Fundação do PSOE demite diretor-geral, coautor de estudo do FMI sobre Portugal
Publicado ontem às 19:30
O vice-presidente da Fundação Ideas, vinculada ao PSOE, demitiu hoje o diretor da instituição, Carlos Mulas Granados - um dos coautores do estudo do FMI sobre Portugal -, depois de comprovar que recebeu por trabalhos que assinou com um pseudónimo.
Carlos Mulas Granados é um professor universitário de economia, na Universidade Complutense de Madrid. E era, até agora, o diretor da Fundação Ideas, próxima do Partido Socilaista Operário Espanhol.
O pecado do professor Mulas Granados começou com a desconfiança dos colegas na fundação.
Diziam que a fundação pagava bem por cada artigo de Amy Martin, que seria uma afamada colunista norte americana.
No entanto, a colunista não existe e é, afinal, apenas um nome e uma marca, registados pelo próprio Mulas Granados.
Ou seja, o professor determinava que a fundação pagasse ao seu alter ego uma quantia que o jornal "El Mundo" define como um suplemento salarial.
O "El Mundo" diz que a escritora inventa rendia a Mulas Granado, 16 cêntimos por carater e 10 cêntimos pela cópia em inglês.
As faturas provam que Mulas Granado recebia pouco mais de 5 mil euros mês à conta deste esquema.
O que torna a história mais interessante é que Carlos Mulas Granado foi responsável por um gabinete de aconselhamento económico do primeiro-ministro socialista Zapatero e tem o nome na ficha técnica do relatório encomendado pelo governo português, ao Fundo monetário internacional, para a reforma do Estado.
Um relatório muito criticado pela oposição e pelos parceiros sociais, mas que o primeiro-ministro e vários membros do governo consideraram muito bem feito.
O professor Mulas Granado foi despedido, e agora, o presidente da Fundacion Ideas exige a devolução dos dinheiros pagos à inexistente Amy Martin.
O nome de Mulas Granado tinha sido já alvo de dúvidas em relação ao estudo do FMI. É que o académico espanhol recomenda para Portugal mais austeridade. A mesma austeridade que critica em Espanha.
O pecado do professor Mulas Granados começou com a desconfiança dos colegas na fundação.
Diziam que a fundação pagava bem por cada artigo de Amy Martin, que seria uma afamada colunista norte americana.
No entanto, a colunista não existe e é, afinal, apenas um nome e uma marca, registados pelo próprio Mulas Granados.
Ou seja, o professor determinava que a fundação pagasse ao seu alter ego uma quantia que o jornal "El Mundo" define como um suplemento salarial.
O "El Mundo" diz que a escritora inventa rendia a Mulas Granado, 16 cêntimos por carater e 10 cêntimos pela cópia em inglês.
As faturas provam que Mulas Granado recebia pouco mais de 5 mil euros mês à conta deste esquema.
O que torna a história mais interessante é que Carlos Mulas Granado foi responsável por um gabinete de aconselhamento económico do primeiro-ministro socialista Zapatero e tem o nome na ficha técnica do relatório encomendado pelo governo português, ao Fundo monetário internacional, para a reforma do Estado.
Um relatório muito criticado pela oposição e pelos parceiros sociais, mas que o primeiro-ministro e vários membros do governo consideraram muito bem feito.
O professor Mulas Granado foi despedido, e agora, o presidente da Fundacion Ideas exige a devolução dos dinheiros pagos à inexistente Amy Martin.
O nome de Mulas Granado tinha sido já alvo de dúvidas em relação ao estudo do FMI. É que o académico espanhol recomenda para Portugal mais austeridade. A mesma austeridade que critica em Espanha.
Nuno Domingues
Só nós aqui é que temos de gramar com tantas Mulas da Cooperativa...
ResponderEliminarEu conheço outro caso igualzinho ao do Mula.
ResponderEliminarUm economista sério, respeitado, que tem um alterego feminino sobre o qual o mínimo que se pode dizer é que nao são rosas.
Tens que mo apresentar.
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