A tal «mão amiga», que tem vários proprietários, mas todos eles estimáveis criaturas, fez-me chegar esta pequena curiosidade. Sinal dos tempos, quer uma, quer outra das imagens em presença...
A unir as duas épocas uma constante: um excepcional jogador de futebol em quem alguns depositam um mar de esperanças mas que nos elucida de que não é salvador da pátria.
Felizmente ainda há gente lúcida.Eu também sempre achei que não seria pela excelência de uma vintena de tipos a jogar futebol que Portugal ficaria melhor enquanto país no concerto das nações. Nada como ter um Cristiano Ronaldo a dar-me razão. Principalmente enquanto permanece a não dar uma para a caixa...
Nota a posteriori: são 21h40. Ronaldo acaba de dar duas para a caixa. Na rua, as buzinas desataram a apitar. O prof Marcelo vai comentar. Presume-se que, a partir das 21h41, Portugal tenha voltado a ser um estado soberano.
Nem para a caixa nem para a baliza :O)
ResponderEliminarÀs vezes penso como é importante a balbúrdia nas ruas, ou seja, a
Eliminarresposta veemente, a manifestação de vida, de existência, de ser-se
mais do que algo parecido como matéria prima para o fabrico das teorias e ideologias.
O que nos pode acontecer se sairmos do Euro? O mesmo que aconteceria
se saíssemos do €uro; a vida continua, e muitas vezes é melhor continuar de outra maneira do desta que nos leva em linha recta
para o inferno, por mais que nos digam que o inferno seria tomar outro caminho. Tal como nos divórcios, o medo de mudar é que é muitas vezes
a causa da perpetuação do inferno que é apontado à mudança.
Ai, a mim, aflige-me tanto se os jogadores da selecção de Portugal perderem... nem consigo dormir...
EliminarAcho que ficas como o Nelo, "puçessa melhér, questa coiza duma melhér nam çe çafar cas bolas éi uma massada...cu tira u çono e açim"
EliminarAçim e açado.
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