onde cada vez se ha-de enterrar mais... :S(

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  4. Fónix, Charlie...
    Tu és uma oposição melhor do que o Acácio Barreiros no seu tempo UDP.
    :)

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  5. é... tubarinho....
    Não acredito nada neste governo, rigorosamente nada.
    E de cada vez que o robôt das finanças fala, com a voz de Hall que o progamador lhe deu, ainda´menos acredito.
    Isto irá de mal a pior, e mal a EDP, a Caixa Geral de Depositos e demais empresas estratégicas passarem para as mãos da máquina capitalista internacional é o fim da picada. O mais grave de tudo, é que um dos protagistas dos disparates de lesaeconomia perpetrados há duas décadas quando se privatizaram empresas que depois foram desmembradas e esvaziadas, está no mais alto cargo da nação. E depois quando a merda acontece, e que era mais do que previsivel, vem falar em murros no estômago....
    Peço aos Deuses que me engane, mas nestas coisas, e fartinho de escrever sobre elas, seria a primeira vez...
    Noutras Eras dir-se iam por todo o Reino vozes de traição à Pátria, mas nos tempos que correm, o reino é o do consumo e o pessoal quer é comprar barato nem que seja à custa de virem a ficar sem o emprego, e ir para a praia.

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  6. Charlie, o video está dobrado em Brasilês mas é norte-americano.

    Vocês leram uma entrevista do Boaventura de Sousa Santos à Visão? Em que ele fala da Natureza como sujeito de direito? Recomendo. Na net, o mais próximo que encontro desse ponto de vista é este artigo brasileiro:

    http://www.ecodebate.com.br/2011/03/31/por-uma-declaracao-universal-dos-direitos-da-natureza-reflexoes-para-a-acao-artigo-de-alberto-acosta/

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  7. Sim, claro que o video é norte americano e dobrado em Brasilêis e foi exactamente à boleia dessa circunstância que falei em Brasil, pois o filme faz referência à exaustão de recursos próprios e a depredação dos recursos alheios. SAbemos que o Brasil, assim como a Venezuela, foram durante décadas uma espécie de colónia de matéria prima dos vizinhos do norte. Países como Colombia, Equador, Chile etc nem tinham direito à democracia, tão argumentada como valor fundamental quando os EUA falam dos direitos humanos. Naquela época, só se falava em ditaduras quando eram as do perfil do Fidel. Chegaram a criar Países, a inventá-los por meio do fomento de guerras de "libertação" ao sabor dos seus interesses, como por exemplo aquando da construção do canal do Panamá: para o construir e ficar isentos de taxas e direitos, inventaram a partir do Dolar, um novo país com o nome do canal.
    Quanto ao site, vou já vê-lo:)

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  8. A entrevista do Boaventura é que eu não encontro on-line. Queres que a digitalize e ta mande por e-mail? Tenho ideia que tu assinas a revista...

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  9. sou assinante sim :)
    não me lembro é do nº da Visão, mas como tenho tudo arquivado, logo a acho

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  10. Penso que foi a desta semana. Se não, foi a da semana passada.

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  11. é a desta semana, sim. Está muito bem.

    Já agora, recomendo um livro que acabei agora de ler: "O Mundo sem Nós" de Allan Weiseman. Gostei muito e acho que vale a pena ler.


    Ficha do livro:
    WEISEMAN, Allan, O Mundo sem Nós, Editor: Estrela Polar, 2007

    "Alan Weisman é antigo editor do Los Angeles Times Magazine, produtor de rádio e professor de jornalismo internacional na Universidade do Arizona. Ganhou o prémio Best American Science Writing 2006. O Mundo sem Nós, o seu bestseller, traduzido em 30 línguas, foi nomeado pela Times Magazine e pela Entertainment Weekly como o melhor livro de não-ficção de 2007, tendo um grande impacto mundial.

    O livro, dividido em 4 partes, retrata o planeta Terra após o desaparecimento do Homem, e de como se regeneraria após isso.

    Na primeira parte faz-se referência a Bialowieza Puszcza a floresta primitiva da Polónia. Em seguida, o autor fala dos elevados níveis de CO₂, retrata a destruição de casas e infra-estruturas e a inundação dos metros de Manhattan.

    Na segunda parte do livro o autor relata a história do aparecimento dos fertilizantes e suas consequências e também a problemática dos resíduos plásticos que criamos.

