maio 04, 2011

«3 de Maio: o nosso futuro "encaixado" no intervalo de um jogo de futebol»

Recebi hoje esta mensagem, com a simples indicação de autoria de JB. Não sei de todo quem seja. Mas de tal modo, em três pinceladas, denuncia o cerne de muitas das questões que nos afligem, que me senti obrigado a partilhar convosco o seu conteúdo, com uma altíssima chapelada ao autor. Cá vai: 

Terça-feira, 3 de Maio de 2011, Portugal:

A RTP1, empresa pública muito zeladora da sua missão de serviço público, transmitiu um jogo de futebol entre dois clubes estrangeiros no horário em que normalmente estaria a transmitir o Telejornal.


(NOTA ós-despois - Já me chegou a autoria: João Barbosa, muito curiosamente um animoso «companheiro de armas» no mundo das escrevinhações, o que mais me apraz registar.) 

O Primeiro-Ministro esperou pelo intervalo de um jogo de futebol entre dois clubes estrangeiros para fazer um comunicado ao País sobre o acordo com o FMI - comunicado em que, afinal, não ouvimos um Primeiro-Ministro mas um candidato a Primeiro-Ministro em campanha eleitoral.


A RTP1 retomou o assunto depois de ter terminado a transmissão do jogo de futebol entre dois clubes estrangeiros.


Dá que pensar...


Dá que pensar sobre o admirável serviço público da "nossa" televisão, sobre o admirável sentido de Estado do nosso Primeiro-Ministro,sobre o Admirável Mundo Velho de um político e de uma televisão ajoelhada. Golpe de marketing, manipulação, controlo das mentes, areia para os olhos dos portugueses, os mesmos de quem o senhor candidato a PM espera os votos da reeleição.


Mas também dá que pensar sobre os nossos valores como Povo. Condicionar o horário de graves assuntos, directamente relacionados com a resolução dos nossos profundos problemas, ao horário de um jogo de futebol entre dois clubes estrangeiros? Triste (ou será, antes, Admirável?) País que precisa de Ronaldo e Mourinho (que até esteve ausente) como analgésicos para as suas dores...


Como escreveu George Shaw, "A democracia é um método que assegura que não seremos governados melhor do que merecemos."  Que tenhamos isso bem presente a 5 de Junho.


JB 

58 comentários:

  1. Hoje passei o dia a comentar isto mesmo.

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  2. Quando a jente éi bom dji bola, o jeito é bolar uns comentário pra frentji mésmo, morou? seu chapa...

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  3. Este senhor produz uma síntese admirável de um universo inteiro de ideias. E também cita uma definição de democracia admirável. Excepcional! Eu não digo que este país está cheio de gente que vale a pena?

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  4. Claro que está, Libélula! E tenho para mim que os «apátridas», os «vendilhões do templo», a corja constitui uma muito pequena minoria, que teve artes de se alcandorar ao poder e criar as lógicas partidárias que nele a eternizam.
    O povinho, desorientado com o foguetório e fogos fátuos e tanto ano após ano (vai para cima de 200...!) de incultura ou «cultura orientada» - que ainda é pior - vê-se perdido nestes meandros alucinados...
    Mas anda por aí muita gente boa. Alguns com sono, outros mesmo a dormir, mas que os há, há.
    5 de Junho podia ser um despertador interessante...

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  5. E outra: na semana passada apostei com um colega meu que os maiores (únicos?) beneficiados com este "acordo" serão os bancos. E apontei para pelo menos 25% do bolo total, para eles.
    Quando li que "só" 12 mil milhões, do total de 78 mil milhões, seriam para os bancos, pensei: "perdi a aposta".
    Mas hoje ouvi na rádio: além destes 12 mil milhões de apoio directo, "o Estado irá dar prestar avales aos bancos num total de 35 mil milhões.
    Tenho um dedo que adivinha (adivinhem qual).

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  6. Gente honrada e trabalhadora, irão perdoar-me mas terei que desincronizar com vosselências em matéria de sensibilidade para com a bonita mas pacóvia iniciativa acima.
    E agora, claro, explico porquê.
    A quem está por dentro dos meandros da economia e destas coisas do dinheiro nem deveria ter que maçar com esta parte da questão, mas percebi que algo escapa à atenção da malta. Senão vejamos:
    algum de vocês faz uma pequena ideia dos montantes envolvidos (receitas de uma empresa do Estado, recordo) numa transmissão televisiva como a que está em causa? E do compromisso comercial e ético que implica esse direito de transmissão?
    Duvido que conheçam a resposta às perguntas acima, ou certamente mudariam o discurso.

