Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto de Passos Coelho |
Não é novidade, estamos carecas de ouvir falar nisto nos últimos dias. A pedido de Pedro Passos Coelho, o FMI elaborou um relatório.
Então, concluem, como temos um mau Estado, eles propõem um Estado bom, o qual deverá assim exercer a sua bondade seguindo as medidas que abaixo se descrevem.
Carlos Moedas afirma que são fruto de um trabalho muito sério e inteligente da equipa que o elaborou.
A apreciar o seu conteudo, inteligente e "bondoso"... e, ah! É verdade, antes que me esqueça: não somos a Grécia....
1 - Cortes no subsídio do desemprego, que “continua demasiado longo e elevado”. O Estado pouparia até 600 milhões de euros se quem estivesse desempregado há 10 meses visse o subsídio reduzido para o valor do subsídio social, ou seja, para 419,22 euros;
2 - Dispensa de 50 mil professores, que permitiria poupar até 710 milhões de euros. Aumento do horário de trabalho para 40 horas semanais, aumento da duração das aulas e recurso à mobilidade especial, no âmbito do sistema educativo;
3 - Subida nas taxas moderadoras na saúde e diminuição destes serviços. A taxa paga numa urgência hospitalar polivalente de 20 euros para 33,62 euros, além da criação de um pacote de cuidados essenciais, reduzindo assim o leque de serviços oferecidos;
4 - Cortes nos sistemas de pensões de militares e polícias, considerados “demasiado generosos”. Tendo em conta que a classe goza de “regalias excessivas”, sugere-se a eliminação de créditos-extra previstas, a integração dos subsistemas no Serviço Nacional de Saúde, embora se reconheça que os salários estão entre os mais baixos da Europa;
5 - Aumento das propinas no Ensino Superior, para que seja possível alcançar poupanças significantes e duradouras e reduzir o subfinanciamento;
6 - Despedimento de excendentários da Função Pública ao fim de dois anos, uma vez que o quadro de mobilidade especial deveria ser temporário e os seus procedimentos simplificados;
7 - Mudança “urgente” nas tabelas salarias da Função Pública e dispensa de trabalhadores, entre os 10% e os 20%, o que permitiria uma poupança entre 795 e 2.700 milhões de euros;
8 - Cortes nos salários e nas pensões. Eliminação de todos os regimes de excepção das pensões, que passariam a ter mais escalões em função dos anos de desconto, podendo sofrer cortes até 20%;
9 - Subida da idade da reforma para os 66 anos e proibição expressa de reformas antes dos 65 anos, mesmo para quem cesse o subsídio de desemprego;
10 - Delegação de competências de ensino aos privados, apostando em contratos de associação, alegando que a concorrência de mercado seria benéfica para as escolas públicas.
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...Espaço para pergunta: se os mandássemos para o deserto, não ficariam deslumbrantes? Lá não há "despesas" nem fazem despesa a nós. Pois!!! É que se não descobriram ainda, os impostos que nos lançam por tudo e por nada, sem retorno, são despesas: nossas! Quando nos tiram serviços, fazem aumentar as nossas despesas, quer sejam em transportes, em saúde ou no ensino. Diminuem a nossa qualidade de vida, e que é a sua primeira obrigação observar e defender mas que colocam em último lugar. E dizem que é para aliviar o Estado que somos nós, e assim pagamos menos, que poupamos.... Nao sei, devo ser tonto ou estúpido, não sinto estar a pagar menos, cada vez pago é mais por tudo o que deveria estar pago por via dos impostos, e cada vez tenho menos poupanças.....Vão, vão-se embora, desapareçam, façam-nos felizes e sejam ainda mais felizes nos sítios onde a economia é um paraíso. A gente não precisa de um Estado que em vez do o ser, seja um misto entre ingénuos e um gang de assalantes e malfeitores
Bem hajas pelo "resumo", Charlie.
ResponderEliminarIsto está lindo, está...
Se o vómito coubesse aqui, seria esse o meu comentário destinado ao Moedas e ao FMI das encomendas e mai-la troika que os pariu... mas receio que o vómito venha a pagar imposto.
ResponderEliminarLá estás tu a dares-lhes ideias... como se eles precisassem...
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