    Na terceira parte o autor fala sobre as antigas e modernas maravilhas do mundo, como o canal do Panamá, e relata qual será o seu destino após o nosso desaparecimento. Referencia-se, igualmente, a Zona Desmilitarizada da Coreia e as centrais nucleares.

    Por fim, na quarta parte, abordam-se todas as obras artísticas que perdurarão após a extinção da humanidade."

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  12. Desconhecia. Deve ser bem interessante.

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  13. Que sensação te ficou depois de leres esse livro, Margot?

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  14. Olha, eu acho que estamos por uma unha negra de que isto se vá passar mesmo assim. Sou uma chata nesta coisa do ambiente, de tal modo que lá em casa ficam todos fartos de me ouvir e dizem que tenho um mau feitio danado (não é verdade, sou um doce...) porque não deixo a malta em paz enquanto não os vir a deixar de comer carne, ou pelo menos a reduzir o consumo para metade.
    Mas ao mesmo tempo sou optimista. Ao contrário do que diz a Teoria de Gaia, eu acho que o planeta ainda vai recuperar.
    Mas a sensação que tive? Fiquei borradinha de medo...

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  15. Uma unha negra, em termos de planeta, são muitas gerações "das nossas". Mas não é por isso menos preocupante.

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  16. Achas que são mesmo muitas? Não se modere drasticamente o consumo de carne e comecem os chineses e indianos a comê-la à mesma razão que os europeus e norte e sul-americanos e vais ver que não são assim tantas.

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  17. Depende... o ser humano também se adapta a comer o que pode comer. Assim seja obrigado, por escassez de algo.

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  18. so mesmo por escassez. estupidamente, nao o faz porque e melhor para ele e para todos. Ve o que se passou na segunda guerra na Dinamarca...

    de qualquer maneira, mesmo sendo por escassez, nao estamos ja com reconhecida escassez de agua? entao seria de esperar que se cultivassem produtos que precisam menos de agua, nao seria? Mas nao...

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  19. As pessoas (ainda) não têm noção de que há escassez de água. Há muitos anos que eu e colegas meus dizemos que a próxima grande guerra mundial será uma guerra da água.

    (quem és tu, anónimo?)

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  20. Os dois ultimos sou eu. Isto nao recorda o meu nome... :((

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  21. Concordo contigo, São. E recordo os transvazes espanhóis, a propósito...

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  22. Vês, Margot? Já começámos a falar mal dos espanhóis, por causa da água.

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  23. E entre Turkos e os habitantes fronteiriços da Siria, já nem se contentam com as fal(t)as de água

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  24. É ir vendo isso a espalhar-se...

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  25. A falar mal dos espanhóis? Quem? Eles eram incapazes de nos secarem os rios em caso de falta de chuva.


    Não eram?

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  26. Os espanhóis?
    Desde sempre que tem tido uma apetência voraz pelo domínio da terrea ophiussa. As dinastias Ibéricas sucederam-se num círculo quase fechado de famílias, e o caso "Portugal" é antes de mais um rixa famíliar pela posse duma jóia da coroa. Uma vez que não o conseguiram pelas vias militares, (hoje seria uma questão de horas) tem para nós a atitude da raposa que diz estarem as uvas verdes, nem os cães as conseguem tragar. Mas lá que voltariam a cabeça para trás prontos a dar uma trincadela mal uma folha de seca extrema caisse sobre nós, disso não tenho dúvida. Portugal integrado numa grande Espanha, não é projecto esquecido, apenas está adiado.

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  27. Eu nem me preocuparia muito com isso, se não fosse a alergia que tenho aos caramelos espanhóis.

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  28. Eu passava à luta armada.
    As portuguesas são mesmo muito melhores do que as espanholas.
    Eles que metam os caramelos no c...
    havo.
    :)

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  29. E aposto qual seria a arma, se fosses tu a escolher.

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  30. É uma pena estragar um planeta tão bonito. Suponho que a maioria das pessoas não tenha mesmo noção do se está a passar e da gravidade da situação. Vivemos numa sociedade de "especialistas", um só sabe disto, outro só sabe daquilo, e perante um sistema tão complexo torna-se difícil reunir conhecimento suficiente para ter uma ideia da verdadeira dimensão do problema. Parece-me que no ponto em que estamos já não nos safamos, mesmo que houvesse uma mudança de atitude radical e imediata, de que se vislumbram escassas boas intenções, não seria fácil. Enfim... Carpe Diem.

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  31. À beira do abismo... e a darmos passos em frente...

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  32. ... passos uns atrás dos outros... (estava a ver se encontrava aqui alguma parte erótica, mas "num consego")

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