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  7. E prossigo, pegando pelo sentido de Estado a que o texto se refere.
    Não vejo onde falta sentido de Estado a um Primeiro-Ministro que não sendo estúpido nem pacóvio tem a perfeita noção de que para a sua mensagem chegar ao máximo de pessoas ela teria que ser emitida naquele espaço em branco. Fazê-lo durante o jogo seria falar para o boneco e quem duvida que vá dar uma vista de olhos nas audiências do jogo em causa.
    A televisão pública ajoelhada, só se for ao poder do dinheiro de que necessita para poder entreter pessoas como o escriba acima sem nos ir ao bolso em demasia.
    Ou seja, se tivesse violado o seu compromisso e interrompesse a transmissão do jogo pagaria um balúrdio em indemnizações e por isso essa hipótese seria absurda, tout court.

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  8. Eu devo estar com algum problema, porque agora nunca entendo nada a respeito de coisa nenhuma...

    O que estás a querer dizer foi que a televisão do Estado quis vender um jogo de futebol por conta das declarações do primeiro-ministro?ou que quis vender as declarações do primeiro-ministro por conta de um jogo de futebol?

    Do ponto de vista estritamente económico, foi melhor negócio vender as duas coisas juntas? Ou teria sido melhor negócio vendê-las em separado?

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  9. E remato com o meu sinal de desprezo pela demagogia pura que o último parágrafo pacóvio engloba.
    Ou vivemos todos em diferentes dimensões da realidade ou alguém perde demasiado tempo a redigir tolices e tempo a menos a conviver com o tal Povo que é quem mais ordena e exige que não lhe perturbem os bons momentos como os sente para lhe darem os desgostos que as medidas de austeridade representam.
    Ou nos alambazamos com a teoria e sonhamos um Povo que será talvez o da Lapónia e não o nosso ou colocamos os pés na terra (como os tempos o exigem) e percebemos que não são os políticos quem define o calendário do Povo mas sim o contrário.
    Por não perceber coisas simples como essa é que o Dr. Passos Coelho jamais poderá ser uma boa opção para gerir o país nos tempos que se avizinham.
    E se quisermos pegar pelo aspecto da demagogia, queiram ter a bondade de me destacar qual das três restantes opções (Portas, Jerónimo, Louçã) seria a da vossa preferência.
    Grato pela atenção, subscrevo-me atentamente e envio saudações desportivas em geral e benfiquistas em particular que logo, a partir das 20:05, quero mesmo é que os problemas do país se fodam.
    Pelo menos durante duas horitas...

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  10. Ah, bom. Agora entendi (não tinha visto este último comentário).

    Um caso, portanto, de perfeita simbiose... foi mesmo!

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  11. Pois é, Shark. Essa é a evidência. A questão é apenas uma: eu não gosto das circunstâncias que dão forma a essa evidência.

    Interesses mancomunados serão os do PM com a RTP, claro. Aproveitamento todo ele imbuído de «pragmatismo». Exactamente o que não podia nem devia (não pode nem deve) ocorrer. A bem da ética que, se calhar, é a única questão que não é contemplada nessa evidência.

    Quanto ao resto, como dizia um comentador da Antena 1, tudo bem... E se houver alguma memória e ela servir para alguma coisa, que as boas acções fiquem com quem as pratica.

    Eu sei que tudo isto é treta moralista. Nem mais nem menos moralista do que a treta dos FMI e Companhia. Creio apenas que o sentido é diverso.

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  12. A RTP comprou há muitos meses os direitos televisivos de que estamos a falar agora, Libélula.
    Nem mesmo o feiticeiro malvado poderia adivinhar que a sua intervenção aterraria no mesmo dia de uma meia-final da Champions.
    Calho assim e fizeram o melhor que era possível.
    E o que não perceberes pergunta. Sou muito elucidativo, vais ver.

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  13. A propósito dos comentários dos diversos intervenientes, e do artigo em questão, vou aproveitar para deixar aqui uma notinha.

    O segredo para a evolução das espécies é a troca de informação. Por isso o sexo foi uma das invenções mais geniais da natureza, senão a mais genial de todas.

