Por estes dias li esta coisa extraordinária e nunca
anteriormente pensada, escrita por gente daquela que ganha a vida à custa dos
que acham que os neurónios só servem para encher o crânio ou cujo desespero lhes
tolhe a lucidez (vulgo empresas de coaching ou treino de vida, como se
auto-denominam):
"A dor emocional pode ser combatida e negada. Normalmente
isso faz com que seja alimentada e expandida. A dor emocional pode ser observada
e aceite. Normalmente isso faz com que se dissolva e seja uma fonte de
aprendizagem e crescimento!"
Ora portanto: se dói e não é
físico, há que observar (como é que se observa o emocional, dir-me-ão?) e
aceitar, mas nunca combater porque, já se sabe, combater leva necessariamente (e
sem mais discussões) à expansão e alimento da dor (hã???). Se aceite,
dissolve-se.
Espectáculo.
Não sei como sobrevivi até aqui sem esta
sapiência toda.
(Estas cabecinhas que se acham donos de verdades de e
para a vida deviam parar para pensar, antes de mais, no modo como pensam. Já que
querem treinar os outros, era giro que começassem por passar a informação de
modo, ao menos, verosímil. Era o mínimo, pelo que recebem.)
Uma dor d'alma (emocional)!
ResponderEliminarPor acaso nunca percebi esse tipo de empresas... Fazem uma ciência de coisa nenhuma! ;)
ResponderEliminarO que fazem - por mero exemplo - os bancos?
EliminarOu os políticos...
EliminarOu os profissionais da treta (que os há em todas as áreas)...?
EliminarSem perda de generalidade!
EliminarBem que ela fala no post seguinte no sapinho, diminutivo de sapiencia...
ResponderEliminarAna, estou solidário com a tua estranheza quanto à proliferação destes avencerragens. E quanto à aversão, também.
ResponderEliminarSempre iluminados; sempre detentores de um saber que aos outros terá escapado durante milhares (milhões?) de anos; sempre dispostos a orientar os fracos, criando coros de conformados; sempre, afinal, servindo o poder dominante nas suas tácticas de moldar escravos, formatados e disponíveis.
Será que alguma dessas bestas iluminadas (e vendidas) terá alguma vez ouvido falar dessa mola impulsionadora do mundo que é o livre arbítrio?
Livre arbítrio é o que não encontras num jogo de futebol!
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