janeiro 02, 2013

Segue um parágrafo comprido... para começar bem 2013

Segue um parágrafo comprido, com pouco estilo, mas que me é sugerido pelo estado em que estamos, quase como metáfora dos tempos que querem fazer-nos viver:

Entre um secretário de estado da Saúde (?) que anacronicamente nos aconselha a não adoecermos assim tanto a fim de tornar o Serviço Nacional de Saúde mais sustentável; um primeiro ministro – que, afinal,  talvez até seja só segundo – que estupidamente declara que há reformados a auferir reformas para as quais não contribuíram e que, em sequência alienada, em vez de cair sobre os seus pares partidários que mamam, à tripa forra, da porca do Estado com reformas milionárias, vai limpar os bolsos de quem contribuiu, uma vida inteira, para uma reforma minimamente digna; culminando num presidente da República que considera que este orçamento é contrário a tudo aquilo que supostamente defende, mas que ainda assim o promulga à conta de uma pretensa boa imagem externa e de uma não menos pretensa estabilidade interna, que todos, começando por ele próprio, sabem podre e rota, creio mesmo que o melhor que cada um de nós tem a fazer é dedicar-se à agricultura, ao amanho da terra.

Pelo menos, teremos pás e enxadas à mão de semear para quando voltarmos a sair à rua.

3 comentários:

  1. Uma vez que invocam constantemente a legitimidade que lhes advém do mandato popular, que tal ser o Povo a dizer que não se reconhece representado por estes senhores e correr com eles?

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  2. Olha, eu assino já por baixo: eu, JC, BI número tal e NIF etc e tal, declaro pela minha honra que não me reconheço representado por nenhum destes senhores, pelo que solicito e agradeço o favor de serem postos a mexer com carácter imediato. A bem da nação... e tal...

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  3. A mexer estão eles! A merda é essa!

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