    Eu lamento que não haja um pouco mais de debate político concreto pela positiva. Parece que se sofre de uma espécie de pecado original da democracia. Toda a gente tem vergonha de mostrar o seu voto. "Filhinho, não mostres o teu voto que é feio". Que uma pessoa vote sozinha numa caixinha, garantindo que naquele momento ninguém a está a coagir ou a influenciar, eu compreendo, mas até lá o voto é tão só uma possibilidade, uma ideia, uma hipótese, de preferência com alguma volatilidade (que não há nada pior do que a política transformada em preferência clubística ou questão de fé). Por isso não vejo razão para que vigore a este respeito o mais absoluto tabu, com excepção de uma paranóia generalizada de perseguição herdada da ditadura (e talvez, admito, também uma cota parte de repressão prática…). Mas, bolas! Somos “Homens”, não somos ratos. E é tão importante esquecer, como lembrar. Lembrar, atira-nos para o passado, esquecer, empurra-nos para o futuro! E já lá vão quase 40 anos… Se pergunto a alguém na rua, e pergunto! em quem vai votar, sinto logo um certo mal estar...

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  14. De maneira que este caminho, da abstracção ideológica à prática da cruz, acaba sempre por ser um calvário muito solitário, só perturbado pelo ruidoso achincalhamento da propaganda partidária. Se calhar o que eu estou a dizer é um grande disparate, mas suponho que nesta matéria a prática generalizada de nudismo traria bastante mais possibilidades à qualidade da escolha. Ao que parece, contudo, tal como na maioria das praias não se pode andar nu com a finalidade de apanhar sol, também o debate a respeito do sentido concreto de voto não se pode levar para a mesa do café. E isto por acaso aborrece-me. Tanto porque aprecio por princípio o nudismo, como porque gosto da prática, e a seguir porque acredito que outros possam ter ideias melhores que as minhas, e conhecê-las e compará-las com as que tenho, me poderia trazer benefícios.

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  15. Quando, a respeito de qualquer temática, a verdadeira troca de informação não se transforma numa prática corrente, não há evolução civilizacional. Na melhor das hipóteses, se os ventos soprarem a favor, poderá haver evolução individual. Falar até se fala muito, mas numa vertente de permanente equívoco: dizer a alguém “que se vá foder” não significa propriamente que se esteja a falar em sexo. Infelizmente, na política, tal como no sexo, este é o ponto em que há muito nos encontramos: pura estagnação.

    Enfim… foi mais um desabafo de uma criatura que aterrou aqui há algum tempo vinda de Marte, e a cada dia tem mais dificuldade em adaptar-se aos costumes humanos…

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  16. O meu sentido de voto é claro, Libélula, e já o vou deixar aqui bem expresso.
    Nos últimos dois anos tive que me desfazer de cerca de metade de todo o meu património acumulado a trabalhar desde os 16 anos de idade. Ou seja, estou a meio de um enorme trambolhão financeiro e social ao qual nem consigo ver o fundo.
    Por isso ninguém me pode dar lições acerca de como se sente o efeito desta crise na pele.
    Ao contrário da maioria dos cidadãos como o pacóvio do email que me motivou a maçar-vos, eu acredito que a melhor forma de evitar o agravamento da crise é fazer a melhor escolha possível em matéria de liderança.
    E acho que vou chover no molhado se vos tiver que explicar que de entre as cinco opções realistas de poder ao meu alcance só posso mesmo apostar numa, a que o PS e José Sócrates constituem.
    Sim, adorava mesmo que um homem como o Dr. Garcia Pereira ocupasse no Parlamento o lugar de uma figura decorativa qualquer das filas superiores.
    Mas no cenário em causa e tendo como cenário realista a eleição de Passos Coelho, o betoso jotinha, e seu séquito de incapazes de de trapalhões, é pela minha Pátria mais do que por qualquer ideologia que votarei desta vez.
    Por muito estranho que isto vos possa soar caso tenham, e serão pioneiros, argumentos em abono de qualquer dos restantes quatro potenciais Primeiro-Ministros...

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  17. Ó Shark, houve aqui uma simultânea... Eu também não tinha visto o teu último comentário.

    Mas, outra vez, hoje não vou à bola contigo. Voto em quem? Ora, não votarei nem no Sócrates, nem no Passos, nem no Portas, te garanto, para continuação de conversa.

    E mesmo sendo o voto secreto - o que é um direito, como se sabe - votarei irremediavelmente CONTRA estes três e dificilmente a favor de quem quer que seja.

    No entanto, devolvo-te a questão ponderosa: não votando nos «outros», consideras que votar no Sócrates - a fatalidade - é votar num mal menor? Porquê? Pela «experiência de estado», pela «esquerda possível», pela máquina em movimento, pelos fatos Armani...?

    E sabes que eu passo a vida a sonhar com os povos da Lapónia, meio acabrunhado pelo povo que tenho? E que é por isso que saio «à rua» sempre em busca de tentar perceber porque é que o povo não quer mais do que o tal dinheiro para comprar um carro novo?

