Sim, eu sei que falo muitas vezes sobre o (meu) conceito de amizade.
E achava
que aqui
tinha encerrado o assunto por uns tempos.
Enganei-me, como é costume
(umas quantas vezes por dia, assinale-se).
Há uma coisa que tenho de
acrescentar e que em nada contraria o que anteriormente afirmei: as pessoas
deviam ser oficialmente proibidas de mentir quando estão a viver o processo de
conhecimento que subjaz às relações humanas e, designadamente, a uma pretensa
futura amizade.
Quero com isto dizer que o acto de fazer o outro perder
tempo com lérias (do género: ai que somos tão parecidos/as!, bolas, que somos
praticamente almas-gémeas!, caramba que agora que conheci a tua gente é
que me estou a encontrar!) é uma treta e só leva o próprio ao engano. Porque
quando o outro se apercebe do forçada que foi a aproximação (quando a
aproximação é natural, ninguém anda com as balelas de almas-gémeas e
parecenças supostamente evidentes), porque deixaram de existir tragédias
pessoais para ultrapassar ou alegrias excitantes para festejar, e a afastação se
produz tão naturalmente que chega a assustar, o que fica é o/a desgraçado/a que
se quis reinventar.
Sozinho, outra vez consigo mesmo.
(Ou em busca
desenfreada de um novo clã, seja ele qual for e qualquer que seja a via
para lá chegar: o método é que não muda - há sempre uma fantááááástica
identidade, claro)
E isso só é irónico porque o 'si mesmo' é a única coisa de
que ele/a não gosta e quis ocultar à força.
Francamente, é coisa que não
desejaria ao meu pior inimigo (se os tivesse, não sou importante a esse ponto,
salvaguarde-se).
*A teoria da personalidade-solha é da
responsabilidade do R., que a aplica às pessoas que, parecendo que têm uma face,
afinal têm duas. (Ou quantas forem precisas, acrescentaria eu)
Personalidade-solha... também por apetecer dar-lhes uma solha...
ResponderEliminarSeguramente, São... pelo menos bem mais do que fazer-lhes um linguado... ;-)»
ResponderEliminarAna, cá do «alto» da minha provecta idade, aqui te deixo um testemunho de vida: quando alguém que acabei de conhecer me informa, cara a cara, que me considera uma personagem fascinante, é mais do que certo e sabido que vou ter chatice da grossa com essa mesma alma! E, geralmente, a curto ou mesmo muito curto prazo.
ResponderEliminarAna e OrCa, já vos tinha dito que vos considero personagens fascin... nada, nada, nada :O)
EliminarAi o "personagem fascinante"... até estremeci, agora! E o "admiro-te muito!"? Calafrios, muitos calafrios.
EliminarE "sou teu fã"?...
EliminarBrrrrrrrr... Queres que tenha pesadelos hoje?!
EliminarMas olha que eu já te disse isso várias vezes... :O)
EliminarTu podes!
EliminarPrimeiro porque não me conheces há meia dúzia de dias (e se há característica destas 'personas' é que te amam de paixão e querem ser iguais a ti quando crescerem ao fim de minutos); depois porque é inteiramente recíproco, o que nunca sucede com as solhas. ;)
Não há nada
ResponderEliminartão bom
como eternizar
o fascínio
da descoberta.
De vela enfunada
na nave da alma gémea...
(nota à gerência:
ResponderEliminarsão 18h07 e o comentário de cima, fresquinho, está marcado como tendo sido feito há 8h atrás. Não andamos com os fusos trocados??? :D :D)
Deve ser dos pesadelos :O)
EliminarHihihihi!!!
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