Face à presença do FMI, a troika externa, amparada pela troika interna, é altura de relembrar os Cadernos de Lanzarote.
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
- José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148
Grande José Saramago que não perdia tempo com pintelhos (e muito menos com pentelhos!)
ResponderEliminarÉ, ele era bastante careca. , talvez por isso o ar, lá por Lanzarote, lhe arejasse mais as ideias, sem obstáculos pilosos pelo caminho.
ResponderEliminarQuem me dera a mim uma ilha. Não privada, claro...
Eu também ia para a ilha...
ResponderEliminarE eu nasci numa e saí para nunca mais voltar.... :((((
ResponderEliminarsnifffff.....
ResponderEliminarPara os tolos que defendem a tal "privatização" não tenho melhor argumento do que um que é bandeira dum partido: Privatizar é dar a alguns o que a todos pertence.
ResponderEliminarE nacionalizar?...
ResponderEliminar(ok, ok, não respondas...)