    E será que, afinal, o Sócrates ainda vai mesmo conseguir que o povo tenha todo um carro novo e por isso é que o devemos manter. Claro que ele irá tendo cada vez mais margem de manobra para impostos e gasolinas e taxas e portagens e tal e esta terra vai ser uma correria desatada com o povo-fitipaldi a circular às velocidades desenfreadas de 10 quilómetros à hora - que é o que eu levo, todos os dias de casa ao emprego e volta, mas tudo com bombas de altíssima cilindrada...

    Enfim, tudo isto é de opção extremamente difícil.

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  18. Jorge, companheiro e homónimo, não estamos tão fora de sintonia quanto isso embora tenhamos previstas saídas airosas diferentes para o beco em que esta Democracia maltratada nos enfiou.
    Mas precisamos ganhar tempo para que se produzam as tais alternativas, talvez na ressaca desta aflição que me prepara o AVC a sério de que me safei há pouco mais de um ano atrás, e esse tempo só o ganhamos com a (aparentemente) mais estável aposta disponível.
    Se isso é um mal menor, prefiro-o ao mal maior que todas as restantes parecem representar.

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  19. Shark, não quero que sofras com a crise... mas olha que é melhor preparares-te para uma má notícia em Braga :O)

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  20. Olha, tenho pena de não haver aqui um daqueles bonequinhos da FundaSão...

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  21. O do coiso na testa, Noé?

    ihihihihih

    Eu só não quero que cries demasiadas expectativas :O)

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  22. Eu, como sabes, não posso concordar contigo Shark, mesmo porque por este caminho as tais "alternativas" jamais se produzirão.

    E agradeço a ambos o auxílio prestado à minha agonia em busca de uma solução possível. Eu, como já toda a gente sabe, até ao momento, a melhor solução que encontro é votar no Garcia Pereira. Mas a verdade é que me sinto como um rato num labirinto.

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  23. O voto em branco é outra armadilha para a manutenção do poder instituído.

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  24. Bom... tentando amenizar o discurso: supondo que um qualquer primeiro ministro de um qualquer país, neste mundo supostamente mediático, anunciasse aos quatro ventos que iria divulgar ao povo uma novidade tão transcendente e temporal repimpado numa sanita enquanto arreava o calhau... enfim, podemos admitir um recorde absoluto de audiências, mesmo daqueles que jurariam pelas alminhas que não o iriam ver.

    Ocorreu-me o escatológico arrear o calhau como poderia ter-me ocorrido outro disparate qualquer.

    O que me aflige é este sistemático oportunismo gritante, este culto pela espertalhice que tem vindo a ser tão cuidadosamente cultivado por este PM - e que, este sim, cria hábitos junto do tal povo. Afinal, sempre é uma das primeiras referências nacionais.

    E isto não é golpe de asa. Não é sentido de oportunidade. Não é grande, nem é belo. É oportunismo. Ponto.

    Não é isto que quero ou espero de quem, supostamente, me representa com a legitimidade do meu voto, a favor ou contra, que também este conta.

    Lamento, mas não pode valer tudo. E pela prática reiterada destes muitos últimos anos, muito do que Sócrates y sus muchachos fizeram mais não é do que o «vale tudo». Inesquecível e imperdoável.

    E, por fim, um breve silogismo: se mensagem é pacóvia, no teu preclaro e legítimo entendimento, aqui fico eu também de pacóvio, enquanto seu incondicional subscritor.

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  25. Quanto a essa ideia de que a única hipótese é um dos cinco, suponho que, a persistir, será o veneno que mais rapidamente determinará o destino trágico de todos.

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  26. (perdão... esta última foi um simultâneo... :) )

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  27. O Paulo Moura escreveu aqui sobre isso há uns tempos:

    http://persuaccao.blogspot.com/2009/09/nada-como-usar-um-caso-concreto-para.html

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  28. Concordo inteiramente contigo Jorge. Só falta saber como, objectivamente, se traduz esse "voto contra". Se ao menos aprovassem a tal representatividade do voto em branco... mas, com estes, isso também nunca acontecerá...

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  29. Fui ver o artigo do Paulo...
    Aí está, Sãozinha, muito bem explicadinha, a razão para que a representatividade do voto em branco nunca seja aprovada por estes que lá estão.

    (Eu acho que os abstencionistas e os votos nulos não deveriam ser incluídos... mas isso é outra questão...)

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  30. Não, Jorge, o facto de subscreveres o que o pacóvio diz não te torna pacóvio por tabela, tal como o meu apoio declarado a José Sócrates não me transforma nisso tudo que lhe apontas, embora sem factos que o consubstanciem.

