Ele é tão rápido como o figurão de mola, um patriota do caraças, desses que amam Portugal acima de tudo e por isso o vendem a retalho por qualquer preço. Deixou aqui no Alentejo uma marca característica da sua passagem aquando ministro e visitou as Minas de Aljustrel. Tinha sido ampliada e melhorada com uma estrutura industrial chamada de "lavaria", uma coisa de oitenta milhões de contos, ou seja quatrocentos milhões de euros. Visitava ele o complexo e perante a explicação dos engenheiros em relação à nova obra, ele teve esta tirada- à altura incompreensível- dita com a sua forma embatatada de falar- Pois, mas isto meus senhores, é para fechar.... A perplexidade da Admnistração e de todos o que o tinham acompanhado durante a visita ficou ainda maior quando passado um ou dois meses, se tornou público a descoberta de um filão de minério, convenientemente cedido a uma outra empresa: a Somincor. Ou seja, quando o ministro se descaiu, e disse que Aljustrel era para fechar, ele sendo ministro, já sabia de todas as negociatas.Já sabia e tinha sido como entidade tutelar, um dos protagonistas em definir um couto mineiro onde uma estrutura industrial já montada na região iria ser excluida e preterida em favor de outra estranha. Já sabia que iria condenar o investimento de quatrocentos milhões de euros e as muitas centenas de milhões que tinham sido feitos ao longo de décadas ao elefante-branquismo. Já sabia que a vida daquelas pessoas iria ficar prejudicada mas isso não tinha qualquer valor para ele. Já sabia que a exploração voraz e a exportação a granel de um rico filão deixava muito menos mais-valias, e menos horizonte temporal do que se fosse tratado na estrutura que Aljustrel tinha construído. Mas essas coisas só doem a quem sente as feridas a sangrar, ao predador sabe bem o lamber... Castro Verde beneficiou, mas se tivesse sido a estrutura já montada a escassos vinte quilómetros a explorar o filão de forma racional, teria não só beneficiado mais, mas todo o Alentejo e por extensão, todo o País. Assim, e como tónica geral desta canalha que nos tem governado e tal como se continua a fazer, vendem tudo por uma meia tuta, uma linguiça pelo porco, uma maçã pela macieira, uma fava pelo faval. E depois riem-se de satisfação pelas magnificas qualidades gestão de que se mostram ser capazes. Dizia Ramalho de Ortigao que isto só ia lá com umas boas bengaladas. E as putas que tardam em cair, senhores. Não haverá já bengalas? Ou será que as venderam todas em troca de aparas e palitos?
Boa malha!
ResponderEliminarTu és especialista em rapidinhas, Raim :O)
Se é!!!
EliminarEle é tão rápido como o figurão de mola, um patriota do caraças, desses que amam Portugal acima de tudo e por isso o vendem a retalho por qualquer preço.
EliminarDeixou aqui no Alentejo uma marca característica da sua passagem aquando ministro e visitou as Minas de Aljustrel. Tinha sido ampliada e melhorada com uma estrutura industrial chamada de "lavaria", uma coisa de oitenta milhões de contos, ou seja quatrocentos milhões de euros.
Visitava ele o complexo e perante a explicação dos engenheiros em relação à nova obra, ele teve esta tirada- à altura incompreensível- dita com a sua forma embatatada de falar- Pois, mas isto meus senhores, é para fechar....
A perplexidade da Admnistração e de todos o que o tinham acompanhado durante a visita ficou ainda maior quando passado um ou dois meses, se tornou público a descoberta de um filão de minério, convenientemente cedido a uma outra empresa: a Somincor.
Ou seja, quando o ministro se descaiu, e disse que Aljustrel era para fechar, ele sendo ministro, já sabia de todas as negociatas.Já sabia e tinha sido como entidade tutelar, um dos protagonistas em definir um couto mineiro onde uma estrutura industrial já montada na região iria ser excluida e preterida em favor de outra estranha. Já sabia que iria condenar o investimento de quatrocentos milhões de euros e as muitas centenas de milhões que tinham sido feitos ao longo de décadas ao elefante-branquismo. Já sabia que a vida daquelas pessoas iria ficar prejudicada mas isso não tinha qualquer valor para ele. Já sabia que a exploração voraz e a exportação a granel de um rico filão deixava muito menos mais-valias, e menos horizonte temporal do que se fosse tratado na estrutura que Aljustrel tinha construído.
Mas essas coisas só doem a quem sente as feridas a sangrar, ao predador sabe bem o lamber...
Castro Verde beneficiou, mas se tivesse sido a estrutura já montada a escassos vinte quilómetros a explorar o filão de forma racional, teria não só beneficiado mais, mas todo o Alentejo e por extensão, todo o País.
Assim, e como tónica geral desta canalha que nos tem governado e tal como se continua a fazer, vendem tudo por uma meia tuta, uma linguiça pelo porco, uma maçã pela macieira, uma fava pelo faval.
E depois riem-se de satisfação pelas magnificas qualidades gestão de que se mostram ser capazes.
Dizia Ramalho de Ortigao que isto só ia lá com umas boas bengaladas. E as putas que tardam em cair, senhores. Não haverá já bengalas? Ou será que as venderam todas em troca de aparas e palitos?
C'um carais...
Eliminar