maio 30, 2012

Victoria Grant, canadiana de 12 anos, explica aos banqueiros como estão a roubar as pessoas e os países

«Victoria Grant discursou perante altos executivos norte-americanos para mostrar "por que o sistema bancário defrauda os clientes".
A jovem canadiana entendeu como funciona o sistema bancário e foi ao Banco da América explicar o que aconteceu no Canadá e em outros países do mundo.
As questões que Victoria coloca são simples: "Alguma vez perguntaram a que se deve a dívida do Canadá? Perguntaram alguma vez porque pagam os canadianos tantos impostos? Perguntaram-se porque ficam os banqueiros mais ricos enquanto nós não?", questiona, dando desde logo uma resposta: "O que eu descobri é que os bancos e o governo se uniram para escravizar financeiramente os cidadãos do Canadá".
No discurso proferido a 27 de abril, Grant pronuncia-se contra as fraudes cometidas pela banca para justificar níveis insustentáveis de endividamento. E em apenas cinco minutos lembra a criação do Banco do Canadá, explica como o Governo pede empréstimos aos bancos e diz como se cria o endividamento do Estado.
Grant lembra ainda que quando um banco concede um empréstimo "não te estão a dar realmente o dinheiro, eles apertam um botão do computador e geram um dinheiro falso. Eles não têm realmente nada nos cofres. Hoje em dia, os bancos têm quatro mil milhões de dólares em reservas mas emprestam 1,5 biliões".»
Fonte: Dinheiro Vivo

11 comentários:

  1. Para mim esta técnica já era usada antes pelos endinheirados da terra que pediam e ficavam cada dia mais pobres acabando por perder toda a sua independência e ainda os terrenos e as próprias habitações.
    Hoje os bancos tem a bênção do próprio estado e cada dia roubam mais descaradamente.
    Este artigo é actual e seria bom que fosse mais alertado na imprensa falada e escrita.

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  2. Ah, rapariga inteligente! É preciso acabar com isto, sim senhor, nem que seja preciso usar o cortador da relva!

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    1. Eu e tu parecemos ligadas por telepatia... :O)

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    2. (Não desconverses... os assunto eram as depilações... Toda a gente sabe que na televisão da tia não passam destas coisas com bolinha (Nem sem bolinha!! Quanto mais com bolinha!!)

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    3. Se não me deixas desconversar, fico sem assunto :O)

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    4. (Deves pensar que és só tu!! :O))

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    5. Não. Ela sabe que é ela e eu :O)

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  3. E é preciso que de vez em quando uma criança diga em voz alta o que entra pelos olhos de todos e que todos fingem não ver. A dívida é a arma de pressão mais fabulosa que o Homem inventou. Passa muito facilmente elemento propulsor do desenvolvimento económico para elemento de chantagem, de pressão e de subtracção de bens. Perante o "pecado" da dívida, guardada com vergonha e culpa no fundo do armário - fica o devedor sem as coisas para as quais trabalhou e descontou muitas vezes durante a maior parte da vida, e ainda, - já sem os bens geradores da dívida, - devedor das maningãncias e engenharias do roubo científico que os Bancos engendram. Mas a verdade é que os Bancos também não tem os meios financeiros que emprestam, e tem que pedir a outros Bancos, dando como activos, as dívidas dos seus clientes. Pedem entre si, devem uns aos outros, e sempre que a parada aumenta, já não apresentam os seus clientes com activos mas inventam activos e pedem aos Estados que lhes dêem credibilidade, que sancionem positivamente o bolo virtual até que a bolhinha de sabão, cada vez maior, cada vez mais brilhante em direcção ao Sol, rebenta na mili, ou micro-gôta - afinal a verdade- que a gerou.
    Ora se foram os Bancos que inventaram activos, muito acima do valor daquilo que os seus clientes de facto valem, porque hão de ser eles, os clientes, a ter que ficar surripiados dos seus pertences?
    Porque razão é que se continua a dizer que a Banca não pode ser pública e tem que ser privada, se cada vez que as coisas rebentam tem de ser o Estado a acudir ao sistema bancário? O que teria sido do BPN se a Caixa Geral de Depósitos fosse privada? E agora que o BPN, nos custou por cada Português algo como 400€uros mas que segundo se prevê poderá ascender aos 800 ao fim do ciclo, por que razão se "vende" aos Angolanos por quatro Euros por cada um de nós? Porque hei-de eu, que nunca fui cliente do BPN, ficar diminuido no minimo entre 386 e no máximo (?) de 796 Euros?
    Interesse do Estado? Mas o Estado somos nós, e esta fracção de 1/10.000.000 desse Estado, eu, I myself, não está nada interessado no negócio. Aposto que cada um dos 1/0.000.000 do Estado que lerem estas linhas comungam da mesma opinião, excepto as fracções iguais a mim e a si, leitor, que de algum modo ficaram do lado do benefício do valor que o Estado me subtrai.
    A verdade, verdadinha mesmo, é que a tese que sempre defendi tem cada vez mais sentido: a iniciativa privada só pode ter de facto um desenvolvimento saudável se o sistema financeiro estiver livre dos caprichos e truques de ciclicamente emergem: foi assim na grande crise dos anos trinta do sec XX, a grande depressão que culminou na segunda grande guerra e queira Deus ou o Diabo que agora não desemboque em outra. O Estado não pode ficar indigente, sem recursos e rendimentos como estes Neoliberais pretendem. É um caminho errado e implosivo, como a História já demonstrou por mais de uma vez. A Banca, pelo papel que representa na economia, não pode nem fazer concorrência aos seus clientes, nem pode prejudicar os cliente em função de interesses próprios, mas é isso que acontece recorrentemente. Por esse motivo, a Banca nacionalizada, como ou sem participação privada,- o Estado seria sempre o patrao- é a única solução que promete alguma estabilidade a prazo. E isso até uma criança entende.

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