janeiro 18, 2012

O dinheiro no mundo: quem deve a quem?

Já aqui falámos várias vezes sobre a falácia globalizada em que se está a tornar a questão das dívidas entre Estados.
O «Bank for International Settlements» (Suiça) publicou em Outubro de 2011 o estudo «Detailed tables on preliminary locational and consolidated banking statistics at end-June 2011».
Com base nos dados desse estudo, a BBC fez uma análise gráfica que nos faz, no mínimo pensar:


Clicando na imagem, acede-se à página da BBC onde se apresenta os valores de dívida de cada país, ao clicar-se no nome respectivo.
Todos devem a todos! Como já dissemos, se fosse feito um "encontro de contas global", provavelmente concluiríamos que há aqui um enorme "peido da avó".
A dívida dos EUA à China, o seu maior credor, não está aí contemplada (nem caberia no gráfico, na proporção usada).
Fiquemos com dois exemplos. A dívida de Portugal...


... e a dívida dos EUA (sem a China, principal credor e que rebentaria com esta escala):

5 comentários:

  1. Olha, ainda ninguém comentou... Pois é, e como o grosso da nossa dívida é com Espanha e como os espanhois gostam tanto de cá vir, porque é que ninguém se lembrou, ainda, de lhes pagarmos em géneros: uma mariscada algarvia, um cozido nortenho, uma sopa da pedra ribatejana, uma carne de porco alentejana, uns enchidos transmontanos, uma lampreia minhota... Tudo de borla, carais! Havíamos de resgatar a dívida toda e só com produtos nacionais excedentários, claro. O Estado se calhar nem precisa de se meter no assunto.

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  2. Havia de ser assim: repasto festivo e aberto. Quem exibisse cartão de identidade espanholito, assinava um talão de resgate de dívida e não pagava. O restaurante (ou qualquer outro local para o evento, sei lá, até apadrinhado pelas autarquias) ia coleccionando os talõeszinhos assinados, para ser ressarcido internamente e entregava-os ao estado português que, mediante uma contabilidade elementar e pré-definida, os remetia a Espanha como pagamento.

    Seria ou não um grande objectivo nacional? Nos diversos locais haviam de aparecer - gratuitamente, claro - as celebridades tipo Tonys Carreira, Cristianos, Mourinhos, patrimónios imateriais diversos... Havia de ser favas contadas - o que também daria um bom prato.

    Acho que vou registar a patente...

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  3. Genial, OrQuita! Como é possível conseguires sempre surpreender-me?!...

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  4. Acho que tem de falar com o Nelo.
    Só ele abonava e bem uma boa parte da dívida hehehehehe

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  5. Depois o problema seria "onde esgotar o superávite?"

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