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  31. Libelita, tu e o teu feitio do contra :O)

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  32. Mas fiquei a saber que o Paulo afinal não carrega só baterias, volta e meia também dá uns tiros... Se bem que eu já desconfiava... :)

    Vamos fazer um partido Sãozinha? Tipo "gata fedorenta no cio"?
    :)

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  33. Mas o Paulo é muito "certinho"... se não fossem vocês e eu a desencaminhá-lo, passaria o tempo em casa a tratar das plantinhas e das "arvenzinhas"...

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  34. Jorge e Shark,
    Não se metam por aí rapazes, que o caso é sério, e não há vida para desperdiçar balas, nem de pólvora seca!

    Somos todos quase só água. Vamos num barco a caminho das pedras. De um lado e de outro há correntes. Agora é escolher... ir em frente... ou tentar mudar de rota... cada qual faz as suas opções... e depois votamos todos no dia 5.

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  35. Minha querida Sãozinha,
    Eu conheço uma gaja assim do tipo do Paulo... que também gosta muito de plantinhas... com a diferença de que, quando pára em casa, é mesmo para fazer buracos nas paredes, e montar tectos e sancas... mas sonha com o dia em que terá só a terra debaixo dos pés (estando ainda em pé) e o céu por cima da cabeça...

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  36. O Paulo, buracos, não é lá muito para paredes...

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  37. (removi o comentário de um «João Barbosa», como removi outros comentários anónimos e continuarei a remover de futuro tudo o que sejam ofensas pessoais, sejam elas anónimas ou mesmo que assinadas pelo Papa!)

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  38. (Fizeste bem, que a categoria "insulto" não está incluída nas normas básicas da liberdade de expressão).

    Voltando ou anterior assunto.

    Tive uma ideia! ("Olha um comunista!" hehehehehehehe)

    E se fizéssemos um "partido do voto em branco"? Com uma única proposta de campanha: a instituição da representatividade do voto em branco. Caso se elegessem deputados, estes ocupariam a cadeira para assumir total neutralidade, com excepção de tudo o que se relacionasse com as pretensões do partido. Será que assim não resultava?

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  39. Olha que é uma ideia tão estranha que me soa bem ;O)

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  40. Quanto mais penso, melhor me parece... Sabes o que se chama a isto? Xeque-mate, bébes!
    Já me tinha parecido que o que falta ao parlamento são mulheres... :)
    Só queria ver as caras deles no dia em que este partido for criado. Até vão ficar verdes! ... e eu que gosto tanto de verde!!!
    Alinhas?
    Vamos ser de putadas?
    Ainda há dias estive a ler a lei eleitoral... é simples. Ou seja, vai ser canja! :)

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  41. Se aceitarem lésbicas, a São Rosas alinha.

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  42. Claro que sim! E tu também te podes vir com a gente! Já somos quatro! ;)
    Vai saber bem, ou não, fazer uma revolução? Eu estou animadissíma! :)

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  43. Bora! Desde que possa estar em casa à hora de jantar...

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  44. Hora de jantar?? Nem vai chegar à hora do lanche!! Que isto vai ser em três tempos! heheheheheheheh

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  45. É pena já que não vamos a tempo destas eleições... se bem que, com o FMI cá, até pode ser bastante mais favorável assim...
    E para as próximas, já vão ter a cama feita à espera... ;)

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  46. Até já me sinto melhor este problema orientado! Grande machadada na pornografia! Vês?
    Afinal sempre vale a pena insistir! Até me deu outra vontade de me dedicar ao erotismo! Hoje vou fazer uns desenhos novos... :)

    (E para o erotismo tenho um projecto em curso muito catita! Logo saberás...)

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  47. (até me sinto melhor COM este problema orientado... hehehehehe
    Hoje não estou a acertar...)

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  48. Agora só falta criarmos uma "sede" (virtual?) para começarmos a traçar o plano de ataque... :)
    Tratas tu disso, está bem, querida?
    Eu sei que és boa nestas coisas... aliás, toda a gente sabe que tu és boa comó milho! :)

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  49. Avança lá com o projecto do erotismo... e com os desenhitos...

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  50. Eu aceito o cargo de Ministro do Interior.
    Ou o das Obras Púbicas...

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  51. Criaremos o Ministério dos Seguros.

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  52. Olha, boa ideia. E como o nome indica, podemos incluir o da Defesa nesse que no fundo o objectivo é o mesmo e sempre se poupa numa data de tachos.

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  53. Arrematado!
    E pode-se chamar Ministério à Defesa.

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  54. Perdão, Ministério Seguro e à Defesa.
    E não aceito o guarda-redes do Benfica para qualquer cargo no dito.

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  55. Que pena. Até estava a pensar atribuir-lhe o título de Dom...

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